Presidente da APL recebe homenagem da ESA-PI

A presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati, recebeu ontem (21), às 16h, na sede da instituição, uma visita da Escola Superior de Advocacia do Piauí (ESA-PI), em virtude das celebrações do Mês da Mulher.

Professores e coordenadores da ESA-PI homenagearam Fides Angélica como referência na luta pelos direitos das mulheres e pela igualdade de gênero.

A presidente foi pioneira na advocacia piauiense, tendo sido a primeira mulher a presidir a seccional da OAB-PI, em 1987. Historicamente, também foi fundadora da ESA-PI, em 1997, e da Escola Nacional de Advocacia (ENA).

Na ocasião, a diretoria da ESA-PI convidou Fides Angélica para ser Patronesse do III Salão do Livro da Advocacia Piauiense, evento que objetiva promover a difusão da cultura e de obras jurídicas de autores piauienses.

A presidente da APL aceitou o convite com muita alegria e se disponibilizou a colaborar com o evento.

Dia da Mulher é celebrado na APL

Em virtude do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a Academia Piauiense de Letras e o Núcleo Feminino da APL, realizaram no sábado (9), às 10h, uma solenidade comemorativa à data. Mulheres que se destacaram em suas áreas de atuação profissional foram homenageadas pela Academia. A homenagem especial do ano foi a Jamira Ibiapina Caddah.


A presidente da APL, Fides Angélica Ommati, abriu a sessão e transferiu a presidência dos trabalhos à acadêmica e coordenadora do Núcleo Feminino da APL, Maria do Socorro Rios Magalhães.


Fides Angélica, que tem o mérito de ser primeira mulher a presidir a Academia Piauiense de Letras, desde 1917, também foi primeira professora do curso de Direito da UFPI e a primeira e única mulher a ocupar o cargo de presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Piauí.

No discurso, falou sobre a satisfação da APL em comemorar esta data tão importante para a dignificação da mulher, no Brasil e no mundo.

“Já muito foi conquistado pelas mulheres, mas ainda há muito a ser conquistado. O principal nesta conquista, não é somente a capacidade, a qualidade intelectual, a coragem, mas principalmente, o reconhecimento. E isso vai depender de cada uma de nós mulheres”, enfatizou Fides.

A solenidade contou com a palestra “7 coisas que preciso fazer para diminuir minha chance de câncer”, proferida pelo acadêmico e médico mastologista Luiz Ayrton Santos Júnior.

A lista das homenageadas foi elaborada pelo Núcleo Feminino:

  1. Antônia Valtéria Melo Alvarenga – Área: Pesquisa Historiográfica
  2. Carmem Lúcia Pereira Lima – Área: Gastronomia
  3. Elisabeth Rodrigues de Oliveira Nunes Brandão – Área: Política
  4. Emília Pereira da Silva Nunes – Área: Voluntariado
  5. Gina Castelo Branco Vasconcelos – Área: Arte e Empreendedorismo
  6. Lerislene Tatiana Machado Silva Mota – Área: Serviço Público
  7. Lídia Brito da Silva – Área: Jornalismo
  8. Lúcia Maria de Sousa Aguiar Dos Santos – Área: Saúde
  9. Luciana Severo Frota – Área: Arte E Educação
  10. Luri Almeida – Área: Marketing
  11. Marcela Clarissa Damasceno Rangel de Farias – Área: Educação Básica
  12. Maria Lila Castro Lopes De Carvalho – Área: Justiça
  13. Neusa De Almeida Do Rego Monteiro – Área: Música

Mulheres na APL

Cinco mulheres integram a Academia Piauiense de Letras: Nerina Castelo Branco (decana), Fides Angélica, Teresinha Queiroz, Socorro Rios Magalhães e Niéde Guidon.

No passado, integraram a APL: Luiza Amélia de Queiroz Brandão (patrona da Cadeira 28), Amélia de Freitas Beviláqua (primeira ocupante da Cadeira 23), Emilia Castelo Branco de Carvalho, Emília Leite Castelo Branco, Maria Isabel Vilhena e Alvina Gameiro.

