APL participa do SALIP2

A Academia Piauiense de Letras participou da segunda edição do Salão do Livro de Pedro II, ocorrido entre os dias 22 e 24 de março, em Pedro II, com stand, oficinas e palestras.

Este ano, o evento homenageou os professores Wilson de Andrade Brandão e Genuíno Sales.

Com uma programação diversificada e muito prestigiada, o Salip2 teve a abertura com a palestra do acadêmico Wilson Brandão, intitulada “O professor Wilson de Andrade Brandão e a importância de sua geração para a cultura piauiense”.

Sábado (23), na Escola Municipal José Teixeira Santos, o acadêmico Dilson Lages contribuiu com uma palestra sobre Hai-Kai, poema de origem japonesa composto de três versos.

“Pedro II é uma Terra abençoada. A grandeza natural da cidade se traduz em ações como a transformação em lei da realização anual de evento para celebrar o livro e a circulação do conhecimento impresso em Festival específico para esse fim. Se já brilha com a riqueza da Opala para o mundo; brilhará mais intensamente pela notabilidade de seu povo inteligente. Bonita festa de sentido coletivo verdadeiro”, enfatizou Dilson Lages.

O acadêmico Felipe Mendes, que foi aluno do professor Genuíno Sales, um dos homenageados do Salão, também prestigiou o evento desde a abertura.

O Núcleo Feminino da APL se fez presente através prefeita de Pedro II, Betinha Brandão, uma das idealizadoras do evento.

A APL montou stand de livros na Praça Domingos Mourão Filho, coração do Centro Histórico de Pedro II.

A abertura do evento contou com a palestra entusiasmada do acadêmico Wilson Brandão.
O acadêmico Dilson Lages contribuiu com uma palestra sobre Hai-Kai.
Betinha Brandão, prefeita de Pedro II, uma das idealizadoras do evento.
A APL montou stand de livros na Praça Domingos Mourão Filho.

Pedro II adotará ensino de Literatura, História e Geografia do Município

O município de Pedro II vai adotar o ensino de Literatura, História e Geografia do Município na grade curricular de suas escolas.

O anúncio foi feito pelo acadêmico Wilson Brandão, durante visita da Academia Piauiense de Letras à sede da Prefeitura Municipal, para conhecer uma tela de Dom Pedro II pintada e doada à cidade em 1925.

O acadêmico foi o porta-voz da decisão da prefeita Elisabete Brandão nesse sentido. Ela cumpria agenda em outro local no mesmo horário.

A visita dos acadêmicos e convidados à sede da Prefeitura de Pedro II ocorreu na manhã de 11 de novembro, durante a instalação oficial da APL no município.

O acadêmico Wilson Brandão comunicou que a prefeita Betinha encaminhará mensagem à Câmara Municipal propondo a implantação do ensino de Literatura, História e Geografia de Pedro II.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, disse que a Academia vem estimulando esse tipo de iniciativa, como forma de valorizar as expressões culturais dos municípios piauienses.

Durante a visita à Prefeitura, além da tela centenária, os acadêmicos conheceram a Galeria dos Prefeitos de Pedro II.

A pedido do presidente da APL, o professor Ernani Getirana fez no local uma explanação sobre o Espaço Cultural Cruviana, por ele idealizado e dirigido.

(Imagens: Jairo Moura)

Flagrantes da Expedição da APL a Pedro II

Elmar Carvalho (*)

Conheci a imperial cidade de Pedro II no final dos anos 1970, em plena juventude, numa viagem meio intempestiva e aventureira, que fiz de motocicleta, quando morava em Parnaíba. Ela era, então, uma linda e pequena urbe, bucólica e aprazível, de clima ameno, com um acanhado comércio. Com os seus casarões solarengos, ainda bem preservados, no entorno da Praça da Matriz, parecia uma cidade extraída de uma pintura magnífica.

