APL e AML celebram os 100 anos do silêncio de Clodoaldo Freitas com entrega de medalha

A Academia Piauiense de Letras, em conjunto com a Academia Maranhense de Letras, celebrou, neste sábado (29), às 10h, os 100 anos do silêncio de Clodoaldo Freitas, em uma Solenidade Especial, com exibição de documentário, lançamento de livro e outorga da Medalha Clodoaldo Freitas.

Inicialmente, foi exibido o documentário “Clodoaldo Freitas, senhor da palavra”, uma produção dirigida por João Vitor de Carvalho Melo e Paulo Neto de Souza Araújo.

O livro lançado “Um Senhor da Palavra: estudos sobre a obra de Clodoaldo Freitas”, foi organizado pela acadêmica Teresinha Queiroz e apresentado pelo acadêmico Zózimo Tavares Mendes.

Na oportunidade, fazendo parte do ritual da entrega das medalhas, foram homenageadas personalidades representativas das letras e da cultura piauiense e maranhense.

A solenidade contou com a presença do presidente da Academia Maranhense de Letras, desembargador Lourival de Jesus Serejo Sousa.

A cerimônia foi prestigiada por intelectuais, escritores, professores, estudantes e autoridades, dentre elas: o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Hilo de Almeida Sousa, presidente da Academia de Magistratura Piauiense, Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho e o presidente do Instituto Geográfico e Histórico do Piauí, acadêmico Fonseca Neto.

DISTINÇÃO E LEGADO – Clodoaldo Freitas, foi ocupante da cadeira número 1 e primeiro presidente da Academia Piauiense de Letras. Também ocupava a cadeira nº 18 da Academia Maranhense de Letras, sendo este fundador das duas academias promoventes.

ACADEMIA MARANHENSE DE LETRAS– Fundada em 10 de agosto de 1908, por Antônio Lobo, Alfredo de Assis Castro, Astolfo Marques, Barbosa de Godóis, Corrêa de Araújo, Clodoaldo Freitas, Domingos Barbosa, Fran Paxeco, Godofredo Viana, I. Xavier de Carvalho, Ribeiro do Amaral e Armando Vieira da Silva.

HOMENAGEADOS:

1. Fides Angélica de Castro Veloso Mendes Ommati

2. Lourival de Jesus Serejo Sousa

3. Hilo de Almeida Sousa

4. Antônio Fonseca dos Santos Neto

5. Teresinha Queiroz

6. Ricardo Alaggio Ribeiro

7. José Elmar de Melo Carvalho

8. Marcelino Leal Barroso de Carvalho

9. Celso Barros Coelho (In Memorian)

10. Geisiane Dias Queiroz

11. João Vitor De Carvalho

12. Leandro Macedo Santos

13. Mara Lígia Fernandes Costa

14. Maria do Socorro Rios Magalhães

15. Paulo Gutemberg de Carvalho Souza

16. Paulo Neto Souza Araújo

17. Pedro Vilarinho Castelo Branco

18. Rodrigo Thadeu Paiva Dias

19. Reginaldo Miranda

20. Ronyere Ferreira

21. Elizangela Barbosa Cardoso

22. Zózimo Tavares

100 anos do silêncio de Clodoaldo Freitas será celebrado em solenidade na APL

Em virtude da celebração dos 100 anos do silêncio de Clodoaldo Freitas, a Academia Piauiense de Letras, em conjunto com a Academia Maranhense de Letras, realizará, neste sábado (29), às 10h, uma Solenidade Especial comemorativa à data.

Na oportunidade, acontecerá o lançamento do livro “Um Senhor da Palavra: estudos sobre a obra de Clodoaldo Freitas”, organizado pela Acadêmica Teresinha Queiroz e apresentação do Acadêmico Zózimo Tavares Mendes.

Na mesma ocasião, serão homenageadas, com a outorga da Medalha Clodoaldo Freitas, personalidades representativas das letras e da cultura piauiense e maranhense.

A solenidade contará com a honrosa presença do presidente da Academia Maranhense de Letras, desembargador Lourival de Jesus Serejo Sousa.

Estará presente na solenidade o professor Doutor Márcio de Sousa Freitas, único integrante da família do homenageado Clodoaldo Freitas.

Academias se unem para homenagens a Clodoaldo Freitas

A Academia Maranhense de Letras e a Academia Piauiense de Letras firmaram Termo de Cooperação para as homenagens que serão prestadas à memória do acadêmico Clodoaldo Freitas pelos 100 anos de seu silêncio.

O termo foi assinado pelos presidentes da AML, desembargador Lourival Serejo, e da APL, jornalista Zózimo Tavares, durante sessão da Academia Maranhense de Letras, realizada ontem (12/07), em São Luís.

