Biografia de Monsenhor Boson é lançada em Barras

O livro “Monsenhor Boson, missionário da educação” foi lançado na Feira Literária da ALVAL – 1ª Edição, no último sábado (28/09), no município de Barras, a 120 quilômetros de Teresina.

De autoria do professor e escritor Arnaldo Boson Paes, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho – Piauí, o livro reconstitui a história de um importante sacerdote católico e educador brasileiro, que exerceu seu protagonismo na virada do século XIX para o século XX.

Através da biografia do monsenhor, a obra reconta as transformações que ocorreram na Igreja Católica e na educação, no Maranhão e no Piauí.

O livro foi publicado pela Bienal Editora.

O biografado
Monsenhor Boson nasceu em São Raimundo Nonato, em 1868, e foi ordenado padre em São Luís, em 1892.

Na capital do Maranhão, foi professor e reitor do Seminário Episcopal. Após retornar ao Piauí, em 1901, passou a exercer, nas três décadas seguintes, postos-chave na Igreja e na educação.

Foi vigário de Barras, reitor do Seminário Episcopal e o primeiro e o mais longevo diretor do Colégio Diocesano, em Teresina.
Ele faleceu em 1945, em Parnaíba, onde residiu os últimos anos de sua vida.

A Feira Literária

A Feira Literária da ALVAL foi promovida pela Academia de Letras do Vale do Longá, em parceria com a Prefeitura de Barras e a Universidade Federal do Piauí.

A programação incluiu o lançamento de livros no auditório da Secretaria Municipal de Educação, seguido de exposição de livros na Praça Monsenhor Boson.

O presidente da ALVAL, professor Viriato Campelo, afirmou que o evento promoveu um momento ímpar para divulgação de obras literárias, troca de experiências e fortalecimento da literatura local.

APL renova convênio com a UESPI para estágios

A Academia Piauiense de Letras e a Universidade Estadual do Piauí celebraram, ontem (2), a renovação, por mais um ano, do convênio para que a universidade encaminhe estagiários no intuito de dar impulso às atividades da APL.

Fides Angélica Ommati, presidente da APL, ressaltou a importância da parceria e enfatizou que é essencial dar vez aos estagiários para que eles mostrem o que podem oferecer à entidade.

“Quando a Uespi acredita que o estagiário tem habilitação para colaborar, é o início de uma grande parceria e de melhorias para todos os envolvidos. A Academia tem um número muito reduzido de servidores e esta força de trabalho dá um impulso importante às nossas atividades. Portanto, eu demonstrei, às autoridades da Uespi, gratidão por essa grande ajuda”, celebrou.

Fides Angélica acrescentou que espera que esta parceria se revigore ainda mais e que se expanda para outros setores, não somente ao curso de letras, mas também à biblioteconomia e à informática, que são áreas carentes na Academia Piauiense de Letras.

Dia do Cordel é celebrado com atrações na APL

A Academia Piauiense de Letras comemorou, sábado (28), às 10h, o Dia do Cordel, com exposição, palestras e apresentação musical de repentistas.

A presidente da APL, Fides Angélica Ommati, abriu a sessão celebrando o momento e a importância de se homenagear essa expressão cultural que ocupa uma posição relevante no cenário cultural do país e que é uma importante ferramenta de preservação da cultura e da memória do povo.

Na solenidade, o advogado da União e cordelista Francisco Almeida explanou sobre a origem do cordel e suas características, fazendo também a leitura da história da APL em cordel. Ele falou, ainda, sobre a importância do evento:

“Este momento memorável é extremamente importante para nós que amamos o cordel. Muitos têm a falsa ideia de que a Academia é elitizada, que aqui não cabe o popular, e hoje comprovamos que não. A presidente Fides Angélica está de parabéns por assegurar espaço para todos e, principalmente, para esta manifestação da cultura popular brasileira tão nordestina e tão apaixonante como o cordel. Nosso muito obrigado!”

O repentista Raimundo Clementino falou sobre o cordel e a música.

O presidente da Cordelaria Chapada do Corisco, Joames, discorreu sobre o cordel no Piauí e seus principais cordelistas.

A vice-presidente da Cordelaria Chapada do Corisco, Marina Campelo, participou com uma alocução sobre a gramática e o cordel.

Joaquim da Mata, servidor público federal, cordelista e declamador, teve sua participação falando sobre “causos” cômicos de repentistas e tocando para o público.

Ao final da solenidade, houve a apresentação musical dos repentistas Agamenon e Nonatinho.

O evento teve a participação especial de estudantes e membros da Academia de Letras Juvenil Nossa Senhora da Paz (ALENJUNSP), coordenados pela professora Socorro Rabelo.

O cordel foi instituído como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 19 de setembro de 2018; já o Repente recebeu igual título em novembro de 2021.

Advogado da União e cordelista Francisco Almeida
Repentista Raimundo Clementino
Apresentação musical dos repentistas Agamenon e Nonatinho.
Presidente da Cordelaria Chapada do Corisco, Joames.
Vice-presidente da Cordelaria Chapada do Corisco, Marina Campelo.
Joaquim da Mata, servidor público federal, cordelista e declamador.

APL celebra o Dia do Cordel neste sábado

Para celebrar o Dia do Cordel, expressão cultural que ocupa uma posição relevante no cenário cultural e literário do país, a Academia Piauiense de Letras vai celebrar a data com uma rica programação, neste sábado (28), às 10h, no auditório Acadêmico Wilson de Andrade Brandão.

O evento terá um roteiro diversificado com exposição, palestras de especialistas, diálogos com os artistas, recitais de cordéis e participação dos cordelistas Francisco Almeida, Raimundo Clementino, bem como a presença do presidente da cordelaria Chapada do Corisco, Joames, Marina Campelo, declamador Joaquim da Mata e os repentistas Agamenon e Nonatinho, proporcionando aos participantes um espaço para apreciar a sabedoria e a imaginação nordestina de tecer o bom combate.

O encontro será uma oportunidade para cordelistas, escritores e admiradores dessa arte trocarem experiências e discutirem a produção e divulgação dos folhetos de cordel.

CORDEL: Instituída como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 19 de setembro de 2018, já o Repente recebeu o título em novembro de 2021.

De origem popular, o cordel é um tipo de poesia narrativa que aborda temas do cotidiano, passando mensagens e ensinamentos de forma simples e direta.

Com o passar dos anos, esse estilo ganhou reconhecimento e se espalhou por todo o país, contando também com influências de outros gêneros literários.

Com versos rimados e ritmo marcante, o cordel é uma importante ferramenta de preservação da cultura e da memória do povo brasileiro, abordando temas como amores, desafios, lendas e até mesmo acontecimentos históricos.

História da APL em cordel, pelo cordelista Francisco Almeida.

José Ribamar Garcia: “A literatura é a minha cura”

De passagem em Teresina, o escritor e acadêmico José Ribamar Garcia, quinto e atual ocupante da Cadeira 11, da Academia Piauiense de Letras, que reside no Rio de Janeiro, há mais de 50 anos, refletiu sobre o que a literatura significa em sua vida e como escrever tem sido terapia, catarse e cura – do que jorra de nós e nos salva.

“A queda pela literatura foi desde os 12 /13 anos. Escrever é onde eu recupero as energias. É tão importante que é o que não me deixa ficar doido, não me deixa ficar bi ou tripolar, porque quando eu tenho qualquer problema, descarrego a dor, escrevo, vomito o que estou sentindo. E me ajuda muito. A literatura é uma coisa engraçada, porque enquanto você não puser para fora o que está lhe perturbando, aquela angústia vai crescendo. E quando o escritor coloca no papel, tudo se tranquiliza”, declarou.

Romancista, cronista, contista e jornalista, bacharel em Direito pela Faculdade Nacional de Niterói. Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB-RJ, em quatro mandatos. Participou do Concurso de Contos João Pinheiro, promovido pela Fundação Cultural do Piauí. Colaborou com as revistas Presença e Cadernos de Teresina. Tem alguns trabalhos jurídicos publicados em revistas especializadas.

Bibliografia:

Imagens da Cidade Verde, 1981, crônicas. “É um extraordinário conjunto de crônicas, de estilo leve, direto e objetivo que se constitui num verdadeiro documentário de Teresina”.

Os Cavaleiros da Noite, 1984, contos. Livro em que o contista reuniu episódios engraçados, dramáticos, um tipo de gente que há muito não se vê, pequenos relatos passados com o autor, alguns dos quais teve conhecimento efetivo, outros dos quais ouviu falar. É livro carregado de piauiensidade.

Pra onde vão os Ciganos? “Este livro não fala só de ciganos, fala do nosso povo e o que se passa com ele. Fala das inquietações que povoam o autor, que que não são tão diferentes das que nos incomodam, apenas Garcia sabe como administrar este grito, sabe como provocar-nos a pensar, sabe o momento exato do nos dizer para onde deveremos ir, independente dos ciganos.”

Em Preto e Branco, a personalidade principal é um piauiense que saiu de Teresina e se tornou jornalista no Rio de Janeiro. É uma crônica que mostra o retrato, a história de quem não esmoreceu ante as adversidades, deparou-se com nada na sua nova vida.

Além da obra Das Paredes, crônicas, publicação que fala de um país que não aparece na mídia. Autor de quase uma centena de crônicas publicadas em periódicos da cidade do Rio de Janeiro.

APL lança obras de Oton Lustosa e duas edições de sua Revista

A Academia Piauiense de Letras lançou, sábado (21), a Revista APL nº 83-2022 e Revista APL – Edição Especial 50 Anos da UFPI, nº 80, como também os romances Vozes da Ribanceira- 2ª edição e Meia-vida- 3ª edição, de Oton Lustosa, com apresentação do Acadêmico Carlos Evandro Martins Eulálio.

A edição especial de sua revista, nº 80 – Ano CV, trata dos 50 anos de fundação da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

O acadêmico Oton Lustosa falou sobre importância do momento.

“Para mim, foi motivo de grande alegria o lançamento das reedições dos meus romances, ocorrido no último sábado, no auditório da Academia Piauiense de Letras. Era meu propósito fazer as reedições de Meia-Vida, meu romance de estreia, publicado em 1999, e do meu segundo romance, Vozes da Ribanceira, publicado em 2003. Ambos têm como ambiência a cidade de Teresina, que não é minha terra natal, mas é a capital do meu estado, cidade onde resido e pela qual sinto muito amor”, declarou.

O evento foi prestigiado por intelectuais, escritores, juristas, professores, estudantes e autoridades. Participaram ainda da cerimônia os acadêmicos e familiares do escritor.

Oton Lustosa é membro da Academia Piauiense de Letras, cadeira nº 5, cujo patrono é Areolino de Abreu. Ocupa a cadeira nº 13 da Academia Piauiense de Letras Jurídicas, cujo patrono é Elias de Oliveira e Silva. Nasceu em Parnaguá, é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Piauí. Autor de três livros jurídicos. O acadêmico estreou na literatura com o romance Meia-Vida (1ª edição), em 1999. Em 2000, publicou O pescador de personagens (contos). Depois, publicou o romance Vozes da ribanceira, em 2003.

Em 2022, publicou Em busca de uma rede na varanda (contos). O romance Meia-Vida teve uma 2ª edição publicada em 2016, como obra integrante da Coleção Centenário, da Academia Piauiense de Letras. Em 2023, foi publicada a 2ª edição (revisada) do romance Vozes da Ribanceira, pela editora Mondrongo (Itabuna, BA). Em 2024, é publicada a 3ª edição (revisada) do romance Meia-Vida, pela Bienal Editora (Teresina, PI).

SOBRE AS OBRAS: Meia-Vida, romance de estreia de Oton Lustosa, tem como cenário a região central de Teresina, a partir da feira do Troca-Troca, na primeira metade dos anos 1980. No texto de orelha do livro, diz o autor:

“Para além do ambiente da feira, com seu emaranhado de relações negociais e interpessoais, o enredo evolui e vai às ruas e praças da urbe; e aí flagra a vida como ela é – feita de opostos: riquezas e pobrezas, alegrias e tristezas, sonhos e pesadelos, esperanças e desilusões… O tempo da narrativa, porém, coincide com o limiar da redemocratização do Brasil. Logo, no contexto do enredo há mais esperanças que desilusões. De toda forma, qualquer que seja a sua face, será ela, a vida, motivo para a criação literária; e não vem ao caso questionar se a literatura importa ou não.”

Já o romance Vozes da ribanceira ambienta-se no bairro Poti Velho, no final dos anos 1970. Diz o autor, na orelha do livro: “Com sua mochila às costas, chega o hippie Tenório ao Poti Velho, o bairro mais antigo de Teresina, localizado na confluência dos rios Parnaíba e Poti, muito afastado do centro da cidade. São fins dos anos 1970. Com a acolhida do líder dos moradores, ele se instala num pequeno espaço comunitário. Sua chegada causa impacto: seja pela beleza do homem, seja por sua maneira libertária de ser. […] A partir do seu relacionamento amoroso com uma radialista – ativista política, desafiadora do regime militar –, muito querida de toda a gente do Poti Velho, passa o forasteiro a ter a estima de repentistas, oleiros, pescadores, vazanteiros e de vários outros tipos característicos da povoação. Por outro lado, desperta a desconfiança de várias pessoas. […] Tais pessoas o acusam de maconheiro, de comunista, e o perseguem, utilizando-se do aparato policial, subserviente e autoritário a um só tempo. De posse desse quadro sociológico, com leveza na linguagem e alguma ironia nas sentenças, o autor fabula intrincadas situações, imprimindo-lhes verossimilhança intensa, com o propósito de causar reflexões, mas, sobretudo, de presentear o leitor com informações curiosas e uma prazerosa leitura.”

Lançamento traz duas obras de Oton Lustosa e Revistas da APL

A Academia Piauiense de Letras vai lançar, sábado (21), a Revista APL, nº 83-2022, e a Revista APL – Edição Especial 50 Anos da UFPI, nº 80, bem como os livros Vozes da Ribanceira – Romance, 2ª edição, e Meia-vida – Romance, 3ª edição, de Oton Lustosa, estes com apresentação do Acadêmico Carlos Evandro Martins Eulálio.

A edição especial da revista, Nº 80 – Ano CV, trata dos 50 anos de fundação da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Reunindo sete artigos, o volume traz reflexões sobre a relevância da Universidade para o Estado e para a cultura local, consolidando-se como um marco histórico e um centro vital de pesquisa e ensino no Piauí.

Os romances que serão lançados no mesmo sábado são do escritor Oton Lustosa, que é membro da APL, onde ocupa a cadeira nº 5, cujo patrono é Areolino de Abreu. Nascido em Parnaguá, é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Piauí. Autor de três livros jurídicos.

O acadêmico estreou na literatura com o romance Meia-Vida (1ª edição), em 1999. Em 2000, publicou O pescador de personagens (contos). Depois publicou o romance Vozes da ribanceira, em 2003. Em 2022, publicou Em busca de uma rede na varanda (contos). O romance Meia-Vida teve uma 2ª edição publicada em 2016, como obra integrante da Coleção Centenário, da Academia Piauiense de Letras. Em 2023, foi publicada a 2ª edição (revisada) do romance Vozes da Ribanceira, pela editora Mondrongo (Itabuna, BA). Em 2024, é publicada a 3ª edição (revisada) do romance Meia-Vida, pela Bienal Editora (Teresina, PI).

SOBRE AS OBRAS: Meia-Vida, romance de estreia de Oton Lustosa, tem como cenário a região central de Teresina, a partir da feira do Troca-Troca, na primeira metade dos anos 1980. No texto de orelha do livro, diz o autor:

“Para além do ambiente da feira, com seu emaranhado de relações negociais e interpessoais, o enredo evolui e vai às ruas e praças da urbe; e aí flagra a vida como ela é – feita de opostos: riquezas e pobrezas, alegrias e tristezas, sonhos e pesadelos, esperanças e desilusões… O tempo da narrativa, porém, coincide com o limiar da redemocratização do Brasil. Logo, no contexto do enredo há mais esperanças que desilusões. De toda forma, qualquer que seja a sua face, será ela, a vida, motivo para a criação literária; e não vem ao caso questionar se a literatura importa ou não.”

