Aniversário de João Pinheiro, cofundador da APL

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Nasceu em Barras-PI, em 16 de maio de 1877, e faleceu em 1946, no Rio de Janeiro.

Contista, jornalista, folclorista, poeta, romancista e professor. Formou-se em odontologia.

É tido como um dos primeiros pesquisadores da literatura, dos costumes e do folclore piauienses.

Escreveu vários livros, com destaque para Falenas e Silfides em parceria com José Luís Batista; Solar dos Sonhos, uma seleção de suas melhores poesias (1906); Fogo de Palha, contos, estudo de nosso folclore, costumes e superstições; À Toa…, pesquisas sobre lendas, superstições e costumes da gente piauiense; Páginas de Antanho, uma obra póstuma; Chiquita, romance.

É autor da primeira antologia de escritores do Piauí: Literatura Piauiense, é um escorço histórico (1937).

Em 1994, esta obra foi publicada em uma segunda edição, num trabalho revisto e atualizado, produto de um esforço exaustivo e precioso do escritor Francisco Miguel de Moura.

João Pinheiro canta em mimosos versos, na poesia Evocação, os encantos pitorescos de sua terra natal Barras do Marathaoan.

Foi diretor e professor de português do Liceu Piauiense e, depois seu dirigente por muitos anos, ocupando ainda o cargo de Diretor da Instrução Pública do Estado do Piauí, hoje equivalente ao de Secretário de Estado de Educação.

Apesar de não ter sido presidente da APL, foi por muitos anos seu Secretário-Geral e principal escritor sobre a história da Instituição.

Falando sobre a personalidade do cofundador da APL, depõe o também acadêmico Celso Pinheiro Filho, que João Pinheiro “gostava de andar sempre rigorosamente vestido com terno de casimira inglesa, colarinho duro e colete”.