O advogado, professor e acadêmico Nelson Nery Costa lançou, nesta quinta-feira (9/11) o livro “A literatura de Barras de Marataoan: a escrita dos filhos de Barras e de seus descendentes”.
A obra foi apresentada pelo escritor, professor e acadêmico Dilson Lages Monteiro, autor do prefácio.
O lançamento foi realizado no final da tarde, na Câmara Municipal de Barras, com transmissão pelo seu canal no Facebook.
O ato contou com a presença de membros da Academia Piauiense de Letras (APL), da Academia de Letras do Vale do Longá (ALVAL), vereadores, professores, estudantes, escritores barrenses e outros convidados.
Os presidentes da APL, Zózimo Tavares; da ALVAL, Viriato Campelo, e da Câmara Municipal de Barras, vereadora Jovelina Furtado, discursaram destacando a importância da obra e a contribuição de seu autor para a cultura.
Também estiveram presentes a diretora do Hospital Leônidas Melo, Celene Fontenele; o professor Raimundo Dutra, ex-presidente da ALVAL e ouvidor geral do Estado; o vereador Antônio José; o presidente da subseção da OAB em Barras, Kerlon Feitosa; o poeta e acadêmico Elmar Carvalho, alunos e professores dos Colégios Olga Fernandes e Praticus, de Barras.
Nelson Nery é escritor com várias obras publicadas nos campos jurídico e da ficção. Presidiu a Academia Piauiense de Letras. É presidente do Conselho Estadual de Cultura. Tem estreitas ligações com Barras. Seu avô Gervásio Costa foi prefeito do município duas vezes.
Na obra “Ofício de Escrever”, do renomado Frei Beto, há um capítulo em que o autor afirma o seguinte: “Já não faço prefácios de livros. Nem apresentações.” E justifica: “[…] Deixar de lado meu trabalho literário para ler obra alheia fora de meu campo de interesse, fazia-me perder o fio da meada.” (BETO, FREI, 2017, p.11). De minha parte, eu confesso: apresentar a obra de um escritor como Chico Miguel, mesmo que o seu conteúdo esteja fora do meu campo de interesse, longe de causar-me desconforto, constitui um privilégio e ao mesmo tempo a oportunidade de muito aprender com sua versada e profícua história de vida literária.
Início a apresentação das Parábolas do Reino de Deus, falando um pouco do autor. Francisco Miguel de Moura nasceu no lugar Jenipapeiro, município de Picos, atual cidade Francisco Santos, no dia 16 de junho de 1933. Conta hoje com 90 anos de idade. Literariamente conhecido por Chico Miguel, é poeta, ensaísta, cronista, romancista, jornalista e crítico literário. Formado em Letras pela Universidade Federal do Piauí, é pós-graduado na Universidade Federal da Bahia. Sua estreia como poeta aconteceu em 1966 com a obra Areias. Esse livro retornou ao leitor em primorosa 2ª edição pela Editora Life, São Paulo, 2021. Além dessa clássica obra literária, suas demais poesias estão reunidas na obra “Poesia (in) Completa”, edição de 2016 da Academia Piauiense de Letras, na coleção Centenário, sob o nº 56. Em prosa, entre outras obras, é autor do romance Os Estigmas. Como ensaísta e crítico literário escreveu “Literatura do Piauí, de Ovídio Saraiva aos nossos dias”, livro da maior importância para a historiografia literária piauiense. Atualmente, como funcionário aposentado do Banco do Brasil, diz que se dedica exclusivamente a ler e a escrever. É o 5º e atual ocupante da cadeira nº 8 da Academia Piauiense de Letras. Não poderia omitir nesta resumida biografia do autor que ele é casado com D. Maria Mécia Morais Moura.
Meu primeiro contato com a produção literária de Chico Miguel deu-se por meio da obra Linguagem e Comunicação em O. G. Rego de Carvalho, quando eu cursava Letras na antiga Faculdade de Filosofia do Piauí, no início dos anos 1970. Considero um dos estudos mais completos de crítica literária sobre O. G. Rego.
Hoje temos a oportunidade de conhecer uma outra vertente da criação literária do escritor Chico Miguel, ao trabalhar com o gênero ou discurso bíblico-religioso nas “Parábolas do Reino de Deus”. Como o próprio título anuncia, essa obra reúne as parábolas mais conhecidas de Jesus Cristo, aquelas que revelam verdades profundas e que tocaram a sensibilidade de Chico Miguel.