Fazendo parte do rito, Maria do Socorro Rios Magalhães, coordenadora do Núcleo Feminino da APL, presidiu a solenidade.
Acadêmico e médico mastologista Luiz Ayrton Santos Júnior, proferiu palestra sobre câncer.
Com a homenageada especial, Jamira Ibiapina Caddah.
Maria Lila Castro Lopes de Carvalho, homenageada pela área da Justiça, discursou representando todas as homenageadas.

Dia Internacional da Mulher será celebrado em solenidade na APL

Em virtude do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a Academia Piauiense de Letras e o Núcleo Feminino da APL, realizará neste sábado (9), às 10h, uma solenidade comemorativa à data.

O evento contará com a palestra “7 coisas que preciso fazer para diminuir minha chance de câncer”, a ser proferida pelo acadêmico e médico mastologista Luiz Ayrton Santos Júnior. Na solenidade será prestada homenagem a mulheres que contribuem para o engrandecimento do Piauí.

Núcleo Feminino da APL, em São Raimundo Nonato.

APL distingue personalidades com Diploma Lucídio Freitas

Duas personalidades foram homenageadas pela Academia Piauiense de Letras na cerimônia de posse da nova Diretoria, na noite de quarta-feira (24/01).

Os homenageados receberam o Diploma Lucídio Freitas, a mais alta honraria da APL, pelos relevantes serviços prestados à cultura e, especialmente, à Academia.

Os agraciados foram o secretário de Governo, Marcelo Noleto, e o presidente do Conselho Estadual de Educação, Carlos Alberto Pereira.

Por designação do presidente da APL, a presidente empossanda Fides Angélica fez a entrega do diploma do secretário de Governo.

O diploma do presidente do CEE foi entregue pelo ex-presidente Nelson Nery. Impossibilitado de comparecer ao evento, o homenageado foi representado pelo deputado Fábio Novo.

Os homenageados

MARCELO NUNES NOLLETO – Pós-graduado em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, Marcelo Nolleto é analista judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, onde exerceu a função de Diretor de Secretaria e Secretário de Governança e Estratégia. Foi assessor na Secretaria de Estado da Fazenda e atualmente é Secretário de Estado de Governo.

CARLOS ALBERTO PEREIRA DA SILVA – Graduado em Física pela Universidade Federal do Piauí (1988). Tem mestrado em Física pela Universidade Federal do Ceará (1994). Professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), onde exerceu o cargo de reitor. Foi superintendente de Ensino da Secretaria Estadual de Educação e nessa função trabalhou pela implantação da disciplina de Literatura Piauiense na rede escolar. Preside o Conselho Estadual de Educação.

Deputado Fábio Novo recebe diploma do presidente do CEE.

Cerimônia de Posse da Diretoria da APL, no auditório da OAB-PI.

APL celebra os 40 anos da UESPI

A instalação da Academia Piauiense de Letras na Universidade Estadual do Piauí, no sábado passado (13/01), abriu o calendário de homenagens à UESPI pelos seus 40 anos de fundação, que estão sendo completados em 2024.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, informou que a Academia voltará a se reunir para celebrar os 40 anos da UESPI e contar a sua história, como o fez em relação ao cinquentenário da Universidade Federal do Piauí, em 2021.

A UESPI foi criada em novembro de 1984, no Governo Hugo Napoleão, e tem sua origem vinculada ao Centro de Ensino Superior – CESP, instituído naquele ano como entidade mantida pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação do Estado do Piauí – FADEP.

O primeiro reitor da nova escola de ensino superior do Piauí foi o professor Valmir Miranda, dos quadros da Universidade Federal do Piauí.

Primeiro vestibular

Em 1986, o CESP realizou o primeiro vestibular, com a oferta de 240 vagas distribuídas nos cursos de Licenciatura em Pedagogia/Magistério, Licenciatura em Ciências/Biologia, Licenciatura em Ciências/Matemática, Licenciatura em Letras/Português, Licenciatura em Letras-Inglês e Bacharelado em Administração de Empresas.