As homenagens póstumas a Clodoaldo Freitas serão prestadas ao longo de 2024, mas a programação começa a ser definida agora.

Os presidentes das duas Academias designarão Comissão para cuidar da efeméride.

Clodoaldo Freitas foi um dos fundadores da Academia Maranhense de Letras, em 1908, e da Academia Piauiense de Letras, em 1917, sendo o primeiro presidente da APL.

Intercâmbio

O presidente da APL participou da sessão da Academia Maranhense de Letras em companhia dos acadêmicos Fonseca Neto (1º secretário) e Felipe Mendes.

Eles conheceram as instalações da AML e trocaram informações com os acadêmicos maranhenses sobre o funcionamento das duas instituições.

Zózimo Tavares e Lourival Serejo manifestaram disposição de retomar o intercâmbio cultural entre as duas academias.

Imagens: Luciano Klaus

Sessão da Academia Maranhense de Letras

Presidentes da AML e da APL assinam termo de cooperação.

A foto de Clodoaldo Freitas na AML.

Livro traz estudo sobre a obra de Clodoaldo Freitas

A capa do novo livro de Socorro Rios Magalhães

“O folhetim de Clodoaldo Freitas” é o título do novo livro da professora e acadêmica Socorro Rios Magalhães, a ser lançado no início do próximo ano.

O livro traz um estudo sobre a obra ficcional de Clodoaldo Freitas, um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Piauiense de Letras.

Na apresentação do livro, o professor Pedro Vilarinho Castelo Branco, da Universidade Federal do Piauí, acentua que a obra ficcional de Clodaldo Freitas, pela peculiaridade de ter sido publicada em forma de folhetins, passou muitas décadas desconhecida do público leitor e dos pesquisadores interessados em literatura.

Documento

Ele destaca ainda que, “este livro de Socorro Magalhães, elaborado com a sagacidade analítica que é peculiar na sua escrita, é parte do esforço de um grupo de pesquisadores das áreas de história e literatura que nas últimas décadas utilizam os folhetins de Clodoaldo Freitas como fontes documentais e como meio de acessar sociabilidades, universo político, os valores, os afetos e as tensões que marcaram a sociedade brasileira no final do século XIX e o início do século XX”.

A obra é prefaciada pela professora, historiadora e acadêmica Teresinha Queiroz.

O sumário do livro sobre Clodoaldo Freitas

Acadêmica Socorro Rios Magalhães.

Sai a 2ª edição do livro “História de Teresina”, escrito há 110 anos

O livro “História de Teresina”, escrito por Clodoaldo Freitas, nos anos 1911 e 1912, acaba de ganhar uma segunda edição.

A nova edição da obra foi organizada pela historiadora e professora Teresinha Queiroz, ocupante da Cadeira 23 da Academia Piauiense de Letras, e pelo professor Ronyere Ferreira.

O livro foi publicado originalmente em forma de folhetim no jornal “Diário do Piauí”, quando o autor exercia o cargo de primeiro diretor do Arquivo Público Estadual.

A primeira edição de “História de Teresina” saiu em 1988, quando o livro foi publicado pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves.

 Primeira história de Teresina

Segundo Teresina Queiroz, estudiosa da vida e da obra do autor, “História de Teresina” é a mais extensa produção historiográfica de Clodoaldo Freitas e também a primeira história da nova capital.

“Em 20 capítulos destinados ao processo de transferência da capital e aos principais equipamentos públicos voltados à religiosidade, lazer, instrução, comércio, filantropia e administração, o autor investiga, à maneira do seu tempo, as condições do viver em uma cidade em formação, suas limitações materiais, desafios econômicos e interesses políticos de seus governantes”, acentua Ronyere Ferreira.

Edição lapidada

Sobre esta nova edição do livro, o historiador, professor e acadêmico Fonseca Neto, hoje com assento da Cadeira 1 da APL, que teve como primeiro ocupante justamente Clodoaldo Freitas, escreve:

“Esta tem um valor adicional, além do charme: vem organizada e anotada pela professora Teresinha Queiroz e pelo professor Ronyere Ferreira, que revisitaram a obra por completo, a partir mesmo de suas fontes, lapidando-a, cuidando de socorrer eventuais lacunas”.

Com 480 páginas, a nova edição foi publicada pela editora Mentes Abertas, de São Paulo.

“Além de necessária, é uma bela e bem cuidada edição”, comemora o presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares.

O autor

Clodoaldo Freitas nasceu em Oeiras, em 7 de setembro de 1855, e faleceu em Teresina, em 29 de junho de 1924.

Um dos intelectuais mais brilhantes de sua geração, foi magistrado, político, jornalista, historiador, romancista, contista, cronista, biógrafo e polemista.

Também um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Piauiense de Letras. Foi um dos fundadores, ainda, da Academia Maranhense de Letras.