Ao narrar as Parábolas do Reino de Deus, Chico Miguel não se atém à simples tarefa de reescrevê-las, mas de interpretá-las do ponto de vista de alguém que vivencia com entusiasmo a palavra de Deus. Na apresentação do livro, ele expõe os motivos que o levaram a escrever a obra: “Quando comecei a reescrever ‘Parábolas do Reino de Deus’, contadas por Jesus Cristo, sem afastar-me do conteúdo que foi escrito originalmente pelos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, disse comigo mesmo que gostaria de fazer um trabalho que me agradasse, mas desejando, ardentemente, em primeiro lugar agradar a Deus” (MOURA, 2023, p.13).
Eis como Chico Miguel organiza o seu livro: nas páginas iniciais, escreve a biografia de Jesus em duas partes. Na primeira, fundamentado nos escritos dos evangelistas e numa vasta bibliografia, apresenta-nos o Cristo educador, na figura do mestre dos mestres que, aos 12 anos, já era muito admirado, “até causando espanto àqueles que interpretavam os textos sagrados, ali repetidos por Jesus.” Na segunda parte, intitulada “Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro”, o autor descreve o perfil de Jesus Cristo, a partir de suas ações, comportamentos e propostas.
Após a descrição biográfica de Jesus Cristo, inicia-se a narração das parábolas. Para tanto, o poeta recorre à paráfrase, recurso definido pelos linguistas e teóricos da linguagem como reescrita de um texto sem distanciamento de seu conteúdo temático, sendo uma espécie de tradução dentro da própria língua. Conforme Samir Meserani, são conhecidos dois tipos de paráfrases que se diferenciam pela forma como o texto original é recondicionado. O primeiro é apenas reprodutivo, reescreve quase literalmente o texto base. O segundo, desenvolvido por Chico Miguel nas Parábolas do Reino de Deus, é aquele de natureza criativa, porque “ultrapassa os limites da simples reafirmação ou resumo do texto original”, indo além da transcrição literal. Essa ultrapassagem do texto original, sem afastar-se da ideia central, decorre da sua dimensão intertextual, que reforça a heterogeneidade do texto parafrástico. Nessa modalidade, a paráfrase remete a outro texto que passa a constituir um novo discurso. Aludindo a outros textos, deles se aproxima em extensão. Nas palavras de Affonso Romano de Sant’Anna: “falar de paráfrase é falar de intertextualidade das semelhanças” (Sant’Anna (1985, p.28). Esse entendimento indica que a paráfrase é um mecanismo dialógico com novos sentidos, sempre acrescentando algo ao que já existe. Daí, ao reescrever as Parábolas do Reino de Deus, Chico Miguel constrói um novo discurso que, para efetivar-se, exigiu de si um exercício exaustivo de criatividade e reflexão.
Na reescritura das “Parábolas do reino de Deus” fica evidente o propósito didático de Chico Miguel, ao interagir com o leitor, chamando-lhe a atenção para que as fábulas “sejam lidas com cuidado, com amor e com fé” (MOURA, 2023, p.19). Nas várias passagens do livro, como na paráfrase da parábola “A figueira amaldiçoada”, o poeta nos dá esse testemunho de fé cristã, “como forma de merecer as graças de Deus.” Essa convicção é compartilhada com o leitor, como incentivo de afirmação dessa virtude teologal, com estas palavras: “Creio que a leitura deste trabalho sobre as ‘Parábolas do Reino de Deus’, reescritas para serem distribuídas aos que disponham reler aquilo que está na Bíblia, seja mais um incentivo de afirmação de nossa fé em Deus para sermos dignos de receber suas graças” (MOURA, 2023, p. 71).
Essa intenção didática de Chico Miguel é explícita no final de cada narrativa, quando ele esclarece o leitor sobre o sentido do texto que acabou de ler, além de contextualizá-lo em nosso tempo histórico e cultural. Para exemplificar, eis como reescreve o final da Parábola do Grão de Mostarda, uma das menores parábolas de Jesus que nos traz um grande ensinamento sobre a fé e o reino de Deus: “Como vimos, esta parábola é um claríssimo convite de Jesus aos homens para que sintam o espírito germinar (como a semente de mostarda), em verdade, beleza e bondade, nos seus corações, em busca da glória de Deus, e evitem entregar-se à ilusória potência do mal, aqui representada pelo tamanho das folhas da mostardeira (MOURA, 2023, p. 40). Esse método facilitador de leitura auxilia o leitor a compreender o aspecto simbólico ou alegórico de cada parábola. Este o grande mérito da obra Parábolas do Reino de Deus.