Do total de vagas ofertadas, apenas as referentes ao curso de Bacharelado em Administração de Empresas eram voltadas à população em geral. As demais eram direcionadas a professores da educação básica.

Interiorização

Ao longo dos anos, o Governo do Estado proporcionou as condições necessárias à instalação e ao regular funcionamento do CESP como UESPI.

Em 1993, através do Decreto Federal nº 042/1991, foi autorizado o funcionamento da UESPI em estrutura multicampi, com sede em Teresina – Campus do Pirajá.

Foram instalados também, nesse período, os Campi de Corrente, Floriano, Parnaíba e Picos.

A partir de então, a UESPI passou por uma fase de ajustamento, com um processo contínuo de interiorização e de ampliação dos cursos ofertados.

Mudanças e adequações

Em 1º de dezembro de 1995, foi aprovado o novo Estatuto, criando a Fundação Universidade Estadual do Piauí – FUESPI. Nessa mesma ocasião, passou a funcionar o Campus de São Raimundo Nonato.
Os demais Campi permanentes foram criados nos anos seguintes à aprovação do Estatuto: Bom Jesus (Decreto-Estadual n° 10.252, 17/02/2000), Oeiras (Decreto Estadual n° 10.239, 24/01/2000), Piripiri (Lei Estadual nº 5.500/2005, 11/10/2005), Campo Maior (Lei Estadual nº 5.358/2003, 11/12/2003), Uruçuí (Resolução CONDIR no 005/2002) e o Campus da Região Sudeste de Teresina (Decreto n° 10.690, de 13/11/2001) – atualmente Campus “Clóvis Moura”.

O Estatuto da UESPI sofreu diversas alterações que visaram adequá-lo à ampliação determinada pela oferta de novos cursos, bem como à nova estrutura de 04 (quatro) Centros de Ciências no Campus “Poeta Torquato Neto”: Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), Centro de Ciências da Educação (CCE), Centro de Ciências Biológicas e Agrárias (CCBA) e Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET) e de 02 (duas) Faculdades: Ciências Médicas (FACIME), em Teresina, e Odontologia e Enfermagem (FACOE), em Parnaíba.

Em 2004, ocorreu o processo de discussão dos novos estatutos: da Fundação Universidade Estadual do Piauí – FUESPI e da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, com a participação de representantes de todos os segmentos universitários.

Os Estatutos foram aprovados e oficializados mediante os Decretos Estaduais de 29/07/2005: nº 11.830 – FUESPI e nº 11.831 – UESPI, respectivamente.

O Estatuto aprovado pelo CONSUN, em 29/07/2005, confirmou a criação do CCHL (Centro de Ciências Humanas e Letras) e do CCSA (Centro de Ciências Sociais Aplicadas).

Este novo Estatuto permitiu a realização, em novembro de 2005, da primeira eleição para Reitor(a) e Vice-reitor(a) da Instituição. A segunda eleição para Reitor(a) e Vice-reitor(a) foi realizada em 2009, tornando-se essa prática instituída na UESPI, com eleição também de Diretores(as) de Centro e de Campus e Coordenadores(as) de Curso, desde 2005.

De 2006 a 2009 foram efetivados novos ajustes na estrutura da universidade, com a criação, no Campus “Poeta Torquato Neto”, do CCN (Centro de Ciências da Natureza), do CCECA (Centro de Ciências da Educação, Comunicação e Artes), do CTU (Centro de Ciências Tecnológicas e Urbanismo), do CCA (Centro de Ciências Agrárias) em União. A FACIME recebeu a denominação de CCS (Centro de Ciências da Saúde).

Em 2005, a UESPI concorreu ao Edital do Ministério da Educação (MEC) para participar do Programa de Formação Superior Inicial e Continuada – Universidade Aberta do Brasil e passou a ser instituição cadastrada para ofertar Cursos a Distância, através do núcleo do EAD (Ensino a Distância), instituído em 2010.

