IBGE lança nova edição do ‘Brasil em Números’ no Piauí

A 31ª edição do Brasil em Números, publicação anual com informações e análises de múltiplos aspectos da realidade brasileira, foi lançada oficialmente no final da tarde de ontem (29/09), no Museu da Natureza, no município de Coronel José Dias, porta de entrada do Parque Nacional da Serra da Capivara.

A obra é publicada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) e está disponível também on-line, no formato e-book, tanto em português quanto em inglês.

A nova edição foi escrita por 23 autores, entre historiadores, geógrafos, demógrafos, economistas e outros acadêmicos, com quase 500 páginas de textos com gráficos, tabelas e fotografias.

O lançamento

O lançamento da publicação foi feito pela coordenadora nacional do Projeto Brasil em Números, Isabela Torres, e pelo superintendente do IBGE no Piauí, Leonardo Passos.

Na apresentação da obra, Isabela Torres explicou que o Brasil em Números aborda 23 capítulos divididos em temas como mercado de trabalho, educação, saúde, meio ambiente, finanças públicas e participação política, entre outros.

História da humanidade

O capítulo de abertura foi escrito pelo historiador e acadêmico Fonseca Neto, que abordou o tema “Uma breve história do Brasil”.

Além dele, vários outros autores estiveram presentes ao lançamento da publicação, bem como dirigentes do Museu da Natureza, servidores do IBGE, representantes da Fundação Cepro, professores, pesquisadores, estudantes e secretários municipais, entre outros convidados.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, também participou do ato de lançamento, juntamente com o economista e acadêmico Felipe Mendes.

Homenagem ao Piauí

Todo ano, obras de um museu escolhido ilustram a publicação do IBGE.

Em 2023, o Brasil em Números é ilustrado com obras do Museu da Natureza, situado no Parque Nacional Serra da Capivara.

Construído numa região de grande concentração de sítios arqueológicos, o Museu da Natureza propõe ao visitante uma viagem multissensorial, através de uma narrativa apresentada no decorrer da exposição, que mostra a criação do universo e os impactos climáticos nas constantes transformações da fauna e da flora.

Versão digital do Brasil em Números/Imagem: IBGE.

Museu da Natureza, no Parque Nacional da Serra da Capivara/Imagem: André Pessoa.

Brasil tem 500 séculos e não 500 anos, afirma historiador

O historiador e acadêmico Fonseca Neto afirmou que o povo brasileiro tem 500 séculos de história, e não apenas os 500 anos com os quais é comumente designado.

A tese, baseada nas pesquisas arqueológicas que vêm sendo desenvolvidas há 50 anos na Serra da Capivara, foi apresentada no Seminário Brasil em números, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no auditório da Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF), em São Raimundo Nonato.

Conforme Fonseca Neto, que é doutor em Políticas Públicas e professor da Universidade Federal do Piauí, a história dos sujeitos originários, multimilenares, do Brasil é negada por que isso é uma forma de continuar matando e cancelando sentidos de sua experiência.

Membro da Academia Piauiense de Letras e presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, ele elogiou a decisão do IBGE de realizar o Seminário Brasil em números e o lançamento da publicação correspondente no berço do homem americano.

“No Sertão do Brasil, no Piauí, equipes multidisciplinares de cientistas vêm demonstrando a ocorrência da presença humana. É fator de ambiência natural, paisagística, antropogênica, que qualifica o organismo aqui configurado historicamente”, argumentou.

As pesquisas são coordenadas pela arqueóloga Niéde Guidon.

O seminário

O evento foi realizado durante toda esta quinta-feira (28/09), com palestras, apresentação de artigos publicados no livro Brasil em números 2023 e discussão sobre os temas abordados.

Participaram do seminário a coordenadora nacional do Projeto Brasil em números, Isabela Torres; o superintendente do IBGE no Piauí, Leonardo Passos; técnicos e servidores do instituto; professores, estudantes e outros convidados.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, também se fez presente ao evento.

No final da tarde desta sexta-feira (29/09), o IBGE lança o Brasil em números 2023, no Museu da Natureza.

(Imagens: Luciano Klaus)

Historiador e acadêmico Fonseca Neto faz palestra no Seminário “Brasil em Números”, do IBGE.

O programa do Seminário do IBGE.