Agora, passados mais de quarenta anos, me surpreendeu a pujança de seu comércio, inclusive com ampliações de imóveis e novas construções, ao longo de uma larga e bela avenida. Dez anos atrás, a revi novamente. Durante este decênio notei que ela cresceu muito. Perguntei a algumas pessoas a que atribuíam esse rápido progresso.

O notável economista Felipe Mendes me disse ser uma das causas o repasse de verbas federais, sobretudo a partir do governo FHC. Troquei ideias a respeito com o confrade Reginaldo Miranda, e chego à conclusão que outras causas devem ter contribuído, entre as quais: peculiaridades e atrativos locais, que atraíram o turismo, atividades agropecuárias, hortifrutigranjeiros, artesanato, extração e comercialização de opala etc. Deixo a palavra final com os economistas e estudiosos do assunto.  

À noite de sexta-feira, dia 10, dentro da meta de interiorização da Academia Piauiense de Letras – APL, houve a solenidade de nossa entidade, em parceria com a Prefeitura e a Academia Pedro-Segundense de Letras e Artes – APLA, ocorrida no Memorial Tertuliano Brandão Filho. Compuseram a mesa de honra Zózimo Tavares, presidente da APL, prefeita Elisabete Brandão, deputado Wilson Nunes Brandão, Pedro Barros, presidente da APLA, professora Fides Angélica, secretária geral da APL, Socorro Rios Magalhães, Viriato Campelo, vice-reitor da UFPI, Des. Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, presidente da Academia de Letras da Magistratura Piauiense, e Carlos José de Oliveira Santos, presidente da Câmara Municipal de Pedro II. Fonseca Neto, na qualidade de 1º secretário da APL, proclamou em alto e bom som as efemérides da Academia.

A professora Socorro Rios Magalhães fez uma excelente palestra, sobre o tema “Literatura Piauiense: Formação do Sistema Literário Estadual”, em que discorreu sobre os primórdios de nossa literatura, com as manifestações isoladas de escritores e poetas, como Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, Leonardo de Carvalho Castelo Branco e José Coriolano de Souza Lima, até a formação de nosso sistema, com a existência do trinômio autor, obra e leitor. Em sua palestra de recepção à APL, o acadêmico (da APLA e da APL) Wilson Brandão abordou importantes fatos da história de Pedro II, bem como citou as mais ilustres figuras históricas do município, em diferentes campos de atividade, entre as quais Wilson Andrade Brandão, seu pai, que foi presidente da APL, jurista, historiador, autor de vários livros, professor da UFPI, secretário de Estado da Cultura e deputado estadual em vários mandatos.

Após a solenidade, participamos de um farto banquete na residência do casal Elisabete e Wilson Brandão, em que houve animado sarau poético-musical. Comidas e bebidas saborosas e variadas, houve à vontade. Logo à entrada, o confrade Plínio Macedo destacou que fomos “recebidos literalmente com um tapete vermelho”. Depois, pude notar que não fora apenas um “literal tapete vermelho”, mas também um metafórico tapete vermelho, pela fidalguia como fomos tratados e acolhidos. Sentei-me perto de Valério Carvalho, que já conhecia de vista, e do Raimundo Nunes, casado com Lourdes Amélia, irmã de nosso anfitrião.

Entabulei com os dois “vizinhos” uma profícua conversa sobre genealogia piauiense e sobre figuras ilustres de Floriano, terra natal de Valério. Logo que cheguei, este se interessou em folhear o meu minúsculo opúsculo “O Poeta e seu Labirinto”, uma seleta de apenas 21 poemas de minha autoria. Disse-lhe que não precisava ler os poemas, mas apenas o ensaio, nele contido, sobre a minha poesia, da lavra do professor Carlos Evandro Martins Eulálio. Tive a honra de autografá-lo ao Valério, que no dia seguinte me deu a auspiciosa notícia de que sua esposa, a médica Luciana, o havia lido na íntegra.