Ainda em 2010, a UESPI concorreu ao Edital do MEC para participar do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), e foi credenciada junto à CAPES para ofertar cursos de Licenciatura em todo o Estado.

As realizações efetivadas nos últimos anos de existência da UESPI demonstram o compromisso da Instituição em disponibilizar para a sociedade cursos e serviços de qualidade, buscando a excelência, sempre com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do Piauí.

(Com informações de https://uespi.br/)

TRT-PI presta homenagem à memória de Raul Macêdo

O Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-22) prestou, nesta quarta-feira (30/8), uma homenagem póstuma ao médico Raul Macêdo.

A homenagem faz parte do programa “Somos parte dessa história”, desenvolvido pela Justiça do Trabalho piauiense.

Raul Macêdo foi o primeiro médico nascido no município de São Raimundo Nonato.

Ele residiu e trabalhou no imóvel que, atualmente, sedia a Vara do Trabalho de São Raimundo Nonato.

Durante a solenidade, o presidente do TRT-22, desembargador Marco Aurélio Lustosa Caminha, destacou que a homenagem é uma forma de demonstrar o compromisso da Justiça do Trabalho com o resgate de fatos históricos importantes para as comunidades dos lugares em que está inserida.

“Essa é uma homenagem que se soma a outras já ocorridas na cidade, in memoriam, ao ilustre médico, que se destacou pela sua humanidade e trabalhou principalmente para servir à comunidade de sua terra natal e arredores”, afirmou.

A homenagem inclui uma placa a ser aposta no prédio da Vara do Trabalho, contendo a informação de que naquele imóvel residiu e exerceu o seu ofício.

Em discurso de agradecimento, o professor Plínio da Silva Macêdo, filho do homenageado, lembrou os ensinamentos do pai e a importância do resgate da história para as futuras gerações.

“Agradeço e parabenizo pela iniciativa conjunta da AMB-PI e da Justiça do Trabalho pelo resgate de memória”, disse.

Presenças

A cerimônia contou com a presença de desembargadores e juízes do TRT, incluindo os desembargadores ex-presidentes do TRT-22ª Região Piauí, Des. Arnaldo Boson Paes, Des. Liana Ferraz e o Des. Francisco Meton Lima, sob a Presidência do Des. Presidente Marco Aurélio Lustosa Caminha.

Também prestigiaram o ato os Desembargadores do Tribunal de Justiça do Piauí, Des. Francisco Antônio Paes Landim Filho, Des. Edvaldo Moura, ambos Membros Titulares da Academia de Letras da Magistratura Piauiense; Des. Pedro de Alcântara da Silva Macêdo, filho do homenageado; Presidente da Academia Piauiense de Letras-APL, Jornalista Zózimo Tavares , Acadêmicos Elmar Carvalho e Reginaldo Miranda e o poeta Salgado Maranhão, Membro Titular do PEN Clube do Brasil e confrade do Acadêmico Plínio Macêdo.

Dentre outras autoridades presentes, destacaram-se o representante do Governador Rafael Fonteles (que se encontrava em Reunião em Brasília), Anderson Vieira, Diretor Jurídico do Palácio de Karnak; o Procurador Federal do Tesouro Nacional, Dr. Lourenço Menezes da Silva, além dos filhos do médico homenageado, Fernando Macêdo, “Professor Doutor Antônio Macêdo”- Professor de Pediatria do Curso de Medicina da UFPI, e Paulo Macêdo, a sobrinha médica Cléa Macêdo, prima Nicinha Macêdo e o advogado Waldemar Fernandes, dentre outros familiares e amigos presentes.

Cumprimentos

Justificaram ausência e mandaram cumprimentos o ex-Reitor da UFPI, Prof. Pedro Leopoldino Ferreira Filho, atual Chefe do Setor Médico do TJPI; ex-deputada federal Margarete Castro Coelho (que se encontrava em Brasília no momento da solenidade); e Prefeita de São Raimundo Nonato, Carmelita Castro.