Chico Miguel é um polígrafo da literatura piauiense. Se ele não vive dos ganhos da atividade literária, sempre teve a intenção de viver exclusivamente dela. Nos diversos escritos que põe em prática mostra domínio em tudo que escreve. O livro que hoje publica pela Entrelivros constitui excelente exercício de hermenêutica bíblica das Parábolas do Reino de Deus. Certamente, nos ajudará a compreender o que é essencial e profundo em suas passagens, com mais precisão e aplicabilidade à vida diária. Seus benefícios vão além do autoconhecimento, podendo estender-se também à convivência cristã em comunidade.
Capa do novo livro de Francisco Miguel de Moura/Reprodução
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* Carlos Evandro M. Eulálio, professor e crítico literário. É membro efetivo da Academia Piauiense de Letras, segundo ocupante da Cadeira 38, tendo como patrono o poeta popular João Francisco Ferry.
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem, 5ª ed. São Paulo: Hucitec, 1990.
BETO, Frei. Ofício de escrever. Rio de Janeiro: Anfiteatro, 2017.
MESERANI, Samir. O intertexto escolar. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1995.
MOURA, Francisco Miguel de. Parábolas do Reino de Deus. Teresina: Livraria Nova Aliança, 2023.
SANT´ANNA, A. F. Paródia, paráfrase & Cia. 3.ed. São Paulo: Ática, 1985.
O professor Danilo de Melo Souza, parnaibano e ex-secretário de Educação do Tocantins e da Bahia, recebeu hoje (13/09), na Câmara Municipal, o título de Cidadão Teresinense e lançou o seu novo livro, “Educação Integral – Vivências no Tocantins”.
A sessão de entrega do título foi presidida pela vereadora Poliana Rocha e contou com a presença de familiares, educadores, gestores públicos, intelectuais, artistas e outros convidados do homenageado.
A honraria foi aprovada na Câmara Municipal de Teresina por proposição dos vereadores Luís André e Renato Berger.
A apresentação do livro foi feita pelo presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares.
A obra destaca questões referentes à implantação da educação integral e retrata aspectos da criação do Estado do Tocantins e das políticas educacionais entre 2004 e 2018.
Além do presidente da APL, participaram da cerimônia os acadêmicos Fonseca Neto e Elmar Carvalho.
Entre as autoridades, estiveram presentes os vereadores Edson Melo, Renato Berger, Luís André e Lavino de Jesus; o secretário municipal de Educação, Nouga Cardoso; o professor Rodrigo Torres, representando o secretário de Educação do Estado, Washington Bandeira; e o ouvidor-geral do Estado, Raimundo Dutra.
O homenageado
Danilo de Melo Souza nasceu em Parnaíba. É mestre em Educação: Políticas e Gestão da Educação – UnB e professor da Universidade Federal do Tocantins – UFT.
Foi secretário de Educação do Estado da Bahia (2022); secretário de Educação de Palmas – (2005 a 2010 e 2014 a 2018); e secretário de Estado da Educação do Tocantins (2011 a 2013).
Também foi presidente da Fundação Cultural do Tocantins (2013/14); Presidente do Conselho Nacional do FUNDEB (2012/14); Presidente da UNDIME da Região Norte do Brasil (2005/06) e secretário de Cultura de Parnaíba – PI (1993/1996).
É poeta e membro da Academia Parnaibana de Letras desde 1991.
Referência nacional
A experiência do autor em gestão educacional tem forte interface na área de cultura e em projetos inovadores de Educação Integral, que colocaram Palmas e o Estado do Tocantins como referência nacional em educação de qualidade na última década.
A formação acadêmica do professor Danilo de Melo Souza iniciou-se no curso de Pedagogia da Universidade Federal do Piauí, no Campus Ministro Reis Veloso, em Parnaíba, sua cidade natal.
Atualmente cursa doutorado pela Universidade Federal Fluminense e atua como consultor da Fundação Getúlio Vargas – FGV.
“A história de um idealista”, autobiografia do professor e advogado Manoel Carvalho de Oliveira, foi lançada neste sábado (29/07), na Câmara Municipal de Água Branca.
O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, fez a apresentação da obra no ato de lançamento.
Estiveram presentes familiares, professores e amigos do autor, entre outros convidados.
O livro conta a trajetória profissional do autor desde o seu nascimento, em Água Branca, em 25 de março de 1941; suas incursões pelo comércio, ainda muito jovem, e, mais tarde, o exercício do magistério e da advocacia.
Como educador, Manoel Carvalho dedicou quase 30 anos à Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC), a partir da inauguração do Ginásio Dom Severino em sua terra natal, em meados da década de 1960.
Foi também administrador estadual da CNEC, em várias ocasiões, e assessor nacional da instituição.
Lourival Parente e Projeto Minerva
No início da década de 1970, foi diretor do Colégio Estadual Lourival Parente, em Teresina.