Já o romance Vozes da ribanceira se ambienta no bairro Poti Velho, no final dos anos 1970. Diz o autor, na orelha do livro: “Com sua mochila às costas, chega o hippie Tenório ao Poti Velho, o bairro mais antigo de Teresina, localizado na confluência dos rios Parnaíba e Poti, muito afastado do centro da cidade. São fins dos anos 1970. Com a acolhida do líder dos moradores, ele se instala num pequeno espaço comunitário. Sua chegada causa impacto: seja pela beleza do homem, seja por sua maneira libertária de ser. […] A partir do seu relacionamento amoroso com uma radialista – ativista política, desafiadora do regime militar –, muito querida de toda a gente do Poti Velho, passa o forasteiro a ter a estima de repentistas, oleiros, pescadores, vazanteiros e de vários outros tipos característicos da povoação. Por outro lado, desperta a desconfiança de várias pessoas. […] Tais pessoas o acusam de maconheiro, de comunista, e o perseguem, utilizando-se do aparato policial subserviente e autoritário a um só tempo. De posse desse quadro sociológico, com leveza na linguagem e alguma ironia nas sentenças, o autor fabula intrincadas situações, imprimindo-lhes verossimilhança intensa, com o propósito de causar reflexões, mas, sobretudo, de presentear o leitor com informações curiosas e uma prazerosa leitura.”

Zózimo Tavares declama poema na abertura do Congresso Nacional das Academias, em Belém

Acadêmicos de quatro Estados (MT, PI, ES e SC) foram convidados a declamar poemas na abertura oficial do Congresso Nacional das Academias Estaduais de Letras, no auditório da Assembleia Legislativa do Pará. O acadêmico Zózimo Tavares declamou um poema do poeta popular piauiense Hermes Vieira (1911-2000). O evento foi realizado em Belém, no período de 8 a 12 de agosto, com transmissão da TV ALEPA.

Acompanhe no vídeo abaixo:

APL lança obra histórica de Bernardo Sá

O livro Cartografias do Prazer: corpo, boemia e prostituição em Teresina (1930 -1970), de autoria de Bernardo Pereira de Sá Filho, foi lançado sábado (14), às 10h, na Academia Piauiense de Letras. A obra foi apresentada pelo acadêmico Fonseca Neto.

Bernardo Sá falou sobre o sentimento em lançar o seu livro na Academia Piauiense de Letras.

“A academia é a instituição mais representativa da produção literária e também historiográfica do nosso estado. É a instituição primeira, centenária, então é orgulho para qualquer escritor lançar uma obra nesta casa de tantos escritores e historiadores como Monsenhor Chaves, Higino Cunha e muita gente importante, como os atuais também. Eu me sinto muito honrado em estar lançando meu segundo livro neste lugar tão especial”, enfatizou.

O evento foi prestigiado por acadêmicos, autoridades, intelectuais, historiadores, amigos e familiares do escritor.

A publicação analisa a boemia e a prostituição em Teresina, dos anos 1930 a 1970, período em que se intensifica o processo de urbanização, com algumas políticas públicas voltadas para a modernização.

Sobre o autor – Bernardo Pereira de Sá Filho é natural de Esperantina (PI). Graduado e mestre em História pela Universidade Federal do Piauí. Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Especialista em História do Brasil (PUC-MG); Especialista em História do Piauí (UFPI). Professor do Departamento de História, da UFPI. Coautor dos livros Tribunal de Contas do Piauí: narrativas sobre uma História Centenária (1899 – 2022), Cidades Brasileiras, História em Poliedros, História de Vário Feitio e Circunstância e Apontamentos para uma História Cultural do Piauí.

137 anos de Zito Baptista

Raimundo Zito Baptista, cadeira 16 da Academia Piauiense de Letras, nasceu no povoado Natal, hoje município de Monsenhor Gil/Piauí, em 16 de setembro de 1887. Adolescente, foi para Teresina com o irmão Jônathas Batista (1885 -1935), que depois se revelaria teatrólogo.

Escreveu poesias desde moço. Mais sonhador ou romântico que o irmão, Zito entregou-se de corpo e alma ao poder embriagante da poesia.

Por essa época, em Teresina, uma mocidade sonhadora dominava a cidade. Poesias, crônicas, cartas amorosas e os acontecimentos sociais que pudessem trazer alegrias ou tristezas ao meio eram traduzidos em versos por jovens poetas que se iniciavam em literatura.

Autodidata, jornalista e poeta, fundou as revistas Cidade verde e Alvorada, sendo diretor da Imprensa Oficial do Piauí.

Estreou na poesia em 1909, com a coletânea Almas irmãs, em parceria com Celso Pinheiro e Antônio Chaves, sendo o responsável pela parte intitulada Pedaços do coração.

Depois publicou Chama extinta, 1918 e Harmonia dolorosa, 1924, obras poéticas bem aceitas pela crítica brasileira, merecendo inclusive elogios por parte de Olavo Bilac e Afonso Celso.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de outubro de 1926.

Lançamento na APL traz obra do historiador Bernardo Sá

A Academia Piauiense de Letras vai lançar, neste sábado (14), às 10h, o livro Cartografias do Prazer: corpo, boemia e prostituição em Teresina (1930 -1970), de autoria de Bernardo Pereira de Sá Filho, com apresentação do acadêmico Fonseca Neto.

A publicação analisa a boemia e a prostituição em Teresina, dos anos 1930 a 1970, período em que se intensifica o processo de urbanização, com algumas políticas públicas voltadas para a modernização. A cidade é enfocada enquanto locus de uma trama social urbana cuja tessitura é produzida através dos mais diversos tipos de relações que se estabelecem entre sujeitos de identidades subjetivas, os quais agem na noite em busca de prazeres, significando os lugares e sendo por eles significados. A concepção de corpo como território de significações sociais e culturais é o fio condutor que permeia todo o trabalho, articulando o conteúdo de cada capítulo.

Sobre o autor – Bernardo Pereira de Sá Filho é natural de Esperantina (PI). Graduado e mestre em História pela Universidade Federal do Piauí. Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Especialista em História do Brasil (PUC-MG); Especialista em História do Piauí (UFPI). Professor do Departamento de História, da UFPI. Coautor dos livros Tribunal de Contas do Piauí: narrativas sobre uma História Centenária (1899 – 2022), Cidades Brasileiras, História em Poliedros, História de Vário Feitio e Circunstância e Apontamentos para uma História Cultural do Piauí.

Historiador Bernardo Sá

APL e Seduc se reúnem para discutir projeto Literatura Piauiense nas Escolas

A Comissão de Literatura da Academia Piauiense de Letras participou, hoje (10), de uma reunião com a Gerência de Formação da SEDUC (GEFOR). O encontro tinha o intuito de avaliar o percurso formativo em literatura piauiense.

A reunião contou com a participação da presidente da APL, Fides Angélica Ommati, do acadêmico e coordenador da Comissão, Carlos Evandro Eulálio, da primeira secretária da APL, Socorro Rios Magalhães, do acadêmico Zózimo Tavares e das professoras Rosimar Soares Costa e Pollyana Ayremoraes, da gerência de formação da Secretaria de Educação do Piauí (SEDUC).

Edição especial da revista da APL aborda os 50 anos da UFPI

A Academia Piauiense de Letras (APL) lançou, em 2024, edição especial de sua revista, Nº 80 – Ano CV, que trata dos 50 anos de fundação da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Reunindo sete artigos, o volume traz reflexões sobre a relevância da Universidade para o Estado e para a cultura local, consolidando-se como um marco histórico e um centro vital de pesquisa e ensino no Piauí. Para os interessados, a revista está disponível na livraria da APL.

A coletânea oferece uma retrospectiva abrangente das cinco décadas de história da UFPI, com artigos que narram momentos e eventos marcantes. Um dos destaques é a citação de Darcy Ribeiro, feita em 28 de março de 1979, no campus da Ininga, em que ele enfatiza a UFPI como um espaço de avanço e transformação do mundo.

Para o reitor da UFPI, Gildásio Guedes, a publicação é fundamental para quem deseja conhecer a trajetória da Universidade. “É um trabalho que merece uma leitura atenta, pois narra os 50 anos de história da nossa UFPI. Recomendo a leitura tanto para alunos, professores, servidores técnico-administrativos, quanto para a comunidade em geral, pois a revista retrata a criação da UFPI, uma das maiores conquistas do nosso Estado”, ressaltou.

O vice-reitor da UFPI e acadêmico da APL, Viriato Campelo, comentou o processo de criação da edição especial. “Em 2021, realizamos uma série de reuniões com a equipe do professor Zózimo Tavares e com professores e personalidades que foram responsáveis pelos primeiros cinco cursos da Instituição: Filosofia, Direito, Medicina, Odontologia e Administração, no antigo campus de Parnaíba. Assim, a publicação lançada em 2024 resulta desse registro histórico e do diálogo que promovemos para celebrar os 50 anos de fundação da UFPI”, explicou.

Entre os artigos, destaca-se a contribuição do professor da UFPI e membro da APL, Fonseca Neto, com o texto “UFPI: A educação universitária com feição piauiense”. Nele, Fonseca Neto afirma: “A UFPI tornou-se uma referência significativa em pesquisa e ensino no Estado. Cumpriu sua missão, e esperamos que vá além. Formou milhares de graduados e pós-graduados, e o impacto disso na vida social local é evidente.”

Na apresentação da revista, o jornalista e acadêmico da APL, Zózimo Tavares, expressou sua emoção ao revisitar a trajetória da UFPI, recordando seus desafios e conquistas. Ele pontuou: “A expressão cunhada pelo acadêmico Felipe Mendes já se tornou um lugar-comum, mas ainda é a melhor maneira de traduzir a importância da UFPI no nosso contexto sociocultural: ela é um divisor de águas na história do Piauí.”

Fonte: site da UFPI

169 anos de Clodoaldo Freitas

Clodoaldo Freitas (07.09.1855, Oeiras – 29.06.1924, Teresina), cujo nome completo era Clodoaldo Severo Conrado Freitas, bacharelou-se na Faculdade de Direito de Recife, em 1880.

Foi magistrado, jornalista, político, poeta, ensaísta, historiador, romancista e cronista.

Sua atuação sociocultural não se restringiu apenas ao Piauí e Pernambuco: estendeu-se por outros estados (Amazonas, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro), tendo residido em alguns desses estados e ajudado a fundar a Academia Maranhense de Letras, da qual era membro.

Começou com “Os Fatores do Coelhado”, 1892, obra política, e entrou pela história com “História do Piauí” (sinopse), 1902; “Vultos Piauienses” (apontamentos crítico-biográficos), 1903; “Memórias de um Velho”, romance publicado em rodapés do jornal “Pátria”, em 1905; “O Bequimão”, 1908; “Em Roda dos Fatos”, 1911; e “Contos a Teresa”, 1915.

Na sua História da Faculdade de Direito do Recife, Clóvis Beviláqua (1859-1944) assim se expressa a respeito de Clodoaldo:

“Inteligência superior, possuindo largo preparo literário e filosófico, tendo-se ensaiado em várias direções, (…) foi principalmente jornalista vivaz, solerte, elegante e maleável, para quem não havia assunto árido, e cuja pena mais se enriquecia em vibrações e mais se aligeirava no produzir, quanto mais dela exigiam a circunstâncias.”

7 de setembro

Hoje é uma data importante para o nosso país, comemoramos a independência do Brasil. Na Academia Piauiense de Letras, escritores e acadêmicos compreendem que a independência também é uma conquista cultural e intelectual. Desde a fundação desta casa, em 1917, lutamos por um país com mais educação, mais acesso à cultura e reconhecimento da nossa literatura. É por isso que hoje é um motivo de orgulho e inspiração.

Enquanto piauienses e brasileiros, temos o compromisso de continuar escrevendo a nossa história e construindo um país cada vez mais justo e desenvolvido. Neste dia, prestamos homenagem aos nossos heróis da independência, mas também celebramos o papel da nossa literatura e da nossa cultura na construção da nossa identidade.

Que neste dia, possamos renovar nossas energias e seguir em frente com a certeza de que cada letra e cada palavra escrita por nós faz a diferença na construção do nosso país.

Academia participa de bate-papo literário da Felipi

O acadêmico e vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, Antônio Fonseca dos Santos Neto, participou, ontem (4), às 16h30min, no Centro Cultural SESC Cajuína, da terceira edição da Feira da Literatura Piauiense (FELIPI), na mesa-redonda com o tema “Como andam e atuam as academias de letras no Piauí”.

O acadêmico falou sobre a importância de se discutir a relação da APL, a entidade máter, com as academias que têm surgido no Piauí nos últimos 40 anos.

“É muito importante fixar as condições de consolidação do maior número possível de instituições, de forma que se construa uma rede de entidades acadêmicas enredando o desenvolvimento cultural do Piauí”, enfatizou.

O evento aconteceu nos dias 2, 3 e 4 de setembro e reuniu escritores, leitores, artistas e amantes da cultura piauiense, para celebrar a literatura e as artes do Piauí.

Este ano, a feira homenageou o dramaturgo Aci Campelo e a poetisa Maria Ilza Bezerra, conhecida por seu trabalho na preservação da cultura de cordel.

IFPI lança edital do Vestibular 2025 com Literatura Piauiense

O Instituto Federal do Piauí (IFPI) lançou, hoje (04/09), o edital do Vestibular 2025. Literatura do Piauí é exigida no Vestibular da instituição e também nas disciplinas dos cursos.

Estão sendo ofertadas 2.740 vagas em cursos superiores em 19 campi da instituição.

O ato foi presidido pelo reitor Paulo Borges da Cunha.

A inclusão da literatura piauiense é celebrada pela presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati.

“Para nós, da Academia, é uma alegria muito grande esta colaboração do IFPI, quando desde o ano passado, já adotou em seu vestibular a literatura piauiense. É muito importante que o piauiense conheça os valores da terra, conheça a sua literatura e, portanto, a valorize. Isso vai garantir, através da juventude, a sensação de piauiensidade que todos nós queremos”, comemorou.

Na gestão anterior, presidida pelo acadêmico Zózimo Mendes Tavares, a APL se empenhou pela implantação do ensino de literatura piauiense nas escolas do Estado; e pela inclusão do tema nos concursos públicos – providência já adotada pelo IFPI e pela Assembleia Legislativa, e que agora, se estende para as escolas estaduais do Piauí.

Na edição 2024, concorreram 12 mil candidatos para mais de duas mil vagas em 16 cidades do Estado do Piauí.

Nelson Nery lança três livros na APL

Mais três obras do acadêmico Nelson Nery foram lançadas no último sábado (31/08) na Academia Piauiense de Letras: Direito Municipal Brasileiro – 9ª edição, com apresentação de Guilherme Nery Costa, que representou o presidente da editora GZ (Rio de Janeiro), Guilherme Zincone; Vade Mecum Jurídico 2024, do acadêmico Nelson Nery Costa e dos advogados Joaquim Barbosa de Almeida Neto e André Brandão Nery, com apresentação de Joaquim Almeida; e A Literatura De Barras Do Marataoã: A Escrita Dos Filhos De Barras e Seus Descendentes – 2ª edição, também de autoria do acadêmico Nelson Nery Costa e apresentação do acadêmico Dilson Lages.

A solenidade foi prestigiada por acadêmicos, intelectuais, advogados, estudantes, escritores, professores, autoridades e familiares do escritor Nelson Nery.

O evento contou com um coquetel de confraternização após a cerimônia de lançamento. Em seguida, houve um momento de troca de experiências e autógrafos dos livros pelos autores.

Sobre as obras: Direito Municipal Brasileiro – O livro se constitui em contribuição importante, assistida de robusto apoio doutrinário, no qual seu autor, Nelson Nery, expõe com absoluta segurança o fruto de vasta pesquisa, ao cabo da qual, estribado em numerosíssima cópia de informações, desfia raciocínios urdidos com diligente trabalho exegético, para proporcionar ao leitor uma visão muito completa do Município e, em particular, do Município brasileiro.

Vademecum Jurídico-2024 promete ser uma ferramenta indispensável para estudantes e profissionais do direito, reunindo legislações, doutrinas e jurisprudências em um único volume de consulta rápida e eficiente.

A Literatura de Barras do Marataoã: a escrita dos filhos de Barras e de seus descendentes – A obra é um tributo à rica tradição literária da cidade de Barras, no Piauí, destacando a contribuição dos escritores locais e de seus descendentes para a cultura piauiense. A nova edição revisada e ampliada traz novos textos e ensaios que aprofundam a análise da produção literária da região, oferecendo ao leitor um panorama completo da literatura barrense.

Professor Honoris Causa: Itamar Costa recebe título na UFPI

O acadêmico e médico José Itamar Abreu Costa, ocupante da cadeira 18, recebeu, quinta-feira (29/8), o título de Professor Honoris Causa da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

A alta distinção acadêmica da instituição, concedida através do reitor Gildásio Guedes, foi dada em reconhecimento às suas notáveis contribuições para a medicina e a ciência no Piauí.

A cerimônia aconteceu no Salão Nobre da Reitoria e contou com a presença de representantes da Administração Superior, do Conselho Universitário (CONSUN), autoridades do Estado, familiares e amigos do homenageado.