O professor Plínio Macêdo recebeu cumprimentos, ainda, pela homenagem póstuma a seu pai, dos acadêmicos Elmar Carvalho, Hugo Napoleão, Cid Dias, Anfrísio Neto, Carlos Evandro, Oton Lustosa, Fides Angélica, Dagoberto Carvalho Júnior, Magno Pires, Felipe Mendes, Nelson Nery e Dilson Lages.

O professor e acadêmico Plínio da Silva Macêdo escreveu em parceria com a médica Marina Macêdo o livro “Médico, Medicina e Humanismo no Sertão”, biografia do Dr. Raul Macêdo publicada em 2011 pela Editora Novo Século.

(Com informações e imagens do TRT-22ª Região)

Solenidade em homenagem ao Dr. Raul Macêdo, no TRT-PI.

Presidente da APL recebe Medalha Gonçalves Dias

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, foi uma das personalidades agraciadas com a Medalha Comemorativa do Bicentenário de Gonçalves Dias.

A honraria foi entregue na Sessão Solene da Academia Maranhense de Letras que comemorou os 200 anos de nascimento do poeta e os 115 anos de fundação da instituição.

A cerimônia foi realizada no auditório da AML na noite do último dia 10, sendo conduzida pelo seu presidente, desembargador e escritor Lourival Serejo.

A Academia Brasileira de Letras participou das comemorações através de seu presidente, Merval Pereira, e dos acadêmicos José Sarney, Antonio Carlos Secchin e Marco Lucchesi, também homenageados com a medalha.

Entre outros agraciados com a comenda estão o ministro da Justiça, Flávio Dino, membro da AML, e o poeta Salgado Maranhão.

A Academia Maranhense de Letras foi fundada em 10 de agosto de 1908. Um de seus fundadores foi o piauiense Clodoaldo Freitas.

Presidente da APL entre os acadêmicos Benedito Buzar (ex-presidente da AML), Lourival Serejo (presidente) e Felix Alberto Lima (secretário-geral)

Felipe Mendes recebe Título de Cidadania em Piracuruca

O professor e acadêmico Felipe Mendes recebeu o título de Cidadão Honorário de Piracuruca em sessão solene da Câmara Municipal realizada na noite desta sexta-feira (28/07), no Auditório Lourdinha Brandão.

Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Câmara, vereador José Cardoso, o Zé Batata.

O título de cidadania para Felipe Mendes foi aprovado em 1991, por proposição do vereador Clidenor Cerqueira, já falecido.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, participou da cerimônia.

Também prestigiaram a sessão o cirurgião dentista e professor universitário Gilberto Mendes, o engenheiro civil e professor Paulo de Tarso Cronemberger e o juiz Marco Antônio Mendes Moura, respectivamente irmão e sobrinhos do homenageado.

Vários outros amigos de Felipe Mendes, entre eles o ex-vereador Manoel Divino, participaram da homenagem.

Outras personalidades receberam a honraria na mesma cerimônia.

O homenageado

Felipe Mendes é economista e professor aposentado da Universidade Federal do Piauí.

Foi secretário de Planejamento e de Fazenda do Estado em várias administrações. Exerceu os mesmos cargos no município de Teresina.

Também foi deputado federal constituinte, tendo exercido mais dois mandatos na Câmara Federal.

Foi vice-governador e secretário-geral do Ministério das Cidades, além de presidente da Codevasf – Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba.

Ocupa a Cadeira 32 da Academia Piauiense de Letras.

Ação parlamentar

Felipe Mendes foi idealizador da Barragem de Piracuruca e, quando deputado federal, destinou emendas orçamentárias que possibilitaram a construção da obra.

A Barragem de Piracuruca é uma das maiores do Piauí, com capacidade para armazenar 250 milhões de metros cúbicos de água.

Sua ação parlamentar contemplou o município e a região, ainda, com outras obras importantes para o desenvolvimento regional, como escola agrícola e estradas.

Felipe Mendes recebe diploma na Câmara.