IBGE traz para o Piauí o “Projeto Brasil em Números”

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) instalou hoje (28/09), no auditório da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), em São Raimundo Nonato, o Seminário Brasil em Números.

A abertura do evento foi feita pelo superintendente do IBGE no Piauí, Leonardo Passos, com a presença da jornalista e pesquisadora Isabela Torres, representante nacional do Instituto e organizadora do Projeto Brasil em Números; técnicos do órgão, professores, estudantes e outros convidados.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, participou da solenidade e destacou a importância das pesquisas do IBGE para a formulação de políticas públicas.

Como jornalista, o acadêmico citou também a contribuição dos trabalhos do instituto nas pautas diárias da imprensa para melhor informar à população.

O acadêmico e historiador Fonseca Neto, 1º secretário da APL, também participou da abertura. Ele é um dos palestrantes do evento.

Dados do Piauí

O superintendente do IBGE informou que o Censo 2022 coletou dados em 1,7 milhão de endereços no Piauí.

Os dados dão conta da existência de mais de 7 mil pessoas que se declararam indígenas e mais de 31 mil se declararam quilombolas no Estado.

Outros retratos do Piauí, relativos a emprego, saúde, renda e saneamento, por exemplo, serão disponibilizados a partir de agora pelo IBGE.

O evento vai se prolongar por todo o dia na Univasf, com palestras, apresentação de artigos e discussões.

Nesta sexta-feira (29), o IBGE lança, às 16h, no Museu da Natureza, a publicação anual Brasil em Números 2023, com informações atualizadas e análises de diversas áreas e aspectos da realidade brasileira.

(Imagens: Luciano Klaus)

Leonardo Passos, superintendente do IBGE no Piauí, na UNIVASF.

Isabela Torres, coordenadora do Projeto Brasil em Números.

Presidente da APL destaca importância do trabalho do IBGE.

Assembleia faz exposição sobre quebradeiras de coco

A Praça do Povo, localizada na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), recebe a exposição “Viveres e ReViveres das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu”, em alusão ao Dia Estadual das Quebradeiras de Coco Babaçu do Piauí.

A data é comemorada em 24 de setembro, por meio da Lei 6.669/2015, proposta pelo deputado estadual Francisco Limma (PT).
Com curadoria da produtora de cinema Fátima Guimarães, a exposição é gratuita e fica disponível para visitação até o dia 1º de outubro.

Com apoio do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, a exposição tem como objetivo enaltecer, estimular, divulgar e promover o intercâmbio cultural da arte de empreender das quebradeiras.

(Com informações da Alepi)

Pedro II recebe a APL em novembro

A Academia Piauiense de Letras vai se instalar em Pedro II, a Capital da Opala, nos dias 10 e 11 de novembro (sexta-feira e sábado).

O acadêmico Wilson Brandão está tomando as providências para a primeira visita oficial da APL ao município, em articulação com a Academia Pedro-Segundense de Letras e Artes (APLA), a Prefeitura Municipal e o Memorial Milton Brandão.

A instalação da Academia Piauiense de Letras em Pedro II dará continuidade ao projeto “APL Itinerante”, que este ano já visitou os municípios de São Raimundo Nonato, Oeiras e Floriano.

Segundo o presidente da APL, Zózimo Tavares, o projeto tem o objetivo de interiorizar as atividades da Academia e promover intercâmbio com os polos e instituições de cultura dos municípios piauienses.

O programa da visita a Pedro II será definido e divulgado oportunamente.

Terra da Opala

Pedro II está a 200 km de Teresina, localizada no Norte do Piauí. Conhecida como a “Suíça piauiense”, a cidade fica sobre a formação rochosa da Serra dos Matões, localizada a cerca de 500 metros de altitude, o que garante uma temperatura mais amena durante o ano, em relação ao resto do estado.

Conhecida nacionalmente pela extração de pedras de opala e pela produção de belas joias, a cidade tem diversas atrações turísticas muito procuradas, como o Mirante do Gritador, cachoeiras, o Museu da Roça, o casario colonial e o rico artesanato.

Também realiza um dos maiores eventos do Piauí, o Festival de Inverno de Pedro II, que reúne música, arte e gastronomia.

Os intelectuais e artistas locais fazem do lugar um polo cultural sempre em efervescência.

Começa a Primavera dos Museus

A 17ª Primavera dos Museus foi instalada ontem (19/09), com mostras e exposições abertas ao público no Museu do Piauí – Casa de Odilon Nunes.