No sábado, cedo, fomos visitar o Mirante do Gritador. Passamos por três importantes povoados, que já começam a formar uma conurbação entre si e a cidade de Pedro II. Do mirante vimos uma deslumbrante paisagem, cercando um pequeno grupo de casas e um balneário. Em certo ponto do mirante, parece que o vento passa por uma espécie de boqueirão, e faz com que objetos leves levitem e não caiam no despenhadeiro.

O poeta Ernâni Getirana foi escalado para fazer uma breve palestra sobre a geografia e geologia do entorno. Ele nos explicou que ali, outrora, existira um mar. Acredita-se que o mesmo cataclismo que formou a serra da Ibiapaba, teve como consequência a formação do Morro do Gritador e teria escorraçado a água para a região de Luís Correia. Falou das lendas locais e do episódio que teria dado origem à denominação Morro do Gritador. Um jovem, que corria em perseguição a uma rês, teria sofrido um acidente e caído no abismo, arrastado pelo laço com que prendera o animal. Ao cair, soltara um grande grito, que reverberara nas pedras, através de sucessivos e amplificados ecos. Sugeri ao poeta uma outra versão, pela qual os gritos eram do pai, desesperado, à procurara do filho perdido. Isso me fez lembrar um poema de Mário de Andrade, sobre a Serra do Rola-Moça, cujos versos finais transcrevo:  

Ai, Fortuna inviolável!

O casco pisara em falso.

Dão noiva e cavalo um salto

Precipitados no abismo.

Nem o baque se escutou.

Faz um silêncio de morte,

Na altura tudo era paz …

Chicoteado o seu cavalo,

No vão do despenhadeiro

O noivo se despenhou.

E a Serra do Rola-Moça

Rola-Moça se chamou.

Após, retornamos à cidade para conhecer ou rever as vetustas casas, em estilo colonial, da Praça da Matriz, em que se encontra um belo busto de Dom Pedro II, que declarou, que, se não fosse imperador, gostaria de ser professor. Exerceu com dignidade as atribuições (e consequentes atribulações) de seu cargo. Também vimos na sala de reunião da prefeitura um grande e esplêndido quadro, em que esse soberano foi retratado em perfeito trabalho de pintura. Infelizmente, não se sabe ao certo quem o pintou. Acredita-se tenha sido uma freira, professora de arte, do Colégio Sagrado Coração de Jesus, de Teresina, há cerca de 100 anos, que por modéstia não lhe teria aposto sua assinatura.

Ao atravessarmos a praça, o poeta Getirana nos avisou que no próximo ano pretende fazer um evento em seu espaço cultural Cruviana. Disse-lhe que desejava isso acontecesse numa noite enluarada, de forte cruviana, para que eu pudesse tomar uma generosa talagada da calibrina artesanal Cruviana, tendo como tira-gosto uma saborosa curvina.

A Jaqueline Nobre nos informou que iríamos ver as famosas redes, do artesanato local. Adverti que, já cansado da maratona, iria apenas me deitar numa rede, para melhor olhar minhas “redes sociais”. Ao chegarmos ao mercado, optei por ir tomar umas duas cervejas na boa e erudita companhia do confrade e amigo Carlos Evandro, no andar de cima, bem ventilado, que funciona como uma praça de alimentação. Visitamos também uma oficina e loja, em que as opalas eram lapidadas e transformadas em joias, onde ouvimos explicações sobre as minas, a extração das pedras e esse trabalho artesanal.  

Ao passarmos por uma floricultura, o amigo Fonseca Neto apontou para uma linda planta, com lindas flores roxas, quase esmaltadas, que disse ser um getirana. Não pude deixar de me lembrar do poeta, que ostenta esse florido nome. Também, por causa da cor dessas flores, me lembrei de um outro bardo que, já idoso, talvez nostálgico de sua mocidade, escrevera estes versos, acaso queixoso dos vívidos tempos idos e vividos:

E a saudade,

Que dizem ser roxa,

Ó como é bom lembrar

Um belo palmo de coxa.