Felipe faz discurso de agradecimento.

Felipe Mendes com o irmão Gilberto, o presidente da APL e o sobrinho Paulo de Tarso, em Piracuruca.

O homenageado com parentes e amigos em Piracuruca.

Auditório Professora Lourdinha Brandão, local da Sessão da Câmara Municipal.

Panegírico de Assis Brasil será no sábado, dia 28

A Academia Piauiense de Letras realiza, no próximo sábado (28/05), às 10h, o panegírico do escritor Assis Brasil, falecido em 28 de novembro do ano passado, em Teresina, aos 92 anos.

A oração da saudade será proferida pelo professor e acadêmico Dilson Lages, com mensagem de agradecimento da professora Divaneide Carvalho.

O panegírico será realizado em sessão solene da Academia, aberta ao público, no auditório acadêmico Wilson Brandão, na sede da instituição, localizada na Av. Miguel Rosa, 3.300 – Centro-Sul.

O homenageado

Romancista, cronista, crítico literário e jornalista, nascido em Parnaíba, em 1932, Assis Brasil saiu muito jovem de sua cidade natal e teve uma intensa participação na imprensa nacional e na literatura.

Crítico Literário do Jornal do Brasil, 1956-1961; colunista literário do Caderno B do Jornal do Brasil 1963-64; crítico literário do Diário de Notícias, Rio, 1962- 63; do Correio da Manhã (Revista Singra e Suplemento Literário), Rio, 1962 e 1972; de O Globo (Arte e Crítica), 1969-1970; da Revista O Cruzeiro, Rio, 1965-1976; e do Jornal de Letras, 1964-1989.

Publicou artigos e ensaios nos seguintes órgãos culturais: Senhor, Mundo Nuevo, Revista do Livro, Leitura, Enciclopédia Bloch, Usina das Letras, suplemento de O Estado de São Paulo, Diário Carioca, Tribuna de Imprensa, Jornal do Comércio, Minas Gerais, Correio do Povo e O Povo.

Bibliografia

Publicou mais de 100 livros, destacando-se os romances da Tetralogia Piauiense – Beira Rio, Beira Vida, 1965; A Filha do Meio Quilo, 1966; O Salto do Cavalo Cobridor Pacamão; Ciclo do Terror: Os que Bebem como os Cães e outros.

Escreveu também os romances históricos: Nassau, Sangue e Amor nos Trópicos e Bandeirantes – os comandos da morte, etc.

Contos: Contos do Cotidiano Triste, História do Rio Encantado e outros. Ensaios: Faulkner e a Técnica do Romance.

Ultimamente, dedicava-se à Literatura Infantil.

 

Celso Barros e sua lição de vida, na celebração dos 100 anos

Hoje, ao completar 100 anos, lembro das palavras do filósofo inglês Bertrand Russell, ao falar que a velhice nos dá sábias lições de vida.

Indica ele que uma existência humana individual deveria ser como um rio pequeno – a princípio, estreitamente contido dentro de suas margens, a correr impetuosament5e sobre seixos e cascatas.

Aos poucos, o rio torna-se mais largo, as margens recuam, as águas fluem mais tranquilamente e, no fim, sem qualquer interrupção visível, funde-se no mar, perdendo o seu sofrimento e o seu ser individual.

O homem que na velhice pode encarar sua vida dessa maneira não sofrerá o medo da morte, pois que as coisas que lhe são caras continuarão.

Ante esse quadro, o meu sonho é que desejarei morrer trabalhando, sabendo que outros continuarão o que não posso mais fazer, satisfeito com a ideia de que o que era possível foi feito.

Se esse não é um sonho, é uma aspiração e nela vejo uma forma de continuar vivendo com dignidade”.

Este é um dos trechos do discurso que o advogado, professor e acadêmico Celso Barros escreveu para agradecer a homenagem recebida nas comemorações de seus 100 anos de vida.

A homenagem foi prestada no início da noite de sexta-feira (20/05), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauiense, por oito instituições, à frente a própria OAB e a Academia Piauiense de Letras.