Os acadêmicos Oton Lustosa, Valdeci Cavalcanti e Fonseca Neto estiveram presentes. O vice-presidente Fonseca Neto, na oportunidade, representou a presidente da APL, Fides Angélica Ommati.

APL lança três obras de Nelson Nery neste sábado

Neste sábado (31), a partir das 10h, a Academia Piauiense de Letras vai lançar três obras do acadêmico e presidente do Conselho Estadual de Cultura, Nelson Nery Costa: Direito Municipal Brasileiro – 9ª edição, com apresentação do presidente da editora GZ (Rio de Janeiro), Guilherme Zincone; Vade Mecum Jurídico 2024, do acadêmico Nelson Nery Costa e dos advogados Joaquim Barbosa de Almeida Neto e André Brandão Nery, com apresentação de Joaquim Almeida; e A Literatura De Barras Do Marataoã: A Escrita Dos Filhos De Barras e Seus Descendentes – 2ª edição, também de autoria do acadêmico Nelson Nery Costa e apresentação do acadêmico Dilson Lages.

Jonatas Nunes participa da II Conferência Diálogos com o Futuro

O acadêmico Jonatas Nunes, ocupante da cadeira nº2, participou da II Conferência Diálogos com o Futuro, realizada em comemoração aos 125 anos do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI).

Jonatas Nunes, professor e ex-reitor da UESPI, refletiu sobre a importância da inovação acadêmica na palestra “Expansão, Inovação e Inclusão: UESPI – Um caso de Política Pública na Educação do Piauí”. Mediado pelo jornalista e membro da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, o professor destacou o papel transformador da UESPI na educação superior do estado.

“A expansão da UESPI representa um marco na política pública de educação do Piauí, aliando inovação acadêmica à inclusão social. Nossa missão sempre foi transformar a educação superior, tornando-a mais acessível e capaz de responder às demandas contemporâneas, contribuindo para o desenvolvimento integral do nosso estado”, ressaltou Jonatas Nunes.

96 anos do silêncio de Abdias Neves

Abdias da Costa Neves (1876-1928), nasceu em Teresina-PI. Jurista, político, jornalista, poeta, professor, romancista e historiador, um triunfador em todas as searas em que pontificou. Como disse Cristino Castelo Branco, valia por uma geração. Foi juiz de direito estadual e juiz substituto da Justiça Federal.

Lecionou pedagogia, inglês, alemão e lógica nos colégios de Teresina. Foi uma das mais altas expressões do jornalismo piauiense. Fundou os jornais: A Crisálida, A Ideia, A Notícia, O Dia.

Foi senador da República pelo Piauí, em três Legislaturas. Era o senador mais jovem do seu tempo.

O acadêmico Nelson Nery Costa, ocupante da cadeira 33, cujo patrono é Abdias Neves, ressaltou a importância do imortal no cenário piauiense:

“Não chegando a ser fundador, mas sendo um dos primeiros ocupantes das Cadeiras da Academia Piauiense de Letras, Abdias da Costa Neves nasceu, em Teresina, em 19 de novembro de 1876. Era filho de gente humilde, com o pai deixando-o órfão aos quinze anos. Não esmoreceu e continuou seus estudos preparatórios para a realização do seu sonho, a Faculdade de Direito de Recife. Foi pessoa de relevo na vida piauiense, em todos os seus aspectos, como na Justiça, na imprensa, na política, na literatura e na cultura acadêmica. Não obstante, faleceu pobre, em sua cidade natal, em 28 de agosto de 1928. “Aspectos do Piauí” de Abdias Neves, patrono da cadeira nº 33, da Academia Piauiense de Letras, a minha cadeira, é um retrato do Piauí cem anos atrás, uma reflexão sobre a história e a economia local. Mais uma obra publicada do renomado autor de romance, como Um Manicaca, de história, como A Guerra de Fidié, de poesia, como Velário e de religião, como Psicologia do Cristianismo”.

APL celebra o êxito do encontro de academias do Piauí

A Academia Piauiense de Letras realizou, sábado (24), às 10h, o Encontro de Academias de Letras do Piauí, com a participação de 21 entidades literárias e mais 8 entidades congêneres, que se fizeram presentes na condição de ouvintes.

O evento tinha por objetivo promover intercâmbio com as instituições literárias, no sentido de viabilizar discussões importantes para o setor, estimulando, assim, novas ações e eventos que promovam a valorização da literatura piauiense como fonte do desenvolvimento cultural das diversas regiões de sua atuação.

Na oportunidade, a iniciativa foi oficializada com a assinatura da Carta de Teresina, aprovada por aclamação de todas as representações.

O documento sintetiza e projeta para o futuro as ações que, em colaboração, deverão ser realizadas pelas entidades associadas.

O coordenador do evento, acadêmico Fonseca Neto, falou sobre o significado do momento: “Estamos satisfeitos e esperançosos em dar este importante passo nos fazeres culturais organizados do Piauí”.

Secretário de Educação confirma apoio às celebrações do aniversário de A.Tito Filho

O secretário estadual de Educação, Washington Bandeira Filho, em audiência com a Academia Piauiense de Letras e o Conselho Estadual de Cultura, na manhã de hoje (23), confirmou apoio às comemorações do centenário de A. Tito Filho, escritor, crítico literário, professor, ex-presidente da APL e ex-secretário de Educação do Piauí.

A reunião contou com a participação da presidente da APL, Fides Angélica Ommati, e do acadêmico e presidente do Conselho Estadual de Cultura, Nelson Nery Costa.

O secretário de Educação se comprometeu a autorizar a publicação de 500 exemplares de um livro sobre A. Tito Filho, de autoria coletiva.

Ele garantiu e sugeriu a realização de uma solenidade, no dia 25 de outubro, no Liceu Piauiense, onde o acadêmico foi uma figura marcante, ocasião em que será erguida, no prédio da instituição, uma faixa alusiva à efeméride.

Também ficou assegurado, por sugestão do acadêmico Nelson Nery Costa, um concurso literário de conto, crônica e poesia, que será lançado, juntamente com o respectivo edital, durante a solenidade.

A presidente da APL considerou como muito produtivo e relevante o encontro com Washington Bandeira e agradeceu a colaboração da Seduc em apoio às atividades promovidas pela APL.

Luiz Ayrton participa de Sessão Solene na Academia Brasileira de Mastologia

O médico, professor, poeta e acadêmico Luiz Ayrton Santos Júnior, no dia 16 de agosto, em Salvador (BA), discursou, na sessão solene de posse do presidente da Academia Brasileira de Mastologia, acadêmico Ezio Novais Dias, e sua Diretoria (2024-2027), saudando os novos acadêmicos da Instituição.

A sessão foi realizada no Salão Nobre da histórica Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, no Terreiro de Jesus, a mais antiga Faculdade de Medicina do Brasil, do ano de 1808.

O acadêmico Luiz Ayrton falou sobre importância do momento: “Uma honra falar neste palco onde velhos tios meus fizeram Medicina. Uma noite inesquecível pra mim e, com certeza, para todos os outros acadêmicos”.

Luiz Ayrton integra a Academia Piauiense de Letras, onde ocupa a Cadeira 16, a Academia de Medicina do Piauí, da qual já foi presidente, e é um dos fundadores da Academia Brasileira de Mastologia.

Núcleo Feminino participa do II Congresso Nacional das Academias de Letras, em Belém

O Núcleo Feminino da Academia Piauiense de Letras participou do II Congresso Nacional das Academias Estaduais de Letras, em Belém (PA), no período de 8 a 12 de agosto. Regina Franco Tavares, esposa do acadêmico Zózimo Tavares, representou o núcleo, que é constituído das acadêmicas, das esposas e das viúvas dos acadêmicos, tendo como finalidade o apoio às atividades da Instituição.

O evento teve como tema “Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente”. Além de literatura, discutiu as seguintes temáticas: queimadas; exploração predatória das florestas; poluição dos mananciais; extinção de espécies animais e vegetais; poluição do ar e efeito estufa e alteração climática.

Regina Tavares destacou, no evento, a importância do Núcleo Feminino da APL, ocasião em que informou aos presentes, especialmente às mulheres, os trabalhos realizados pelo Núcleo em Teresina, sob coordenação da acadêmica Socorro Rios Magalhães.

Ela frisou que a iniciativa da APL foi muito elogiada pelos acadêmicos participantes e que outras academias literárias podem adotar a ideia, com base na experiência do Piauí.

Cristina, acadêmica da AL do Mato Grosso.
Sonia Canto, primeira-dama da AL Amapá.
Marcia Pessanha, presidente da AL Rio e Ana, primeira-dama da AL Maranhão.
Reny Barroso, esposa do acadêmico Helder Moura, AL da Paraíba.
Margarete, acadêmica da AL do Acre; Lélia Nunes, presidente da AL de Santa Catarina e Ana, primeira-dama da AL de Alagoas.
Ester Abreu, presidente da AL do Espírito Santo.
Presidente da AL do Mato Grosso, Luciene Carvalho.
Reny Barroso, primeira-dama da AL da Paraíba e Tânia, primeira-dama da AL Paraná.
Acadêmico da Academia Brasileira de Letras, Arno Wehling.
Ivanildo Ferreira, presidente da AL do Pará.
Jantar de despedida nas docas.

Reginaldo Miranda participa do VI Festival Cultural de São João de Sende

No último dia 20 de julho, o acadêmico Reginaldo Miranda esteve representando a Academia Piauiense de Letras no VI Festival Cultural de São João de Sende, no município de Tanque do Piauí, situado a 219km da capital.

O festival, que aconteceu nos dias 19 e 20 de julho, visava promover e difundir a história e potencialidades do território da atual comunidade, dos tempos do aldeamento São João de Sende (1765-1786) até a atualidade.

Reginaldo Miranda participou com uma palestra enfatizando a importância do evento na formação histórica do local. “Uma iniciativa cultural importantíssima, porque resgata as origens do Piauí, discute a formação histórica do nosso estado e a importância do elemento indígena na formação da sociedade piauiense. Portanto, eventos como este, promovidos pelo prefeito Tiel Sales, devem servir de exemplo para outros gestores do Piauí”, destacou.

SÃO JOÃO DE SENDE – O aldeamento de São João de Sende foi fundado no ano de 1765, através da Missão Indígena Franciscana, com 434 índios, e permaneceu por cerca de 21 anos, quando, depois de muitos conflitos e mortes, sua população ficou reduzida a 252 índios. Foi extinto após a total transferência do aldeamento para São Gonçalo do Amarante, atual Regeneração. Permanecem, porém, no local histórico de São João de Sende, “ruínas e indícios que nos fazem viajar no tempo desse importante período da história do Piauí e do Brasil”.

Acadêmico Reginaldo Miranda e Prof. Márcio Freitas.

172 anos de Teresina

É com grande alegria que comemoramos hoje o aniversário de Teresina. Em um dia como hoje, há 172 anos, nossa amada cidade nascia, trazendo consigo uma rica história e uma diversidade cultural que a torna única. E quando falamos em Teresina, não podemos deixar de mencionar também sua contribuição para a literatura piauiense.

A Academia Piauiense de Letras, com o objetivo de ser um ambiente de trocas intelectuais, é responsável por promover eventos e publicações voltadas ao âmbito das Letras. A APL funciona como uma instituição de memória, ao preservar os acervos de muitos dos membros que a compõem e a compuseram. Nossa cidade é berço de grandes escritores, poetas e artistas, que enriquecem a nossa cultura com suas obras e talentos.

Ao longo dos anos, Teresina tem sido cenário para inúmeras histórias, que se tornaram imortais através da literatura. E não podemos esquecer que a cidade também é lar de diversas bibliotecas, livrarias e eventos literários, que estimulam o interesse pela leitura e pela escrita. Neste dia de comemoração, é importante ressaltar a importância da literatura piauiense para a sociedade. Ela nos ensina, nos transporta para lugares distantes, nos faz refletir e nos permite sonhar.

E em Teresina, temos uma identidade literária forte e muito presente. Por isso, gostaríamos de parabenizar a nossa cidade pelas suas conquistas no mundo literário e agradecer a todos os que, de alguma forma, contribuem para essa riqueza cultural. Que possamos continuar celebrando e valorizando a nossa Teresina literária, sempre com orgulho e amor.

Teresina sedia encontro de academias de letras microrregionais no dia 24

Teresina sediará o encontro de academias de letras no dia 24 de agosto. A Academia Piauiense de Letras reunirá cerca de 17 academias literárias de todo o Estado.

O encontro busca a realização de atividades de interesse comum a todas as entidades que lidam com a produção literária em nosso meio.

Entre os temas que serão abordados estão a literatura piauiense e a importância das academias microrregionais de letras no incentivo às atividades de educação e leitura, bem como nas experiências literoculturais como um todo, mediando as relações das entidades entre si e buscando sua aproximação com a APL.

A coordenação e a articulação do evento estão ao encargo do vice-presidente da APL, acadêmico Fonseca Neto.

A presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati, destacou a importância do evento:

“Esta academia, por ser a mais antiga e a mais abrangente de todo o Piauí, deve promover intercâmbio com as instituições congêneres, no sentido de viabilizar discussões importantes para o setor, estimulando, assim, novas ações e eventos que promovam a valorização da literatura como fonte do desenvolvimento cultural das diversas regiões de sua atuação e que apontem ao Piauí caminhos para o fortalecimento do pensamento crítico dos piauienses”.

Cancelado lançamento dos livros de João Gabriel Baptista, programado para sábado (17)

O lançamento dos livros do convênio da Academia Piauiense de Letras com a Secretaria de Planejamento (SEPLAN), Geografia física do Piauí, de João Gabriel Baptista, 1º volume: As terras e 2º volume: As águas, marcado para sábado (17), foi cancelado.

O evento estava previsto para acontecer às 10 horas, no auditório da Academia Piauiense de Letras.

Segundo a Secretaria de Planejamento, em breve, será divulgada uma nova data para o lançamento dos livros.

Fonseca Neto recebe a Medalha do Mérito Legislativo na Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa vai outorgar ao acadêmico e vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, professor de História da Universidade Federal do Piauí, Antônio Fonseca dos Santos Neto, em sessão solene que acontece na segunda-feira (12), às 9h, no Plenário Waldemar Macedo, a Medalha do Mérito Legislativo.

A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Dr. Gil Carlos – e aprovada por unanimidade em Plenário – pelos relevantes serviços prestados ao Piauí por Fonseca Neto. 

A honraria é entregue às pessoas que se destacam nas atividades de interesse geral do Estado e tenham se tornado dignas de reconhecimento do Poder Legislativo do Estado.

SOBRE O HOMENAGEADO– Além de acadêmico, ocupante da cadeira número 1 da APL e das Academias de Letras de Pastos Bons e de Passagem Franca, é presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí.

159 anos do imortal Areolino de Abreu

Nascia em Teresina, no dia 8 de agosto de 1865, há 159 anos, Areolino Antônio de Abreu, intelectual e ocupante da cadeira n° 5, da Academia Piauiense de Letras.

Areolino de Abreu foi governador do Piauí, médico, político, jornalista, escritor, fundador do Asilo dos Alienados, conhecido pelo povo como “Asilo dos Doidos”, posteriormente foi denominado “Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu”.

Foi deputado provincial e vice-governador do Estado do Piauí. Presidiu o Tribunal de Contas do Estado do Piauí. Atuou como membro do Conselho de Intendência de Teresina, em duas legislaturas. Na última, presidiu a edilidade teresinense.

O acadêmico Oton Lustosa ressaltou a importância de Areolino de Abreu.

“É uma honra ter Areolino de Abreu como patrono da cadeira que ocupo, a nº 5. Médico psiquiatra do mais refinado zelo e de fulgurante visão do futuro. Valeu-se da política partidária para laborar em prol do povo, da saúde do povo. Fez-se deputado, vice-governador e governador do Estado. Fundou o Asilo dos Alienados de Teresina que anos mais tarde veio a se transformar no atual Hospital Psiquiátrico “Areolino de Abreu”. Jornalista e escritor. Enfim, um grande piauiense! Por isso, com muita justiça e com muita honra, regozija-se a Academia Piauiense de Letras em ter Areolino Antônio de Abreu entre os seus imortais”.

Há 164 anos, nascia Amélia Beviláqua, primeira mulher a se candidatar à ABL

Nascida em Jerumenha, região ao Sul do Piauí, há exatos 164 anos, Amélia Carolina de Freitas Beviláqua, primeira ocupante da cadeira nº 23, da Academia Piauiense de Letras, foi a primeira mulher a se candidatar a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1930.