A programação também conta com palestras e seminários focados nas comunidades indígenas, quilombolas e LGBTQIA+.

Uma das exposições se chama “Trans-verso e cores: Itinerários Terapêuticos e população trans” com curadoria de Fábio Solon (UFPI), além da mostra de peças do Museu Indígena Anízia Maria do povos Tabajara Tapuio Itamaraty, com curadoria de Laureni Dantas, Cacique Henrique e Elayne Silva.

Em todas as exposições e mostras haverá visitas guiadas e seguem até o dia 7 de outubro no Museu do Piauí.

A Primavera dos Museus é uma ação anual coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) com duração de uma semana, que visa mobilizar os museus brasileiros a elaborarem programações especiais voltadas para um mesmo tema, o qual é escolhido pelo próprio Ibram.

(Com informações da Secult-PI)

Piauí lança editais da Lei Paulo Gustavo

O governador Rafael Fonteles lançou, hoje (19/09), em solenidade no Palácio de Karnak, seis editais da Lei Federal Paulo Gustavo, que vai destinar R$ 75,8 milhões do Ministério da Cultura para ações culturais no Piauí.

Será o maior investimento da história já feito nesse setor, que foi fortemente abalado com a pandemia da covid-19.

Do total, R$ 42,2 milhões serão executados pelo Estado e R$ 35,5 milhões, para os municípios. 

A Lei Paulo Gustavo nasceu para incentivar a cultura em todo o Brasil, após a paralisação do setor por conta da pandemia. Em todo o Brasil, serão liberados R$ 3,8 bilhões.

Além dos recursos da Lei Paulo Gustavo, ainda este ano serão lançados editais da Lei Aldir Blanc 2, também com investimento para o Piauí.

Os acadêmicos Zózimo Tavares, presidente da Academia Piauiense de Letras; Nelson Nery, presidente do Conselho Estadual de Cultura; e Fonseca Neto, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, estiveram presentes ao ato realizado no Palácio de Karnak.

(Com informações da CCom)

IBGE realiza seminário e lança publicação no Piauí

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançará, nos dias 28 e 29 de setembro, no Piauí, a 31ª edição do Brasil em Números

O lançamento da publicação será precedido do Seminário Brasil em Números, a ser realizado no auditório da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), em São Raimundo Nonato.

O projeto Brasil em Números é uma publicação anual, rica em informações e análises de diversas áreas e aspectos da realidade brasileira.

No livro são abordados temas como mercado de trabalho, habitação, saúde, meio ambiente, finanças públicas e participação política, entre outros.

A edição de 2023 conta com a participação de 12 professores, entre mestres e doutores da Universidade Federal do Piauí – UFPI.

Publicado continuamente desde 1992, o Brasil em Números tem seus exemplares estão disponíveis ao público na versão online, no formato de e-book, em português e inglês, o que amplia ainda mais a abrangência do projeto.

Museu da Natureza

Este ano, a obra homenageia o Museu da Natureza. Localizado na Serra da Capivara, no município de Coronel José Dias.

O Museu é mais um projeto fundamentado nas pesquisas da arqueóloga Niède Guidon. 

A obra foi desenvolvida pela Fundação do Museu do Homem Americano (Fumdham) e possui a curadoria de Marcello Dantas.

Inaugurado em dezembro de 2018, é dirigido pela professora Rosa Trakalo.

(Com informações do IBGE)

Museu da Natureza/Imagem: André Pessoa/Uol

APL volta ao local onde nasceu, 106 anos depois

A Academia Piauiense de Letras fez sua última sessão ordinária, no sábado (16/09), na sede da Fundação Wall Ferraz, que abrigou a Prefeitura e a Câmara Municipal de Teresina.

Foi no Salão Nobre deste prédio, ao lado do Palácio da Cidade, no centro histórico de Teresina, que a Academia foi fundada em 30 de dezembro de 1917.

O acontecimento está registrado em uma placa de bronze logo na entrada do prédio, que era então a sede da Intendência (hoje Prefeitura).

Memória

Durante a reunião, conduzida pelo presidente da APL, Zózimo Tavares, o 1º secretário Fonseca Neto fez a leitura da Ata de Fundação da Academia, lavrada pelo acadêmico Fenelon Castelo Branco.