Viver e envelhecer

Em seu discurso, lido no final da Sessão Solene conjunta da OAB e da APL pela sua filha Karina Barros, advogada, o homenageado citou também versos do poeta Olavo Bilac, em resposta às pessoas que lhe perguntam o que faz para ter tão longa vida:

 

Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

Celso Barros, que fez 100 anos no último dia 11, ensinou, ainda: “Devemos gostar do nosso trabalho, senão se torna um peso enfadonho e nos rouba a vivacidade.

Mas também é preciso que levemos uma vida tranquila, sem ódio, sem intrigas, procurando fazer o bem aos outros, fugindo ao egoísmo e adormecendo com a consciência limpa”.

A homenagem

Os discursos em homenagem a Celso Barros foram pronunciados pelo presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares; pelo presidente do Instituto dos Advogados Piauienses, Álvaro Mota, e pelo presidente da OAB-PI, Celso Barros Neto.

Também participaram da homenagem a Academia Piauiense de Letras Jurídicas; Academia de História, Letras e Ecologia da Região Integrada de Pastos Bons; Academia Passagense de Letras e Artes; Assembleia Legislativa do Piauí, Instituto Histórico e Geográfico do Piauí e Universidade Federal do Piauí.

Presenças

Além de parentes, acadêmicos, advogados, magistrados, ex-alunos e outros convidados, várias autoridades participaram da solenidade, como os prefeito de Teresina, José Pessoa Leal, e de Campo Maior, Joãozinho Félix, além do presidente da APPM, Paulo César Moraes.

A mesa de honra foi composta ainda pela senadora Eliane Nogueira, o deputado federal Paes Landim, o deputado Wilson Brandão, representando a Assembleia Legislativa, e o reitor em exercício da UFPI, Viriato Campelo.

Uma delegação de Pastos Bons, cidade natal de Celso Barros, também se fez presente à homenagem ao filho ilustre, à frente o prefeito Enoque Mota, o deputado federal Elizabeth Gonçalo e membros da Academia de Letras.

Da APL se fizeram presentes os acadêmicos Anfrísio Lobão, Carlos Evandro, Fides Angélica, Fonseca Neto, Itamar Costa, Luiz Ayrton Santos Junior, Magno Pires, Moises Reis, Nelson Nery Costa, Oton Lustosa, Plinio Macedo, Reginaldo Miranda, Socorro Rios Magalhães, Wilson Brandão, Valdeci Cavalcante e Zózimo Tavares.

OAB-PI e a APL celebram os 100 anos de Celso Barros

O centenário de vida do professor, jurista e escritor Celso Barros Coelho será celebrado nesta sexta-feira (20/05) em Sessão Solene da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, e da Academia Piauiense de Letras.

O homenageado presidiu a OAB-PI e a APL, que estão à frente da homenagem, da qual participam várias outras instituições.

São elas: Academia Piauiense de Letras Jurídicas, Academia de História, Letras e Ecologia da Região Integrada de Pastos Bons, Academia Passagense de Letras e Artes, Assembleia Legislativa do Piauí, Instituto dos Advogados Piauienses, Instituto Histórico e Geográfico do Piauí e Universidade Federal do Piauí.

A Sessão Solene será realizada às 17 horas, no auditório da OAB, e contará com a presença do homenageado.

Perfil biográfico

Celso Barros Coelho nasceu em Pastos Bons (MA) no dia 11 de maio de 1922, filho de Francisco Coelho de Sousa e de Alcina Barros Coelho.

Mudou-se com pouca idade para o Piauí, onde cedo ficou órfão de pai. Vivendo com poucos recursos, cursou o primário de forma irregular.

Foi seminarista, concluindo o curso ginasial no Liceu Piauiense e o clássico no Colégio São Francisco de Sales, ambos em Teresina.

Ingressou em 1949 na Faculdade de Direito do Piauí e por ela se formou em 1953.