Amélia Beviláqua, embora não tendo sido aceita, por não corresponder ao regimento, que indicava a candidatura de escritores homens, marcou época com seu pioneirismo feminino, sua inteligência perspicaz e diferenciada. Enfrentou estereótipos, rompeu barreiras e lutou contra a invisibilidade da mulher.

A escritora nasceu em 7 de agosto de 1860, mas deixou a terra natal para morar em São Luís (MA) ainda na infância, depois muda-se para Recife e mais adiante para o Rio de Janeiro (local do seu falecimento que se deu no dia 17 de novembro de 1946).

Advogada, contista, poeta, crítica literária, ensaísta e jornalista, teve diversos textos publicados em jornais do país. Foi uma das criadoras e redatora-chefe da revista O Lyrio, de Recife, em 1902, escrita somente por mulheres e que contava com crônicas, contos e comentários literários.

Casou-se com o jurisconsulto Clóvis Bevilácqua, autor do Código Civil Brasileiro, no ano de 1883. Parceiro e companheiro intelectual, que sempre a apoiou em sua jornada acadêmica e profissional.

Entre os romances da acadêmica estão: Alcyone (1902), Aspectos (1906), Instrução e Educação da Infância (1906), Através da Vida (1906), Silhouettes (1906), Literatura e Direito (1907), Vesta (1908), Angústia (1913), Açucena (1921), Jeannette (1923), Impressões (1929), A Academia Brasileira de Letras e Amélia de Freitas Beviláqua (1930), Flor do Orfanato (1931), Divagações (1931), Recordação do dia 7 de Agosto (1933) e Alma Universal (1935).

Amélia Beviláqua e sua história na luta pelos direitos das mulheres foi destacada em textos de escritores como Lucídio Freitas, Mathias Olimpyo, João Pinheiro, Herculano Moraes e Monsenhor Chaves.

Amélia Beviláqua e Clóvis Beviláqua

500 anos de Camões são celebrados na APL

A Academia Piauiense de Letras em conjunto com a Confraria Camões, comemorou, sábado (3), às 10h, os 500 anos do poeta português Luiz Vaz de Camões.

A solenidade celebrou o Camões Humano, com foco na história do homem, o soldado, o navegante e o poeta, além dos 810 anos do Testamento de D. Afonso II (27/06/1214), o mais antigo texto em Língua Portuguesa, como a Certidão de Nascimento do Português.

O vice-presidente, em exercício da presidência da Academia Piauiense de Letras, Fonseca Neto e o presidente da Confraria Camões, Nílson Ferreira, abriram a sessão, celebraram o momento e a importância de se homenagear uma das maiores figuras da literatura lusófona e um dos grandes poetas da tradição ocidental.

Nilson Ferreira falou sobre o tema “500 Camões – Luiz, Lenda & Legado”.

Na solenidade, a professora Osalda Pessoa, da Academia de Letras de Alto Longá, leu poemas do poeta épico.

O cientista político e professor doutor, Ricardo Arraes, entregou um certificado à Academia, representando a Confraria Camões e o Observatório da Língua Portuguesa (Lisboa-Portugal), agradecendo pela parceria no Tributo a Camões.

Na solenidade aconteceu também o lançamento da publicação do “Cancioneiro para Camões”, que visa homenagear Luís de Camões com o maior repertório de poemas de autores diversos, de países lusófonos diversos, e lançar luz sobre a vida e a produção literária de Camões, com o estímulo à leitura de sua obra, preservando sua memória e oportunizando que novos leitores se maravilhem com a riqueza e a beleza de seus textos, tornando-se assim amantes da literatura camoniana.

De acordo com Nilson Ferreira, nesta 2a. edição, são 40 poetas e 60 poemas dedicados ao Vate lusitano, difundindo o amor e o reconhecimento da genialidade de Camões, e serão distribuídos gratuitamente a estudantes da rede pública e a bibliotecas públicas e comunitárias, ou seja, esta publicação não tem fins lucrativos.

CONFRARIA CAMÕES – Fundada em 2017, pelo professor e escritor Nilson Ferreira, a Confraria Camões é uma entidade cultural e tem a finalidade precípua de reunir amigos para compartilhar conhecimentos e opiniões e vivências e afinidades culturais e intelectuais; e difundir e valorizar e salvaguardar a língua portuguesa e a literatura lusófona, especialmente a produzida no Piauí. Sua composição inicial foi de 7 membros fundadores (hoje, conta com 14 marujos), regida pela Carta de Navegação Literária. A celebração do dia 10 junho é o evento máximo, anual, o Tributo a Camões, além do Café com Camões (mensal), Expedições Literárias (semestrais), as publicações Cancioneiro para Camões, Rosa dos Ventos e Camones, e o Projeto V.A.L.E.R! (fomento de criação de salas de leitura comunitárias a partir de doações de livros). A Comenda Mérito Literário Pe. Raimundo José Airemoraes agracia anualmente personalidades que tenham relação com o livro. Em 2022, a Confraria Camões assinou o Protocolo de Cooperação com o Observatório da Língua Portuguesa (OLP, Lisboa-Portugal).

APL e Confraria Camões celebram os 500 anos de nascimento do poeta épico

A Academia Piauiense de Letras, em conjunto com a Confraria Camões, celebrará, sábado (3), às 10h, os 500 anos do poeta português Luiz Vaz de Camões, considerado uma das maiores figuras da literatura lusófona e um dos grandes poetas da tradição ocidental.

A comemorativa do quinto centenário objetiva valorizar a língua portuguesa e a literatura lusófona, além da preservação do patrimônio cultural.

A solenidade celebra o Camões humano, com foco na história do homem, o soldado, o navegante e o poeta, além dos 810 anos do Testamento de D. Afonso II (27/06/1214), o mais antigo texto em língua portuguesa, como a certidão de nascimento do português.

Na oportunidade, acontecerá o lançamento da coletânea Cancioneiro para Camões que visa homenagear Luís de Camões com o maior repertório de poemas de autores diversos, de países lusófonos diversos, e lançar luz sobre a vida e a produção literária de Camões, com o estímulo à leitura de sua obra, preservando sua memória e oportunizando que novos leitores se maravilhem com a riqueza e a beleza de seus textos, tornando-se assim amantes da literatura camoniana.

O presidente da Confraria Camões, Nilson Ferreira, ressaltou a importância do evento.

“A necessidade de celebrar os 500 anos de Luiz de Camões é por ser momento histórico para todos os povos lusófonos porque estamos vivendo a imortalidade do mais célebre escritor em língua portuguesa”.

CONFRARIA CAMÕES – Fundada em 2017 pelo professor e escritor Nílson Ferreira, a Confraria Camões é uma entidade cultural e tem a finalidade precípua de reunir amigos para compartilhar conhecimentos e opiniões e vivências e afinidades culturais e intelectuais; e difundir e valorizar e salvaguardar a língua portuguesa e a literatura lusófona, especialmente a produzida no Piauí. Sua composição inicial foi de 7 membros fundadores (hoje, conta com 14 marujos), regida pela Carta de Navegação Literária. A Celebração do Dia 10 Junho é o evento máximo, anual, o Tributo a Camões, além do Café com Camões (mensal), Expedições Literárias (semestrais), as publicações Cancioneiro para Camões, Rosa dos Ventos e Camones, e o Projeto V.A.L.E.R! (fomento de criação de salas de leitura comunitárias a partir de doações de livros). A Comenda Mérito Literário Pe. Raimundo José Airemoraes agracia anualmente personalidades que tenham relação com o Livro. Em 2022, a Confraria Camões assinou o Protocolo de Cooperação com o Observatório da Língua Portuguesa (OLP, Lisboa-Portugal).

Biblioteca Arimateia Tito possui obras raras dos séculos XIX e XX

No acervo da biblioteca Arimateia Tito, da Academia Piauiense de Letras, constam livros datados desde o século XIX e também raríssimas obras do início do século XX, como “Alexandrinos” de Lucídio Freitas e “Flor Incógnita” de Celso Pinheiro.

O acervo é composto por aproximadamente 20 mil exemplares, estando catalogados no sistema online, cerca de 10 mil livros.

Também estão contidas na biblioteca acadêmica, Revistas da Academia Piauiense de Letras, desde a número 1, de 1918.

Faz parte do acervo a coleção completa do Almanaque da Parnaíba, o primeiro datando de 1923.

A maioria dos assuntos do arquivo relaciona-se à História do Piauí e à Literatura Piauiense.

Zózimo Tavares fala sobre seu primeiro contato com literatura piauiense

Em um vídeo, reproduzido do Canal Educação, programa de Mediação Tecnológica, o escritor e acadêmico Zózimo Tavares, contou, durante uma aula de aprofundamento, ministrada para professores da Rede Estadual de Ensino, como foi seu primeiro contato com autores piauienses.

“Foi em uma escola técnica, uma escola profissionalizante, que fui ter o meu primeiro contato com a literatura piauiense e aquilo me marcou de forma tão expressiva, que depois me tornei escritor, depois fui para a Academia Piauiense de Letras, onde estou há 22 anos, e em seguida, acabei sendo presidente da APL”, destacou Zózimo Tavares.

As aulas são direcionadas a todos os envolvidos no Projeto Literatura Piauiense na Escola, desenvolvido pela Secretaria de Educação (SEDUC) e a Academia Piauiense de Letras.

As instruções sobre literatura piauiense foram ministradas na Escola Técnica Pref. João Mendes Olímpio de Melo, Premen Norte, bairro Marquês, em Teresina.

Acompanhe o vídeo abaixo:

APL apoia projeto “Embarque Nessa Viagem” da Rodoviária de Teresina

A Academia Piauiense de Letras está apoiando o Projeto “Embarque nessa viagem”, de incentivo à leitura, que acontece no Terminal Rodoviário Lucídio Portela.

A proposta é que adultos e crianças aproveitem o tempo de espera do ônibus para praticar o hábito da ler.

A iniciativa é promovida pela Rodoviária, em conjunto com a Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (SINART) e com a Comissão Intersetorial Estadual do programa Vida no Trânsito, coordenado pela Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi).

Para o acadêmico Reginaldo Miranda, é objetivo da APL incentivar a produção e divulgação da literatura piauiense.

“A Academia vê com bons olhos o projeto Embarque Nessa Viagem, desenvolvido pelo Terminal Rodoviário de Teresina, que visa fomentar o hábito da leitura entre adultos e crianças. A leitura continua a desempenhar um papel crucial no desenvolvimento intelectual e na busca por conhecimento”, destacou.

A APL doou exemplares da Coleção Centenário, Coleção Século XXI e livros particulares do acervo da presidente da APL, Fides Angélica Ommati.

Segundo Talita Barros, representante da Rodoviária de Teresina, os livros ficam disponíveis, em uma estante, próximo ao embarque.

“São diversos livros, de diversas temáticas, para interação de adultos e crianças. As pessoas podem ler no local, enquanto aguardam seu ônibus ou podem levar o livro em sua viagem”, explicou.

A OAB-Pi, por meio da coordenação das Comissões Temáticas, está apoiando e realizando uma campanha de arrecadação de livros para beneficiar os passageiros da Rodoviária.

Para doar é necessário levar o livro até a estante ou realizar a entrega na sede da administração da Rodoviária.

CLUBE DA LEITURA- Com o propósito de incentivar os colaboradores ao prazer da leitura, a Academia Piauiense de Letras, como órgão das Letras, criou o Clube da Leitura para colaboradores.

A instituição visa estimulá-los para que se tornem mais conscientes, adquiram um ponto de vista mais amplo, além de ajudá-los a melhorar em suas habilidades.

APL é homenageada nos 115 anos do Arquivo Público Estadual

A Academia Piauiense de Letras recebeu, nesta manhã (08), uma homenagem na celebração do aniversário de 115 anos do Arquivo Público do estado do Piauí (APPI), pela parceria e apoio à instituição.

A solenidade teve a abertura com a diretora do Arquivo Público, Rosângela Carvalho, e com o superintendente Executivo da Segov, Ivanovick Feitosa.

Rosângela Carvalho destacou a importância da APL no evento.

 “A APL é uma grande parceira e essa relação de amizade com os acadêmicos, que são também pesquisadores e palestrantes, é extremamente honrosa para nós. Creio que seja uma ponte de respeito e admiração. Entendemos que este momento tão importante deva ser celebrado com amizades”, afirmou.

No encerramento, houve a entrega de certificados e um bloco de anotações produzido pelo próprio órgão.

Os acadêmicos que se fizeram presentes no evento: presidente da APL, Fides Angélica Ommati, vice-presidente, professor Fonseca Neto, tesoureiro, acadêmico Reginaldo Miranda, Nelson Nery Costa, Felipe Mendes, Zózimo Tavares, Plínio Macedo e Teresinha Queiroz.

Capoeira – A celebração ao aniversário do Arquivo contou ainda com a participação do grupo de capoeira do professor Robson Carlos da Silva, pós-doutor da Uespi, que lançou, recentemente, um livro sobre o Arquivo Público.

Casa Anísio Brito – O Arquivo Público do Estado do Piauí – Casa Anísio Brito, é um órgão responsável pela guarda da documentação de valor histórico, artístico e cultural produzida no estado.

APL e AML celebram os 100 anos do silêncio de Clodoaldo Freitas com entrega de medalha

A Academia Piauiense de Letras, em conjunto com a Academia Maranhense de Letras, celebrou, neste sábado (29), às 10h, os 100 anos do silêncio de Clodoaldo Freitas, em uma Solenidade Especial, com exibição de documentário, lançamento de livro e outorga da Medalha Clodoaldo Freitas.

Inicialmente, foi exibido o documentário “Clodoaldo Freitas, senhor da palavra”, uma produção dirigida por João Vitor de Carvalho Melo e Paulo Neto de Souza Araújo.

O livro lançado “Um Senhor da Palavra: estudos sobre a obra de Clodoaldo Freitas”, foi organizado pela acadêmica Teresinha Queiroz e apresentado pelo acadêmico Zózimo Tavares Mendes.

Na oportunidade, fazendo parte do ritual da entrega das medalhas, foram homenageadas personalidades representativas das letras e da cultura piauiense e maranhense.

A solenidade contou com a presença do presidente da Academia Maranhense de Letras, desembargador Lourival de Jesus Serejo Sousa.

A cerimônia foi prestigiada por intelectuais, escritores, professores, estudantes e autoridades, dentre elas: o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Hilo de Almeida Sousa, presidente da Academia de Magistratura Piauiense, Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho e o presidente do Instituto Geográfico e Histórico do Piauí, acadêmico Fonseca Neto.

DISTINÇÃO E LEGADO – Clodoaldo Freitas, foi ocupante da cadeira número 1 e primeiro presidente da Academia Piauiense de Letras. Também ocupava a cadeira nº 18 da Academia Maranhense de Letras, sendo este fundador das duas academias promoventes.

ACADEMIA MARANHENSE DE LETRAS– Fundada em 10 de agosto de 1908, por Antônio Lobo, Alfredo de Assis Castro, Astolfo Marques, Barbosa de Godóis, Corrêa de Araújo, Clodoaldo Freitas, Domingos Barbosa, Fran Paxeco, Godofredo Viana, I. Xavier de Carvalho, Ribeiro do Amaral e Armando Vieira da Silva.

HOMENAGEADOS:

1. Fides Angélica de Castro Veloso Mendes Ommati

2. Lourival de Jesus Serejo Sousa

3. Hilo de Almeida Sousa

4. Antônio Fonseca dos Santos Neto

5. Teresinha Queiroz

6. Ricardo Alaggio Ribeiro

7. José Elmar de Melo Carvalho

8. Marcelino Leal Barroso de Carvalho

9. Celso Barros Coelho (In Memorian)

10. Geisiane Dias Queiroz

11. João Vitor De Carvalho

12. Leandro Macedo Santos

13. Mara Lígia Fernandes Costa

14. Maria do Socorro Rios Magalhães

15. Paulo Gutemberg de Carvalho Souza

16. Paulo Neto Souza Araújo

17. Pedro Vilarinho Castelo Branco

18. Rodrigo Thadeu Paiva Dias

19. Reginaldo Miranda

20. Ronyere Ferreira

21. Elizangela Barbosa Cardoso

22. Zózimo Tavares

100 anos do silêncio de Clodoaldo Freitas será celebrado em solenidade na APL

Em virtude da celebração dos 100 anos do silêncio de Clodoaldo Freitas, a Academia Piauiense de Letras, em conjunto com a Academia Maranhense de Letras, realizará, neste sábado (29), às 10h, uma Solenidade Especial comemorativa à data.