Após deixar o local das redes e das rendas, eu disse para um grupo de amigos, que a uma “redeira”, que apenas poderia me enredar, eu preferiria uma “rendeira”, que tem renda, como o nome indica, embora pudesse ficar preso nos labirintos dos bilros e almofadas. Sorrimos, e voltamos ao hotel, para almoçarmos e retornarmos a Teresina. Antes, porém, vi o Des. Oton Lustosa com duas garrafas. Ao cumprimentá-lo, ele me disse que se tratava da cachaça artesanal Cruviana. Como eu lamentasse não a ter comprado, ele, gentilmente, me ofertou um dos frascos; disse-lhe que só a beberia quando fizesse uma forte cruviana em Teresina, quando a degustaria com um tira-gosto de curvina. Ele me informou que curvina, hoje, só as há, quiçá, na lagoa de Parnaguá.  

Fizemos uma boa e rápida viagem de retorno, sem nenhum incidente e acidente, ao menos dignos de nota, de modo que este escrivão dá por encerrado este breve relato.   

(*) Poeta e titular da Cadeira 10 da APL.

Pedro II abre programa de visitas da APL ao Norte do Piauí

A instalação da Academia Piauiense de Letras (APL) no município de Pedro II – a 210 quilômetros de Teresina – marcou a primeira visita oficial da instituição ao Norte do Piauí.

Através do projeto “APL Itinerante”, a Academia já se instalou este ano nos municípios de São Raimundo Nonato, berço do homem americano; Oeiras, Primeira Capital, e Floriano, Princesa do Sul do Piauí.

O projeto tem o objetivo de promover o intercâmbio da APL com os polos de cultura do interior do Piauí.

A Sessão Solene de instalação da APL na cidade de Pedro II foi realizada conjuntamente com a Academia Pedro-Segundense de Letras e Artes (APLA), na noite de sexta-feira (10/11), no auditório do Memorial Tertuliano Brandão Filho, sob a presidência do acadêmico Zózimo Tavares.

O evento foi aberto com a exibição do filme “Sonho que saiu do papel”, sobre a história da Academia Piauiense de Letras. O documentário, produzido pelo documentarista Luciano Klaus, foi lançado em 2021.

A professora e acadêmica Socorro Rios Magalhães proferiu palestra em torno do tema “Literatura Piauiense: Formação do Sistema Literário Estadual”.

Recepção

O discurso de recepção da Academia foi pronunciado pelo acadêmico e deputado Wilson Brandão, que fez um breve relato sobre a história do município.

Ele destacou também a contribuição de Pedro II para a Literatura Piauiense, mencionando, entre outros, o professor Wilson de Andrade Brandão, seu pai e ex-presidente da APL.

A prefeita Elisabete Brandão também se pronunciou dando as boas-vindas à comitiva da Academia.

O presidente da APLA, Pedro Barros, falou sobre o trabalho cultural da instituição e a alegria de receber a Academia Piauiense de Letras.

O presidente da Academia de Letras da Magistratura Piauiense, Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, também membro da APLA, destacou a importância da presença da APL em Pedro II.

À Mesa de Honra estiveram presentes ainda o presidente da Câmara Municipal de Pedro II, Carlos José de Oliveira Santos, e o vice-reitor da Universidade Federal do Piauí, Viriato Campelo, que representou o reitor Gildásio Guedes.

Presenças

Além do presidente Zózimo Tavares, estiveram presentes ao evento os acadêmicos Carlos Evandro, Elmar Carvalho, Felipe Mendes, Fides Angélica (secretária geral), Fonseca Neto (1º secretário), Itamar Costa, Jonathas Nunes, Luiz Ayrton Santos Júnior, Nelson Nery Costa (ex-presidente e atual presidente do Conselho Estadual de Cultura), Oton Lustosa, Plínio da Silva Macêdo, Reginaldo Miranda (ex-presidente), Socorro Rios Magalhães e Wilson Brandão.