Ele transformou a escola, recém-inaugurada, em uma das principais do Piauí no período.
Em seguida, foi coordenador estadual do Projeto Minerva no Piauí, instalando-o em mais de 70 municípios dos 114 então existentes.
Manoel Carvalho exerceu também cargos de direção na Secretaria Estadual de Educação.
O advogado
Como advogado, foi um dos idealizadores da instalação da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Água Branca.
Esta Subseção foi inaugurada em 2004, pelo presidente do Conselho Federal da OAB, Roberto Busato, e pelo então presidente da OAB-PI, Álvaro Mota.
Manoel Carvalho é ainda procurador do Estado aposentado.
Professor Manoel Carvalho lança autobiografia em Água Branca.
A vida de uma criança que, acompanhando a família, saiu do povoado Puçá, em Jerumenha, onde nasceu; de lá para o Cansanção, nas cercanias de Floriano; de lá para Floriano e daí para o mundo.
Em resumo, este é o enredo do novo livro do professor e acadêmico Jonathas Nunes que será lançado na noite desta sexta-feira (16/06) em Floriano.
Trata-se de um livro de memórias, no qual o autor conta como deixou sua terra natal, onde iniciou os estudos, e trilhou caminhos por todo o Brasil e Europa.
Na caminhada, ele construiu uma história em instituições de prestígio internacional como o King’s College, University College, Imperial College, Birkbeck College, University of London e Université Libre de Brusseles.
Dois de seus professores nessas instituições receberam o Prêmio Nobel de Física, em 1979 e em 2020.
Esse voo pela Europa, de onde retornou com o título de doutor em Física Nuclear, se deu depois de sua passagem pela Academia Militar das Agulhas Negras e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Jonathas Nunes atuou também no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Conselho Federal de Educação, Universidade de Brasília, PUC do Rio e Universidade Federal do Piauí.
Foi deputado federal e, como reitor da Universidade Estadual do Piauí, levou ensino superior para quase todos os municípios.
O livro, intitulado de “De Floriano para o mundo”, foi publicado pela Academia Piauiense de Letras, com apresentação da acadêmica Fides Angélica.
O lançamento da obra ocorre durante a instalação oficial da Academia Piauiense de Letras em Floriano, dentro do projeto de interiorização de suas atividades.
“Enquanto o Parque não vem” é o título do novo livro do professor e escritor Cineas Santos, lançado nesta quinta-feira (25/06), na galeria do Espaço Rosa dos Ventos, na Universidade Federal do Piauí.
A obra tem o selo da Fundação de Apoio Cultural do Piauí (FUNDAPI) e apresenta imagens de espécies animais e vegetais encontradas na região onde existe o projeto para a criação do Parque Ambiental da UFPI.
Durante o lançamento, houve também a abertura de exposição com fotografias publicadas no livro.
O evento contou com a participação do reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Gildásio Guedes; do presidente da Acadêmica Piauienses de Letras, Zózimo Tavares; presidente da Fundação Quixote, Kássio Gomes; vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura, Itamar Guimarães; representante do Salão do Livro do Piauí e membro da Fundação Quixote, professor Luís Romero; e da superintendente de Comunicação da UFPI, Samantha Castelo Branco.
Também participaram do lançamento os acadêmicos Carlos Evandro e Elmar Carvalho, professores universitários, estudantes e outros convidados.
Lançamento na Galeria do Espaço Rosa dos Ventos (UFPI)
O novo livro do economista Petrônio Portella Filho, lançado ontem (11/02), na Academia Piauiense de Letras, desmistifica temas econômicos que, a partir de sua leitura, podem ser compreendidos por não iniciados no assunto.
Intitulado Mentiras que contam sobre a economia brasileira, a obra foi publicada pela editora Eclética, de São Paulo. Tem 150 páginas e está dividida em quatro partes.
Na primeira parte, o autor trata do Lawfare à cleptocracia, abordando o Caso Petrolão e as acusações ao governo Bolsonaro.
Na segunda, cuida do Ultraliberalismo e desinformação, com foco no déficit público, no endividamento federal, na reforma previdenciária, nas isenções fiscais e nas narrativas sobre estes temas.
Já na terceira parte, Saídas para a crise fiscal, ele mostra quando o Brasil parou de crescer, aponta a saída keynesiana para a crise fiscal e analisa o Projeto Nacional do ex-ministro Ciro Gomes.
Por fim, na quarta parte, A revolução MMT, o autor apresenta a teoria da “moeda moderna” e discute o mito do Banco Central impotente.
Combate à desinformação
Segundo o autor, seu livro reúne, enfim, “textos contra a desinformação e em defesa de políticas novas e velhas pró-crescimento”.