Na oportunidade, acontecerá o lançamento do livro “Um Senhor da Palavra: estudos sobre a obra de Clodoaldo Freitas”, organizado pela Acadêmica Teresinha Queiroz e apresentação do Acadêmico Zózimo Tavares Mendes.

Na mesma ocasião, serão homenageadas, com a outorga da Medalha Clodoaldo Freitas, personalidades representativas das letras e da cultura piauiense e maranhense.

A solenidade contará com a honrosa presença do presidente da Academia Maranhense de Letras, desembargador Lourival de Jesus Serejo Sousa.

Estará presente na solenidade o professor Doutor Márcio de Sousa Freitas, único integrante da família do homenageado Clodoaldo Freitas.

Canal Educação grava primeiras aulas do Projeto Literatura Piauiense na Escola

Os acadêmicos Carlos Evandro Eulálio, Socorro Rios Magalhães e Zózimo Tavares gravaram no Canal Educação as primeiras aulas para o Projeto “Literatura Piauiense na Escola”.

O projeto é executado desde o ano passado através de uma parceria da Secretaria Estadual de Educação com a Academia Piauiense de Letras, com o objetivo de implantar o ensino de Literatura Piauiense nas escolas da rede estadual.

Nesta fase, os acadêmicos ministram aulas de capacitação para 1.200 professores que vão trabalhar a disciplina nas escolas da rede estadual de ensino.

Os encontros são presenciais e através do Canal Educação. As primeiras aulas foram gravadas no sábado, 22 de junho, nos estúdios do Canal Educação.

O programa

A primeira aula do programa foi ministrada pela acadêmica Socorro Rios Magalhães, doutora em Literatura e professora da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

Ela ministrou aula sobre a origem, a formação e a evolução do Sistema Literário Piauiense.

O acadêmico Carlos Evandro, mestre em Educação, trabalhou a obra “A Harpa do Caçador” (1884), de Teodoro Castelo Branco.

Já o acadêmico Zózimo Tavares, que foi professor de Literatura Brasileira na Universidade Federal do Piauí, fez uma abordagem sobre o livro “Lira Sertaneja” (1881), de Hermínio Castelo Branco.

Obras e autores das diversas fases literárias do Piauí serão estudadas através do Projeto “Literatura Piauiense na Escola”.

As aulas serão disponibilizadas através das plataformas digitais da SEDUC para professores inscritos no projeto.

APL e a ACIPI lançam obra de Jônathas Nunes

A Academia Piauiense de Letras (APL) e a Academia de Ciências do Piauí (ACIPI) lançaram, sábado (22), às 10h, o livro “Uespi: entradas e bandeiras”, de autoria do acadêmico Jônathas de Barros Nunes.

A solenidade aconteceu no auditório da Academia de Ciências do Piauí.

A presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati, e o presidente da Academia de Ciências do Piauí, Paulo Henrique Gomes de Lima, abriram a sessão e celebraram o momento.

O acadêmico Zózimo Tavares fez a apresentação do livro e destacou a contribuição do professor Jônathas Nunes para que a Uespi se afirmasse como um dos pilares do conhecimento e do desenvolvimento do Piauí, no período de 1995 a 2001, no Governo Mão Santa. Ele ressaltou que o professor possibilitou o ingresso de estudantes pobres na universidade.

O evento foi prestigiado por intelectuais, escritores, cientistas, professores, estudantes e autoridades, entre elas o vice-reitor da UFPI, Viriato Campelo, o ex-senador Elmano Férrer e o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), conselheiro Kennedy Barros. Participaram ainda da cerimônia os acadêmicos da Academia Piauiense de Letras e da Academia de Ciências do Piauí, filhos, além de netos, e outros familiares do escritor e acadêmico Jônathas Nunes.

Breve biografia do autor: É professor titular aposentado da UFPI; Coronel da reserva do Exército Brasileiro; Titular vitalício da centenária Academia Piauiense de Letras; Titular Vitalício da Academia de Ciências do Piauí e Titular Vitalício da Academia Luso-Brasileira de Letras. É PhD em Física Relativística pela University of London King’s College, England (ago 1969/mar 1973), tendo sido seu Adviser por quatro anos o conhecido cientista britânico Clive Kilmister.

ACIPI – A Academia de Ciências do Piauí foi fundada em 2002, por um grupo de professores, profissionais liberais e pesquisadores, com o objetivo de divulgar e difundir a ciência, a tecnologia, a cultura e arte no brasil, em especial no Piauí.

Arte do chargista e cartunista Moisés dos Martírios.

APL participa de solenidade de destaque de alunos leitores no CETI

A Academia Piauiense de Letras, participou, sexta-feira (21), da solenidade de destaque dos alunos leitores da escola CETI – Nossa Senhora da Paz.

A escola promove, semestralmente, o reconhecimento dos alunos leitores destacados da Biblioteca Maria Piantoni.

A presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati, falou da importância da instituição em participar de eventos como este.

“Com imensa satisfação que a APL participa deste evento de grande importância, por ser uma iniciativa que visa estimular o hábito da leitura e fomentar uma cultura de aprendizado contínuo entre os estudantes. Neste contexto, conhecer o destaque dos alunos leitores desta escola, reforça o nosso compromisso com a educação e o incentivo à leitura”, enfatizou.

APL e a ACIPI lançam obra de Jonathas Nunes neste sábado

A Academia Piauiense de Letras em conjunto com a Academia De Ciências do Piauí (ACIPI), lançarão, neste sábado (22), às 10h, o livro “Uespi: entradas e bandeiras”, de autoria do acadêmico Jonathas de Barros Nunes, que pertence às duas academias.

A solenidade vai acontecer no auditório da Academia de Ciências do Piauí.

A obra conta a história da Universidade Estadual do Piauí durante os 7 anos em que Jonathas Nunes assumiu a reitoria da instituição.

SOBRE O AUTOR: É PhD em Física Relativística pela University of London King’s College, England. Professor titular aposentado da UFPI; Coronel da reserva do Exército Brasileiro; Titular vitalício da centenária Academia Piauiense de Letras – APL; Titular Vitalício da Academia de Ciências do Piauí-ACIPI e Titular Vitalício da Academia Luso-Brasileira de Letras – ALBL.

APL e Escola do Legislativo firmam parceria para homenagear Celso Barros

A presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati, recebeu, nesta manhã (20), o diretor da Escola do Legislativo, Dr. José Osmar Alves, no intuito de firmar parceria entre APL e ALEPI, para homenagear o acadêmico e ex-deputado Celso Barros Coelho.

A iniciativa faz parte do projeto Parlamento e Cultura, que tem o intuito de resgatar, reconhecer e difundir a contribuição de parlamentares da Assembleia Legislativa do Piauí nas áreas de educação e cultura.

APL se instala oficialmente em Regeneração e Amarante

A Academia Piauiense de Letras (APL) se instalou oficialmente nas cidades de Regeneração e Amarante, nos dias 15 e 16 de junho, em mais uma edição do Projeto APL Itinerante.

O projeto tem o objetivo de promover o intercâmbio da APL com os polos de cultura do interior do Piauí.

REGENERAÇÃO- Em Regeneração, os acadêmicos visitaram, inicialmente, a casa onde nasceu Manoel Paulo Nunes, professor, escritor e acadêmico, ocupante da cadeira nº 38 da APL, da qual foi presidente.

Na Biblioteca Prof. Manoel Paulo Nunes, que fica no Espaço Cultural Socorro Santana, foram entregues livros doados pela família do imortal e que faziam parte de seu acervo pessoal. Uma pequena orquestra sanfônica animou os visitantes com seu repertório de música brasileira.

Na cidade, também foi prestada homenagem à memória do dramaturgo José Gomes Campos, autor de diversas obras, inclusive da premiada Auto do Lampião no Além, descerrando-se placa comemorativa na casa em que ele nasceu.

Em seguida, a comitiva conheceu o Museu dos Acaroás e Guegueses, guiada por seu instituidor, Prof. Dr. Márcio Freitas.

Na ocasião, integrantes do Núcleo Feminino da APL receberam colares coloridos e longos, produzidos por indígenas, enquanto os outros integrantes da comitiva receberam souvenirs de igual procedência.

Às 10h, ocorreu a Sessão de Instalação do APL Itinerante, na Câmara Municipal de Regeneração, cerimônia que contou com a presença das autoridades municipais, incluído o prefeito Eduardo Alves Carvalho (Seu Dua) e o presidente da Câmara Municipal, Ciríaco José de Araújo.

A abertura contou, também, com a apresentação dos alunos de violão da Prefeitura Municipal de Regeneração, orientados pelo professor Carlos Alberto.

AMARANTE – Na cidade de Amarante, o evento de instalação da APL contou com o apoio da Academia de Letras do Médio Parnaíba (ALMP) e da Academia de Letras, Artes e Cultura de Amarante (ALEAMA).

Às 14h30min, os participantes fizeram um tour pelo Centro Histórico (Casario, Beira-rio, Igreja Matriz, Escadaria e Mirante), ao Circuito de Museus (Estações do Projeto Museu Casas Amarante) e ao Memorial de Da Costa e Silva, numa clínica particular.

No domingo, dia 16, às 8h, os acadêmicos visitaram o Museu das Letras do Piauí Casa de Odilon Nunes.

Às 10h, foi realizada a sessão Especial conjunta das Academias (APL, ALMP e ALEAMA), no auditório do referido Museu das Letras.

A abertura do evento contou com a exibição do documentário “Amar Amarante Sempre”, do acadêmico Elmar Carvalho.

A APL concedeu o título de menção honrosa a personalidades das cidades de Regeneração e Amarante, pela participação no Projeto APL Itinerante.

Os agraciados foram: Fides Angélica De Castro Veloso Mendes Ommati – Presidente da APL, Reginaldo Miranda Silva (Tesoureiro da APL), Marcelino Leal Barroso de Carvalho (Presidente da ALEAMA), Raimunda Celestina Mendes da Silva (Presidente da ALMP), Márcio Antônio da Rocha Freitas (Instituidor do Museu dos Acaroás e Guegueses), Ciríaco José de Araújo (Presidente da Câmara Municipal de Regeneração), Diego Lamartine Soares Teixeira (Prefeito de Amarante), Eduardo Alves Carvalho (Prefeito de Regeneração), Flaviano Oliveira Lira (Secretário de Cultura de Amarante), Francinilde Oliveira Claro (Coordenadora do Museu das Letras do Piauí), Francisco Alves de Almeida (Criador do Memorial de Da Costa e Silva), Josemara de Sousa e Silva Vasconcelos e Silva (Secretária de Cultura de Regeneração), Helena Maria Teixeira Nunes Cavalcante (representante da família de Paulo Manuel Nunes).

Projeto APL Itinerante em Regeneração e Amarante-PI

A Academia Piauiense de Letras (APL), com o apoio da Academia de Letras do Médio Parnaíba (ALMP) e da Academia de Letras, Artes e Cultura de Amarante (ALEAMA), promoveu, nos dias 15 e 16 de junho, mais uma edição do Projeto APL Itinerante, com atividades culturais nas cidades de Regeneração e Amarante-PI.

Acompanhe no vídeo abaixo, alguns momentos desta preciosa e enriquecedora viagem.

APL visita Regeneração e Amarante no próximo final de semana

A Academia Piauiense de Letras (APL), com o apoio da Academia de Letras do Médio Parnaíba (ALMP) e da Academia de Letras, Artes e Cultura de Amarante (ALEAMA), promoverá, nos dias 15 e 16 de junho, próximo final de semana, mais uma edição do Projeto APL Itinerante, com atividades culturais nas cidades de Regeneração e Amarante-PI.

Às 9h, os acadêmicos chegarão em Regeneração e logo em seguida farão visita à Biblioteca Prof. Manoel Paulo Nunes e ao Museu dos Acoroás e Guegueses, guiada pelo Prof. Dr. Márcio Freitas.

Na Biblioteca Prof. Manoel Paulo Nunes serão entregues livros doados pela família do imortal que faziam parte de seu acervo pessoal.

A partir das 10h, acontecerá a Sessão de Instalação do APL Itinerante, na Câmara Municipal de Regeneração, onde contará com a presença das autoridades municipais, incluído o prefeito Eduardo Alves Carvalho (Dua), representantes da câmara municipal e entidades culturais do município.

Durante a solenidade, será exibido o filme “O Sonho que saiu do papel“, sobre a história da APL, dirigido pelo documentarista Luciano Klaus.

Às 14h30min, chegada a Amarante, onde os participantes farão um tour pelo Centro Histórico (Casario, Beira-rio, Igreja Matriz, Escadaria e Mirante), ao Circuito de Museus, Estações do Projeto Museu Casas Amarante e Memorial de Da Costa e Silva.

No domingo, dia 16, às 8h, os acadêmicos visitarão o Museu das Letras do Piauí Casa de Odilon Nunes.

Às 10h, será realizado a sessão Especial conjunta das Academias (APL, ALMP e ALEAMA) – Museu das Letras.

No encerramento haverá a exibição dos documentários “O sonho que saiu do papel” e “Amar Amarante Sempre”, do acadêmico Elmar Carvalho.

Academia participa dos bate-papos literários do Salipi

A Academia Piauiense de Letras participará, nesta quarta-feira (12), dos bate-papos literários do 22º Salão do Livro do Piauí (Salipi).

A conversa terá início às 19h e acontece no espaço Estações Letras e Expressões, que apresenta um formato mais intimista e em constante interação com o público.

O acadêmico Elmar Carvalho fará o lançamento dos seus livros: Histórias de Évora (romance), O Poeta e seu Labirinto – antologia poética e a História da Faculdade de Administração, da qual é coautor.

O acadêmico Oton Lustosa conversará sobre a segunda edição de seu romance urbano, Vozes da Ribanceira.

O secretário-geral da APL, acadêmico Magno Pires, falará sobre seu livro Piauí: Oportunidades de Investimentos.

O acadêmico Reginaldo Miranda vai lançar o livro Piauienses Notáveis, tomo II.

O acadêmico e vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, Fonseca Neto, falou sobre a importância e o compromisso da instituição em participar, ativamente, das programações e das organizações do Salão de Livros do Piauí.

“A participação da APL é importantíssima. O Salipi é o maior agito de letrados e letras do Estado. É um evento que dialoga com as obras da língua viva, a língua que nós vivemos. É onde acontece a circularidade mais intensa do mundo do livro do Piauí. Os lançamentos e relançamentos têm um diálogo precioso com os autores e os leitores”, enfatizou.

Além das palestras e pautas literárias, o evento traz exposições artísticas, exibições de produções audiovisuais, shows musicais e outras manifestações culturais.

Valdeci Cavalcante recebe Medalha do Mérito do Ministério Público

O acadêmico Valdeci Cavalcante, ocupante da cadeira 17, foi homenageado com a Medalha do Mérito do Ministério Público “Procurador de Justiça Antônio Gonçalves Vieira”, nesta quinta-feira, dia 6 de junho.

A solenidade aconteceu no auditório do Ministério Público e reuniu diversas autoridades políticas e sociais. Valdeci Cavalcante também é presidente da Fecomércio Sesc Senac no Piauí.

A Medalha do Mérito do Ministério Público é concedida a personalidades que contribuíram com as ações do MP no Piauí.

Na cerimônia, Valdeci Cavalcante destacou a honra e a responsabilidade de ser reconhecido pelo Ministério Público, instituição essencial para a manutenção da ordem e da justiça.

“Tenho 47 anos de advocacia, mais de 50 anos de atividade empresarial e pública, portanto, receber uma comenda do Ministério Público do Piauí, na oportunidade em que esta instituição completa seus 133 anos, é motivo de muita alegria e muita felicidade. É uma honra para mim ser reconhecido por este órgão altamente responsável, que tem o papel de fiscalizar a lei e fortalecer a democracia em nosso país”, enfatizou.

APL participa de reunião na SEDUC

A Comissão de Literatura da Academia Piauiense de Letras, participou, dia 27/05, de uma reunião na Gerência de Formação da SEDUC (GEFOR), com o intuito de agendar as datas dos seis encontros do Curso de Formação de professores da SEDUC.

As reuniões fazem parte do processo de implantação da disciplina Literatura Piauiense nas escolas públicas e privadas do Estado e que são de iniciativa das instituições APL e SEDUC.

O encontro contou com a participação do acadêmico e coordenador da comissão, Carlos Evandro Eulálio e da primeira secretária da APL, Socorro Rios Magalhães.

A professora Walderice de Carvalho Rodrigues, gerente de formação e a professora formadora institucional, Rosimar, representavam a SEDUC.

Segundo Carlos Evandro, o comitê busca fazer o treinamento dos professores que irão ministrar a disciplina de Literatura Piauiense nas salas de aula.