O Núcleo Feminino da APL se fez presente através das acadêmicas Fides Angélica e Socorro Rios Magalhães e de Elisabete Brandão, Dirce Fonseca, Edilane Arêa Leão Costa, Fátima Carvalho, Lavínia Brandão, Máira Nunes, Regina Tavares e Rita Martins Eulálio.

Convidados

A professora Márcia Evelin, escritora de literatura infantil; o professor Tadeu Queiroz; o teatrólogo Ací Campelo e a professora Raimunda Celestina, da Universidade Estadual do Piauí, integraram a comitiva da APL como convidados especiais.

A sessão solene da APL/APLA foi transmitida ao vivo pelo canal da Academia Piauiense de Letras no YouTube. Veja aqui:

Transmissão da Sessão Solene da APL/APLA em Pedro II.

Imagens: Jairo Moura/APL

Pedro II recebe a APL nesta sexta-feira

“Literatura Piauiense: formação do sistema literário estadual” é o tema da palestra que a professora e acadêmica Socorro Rios Magalhães profere, hoje (10/11), na Sessão Solene de instalação da Academia Piauiense de Letras em Pedro II.

A sessão será realizada conjuntamente com a Academia Pedro-Segundense de Letras e Artes (APLA), no Memorial Tertuliano Brandão Filho, a partir das 19h.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, informou que, com a visita a Pedro II, será cumprida mais uma etapa do projeto “APL Itinerante”, que leva a Academia aos municípios.

Após a Sessão Solene no Memorial Tertuliano Brandão Filho haverá sarau lítero-cultural na residência do acadêmico Wilson Brandão, com a participação de artistas locais.

Os acadêmicos e convidados farão um tour pelos pontos turísticos de Pedro II na manhã deste sábado, encerrando a visita ao município.

A palestrante

A acadêmica Socorro Rios Magalhães, palestrante de hoje em Pedro II, ocupa a Cadeira 6 da Academia Piauiense de Letras.

Ela graduou-se em Letras pela Universidade Federal do Piauí, em 1977. Cursou mestrado em Letras, área de concentração em Teoria da Literatura, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado também em Letras pela mesma instituição em 1997.

Sua tese de doutorado tem o título de Horizonte de leitura e crítica literária: a recepção da literatura piauiense no período de 1900 a 1930.

No magistério

Na Universidade Federal do Piauí, foi professora do Curso de Letras e docente do Mestrado em Educação e ainda colaboradora do Mestrado em Letras.

Exerceu várias funções e ocupou diversos cargos na área de educação e cultura, tais como professora de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental e Ensino Médio, em instituições como: Colégio São Francisco de Sales – Diocesano; Liceu Piauiense e Instituto de Educação, e de chefe do Departamento de Letras da Universidade Federal do Piauí, Coordenadora Operacional do Curso de Mestrado Interinstitucional em Letras da Universidade Federal do Piauí em convênio com a PUC do Rio Grande do Sul, secretária adjunta de Educação do Município de Teresina e membro do Conselho Municipal de Cultura de Teresina.

Obras

Publicou vários livros na área de estudos literários, como Literatura Piauiensehorizontes de leitura e crítica literáriaVem comigo, leitor: a pedagogia de leitura em Quincas FAFI BorbaUm manicacaromance- manifesto do positivismo no Piauí; O curso de Letras da UFPIum fio da FAFI.

Tem também artigos publicados em várias revistas científicas do Piauí e de outros Estados: Clodoaldo Freitas: um romance inacabado?Lima Barreto e os piauienses do seu tempoO papel do intelectual e a condição feminina em Um manicacade Abdias NevesLiteratura piauiense: a formação de leitores e a emergência da crítica. BrasilA lenda do Cabeça de Cuia: estrutura narrativa e formação dos sentidos, entre outros.