O livro foi lançado na APL com apresentação do advogado, professor e acadêmico Nelson Nery Costa, com a casa cheia.
Petrônio Portella Filho é doutor em Economia. Por mais de 30 anos foi consultor legislativo do Senado, cargo a que ascendeu por concurso público.
Escreveu mais dois livros, A Moratória Soberana (tese de doutorado, 1988) e Os Sapatos do Espantalho (crônicas, 2022).
Presidente da APL, Zózimo Tavares, dá as boas-vindas a Petrônio Portella Filho.Acadêmico Nelson Nery apresenta livro de Petrônio.Ex-governadores Freitas Neto e Wilson Martins no lançamento da obra.Sessão de autógrafos.
O livro Piauí Terra Querida Filha do Sol do Equador, do jornalista André Pessoa, será lançado nesta sexta-feira (10/02), a partir das 19h, na Livraria Entrelivros (Avenida Dom Severino, 1045, em Teresina).
Segundo o autor, o livro é resultado de 30 anos de trabalho ininterrupto no Piauí, fotografando todas as regiões do Estado, especialmente as áreas dos Parques Nacionais da Serra da Capivara e das Confusões.
“A obra, publicada em edição de luxo, é um rico e belo documentário sobre a terra e a gente do Piauí”, resume o presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares.
O lançamento nacional do livro foi feito em 21 de janeiro, no auditório do SESC de São Raimundo Nonato, no encerramento da primeira sessão da Academia Piauiense de Letras no berço do homem americano.
Lançamento do livro de André Pessoa em São Raimundo Nonato.
Muitos brasileiros não fazem ideia do que se passa na economia. Não sabem quais governos endividaram o país, quais presidentes foram gastadores, quem corrompeu a máquina pública. Também não sabem quando o Brasil parou de crescer nem o motivo disso. Muito menos como o país pode retomar o crescimento.
Refletindo sobre esta realidade, o economista Petrônio Portella Filho escreveu o livro “As mentiras que contam sobre a economia brasileira”, publicado pela editora Dialética, de São Paulo.
O livro será lançado pelo autor no próximo sábado (11/02), às 10h, na Academia Piauiense de Letras, com apresentação do acadêmico Nelson Nery Costa.
Economia para leigos
Segundo Petrônio Portella Filho, o seu livro tem o objetivo de combater a desinformação com estatísticas oficiais e fatos. Na obra, ele mostra que o Brasil se tornou um dos países mais decadentes e corruptos do mundo.
O autor garante que seu livro foi escritor também para leigos.
Petrônio Portella Filho nasceu em Teresina e mora em Brasília. Analista concursado do Senado, onde por mais de três décadas assessorou parlamentares de todos os partidos.
É mestre e doutor em Economia. Publicou os livros “A moratória soberana” e “Os sapatos do espantalho”.
Os acadêmicos Zózimo Tavares (presidente), Reginaldo Miranda (ex-presidente) e Elmar Carvalho (ex-secretário) participaram do lançamento do livro Chagas Rodrigues e a Hidrelétrica de Boa Esperança, do advogado Reginaldo Furtado.
O livro foi lançado ontem (7/12) à noite, no auditório da Escola Superior da Advocacia (Nova ESA), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Piauí.
Com prefácio do acadêmico e historiador Fonseca Neto, 1º secretário da Academia Piauiense de Letras, o livro assinala a passagem do centenário de nascimento do ex-governador e ex-senador Chagas Rodrigues, falecido em 2009, em Brasília.
Segundo Fonseca Neto, o livro especifica tematicamente a famosa barragem, obra com bastante centralidade na ação de Chagas Rodrigues, e circunscreve um escopo memorial bem mais amplo no interior e em torno do fato-titular.
O lançamento
Compuseram a mesa de honra o autor, que presidiu a OAB-PI na década de 1980, o atual presidente da Ordem, Celso Barros Neto; o presidente do Instituto dos Advogados do Piauí, Álvaro Mota; o presidente da APL e a psicóloga Almira Correia Rodrigues, filha de Chagas.
Outros familiares de Chagas Rodrigues, como os sobrinhos Chico Wilson e Poncion Rodrigues, também participaram do lançamento, além de admiradores do ex-senador e amigos do autor.
O livro sobre Chagas Rodrigues.Reginaldo Furtado fala sobre o livro.Presidente da OAB, Celso Barros, destaca ação política de Chagas.Almira, filha de Chagas, faz agradecimento em nome da família.Presidente da APL fala da trajetória de Chagas Rodrigues.O autor com o humorista João Cláudio Moreno.