Fides Angélica é homenageada no SALAP

A presidente da Academia Piauiense de Letras Fides Angélica Ommati foi homenageada, dia 24 de maio, no III Salão do Livro da Advocacia Piauiense (SALAP), na sede da Seccional da OAB-PI, em Teresina, entidade da qual é ex-presidente.

O diretor-geral da Escola Superior de Advocacia – OAB-PI (novaESA- PI), Thiago Carcará, falou sobre a homenagem.

“Foi muito justa a sua escolha, em homenagear essa grande mulher de envergadura nacional, que tem toda a respeitabilidade pelo Brasil, é uma grande jurista que presta hoje o seu trabalho na Academia Piauiense de Letras, mas jamais esquece da Ordem dos Advogados do Brasil, e em especial, da ESA”.

Fonseca Neto recebe título de cidadão oeirense

O acadêmico e vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, professor de História da Universidade Federal do Piauí, Antônio Fonseca dos Santos Neto, foi agraciado ontem, segunda-feira (27), em sessão solene especial, com o título de cidadão oeirense, na Câmara Municipal de Oeiras.

A sessão foi conduzida pelo presidente da Câmara de Vereadores de Oeiras, Expedito Martins.

A honraria foi entregue ao homenageado em relevância aos bons serviços prestados ao município.

Além de acadêmico, ocupante da cadeira 1 da APL e das Academias de Letras de Pastos Bons e de Passagem Franca, é presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí.

O acadêmico Zózimo Tavares participou da mesa dirigente, representando a Academia Piauiense de Letras.

A acadêmico Dilson Lages parabenizou o acadêmico:

“Parabéns pela nova cidadania do sempre oeirense, que vive a história da invicta Oeiras como a de sua Pátria, no sentido verdadeiro do termo”, enfatizou.

Marcelino Barroso, assessor especial da presidência da APL, também comentou sobre a homenagem:

“O Prof. Dr. Fonseca Neto é merecedor de todas as homenagens que se possam tributar a um cientista que desvelou as mais preciosas riquezas históricas do Piauí e do Maranhão”, afirmou.

Dois livros de história do Piauí são lançados na APL

Sábado (25), às 10h, a Academia Piauiense de Letras lançou duas obras sobre história do Piauí: “Memórias dos Confins – a saga de vaqueiros, heróis e jagunços nos ermos sertões onde começou o Piauí”, do acadêmico Jesualdo Cavalcanti Barros (1940-2019), com apresentação da juíza federal Marina Rocha Cavalcante Mendes; e “Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, de Maria Betânia Guerra Negreiros Furtado, apresentação de Viriato Campelo.

Para Fides Angélica Ommati, presidente da APL, os livros de história regional constituem uma ferramenta metodológica importante para a compreensão do Piauí.

“É compromisso da Academia Piauiense de Letras apoiar ações que evidenciem a história regional e local, favorecendo, com isso, o fortalecimento de nossa historicidade e identidade”, enfatizou a presidente.

A solenidade foi prestigiada por intelectuais, escritores, professores e autoridades.

Sobre as obras:

“Memórias dos Confins”, conta do começo do Piauí, do povoamento das terras do Gurgueia e de sua gente. O livro apresenta, segundo Jesualdo Cavalcanti Barros, uma verdade inconteste: de lá veio a colonização do Piagohy (como inicialmente se chamou essas terras), pois ali foram assentadas as primeiras sesmarias (1676), enquanto, somente em 1684 foi concedida a primeira sesmaria do Vale do Piauí /Canindé. A cultura de criação do gado, que mais tarde representou a economia da região, portanto, veio da Bahia, se assentou inicialmente nas terras de Parnaguá, onde se encontram traços de uma época de opulência e riqueza, que marcou a história do Império.

Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, Maria Betânia Guerra Negreiros Furtado faz o recorte temporal que se inicia em 1711 – começo do século XVIII e ano da chegada dos inacianos à região sudeste do Piauí – e finda em 1760, com a expulsão dos padres da Companhia da região. É sobre este período, os 50 anos em que residiram no Piauí, mais criando gado do que exercendo a missão evangelizadora, que discorre o trabalho.

APL lança duas obras neste sábado

Neste sábado (25), a partir das 10h, a Academia Piauiense de Letras vai lançar duas obras sobre história do Piauí: “Memórias dos Confins – a saga de vaqueiros, heróis e jagunços nos ermos sertões onde começou o Piauí”, do acadêmico Jesualdo Cavalcanti Barros (1940-2019), com apresentação da juíza federal Marina Rocha Cavalcante Mendes; e “Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, de Maria Betânia Guerra Negreiros Furtado, com apresentação do professor Dr. Viriato Campelo.

A obra “Memórias dos Confins” trata do começo do Piauí, do povoamento das terras do Gurgueia e de sua gente. O livro apresenta, segundo o autor, uma verdade inconteste: de lá veio a colonização do Piagohy (como inicialmente se chamou essas terras), pois ali foram assentadas as primeiras sesmarias (1676), enquanto, somente em 1684 foi concedida a primeira sesmaria do Vale do Piauí /Canindé. A cultura de criação do gado, que mais tarde representou a economia da região, portanto, veio da Bahia, se assentou inicialmente nas terras de Parnaguá, onde se encontram traços de uma época de opulência e riqueza, que marcou a história do Império.

No livro “Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, a autora faz o recorte temporal que se inicia em 1711 – começo do século XVIII e ano da chegada dos inacianos à região sudeste do Piauí – e finda em 1760, com a expulsão dos padres da Companhia da região. É sobre este período, os 50 anos em que residiram no Piauí, mais criando gado do que exercendo a missão evangelizadora, que discorre o trabalho.

Aniversário de Fenelon Castelo Branco, cofundador da APL

Nasceu em Barras-PI, em 22 de maio de 1874, e faleceu em União, também no Piauí, no dia 27 de fevereiro de 1925.

É um dos fundadores da Academia Piauiense de Letras, ocupando a cadeira n° 3 cujo patrono é o padre Joaquim Sampaio Castelo
Branco. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Piauiense.

Homem probo, culto e operoso. Jornalista muito atuante na imprensa piauiense. Foi juiz de direito.

Cultivou nos seus escritos os gêneros poéticos: lírico, elegíaco e satírico.

Sua temática foi sempre voltada para a família, a amizade, a vida acadêmica, a terra natal, a saudade e a crítica satírica.

16 anos do silêncio de H. Dobal

O poeta H. Dobal (pseudônimo de Hindemburgo Dobal Teixeira), nasceu em Teresina, em 17 de outubro de 1927, e faleceu em sua terra natal, em 22 de maio de 2008. Nos últimos anos de sua vida enfrentou o Mal de Parkinson.

Além de poeta, foi cronista e professor. Formou-se na turma de 1952 da Faculdade de Direito do Piauí. Era auditor fiscal do Ministério da Fazenda. Exerceu suas atividades funcionais no Rio de Janeiro e em Brasília. Morou em Londres e Berlim.

Dobal ingressou na atividade cultural como membro do Movimento Meridiano, que se reunia em torno de uma revista literária com o mesmo nome. O grupo era liderado pelo professor M. Paulo Nunes e dele faziam parte ainda O. G. Rego de Carvalho, Eustachio Portella e Vitor Gonçalves Neto, entre outros.

Publicou seu primeiro livro, “O Tempo Consequente”, em 1966 e com a segunda obra, “O Dia Sem Presságios” (1970), conquistou o Prêmio Jorge de Lima, do Instituto Nacional do Livro.

Sobre “O Tempo Consequente”, escreveu Manuel Bandeira: “Poeta ecumênico, chamou Odylo a Dobal no seu tão belo e compreensivo estudo apresentando o novo poeta. Mas eu prefiro dizer o poeta total, o poeta por excelência … Só mesmo um poeta “ecumênico” como Dobal podia fixar a sua província com expressão tão exata, a um tempo tão fresca e tão seca, despojada de quaisquer sentimentalidades, mas rica do sentimento profundo, visceral da terra.”

Encontro de Academias acontece em agosto

No dia 16 de agosto, efeméride do aniversário de Teresina, a Academia Piauiense de Letras fará o encontro de academias microrregionais do Piauí.

O encontro objetiva buscar meios para fazer atividades conjuntas de interesse comum de todas as entidades que lidam com a produção de letras em nosso contexto.

A coordenação e a articulação do evento está sendo elaborada pelo vice-presidente, acadêmico Fonseca Neto.

De acordo com Fonseca Neto, a APL está selecionando os critérios desse convite que visa a congregação das academias e a troca de conhecimentos.

“Faremos o evento com muito prazer. Já estamos mapeando as entidades e preparando um edital. A ideia é buscar meios de fazer eventos conjuntos de integração das atividades da Academia Piauiense de Letras – a academia-mãe do Piauí, como instituição cultural de letras – com outras academias literárias”, ressaltou o vice-presidente.

Aniversário de João Pinheiro, cofundador da APL

Nasceu em Barras-PI, em 16 de maio de 1877, e faleceu em 1946, no Rio de Janeiro.

Contista, jornalista, folclorista, poeta, romancista e professor. Formou-se em odontologia.

É tido como um dos primeiros pesquisadores da literatura, dos costumes e do folclore piauienses.

Escreveu vários livros, com destaque para Falenas e Silfides em parceria com José Luís Batista; Solar dos Sonhos, uma seleção de suas melhores poesias (1906); Fogo de Palha, contos, estudo de nosso folclore, costumes e superstições; À Toa…, pesquisas sobre lendas, superstições e costumes da gente piauiense; Páginas de Antanho, uma obra póstuma; Chiquita, romance.

É autor da primeira antologia de escritores do Piauí: Literatura Piauiense, é um escorço histórico (1937).

Em 1994, esta obra foi publicada em uma segunda edição, num trabalho revisto e atualizado, produto de um esforço exaustivo e precioso do escritor Francisco Miguel de Moura.

João Pinheiro canta em mimosos versos, na poesia Evocação, os encantos pitorescos de sua terra natal Barras do Marathaoan.

Foi diretor e professor de português do Liceu Piauiense e, depois seu dirigente por muitos anos, ocupando ainda o cargo de Diretor da Instrução Pública do Estado do Piauí, hoje equivalente ao de Secretário de Estado de Educação.

Apesar de não ter sido presidente da APL, foi por muitos anos seu Secretário-Geral e principal escritor sobre a história da Instituição.

Falando sobre a personalidade do cofundador da APL, depõe o também acadêmico Celso Pinheiro Filho, que João Pinheiro “gostava de andar sempre rigorosamente vestido com terno de casimira inglesa, colarinho duro e colete”.

APL recebe visita de estudantes de Letras da UFPI

A Academia Piauiense de Letras recebeu, nesta terça-feira (14/05), a visita de estudantes do 1º período do curso de Letras da Universidade Federal do Piauí. A turma estava sendo orientada pela professora Geisiane Dias Queiroz.

A visita foi guiada pelos acadêmicos Elmar Carvalho, Francisco Miguel de Moura e Carlos Evandro Eulálio. Na oportunidade, os estudantes puderam conhecer o interior da sede da APL.

Ao final, os acadêmicos presentes doaram livros de suas autorias para os universitários.

Geisiane Queiroz, professora do curso de Letras da UFPI, explicou que dentro da disciplina, voltada para a literatura piauiense, foi determinado que as turmas visitassem lugares que fizessem parte do patrimônio histórico do Piauí e a Academia Piauiense de Letras foi o primeiro lugar que escolheram.

“Quando chegamos no estudo da literatura piauiense de 1900, por conta da iniciativa de autores fundadores da APL, houve uma efervescência cultural extraordinária. Precisamos conhecer com profundidade este importante espaço, quem são estes autores e como a academia tem levado essa missão de preservar a literatura e fomentar a cultura piauiense”, frisou.

VISITAS GUIADAS– Para quem interesse em visitar a sede da APL, o agendamento prévio é obrigatório. No caso as instituições que queiram participar, devem fazer a solicitação na sede da APL, situada na Av. Miguel Rosa, 3300 – Centro (Sul), ou através de ofício, encaminhado para [email protected].

APL celebra o Dia das Mães com sarau de poesias

Em virtude do Dia das Mães, comemorado em 12 de maio, a Academia Piauiense de Letras e o Núcleo Feminino da APL realizaram sábado (11), às 10h, uma solenidade comemorativa à data com um sarau de poesias. A homenagem especial do ano foi dedicada a Antônia Faustino Campelo Barros, viúva do acadêmico Celso Barros, que estaria aniversariando no dia.

A solenidade foi composta de duas partes. Na primeira, foram recitadas poesias alusivas à sublime função maternal. Para a declamação dos poemas foram convidados acadêmicos e membros do Núcleo Feminino. Na segunda parte, foram realizadas homenagens às mães, iniciando-se com o relato de Karine Barros, filha da homenageada Antônia Barros.

Ao final da cerimônia, foi sorteada uma cesta especial entre as mães presentes.

Exposição – Após a solenidade, foi aberta a exposição artística “Quase-beijo e outros temas- Pluriverso Orgânico da Argila”, da jornalista e artista plástica Vanize Lemos, em sua primeira incursão no universo da escultura em argila.

Foram exibidas 10 peças, com o brilho e o toque natural da cera de carnaúba. Dentre as obras, a escultura “Quase-beijo”, tema da exposição, baseada no poema “O instante antes do beijo”, do poeta moçambicano Mia Couto, no livro Tradutor de Chuvas.

A artista, durante anos, produziu desenhos, aquarelas, fotografias e esculturas em porcelana fria, explorando variados temas. Recentemente, descobriu a argila e, motivada por amigos, especialmente pelo artista plástico Gabriel Arcanjo e o assessor especial da presidência da APL, Marcelino Barroso, resolveu expor pela primeira vez seus trabalhos.

Núcleo Feminino da APL
A jornalista e artista plástica Vanize Lemos abriu sua exposição “Quase-beijo e outros temas- Pluriverso Orgânico da Argila”.

Academia Piauiense de Letras lança três obras com APAL

A Academia Piauiense de Letras e a Academia Parnaibana De Letras (APAL), lançaram, sábado (04), às 10h, três obras: “Almanaque da Parnaíba – 100 anos”, com apresentação de José Luiz de Carvalho, presidente da APAL, “O que fazer com o militar – anotações para uma nova defesa nacional”, de Manoel Domingos Neto, apresentação do acadêmico Felipe Mendes de Oliveira e “Vareios do Rio Parnaíba e outras histórias”, de Raimundo Souza Lima, com apresentação do acadêmico Elmar Carvalho.

José Luiz de Carvalho, presidente da Academia Parnaibana de Letras, agradeceu a oportunidade e celebrou o momento.

“O sentimento hoje é de união, sem dúvidas. Um célebre acontecimento com estas duas grandes entidades: APL e APAL. Essa é a edição nº 75 deste almanaque que hoje é a nossa revista parnaibana. Representa muito para nós. Então, é uma imensa honra estarmos aqui”, ressaltou o presidente da APAL.

A solenidade foi prestigiada por intelectuais, escritores, professores e autoridades.

Academia Parnaibana De Letras (APAL) – Fundada em 28 de julho de 1983 e instauração oficial no dia 19 de outubro com um quadro de trinta membros. A instituição tem entre seus objetivos o estudo e a cultura da língua portuguesa regional e o desenvolvimento literário, científico, filosófico e artístico de Parnaíba; e a formação de acervos bibliográficos e disposição para consulta pública bem como apoios necessários à Biblioteca Municipal Mirócles Veras.

Acadêmico Pe. Tony Batista lança livro com concerto

Com repertório encantador, em um concerto de piano e canto erudito, foi lançada a obra Pontes, Diálogos e Partilha, de autoria do Acadêmico Antônio Soares Batista (Pe.Tony), sábado (27), às 10h, na Academia Piauiense de Letras.

A abertura do evento contou com a apresentação da 5ª Sinfonia – Opus 64, 2º movimento de Tchaikovsky, compositor russo, pelo pianista Rodrigo Melo. Ele também tocou Noturno em Dó Menor – Opus Póstumo, de Frédéric Chopin, compositor e pianista polonês. As peças intercalaram a cerimônia.

A jornalista Cláudia Brandão fez a apresentação do livro e explicou que a obra é uma coletânea de textos do padre sobre diferentes assuntos, mas sempre com o mesmo viés, a ligação do ser humano com o Divino, e não só pelo ponto de vista teológico, mas também pelo social, onde ele fortemente atua.

Na ocasião, a soprano e performer Késsia Lopes apresentou a peça lírica “Se tu m’ ami, se sospiri”, de Pergolesi, compositor italiano barroco. Késsia também dramatizou a peça “O mio babbino caro”, de Giacomo Puccini, compositor de óperas italiano.