Também discorreu sobre fatos que marcaram a instalação da instituição e destacou a importância simbólica do retorno da Academia ao local onde ela nasceu.

Literatura Piauiense

O secretário municipal de Educação, Nouga Batista Cardoso, descendente dos irmãos Jônatas e Zito Batista, fundadores da APL, participou da sessão a convite da presidência.

Ele deu as boas-vindas aos acadêmicos e ofereceu uma visão panorâmica sobre a situação do ensino público em Teresina.

O secretário garantiu que a Prefeitura de Teresina apoia a campanha da APL pelo fortalecimento da Literatura Piauiense.

Presenças

Participaram também da sessão os acadêmicos Carlos Evandro Eulálio, Dilson Lages, Elmar Carvalho, Felipe Mendes, Jonathas Nunes, Luiz Ayrton Santos, Magno Pires, Nelson Nery Costa, Reginaldo Miranda, Socorro Rios Magalhães e Wilson Brandão.

O presidente da APL agradeceu a presença de todos e do secretário municipal de Educação, bem como a colaboração do secretário municipal de Planejamento, João Henrique Sousa, e do presidente da Fundação Wall Ferraz, Maicon Silva, para a realização do evento.

Zózimo Tavares informou que a Academia se reunirá novamente em espaços culturais que se entrelaçam com a sua história.

A chegada dos acadêmicos à Fundação Wall Ferraz.

O presidente da APL instala a sessão.

Fonseca Neto: aclamação das efemérides e leitura da primeira ata da APL.

Secretário Nouga Cardoso faz uso da palavra durante a sessão da APL.

Em suas falas, acadêmicos destacam importância da reunião.

APL reúne-se no local onde foi fundada em 1917

A Academia Piauiense de Letras inicia, no próximo sábado (16/09), o Projeto “APL Itinerante”, que prevê a realização de sessões fora de sua sede.

O presidente da Academia, Zózimo Tavares, informou que projeto foi idealizado pela diretoria para manter as reuniões de sábado durante os serviços de reforma do auditório da instituição (Auditório Acadêmico Wilson Brandão).

A primeira sessão do período será realizada na sede da Fundação Wall Ferraz, ao lado do Palácio da Cidade, no Centro Histórico de Teresina.

Este prédio abrigou o Conselho Municipal, ou seja, foi a primeira sede da Prefeitura de Teresina.

Foi neste local que a Academia foi fundada, em 1917, e realizou as suas primeiras reuniões.

A reunião do próximo sábado resultou de articulação da Academia com o secretário municipal de Planejamento, João Henrique Sousa, e o presidente da Fundação Wall Ferraz, Maicon Silva.

As obras de reforma do auditório da APL serão iniciadas agora, com recursos oriundos de emenda orçamentária do deputado e acadêmico Wilson Brandão alocada para a Secretaria Estadual de Cultura. Os serviços devem durar um mês.

Memória

A Memória Histórica da Academia Piauiense de Letras, de autoria de Fenelon F. Castelo Branco, divulgada em 1918, traz os seguintes dados a respeito da fundação da Academia:

“Foi no dia 30 de dezembro de 1917 que, pelas nove horas, no Salão Nobre do Conselho Municipal, um grupo de intelectuais patrícios, composto pelos Srs. Clodoaldo Freitas, Higino Cunha, João Pinheiro, Édison Cunha, Lucídio Freitas, Jônatas Batista, Celso Pinheiro, Antônio Chaves, Benedito Aurélio de Freitas e Fenelon Castelo Branco, tomou a louvável iniciativa de organizar em Teresina, a exemplo de outras capitais de Estados da Federação, um grêmio literário, tendo por fim a cultura da língua e o desenvolvimento da literatura piauiense. E assim reunidos em sessão, sob a presidência de Lucídio Freitas, esse espírito brilhante já vantajosamente conhecido nas letras pátrias, ficou imediatamente fundada a Academia Piauiense de Letras.”

Na mesma sessão, os fundadores da APL procederam à eleição para os membros componentes da respectiva Diretoria, que ficou assim constituída: Presidente – Clodoaldo Freitas; Secretário Geral – João Pinheiro; Primeiro Secretário – Fenelon Castelo Branco; Segundo Secretário – Jônatas Batista; Tesoureiro – Antônio Chaves e Bibliotecário – Edison Cunha.