É professora da Universidade Estadual do Piauí, onde atuou no Programa de Mestrado em Letras e no Núcleo de Educação à Distância como coordenadora de Produção de Materiais Didáticos.

APL instala-se em Pedro II sexta e sábado

A Academia Piauiense de Letras se instala nesta sexta-feira (10/11) no município de Pedro II, a Capital da Opala, a 208 quilômetros de Teresina.

A APL cumprirá uma programação cultural conjunta com a Academia Pedro-Segundense de Letras (APLA) e a Prefeitura Municipal de Pedro II.

O programa será aberto às 19h30, com Sessão Solene, no Memorial Tertuliano Brandão Filho, no Centro da cidade, seguida de sarau lítero-musical, na residência do acadêmico Wilson Brandão.

A agenda tem prosseguimento na manhã de sábado com tour dos acadêmicos e convidados pelos principais pontos turísticos de Pedro II, também chamada de “Suíça Piauiense”, pela sua temperatura amena.

APL Itinerante

A instalação da Academia Piauiense de Letras em Pedro II, durante dois dias, dá prosseguimento ao “Projeto APL Itinerante”.

Segundo o presidente da instituição, Zózimo Tavares, a iniciativa tem o objetivo de estreitar o relacionamento da APL com os polos de cultura do interior do Piauí.

O projeto já levou a Academia, incorporada, aos municípios de São Raimundo Nonato, Oeiras e Floriano.

Memorial

O Memorial Tertuliano Brandão Filho, onde a APL vai se instalar oficialmente, é um prédio histórico da cidade tombado em 1992.

A edificação, da década de 20, está localizada no Centro de Pedro II. Possui linhas neoclássicas marcantes, onde pode-se constatar a utilização de platibandas e ricas balaustradas em ferro trabalhado.

O imóvel pertenceu à família do Deputado Milton Brandão (1916 – 1985), que, através de instrumento público de testamento, fez sua doação ao Patrimônio Cultural do Piauí, para ser utilizada como Memorial com o nome de seu pai.

A fim de concretizar esse objetivo, a Secretaria de Cultura do Estado promoveu a restauração do imóvel em 1987, visando resguardar as características originais de tal patrimônio arquitetônico.

Seu acervo é composto por 800 peças, sala da família, sala em memória do deputado Tertuliano Brandão, biblioteca com 988 volumes, auditório e lojas de artesanato.

Pedro II recebe a APL em novembro

A Academia Piauiense de Letras vai se instalar em Pedro II, a Capital da Opala, nos dias 10 e 11 de novembro (sexta-feira e sábado).

O acadêmico Wilson Brandão está tomando as providências para a primeira visita oficial da APL ao município, em articulação com a Academia Pedro-Segundense de Letras e Artes (APLA), a Prefeitura Municipal e o Memorial Milton Brandão.

A instalação da Academia Piauiense de Letras em Pedro II dará continuidade ao projeto “APL Itinerante”, que este ano já visitou os municípios de São Raimundo Nonato, Oeiras e Floriano.

Segundo o presidente da APL, Zózimo Tavares, o projeto tem o objetivo de interiorizar as atividades da Academia e promover intercâmbio com os polos e instituições de cultura dos municípios piauienses.

O programa da visita a Pedro II será definido e divulgado oportunamente.

Terra da Opala

Pedro II está a 200 km de Teresina, localizada no Norte do Piauí. Conhecida como a “Suíça piauiense”, a cidade fica sobre a formação rochosa da Serra dos Matões, localizada a cerca de 500 metros de altitude, o que garante uma temperatura mais amena durante o ano, em relação ao resto do estado.

Conhecida nacionalmente pela extração de pedras de opala e pela produção de belas joias, a cidade tem diversas atrações turísticas muito procuradas, como o Mirante do Gritador, cachoeiras, o Museu da Roça, o casario colonial e o rico artesanato.