A médica e escritora Fernandina Maria Fonseca fez a leitura do artigo “Reorganizando valores a partir da solidão da quarentena”.

As participações encerraram com a leitura de um artigo do livro “São José lá de casa”, pelo radiojornalista Joel Silva, da Rádio Pioneira de Teresina.

Padre Tony agradeceu a oportunidade de lançar seu livro na Academia Piauiense de Letras.

“Estou sentindo muita alegria e muito orgulho, porque a APL é uma luta permanente pela arte, pelo conhecimento, pela beleza e pela literatura. Estou muito feliz de estar junto aos meus amigos e confrades deste especial sodalício”, enfatizou Tony Baptista.

Padre Tony lança livro na APL neste sábado

Um concerto de piano e canto erudito marcará o lançamento do livro Pontes, Diálogos e Partilha, de autoria do Acadêmico Antônio Soares Batista (Pe. Tony), sábado, dia 27/04, às 10h, na Academia Piauiense de Letras.

Na programação do evento, os compositores eruditos Tschaikovsky e Chopin serão interpretados pelo pianista Rodrigo Melo e a soprano e performer Késsia Lopes vai apresentar peças líricas de Pergolesi e Puchini.

A obra do padre Tony Batista aborda temas religiosos e políticos, tendo em vista o cristão, que vivendo em sociedade, deve ser consciente de seu papel na busca de ambiente saudável e destinado a promover o bem-estar de todas as pessoas.

Dia do Livro Infantil é celebrado na APL com atrações

A Academia Piauiense de Letras celebrou, neste sábado (20), às 10h, o Dia Nacional do Livro Infantil, em uma solenidade envolvente que reuniu como atrações: contação de histórias, declamação de poesia e lançamento de livro de quadrinhos.

O evento teve a participação especial de estudantes e membros da Academia de Letras Juvenil Nossa Senhora da Paz (ALENJUNSP), com o idealizador do projeto, José Vitor da Cunha Neto, coordenadora Socorro Rabelo e as professoras Elexandra Nunes, Emília Alves e Silvana Félix.

O ato contou com a palestra interativa do acadêmico Dilson Lages, que dialogou com a plateia, recitando haicais de seu livro infantil “O Pássaro Amarelo de Sol e o Agasalho do Vento”.

Na oportunidade, a professora e contadora de histórias Márcia Evelin fez a abertura da apresentação com o poema Né Preto, musicado por ela e autoria de Elio Ferreira, poeta que faleceu recentemente, reconhecido por sua defesa das ações afirmativas de promoção negra no âmbito científico, acadêmico e cultural. Márcia contou a história do Boi do Piauí, de sua autoria e baseado na cultura popular, juntamente com Tauana Queiroz que fez o acompanhamento musical na zabumba, violão e voz.

Na ocasião, o escritor e acadêmico Nelson Nery Costa lançou seu livro “História em Quadrinhos da Academia Piauiense de Letras”, com ilustrações de Caio Oliveira.

O evento foi prestigiado por intelectuais, artistas, escritores, professores, estudantes e autoridades, entre elas o Ouvidor Geral do estado, Raimundo Dutra de Araújo, a Defensora Pública Geral do Estado, Carla Yáscar Bento Feitosa, que fizeram parte da mesa dirigente da sessão. Participaram ainda da cerimônia acadêmicos e membros do Núcleo Feminino da APL.

Sobre a ALEJUNSP:

Sediada nas dependências do CETI Nossa Senhora da Paz, no bairro Três Andares, a Academia de Letras Juvenil Nossa Senhora da Paz foi fundada no dia 18 de junho de 2010, composta por 25 integrantes e apresenta como principal finalidade a promoção e divulgação da cultura através do incentivo à leitura e produção textual fomentada por seus alunos membros.

APL celebra Dia do Livro Infantil com palestra, contação de histórias e lançamento de livro

Em virtude do Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado dia 18 de abril, a Academia Piauiense de Letras vai celebrar a data, neste sábado (20), às 10h, no auditório Acadêmico Wilson de Andrade Brandão.

A programação conta com a palestra do acadêmico e escritor Dilson Lages sobre a produção de seus livros infantis, terá contação de histórias com a professora Márcia Evelin e o lançamento do livro “História em Quadrinhos da Academia Piauiense de Letras, de autoria do escritor e acadêmico Nelson Nery Costa com ilustrações de Caio Oliveira.

O evento contará com a participação especial de 25 membros da Academia de Letras Juvenil Nossa Senhora da Paz, sediada no bairro Três Andares e coordenada pela professora de Língua Portuguesa Socorro Rabelo.

Acadêmico e escritor Dilson Lages vai falar sobre seus livros infantis.
“História em Quadrinhos da Academia Piauiense de Letras” será lançado no evento.

Oeiras tem projeto que institui ensino de história, geografia e literatura do município

O município de Oeiras partiu para a institucionalização do ensino de História, Geografia e Literatura locais.
Um projeto sobre a inclusão da disciplina “História, Geografia e Literatura de Oeiras”, na matriz curricular das escolas da rede de ensino público e particular foi apresentado na Câmara Municipal pelo vereador Nelson Júnior.

A iniciativa tem por objetivo “a formação de cidadãos conscientes das suas potencialidades locais, bem como, de sua identidade histórica, geográfica e cultural, promovendo assim, o conhecimento fundamentado sobre o seu município”.

A disciplina “História, Geografia e Literatura de Oeiras” será incluída na matriz curricular do 6° ao 9° ano e os conteúdos estarão contidos em material didático específico e reconhecidos publicamente.

O projeto dispõe também que deverão constar como itens obrigatórios de editais de concursos públicos promovidos pelo município de Oeiras as disciplinas História, Geografia e Literatura de Oeiras.

A proposição toma por base o novo Currículo do Ensino Fundamental (2019) e justifica que está sintonizada também com campanha da Academia Piauiense de Letras pela valorização das expressões culturais e históricas dos municípios, de modo que, conhecendo melhor suas raízes e manifestações, os piauienses possam ter mais orgulho de sua terra e de sua gente.

Wilson Martins apresenta e autografa livros aos acadêmicos

O ex-governador e escritor Wilson Martins participou hoje (13), da sessão ordinária da Academia Piauiense de Letras, onde apresentou e autografou sua obra Bacia do Canindé aos acadêmicos.

A presidente da APL, Fides Angélica Ommati, comemorou e ressaltou ser bastante oportuno o momento, uma vez que a Academia está empenhada, não só na implantação da literatura piauiense nas escolas públicas e particulares, como também na difusão de uma campanha de conhecimentos históricos e geográficos do estado.

“Este importante livro, que traz dados, não só geográficos, como também históricos, é precioso para todos nós. Vem enriquecer o acervo sobre os dados referentes ao nosso estado e também fortificar esta campanha que a APL se cerca, desde a gestão passada, e que continua lutando pela divulgação ampla e pela implantação dos conhecimentos sobre o Piauí nas escolas”, destacou a presidente.

Wilson Martins agradeceu a oportunidade e celebrou a amizade dos acadêmicos.

“Estar na Academia, numa manhã de sábado, cercado de amigos e imortais, é motivo de muito prazer e muita alegria. Sou grato e aprendo muito com estas mentes privilegiadas e experientes que me enchem de orgulho”, afirmou o escritor.

Sobre o livro

O livro Bacia do Canindé descreve e analisa a maior das nove sub-bacias que compõem a Bacia do Rio Parnaíba. Como mostra a obra, a Bacia do Canindé é composta por 15 rios e 418 riachos, cobrindo 89 municípios do Sul do Piauí, entre eles Oeiras, todos relacionados no livro. A obra é ilustrada por imagens, mapas e infográficos e se baseia em vasta bibliografia sobre o tema, bem como em pesquisas de campo realizadas pelo autor ao longo de vários anos de estudo. O livro sai pela Bienal Editora, com prefácio do senador e ministro Wellington Dias e apresentação do jornalista Zózimo Tavares, ambos da Academia Piauiense de Letras.

O autor

Wilson Nunes Martins nasceu em Santa Cruz do Piauí, no Vale do Canindé, em 1953. É médico e professor aposentado de neurologia na Universidade Federal do Piauí. Foi também neurocirurgião do Hospital Getúlio Vargas e presidiu a Associação Piauiense de Medicina, no período de 1991 a 1993. Exerceu os cargos de presidente da Fundação Municipal de Saúde e secretário municipal de Saúde de Teresina. Elegeu-se deputado estadual em 1994, reelegendo-se nas legislaturas seguintes, até ser eleito vice-governador, em 2006. Exerceu dois mandatos de governador do Piauí, entre 2010 e 2014.

Fides Angélica visita Espaço Democrático Poeta Paulo Bonfim

A Presidente da Academia Piauiense de Letras (APL), Fides Angélica Ommati, visitou no dia 5 de abril, o Espaço da Cidadania do Tribunal Regional Eleitoral, em São Paulo, e conferiu, in loco, a homenagem conferida por aquela Justiça ao poeta Paulo Bonfim, magistrado-poeta de vida virtuosa em São Paulo.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), em parceria com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), vai inaugurar quinta-feira (14), às 11 horas, o Espaço Democrático Poeta Paulo Bonfim, com exposição sobre a vida e obra do poeta.

O novo espaço, criado para receber exposições que resgatem a memória da Justiça Eleitoral, apresentará, ainda, a atuação do intelectual na história da Corte Eleitoral paulista e do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Sobre Paulo Bomfim:

Jornalista profissional, Paulo Bomfim (1926-2019) iniciou suas atividades jornalísticas em 1945 no Correio Paulistano. Foi diretor de Relações Públicas da “Fundação Cásper Líbero” e, em 1963, entrou para a Academia Paulista de Letras. Foi também presidente do Conselho Estadual de Cultura e do Conselho Estadual de Honrarias e Mérito, além de assessor da Presidência do TJSP.

Em 1999, Paulo Bomfim foi convidado pelo então presidente do TRE-SP, desembargador Nelson Schiesari, para formar uma unidade museológica do Tribunal. Com a experiência adquirida na presidência do Conselho Estadual de Cultura e no conselho curador da Fundação Padre Anchieta, além de ter atuado como consultor voluntário do Museu do Tribunal de Justiça, o poeta encabeçou visitas técnicas a diversos órgãos culturais.

Por meio de sua atuação, foram obtidos gratuitamente materiais textuais e imagéticos para a exposição de inauguração do Centro de Memória Eleitoral (Cemel) do TRE-SP, denominada “Memória da Democracia”, em 12 de agosto de 1999. Paulo Bomfim foi coordenador cultural honorífico da unidade, por 20 anos, até seu falecimento em 7 de julho de 2019.

Paulo Bomfim e o maestro Júlio Medaglia, coautores do Hino da Universidade de São Paulo.

Lei que cria Sistema Nacional de Bibliotecas Escolares é sancionada pelo presidente Lula

A lei 12.244/2010, que trata da universalização das bibliotecas nas instituições brasileiras de ensino, foi ampliada pelo Congresso Nacional, que criou o Sistema Nacional de Bibliotecas Escolares, além de somar aos espaços de democratização da informação outras finalidades, como encontro de lazer e suporte às comunidades.

A versão atualizada foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada terça-feira (9), no Diário Oficial da União.

Centros de cultura

Segundo a lei, a atual rede de bibliotecas escolares deverá ser melhorada para também funcionar como centros de ação cultural e educacional permanentes. A ideia é definir um acervo mínimo de livros e materiais de ensino para os espaços, além de uma política de organização, funcionamento e preservação desses bens.

Outro objetivo é integrar e articular a rede nacional por meio da internet e da criação de um cadastro das bibliotecas no sistema de ensino. Nesse contexto, também foi determinado que haja um esforço para a universalização das bibliotecas em ambientes escolares do país.

Para tanto, as iniciativas poderão ser financiadas e receber assistência técnica da União na forma do regime de colaboração com estados e municípios, o mesmo estabelecido para o orçamento destinado à Educação.

A nova lei, que já está vigorando, prevê ainda a possibilidade de acordos com entidades culturais para ampliação e atualização dos acervos, além de possibilitar a atuação dos profissionais vinculados às bibliotecas escolares como agentes culturais na promoção do livro e da política de leitura nas escolas.

Fonte: agenciabrasil

Biblioteca Escolar Patativa do Assaré, em Vila Nova do Piauí.

Acadêmicos presentes à conferência do governador sobre o futuro do Piauí

A Academia Piauiense de Letras se fez presente à palestra “Diretrizes para o Desenvolvimento de Longo Prazo do Estado do Piauí”, proferida na noite de ontem (08/04) no Centro de Convenções de Teresina pelo governador Rafael Fonteles.

A explanação do governador foi estruturada em cima de setores econômicos, destacando: Agropecuária e Agroindústria; Energias Renováveis e Indústria de Produtos Verdes; Mineração e Indústria de Produtos Minerais; Logística; Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e Inteligências Artificiais (IAs); Turismo; Serviços de Saúde e Educação; Biotecnologia e Bioeconomia; Empreendimentos de Pequeno Porte; Agricultura Familiar; e Economia Criativa.

Representantes de diferentes instituições e do setor produtivo, políticos e líderes sociais e culturais compareceram à apresentação, que mostrou um novo Piauí de oportunidades e potencialidades, de forma a atrair novos investimentos.

Mais de 1.200 pessoas assistiram à palestra do governador. A APL foi representada pelo seu presidente em exercício Magno Pires (secretário geral) e pelos acadêmicos Elmar Carvalho, Reginaldo Miranda, Felipe Mendes, Itamar Costa, Jesus Tajra, Plinio Macêdo, Tony Batista, Wellington Dias e Zózimo Tavares.

Palestra na APL debate Humanidades Digitais

A Academia Piauiense de Letras recebeu, nesta manhã (6), em sua sessão ordinária, o professor e doutor em ciências políticas Elton Gomes dos Reis, para proferir uma palestra sobre Humanidades Digitais e também para falar sobre sua recente experiência na Fundação Biblioteca Nacional.

“É uma satisfação e uma honra participar nesta egrégia e benemérita instituição cultural, mais que centenária, Academia Piauiense de Letras, com grandes e importantes nomes para a cultura brasileira nordestina, que abrilhantam a literatura nacional. É uma experiência de importância e vulto, na qual nós podemos compartilhar o pouco de nossa atividade intelectual acadêmica, na interação com a tecnologia digital e as ciências humanas”, destacou Elton Gomes.

Os acadêmicos puderam ouvir o palestrante falar sobre a sua experiência como coordenador geral de pesquisa e editoração da Fundação Biblioteca Nacional, onde ele teve contato com as academias estaduais e outras grandes instituições de cultura, acervo e memória.

O presidente da APL em exercício, Magno Pires, agradeceu a presença de todos, bem como a colaboração do professor visitante.

“A palestra foi brilhante! Elton tem conhecimento consolidado, por isso é fluente em sua fala. A APL agradece por trazer seu estudo moderno que poucos têm a oportunidade de conhecer”, enfatizou Magno Pires.

Na ocasião, o professor foi presenteado com livros da Coleção Centenário e exemplares da Revista da Academia Piauiense de Letras, pelos acadêmicos Magno Pires, Socorro Rios Magalhães e Zózimo Tavares.

Sobre o palestrante – Elton Gomes dos Reis possui Doutorado em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (2015) e Mestrado em Ciência Política pela mesma instituição (2009). Possui Bacharelado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (2006). Atualmente, é professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e membro da seção brasileira da Comissão Luso-Brasileira para Salvaguarda e Divulgação do Patrimônio Documental (COLUSO). Também é Senior Fellow do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (IPERID). Integra o Núcleo de Estudos de Política Comparada e Relações Internacionais (Nepi) do Departamento de Ciência Política da UFPE. É membro do Grupo de Pesquisa em Estudos Estratégicos e Segurança Internacional (GEESI) do Departamento de Relações Internacionais da UFPB. Exerceu o cargo de coordenador geral de pesquisa e editoração da Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

APL recebe visita de estudantes do Colégio Cívico-Militar

A Academia Piauiense de Letras recebeu, nesta quinta-feira (04/04), às 10h, a visita dos estudantes da 1ª e da 2ª série do ensino médio do Colégio Cívico-Militar, para um bate-papo sobre literatura piauiense. Essa é a segunda vez que a escola visita a APL, só que desta vez com turmas diferentes.

Os estudantes foram recepcionados pelos acadêmicos Francisco Miguel de Moura, Socorro Rios Magalhães e Carlos Evandro Eulálio, que discorreram sobre a Academia e seu compromisso em difundir, estimular e valorizar a leitura e a educação no Estado.

A APL doou, à biblioteca da escola, exemplares da Coleção Centenário.

Elba Lorena da Silva Mesquita, professora de literatura e língua portuguesa, falou sobre o objetivo da visita à Academia. “A ideia é que os alunos agreguem conhecimento profundo do ensino de literatura com os imortais da APL”, ressaltou.

VISITAS GUIADAS– Para quem interesse em visitar a sede da APL, o agendamento prévio é obrigatório. No caso, as instituições que queiram participar devem fazer a solicitação na sede da APL, situada na Av. Miguel Rosa, 3300 – Centro (Sul), ou através de ofício, encaminhado-o para [email protected].

Magno Pires assume interinamente a presidência da APL

A presidência da Academia Piauiense de Letras foi transferida, interinamente, para o acadêmico Magno Pires, titular da cadeira 26 e Secretário Geral da instituição.

A acadêmica Fides Angélica Ommati, atual presidente da APL, passa temporariamente a gestão até o dia 11 de abril, em virtude de uma viagem particular a São Paulo.

Membros da diretoria da APL em reunião semanal.

Valdeci Cavalcante lança livro sobre Marquês de Paranaguá em Oeiras

A obra “Marquês de Paranaguá”, do empresário, advogado e acadêmico Valdeci Cavalcante, foi lançada sábado (30/03), em Oeiras.

O lançamento ocorreu no Plenário da Câmara Municipal e foi prestigiado por autoridades de todas as áreas, entre as quais membros da Academia Piauiense de Letras.

O livro apresenta a trajetória do estadista piauiense João Lustosa da Cunha Paranaguá, o Marquês de Paranaguá, que se destacou na política nacional no período imperial. Exímio colaborador do governo de Pedro II, o piauiense foi ministro da Guerra, ministro de Estado da Justiça e presidente do Conselho de Ministros.

Durante o lançamento da obra, o acadêmico também recebeu o título de cidadão honorário de Oeiras e, no mesmo dia, inaugurou um prédio do Senac no município. Valdeci Cavalcante é presidente do Sistema Fecomércio no Piauí.

Acadêmicos Moisés Reis e Valdeci Cavalcante.
Com o prefeito Jose Raimundo Sá.

APL participa do SALIP2

A Academia Piauiense de Letras participou da segunda edição do Salão do Livro de Pedro II, ocorrido entre os dias 22 e 24 de março, em Pedro II, com stand, oficinas e palestras.

Este ano, o evento homenageou os professores Wilson de Andrade Brandão e Genuíno Sales.

Com uma programação diversificada e muito prestigiada, o Salip2 teve a abertura com a palestra do acadêmico Wilson Brandão, intitulada “O professor Wilson de Andrade Brandão e a importância de sua geração para a cultura piauiense”.

Sábado (23), na Escola Municipal José Teixeira Santos, o acadêmico Dilson Lages contribuiu com uma palestra sobre Hai-Kai, poema de origem japonesa composto de três versos.

“Pedro II é uma Terra abençoada. A grandeza natural da cidade se traduz em ações como a transformação em lei da realização anual de evento para celebrar o livro e a circulação do conhecimento impresso em Festival específico para esse fim. Se já brilha com a riqueza da Opala para o mundo; brilhará mais intensamente pela notabilidade de seu povo inteligente. Bonita festa de sentido coletivo verdadeiro”, enfatizou Dilson Lages.

O acadêmico Felipe Mendes, que foi aluno do professor Genuíno Sales, um dos homenageados do Salão, também prestigiou o evento desde a abertura.

O Núcleo Feminino da APL se fez presente através prefeita de Pedro II, Betinha Brandão, uma das idealizadoras do evento.

A APL montou stand de livros na Praça Domingos Mourão Filho, coração do Centro Histórico de Pedro II.

A abertura do evento contou com a palestra entusiasmada do acadêmico Wilson Brandão.
O acadêmico Dilson Lages contribuiu com uma palestra sobre Hai-Kai.
Betinha Brandão, prefeita de Pedro II, uma das idealizadoras do evento.
A APL montou stand de livros na Praça Domingos Mourão Filho.

Presidente da APL recebe homenagem da ESA-PI

A presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati, recebeu ontem (21), às 16h, na sede da instituição, uma visita da Escola Superior de Advocacia do Piauí (ESA-PI), em virtude das celebrações do Mês da Mulher.

Professores e coordenadores da ESA-PI homenagearam Fides Angélica como referência na luta pelos direitos das mulheres e pela igualdade de gênero.

A presidente foi pioneira na advocacia piauiense, tendo sido a primeira mulher a presidir a seccional da OAB-PI, em 1987. Historicamente, também foi fundadora da ESA-PI, em 1997, e da Escola Nacional de Advocacia (ENA).

Na ocasião, a diretoria da ESA-PI convidou Fides Angélica para ser Patronesse do III Salão do Livro da Advocacia Piauiense, evento que objetiva promover a difusão da cultura e de obras jurídicas de autores piauienses.

A presidente da APL aceitou o convite com muita alegria e se disponibilizou a colaborar com o evento.

Fides Angélica inspira jovens no III Salipo com palestra

A presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati, fez uma palestra, hoje (21), às 10h, no III Salão do Livros da Escola Pro Campus (Salipo).

A apresentação, centrada no tema “Vida e obra e sua história na APL”, reuniu adolescentes participantes da Academia Juvenil de Letras, projeto que conta com 25 cadeiras ocupadas por discentes selecionados através de um concurso interno.

Fides Angélica foi recepcionada pela coordenadora pedagógica Vera Abreu e a palestra teve a mediação da professora Jasmine Malta.

A presidente, com sua notável trajetória profissional e paixão pelos livros, conseguiu captar a atenção dos jovens através de uma linguagem acessível e envolvente.

Ela compartilhou experiências pessoais, falou de suas obras no campo jurídico, e o mais importante, destacou os inúmeros benefícios da leitura na formação pessoal e profissional dos indivíduos.

Na oportunidade, as estudantes do 9º ano, Ana Gabrielle e Camila, fizeram uma apresentação musical, cantando a música “Pela luz dos olhos teus”, de Tom Jobim.

A APL distribuiu à biblioteca da escola, exemplares da obras de Fides Angélica.

Segundo a presidente, o Salipo é uma iniciativa notável para fomentar o amor pela leitura e o fazer literário entre os jovens.

Após a apresentação, a presidente da APL foi presenteada com um buquê de flores e conheceu a sala onde funciona a Academia Juvenil de Letras.

Fides Angélica e Clementino Siqueira, diretor geral do Pro Campus.

Seduc e APL preparam capacitação de professores para ensino de literatura piauiense

A Comissão de Literatura da Academia Piauiense de Letras, com nova composição, dá prosseguimento aos trabalhos para implantação do Projeto “Literatura Piauiense na Escola”, lançado em 2020, pela Academia.

O objetivo é discutir, propor e elaborar as diretrizes para a implantação do estudo da literatura piauiense nas escolas, incentivando a leitura e criando fomento aos jovens e instituições envolvidas nessa aliança.

A Comissão busca fazer o treinamento dos professores que irão ministrar a disciplina de Literatura Piauiense nas salas de aula.

O acadêmico Carlos Evandro Eulálio, coordenador da comissão, explicou que a APL foi solicitada pela Secretaria de Educação para viabilizar a ação.

“Fomos solicitados pela Seduc para ministrarmos cursos de formação de professores da rede estadual de ensino, a fim de atuarmos junto aos estudantes, então, recentemente, recebemos orientações pedagógicas e estamos programando as nossas aulas de formação para serem ministradas a estes professores”, afirmou.

Os acadêmicos da nova composição e que atuarão em sala de aula, são: Carlos Evandro Eulálio, Socorro Rios Magalhães, Dilson Lages e Zózimo Tavares.

A Comissão de Literatura da APL tem a coordenação do acadêmico Carlos Evandro Martins Eulálio.

APL recebe visita de estudantes de Oeiras

A Academia Piauiense de Letras recebeu, sábado (11/03), às 10h, a visita dos estudantes do ensino fundamental e professores do Instituto Barros de Ensino – IBENS, de Oeiras, para um bate-papo sobre Torquato Neto.

Os estudantes foram recepcionados pela presidente da Academia, Fides Angélica Ommati e pelo vice-presidente, Fonseca Neto.

Na oportunidade, o acadêmico Jônathas Nunes, que é tio de Torquato Neto, falou às crianças sobre a infância e a vida deste compositor e escritor piauiense, que deixou obra instigante e foi um dos expoentes do movimento tropicalista.

O padre e acadêmico Tony Batista, fez o uso da palavra e abençoou todos os participantes, através de uma oração.

A APL doou à IBENS, exemplares da Revista da Academia e o Relatório de Atividades da Instituição.

Maria do Socorro Barbosa Barros, diretora sócia do Instituto Barros de Ensino (IBENS), falou sobre a importância de visitar a Academia e conhecer os acadêmicos.

“Além de ouvir relatos tão tocantes, como o do Dr. Jônathas Nunes, sobre Torquato Neto, esta visita foi essencial para possibilitar aos alunos e professores, o contato com a intelectualidade piauiense, pois acreditamos que ser imortal da Academia é assumir-se comprometido com o conhecimento. Agradecemos ao Padre Tony Batista, que nos honrou com sua presença, e concordo com sua fala, quando ele diz que estamos precisando de “influencers” que possam influenciar positivamente esta nova geração. Então, vejo a Academia Piauiense de Letras como esta possibilidade de influenciar e mostrar aos nossos estudantes que eles podem ser protagonistas de suas histórias e, quem sabe, até se tornarem um imortal da APL”, ressaltou.

VISITAS GUIADAS– Para quem interesse em visitar a sede da APL, o agendamento prévio é obrigatório. No caso as instituições que queiram participar, devem fazer a solicitação na sede da APL, situada na Av. Miguel Rosa, 3300 – Centro (Sul), ou através de ofício, encaminhado para [email protected].

Acadêmico Jônathas Nunes, que é tio de Torquato Neto, falou às crianças sobre a infância e a vida do compositor.
Fides Angélica, presidente da APL, acadêmico Jônathas Nunes e Socorro Barros, diretora sócia do IBENS.

Poder do protagonismo feminino

Por conta das comemorações do Dia Internacional da Mulher, o poder do protagonismo feminino foi o tema da entrevista da presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati, ao programa “Falando Nisso”, apresentado pela jornalista Maia Veloso, na TV Meio Norte.

A presidente da APL falou sobre o protagonismo feminino em diversas áreas, quebrando diversos tabus e abrindo muitas portas, no setor jurídico, na educação, e agora, sobre ser a primeira mulher a presidir a Academia Piauiense de Letras, desde 1917.

O programa “Pensando Nisso” foi exibido terça-feira, dia 5 de março.

Acompanhe aqui a entrevista completa:

Dia da Mulher é celebrado na APL

Em virtude do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a Academia Piauiense de Letras e o Núcleo Feminino da APL, realizaram no sábado (9), às 10h, uma solenidade comemorativa à data. Mulheres que se destacaram em suas áreas de atuação profissional foram homenageadas pela Academia. A homenagem especial do ano foi a Jamira Ibiapina Caddah.


A presidente da APL, Fides Angélica Ommati, abriu a sessão e transferiu a presidência dos trabalhos à acadêmica e coordenadora do Núcleo Feminino da APL, Maria do Socorro Rios Magalhães.


Fides Angélica, que tem o mérito de ser primeira mulher a presidir a Academia Piauiense de Letras, desde 1917, também foi primeira professora do curso de Direito da UFPI e a primeira e única mulher a ocupar o cargo de presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Piauí.

No discurso, falou sobre a satisfação da APL em comemorar esta data tão importante para a dignificação da mulher, no Brasil e no mundo.

“Já muito foi conquistado pelas mulheres, mas ainda há muito a ser conquistado. O principal nesta conquista, não é somente a capacidade, a qualidade intelectual, a coragem, mas principalmente, o reconhecimento. E isso vai depender de cada uma de nós mulheres”, enfatizou Fides.

A solenidade contou com a palestra “7 coisas que preciso fazer para diminuir minha chance de câncer”, proferida pelo acadêmico e médico mastologista Luiz Ayrton Santos Júnior.

A lista das homenageadas foi elaborada pelo Núcleo Feminino:

  1. Antônia Valtéria Melo Alvarenga – Área: Pesquisa Historiográfica
  2. Carmem Lúcia Pereira Lima – Área: Gastronomia
  3. Elisabeth Rodrigues de Oliveira Nunes Brandão – Área: Política
  4. Emília Pereira da Silva Nunes – Área: Voluntariado
  5. Gina Castelo Branco Vasconcelos – Área: Arte e Empreendedorismo
  6. Lerislene Tatiana Machado Silva Mota – Área: Serviço Público
  7. Lídia Brito da Silva – Área: Jornalismo
  8. Lúcia Maria de Sousa Aguiar Dos Santos – Área: Saúde
  9. Luciana Severo Frota – Área: Arte E Educação
  10. Luri Almeida – Área: Marketing
  11. Marcela Clarissa Damasceno Rangel de Farias – Área: Educação Básica
  12. Maria Lila Castro Lopes De Carvalho – Área: Justiça
  13. Neusa De Almeida Do Rego Monteiro – Área: Música

Mulheres na APL

Cinco mulheres integram a Academia Piauiense de Letras: Nerina Castelo Branco (decana), Fides Angélica, Teresinha Queiroz, Socorro Rios Magalhães e Niéde Guidon.

No passado, integraram a APL: Luiza Amélia de Queiroz Brandão (patrona da Cadeira 28), Amélia de Freitas Beviláqua (primeira ocupante da Cadeira 23), Emilia Castelo Branco de Carvalho, Emília Leite Castelo Branco, Maria Isabel Vilhena e Alvina Gameiro.

Fazendo parte do rito, Maria do Socorro Rios Magalhães, coordenadora do Núcleo Feminino da APL, presidiu a solenidade.
Acadêmico e médico mastologista Luiz Ayrton Santos Júnior, proferiu palestra sobre câncer.
Com a homenageada especial, Jamira Ibiapina Caddah.
Maria Lila Castro Lopes de Carvalho, homenageada pela área da Justiça, discursou representando todas as homenageadas.

Dia Internacional da Mulher será celebrado em solenidade na APL

Em virtude do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a Academia Piauiense de Letras e o Núcleo Feminino da APL, realizará neste sábado (9), às 10h, uma solenidade comemorativa à data.

O evento contará com a palestra “7 coisas que preciso fazer para diminuir minha chance de câncer”, a ser proferida pelo acadêmico e médico mastologista Luiz Ayrton Santos Júnior. Na solenidade será prestada homenagem a mulheres que contribuem para o engrandecimento do Piauí.

Núcleo Feminino da APL, em São Raimundo Nonato.

APL recebe SEDUC para implantação da literatura piauiense nas escolas

A Academia Piauiense de Letras recebeu, na manhã de hoje (7), representantes da Secretaria de Estado da Educação – SEDUC, em cumprimento ao andamento das atividades referentes à implantação do estudo da literatura piauiense nas escolas.

A reunião contou com a participação da Comissão de Literatura da Academia, presidida pelo acadêmico Carlos Evandro Martins Eulálio, e com representantes da SEDUC, composta por Walderice de Carvalho Rodrigues, gerente de formação e Silvia Maria da Silva Costa, professora formadora institucional.

Na oportunidade, foram fixadas a colaboração da Academia para o treinamento dos professores que irão ministrar a disciplina de Literatura Piauiense nas escolas estaduais, como também estratégias para providenciar esta ação.

A presidente da APL Fides Angélica Ommati, falou da satisfação em iniciar esse real fortalecimento da política de apoio e incentivo à literatura local.

“A APL se sente muito feliz em ver se realizando uma das metas fundamentais da instituição que é a ampla divulgação da literatura piauiense. Isso servirá de incentivo aos jovens para que não só valorizem, como também se interessem por nosso estado”, comemorou.

A gerente de formação da SEDUC, Walderice de Carvalho Rodrigues, enfatizou sobre a importância da ação.

“É um trabalho muito significativo com a valorização do que é nosso, que precisa ser expandido às escolas, para que os estudantes conheçam profundamente os grandes nomes que compõem a nossa literatura e que eles compreendam que dentro da literatura brasileira temos a literatura do Piauí, com referências de destaque”, frisou a gerente.

Na gestão anterior, presidida pelo acadêmico Zózimo Mendes Tavares, a APL se empenhou pela implantação do ensino de literatura piauiense nas escolas do Estado; e pela inclusão do tema nos concursos públicos – providência já adotada pelo IFPI e pela Assembleia Legislativa, e que agora, se estenderá para as escolas estaduais do Piauí.