Também realiza um dos maiores eventos do Piauí, o Festival de Inverno de Pedro II, que reúne música, arte e gastronomia.

Os intelectuais e artistas locais fazem do lugar um polo cultural sempre em efervescência.

APL no Circuito Lítero-Cultural em Pedro II

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, fez a palestra de abertura do Circuito Lítero-Cultural de Pedro II.

O evento começou ontem (31/08) e será encerrado nesta quinta-feira (1º/09), na Ecoescola Thomas A Kempis.

Idealizado pela Academia Pedrossegundense de Letras e Artes (APLA) e pela Fundação Mandacaru, o evento se desenvolve através de palestras, oficinas e apresentações artísticas, com a curadoria dos professores Ernâni Getirana e Jaqueline Oliveira.

O tema central é “Literatura Piauiense – a que será que se destina?”

O presidente da APL falou sobre “Leitura e Cidadania”, a partir das reflexões do escritor Monteiro Lobato e do professor Antônio Cândido sobre o tema.

O programa

CIRCUITO LÍTERO-CULTURAL da ECOESCOLA THOMAS a KEMPIS

TEMA: Literatura Piauiense: a que será que se destina?

AUTOR HOMENAGEADO: Fontes Ibiapina

DIAS 31 DE AGOSTO e 01 DE SETEMBRO 2021 – Pedro II

QUARTA-FEIRA (31.08)

08h: ABERTURA   

-Falas da mesa oficial e apresentação cultural;

– -Palestra  Leitura e Cidadania (Zózimo Tavares, jornalista e Presidente da Academia Piauiense de Letras)

-Palestra: Fontes Ibiapina, um folclorsita na academia (Prof. Ms.Ernâni Getirana)

-Palestra: Artes visuais na Terra da Opala- (José de Arimatéa Guimarães Júnior, professor e artista plástico) 

– Palestra: A Literatura como Fonte para a História em uma Perspectiva Interdisciplinar (Professor Mestrando Antonio Pereira)

            Cordel: João Vítor Andrade- Poeta cordelista)  

            Fanzine:  poeta Gerciane Lima  

            Ilustração de lendas de Pedro II: Juniel Rodrigues de Sousa- Professor

            Leitura de contos: Livro Fins D’água (Genuíno Sales)  (Auri Soares- Professora Mestre em Ciências da Educação)

Apresentações teatrais na quadra de esportes

QUINTA-FEIRA (01.09)

– Palestra:  Projeto: Mudando a Cara da Rua  (Socorro Almeida) 

– Palestra: Povos originários, antes da gente (Adeodata dos Anjos)

– Palestra: Tecelagem Manual das Redes de Dormir de Pedro II (Ivanilda Amaral- Cientista Social, mestre em Artes, Patrimônio e Museologia)

– Oficinas:

Cordel: João Vítor Andrade- Poeta cordelista

Fanzine:  poeta Gerciane Lima

Leitura de contos da obra Fins D’água: Professora Auri Soares

Roda de poesia (organizada pela APLA/Coletivo P2, Efasa, alunos da Eco)       

Roda de conversa: Povos originários da comunidade Nazaré     

-Roda de Conversa (Dedo de prosa) com escritores e escritoras locais

Show musical  (Grupo de povos Indígenas de Nazaré, Paiva e convidado, Efasa, Rap)

A Ecoescola

A Ecoescola Thomas A Kempis é uma escola rural que atende exclusivamente a filhos de agricultores com ensino gratuito do 6º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, na modalidade tempo integral.

Desde 2001, o Centro de Formação Mandacaru de Pedro II tem apostado seus esforços numa educação formal contextualizada por meio da Ecoescola Thomas A Kempis.

Além dos conteúdos da Base Curricular Nacional, a Ecoescola Thomas A Kempis oferece ainda disciplinas complementares como zootecnia, aulas práticas e oficinas.