Professor, funcionário autárquico e advogado, ingressou na política. Foi eleito deputado estadual e teve o mandato cassado pelo regime militar em 1964.

Em novembro de 1974, após recuperar seus direitos políticos, foi candidato à Câmara dos Deputados, sendo o único representante do partido oposicionista (MDB) a se eleger no estado.

Publicou inúmeros livros, entre os quais Da poesia latina na época de Augusto (tese, 1958), O Estado e os direitos do homem (1961), O Estado brasileiro — do conteúdo político ao social (1961), Diretrizes para uma ação política (1963), Imunidades parlamentares (1964), O direito como razão histórica (tese, 1964), Universidade em causa (1973), Tempo e memória: Pastos Bons (2009) e Política, Tempo e Memória (2015).

Mestre Paulo Nunes, Cultura e Dignidade

Francisco Miguel de Moura*

Escrever sobre o Prof. Paulo Nunes não é fácil. Por isto me proponho apenas a desenhar uma simples crônica em memória de sua pessoa e de sua formidável cultura. Cultura, saber e prática, com dignidade, exemplos que fizeram parte de sua vida, fosse pública ou na luta comum de cada dia.

Por testemunho, quando cheguei em Teresina, com o desejo de aqui permanecer, no final de 1964, encontrei um Estado onde as manifestações culturais estavam praticamente em silêncio. Foi através do meu colega do Banco do Brasil, O. G. Rego de Carvalho, que soube do passado de Paulo Nunes, dos seus dotes de apaixonado pelas letras. O. G. Rego de Carvalho formara, com ele e outros literatos da época. o grupo que veio a chamar-se de “Meridiano”, por causa da revista do mesmo nome que editavam. O Prof. Paulo Nunes, creio que em virtude de sua função no Ministério da Educação, morava em Brasília. E outros da sua geração, como H. Dobal e Raimundo Santana, também haviam saído do Piauí para outros lares.  Então, nós, “os novos”, eu, Hardi Filho, Herculano Moraes e Tarciso Prado fizemos o nosso movimento cultural, criando o CLIP (Circulo Literário Piauiense). E logo depois viria, do interior, o Cineas Santos, que começava a aliciar os “mais novos”. Foi assim o começo da ressurreição cultural do Piauí.

Mestre Paulo Nunes

Mais, sem muita demora, chegava o Prof. Paulo Nunes, de volta ao Piauí. E imediatamente colocou a si a tarefar de avivar o Conselho Estadual de Cultura, órgão cultural que já existia, mas não funcionava. Reconhecendo o valor de Paulo Nunes, que, de Brasília, já vinha lutando pela criação da Universidade Federal do Piauí, o Governo do Estado o chamou para a Secretária de Cultura do Estado, que acabava de ser criada. Naquele momento, os “clipianos” e os “mais novos” já levantavam a voz (não obstante a terrível ditatura de 1964). Surpreendi-me, certo dia em que Paulo Nunes me convidou para fazer parte do Conselho Estadual de Cultura como membro-suplente. Com a sua atilada capacidade de descobrir as pessoas mais capazes e influentes na área da cultura, começava a chamá-los para o seu trabalho, os literatos e artistas. Lembro-me também da primeira vez que eu fora a Brasília. E ele, Paulo Nunes, foi ao hotel onde eu e D. Mécia nos hospedamos e convidou-nos e nos levou para um jantar em seu apartamento.

Na verdade, eu aceitei os seus convites porque sentia o valor de Paulo Nunes. E o seu chamado passou a ser era uma ordem para mim.  Depois de algum tempo me tornei um membro efetivo do CEC-PI, onde ele me incumbia de muitas tarefas. No Conselho, tive os melhores dias de minha vida literária, sempre apoiado por ele. Assim também apoiava os outros membros. Paulo Nunes foi um homem de inclusão do que era necessário, do que valia a pena. Sua palavra era ouvida com satisfação, como de um mestre, o que foi em toda sua vida, onde quer que estivesse.

Para mostrar que minha opinião sobre Paulo Nunes é ampla, acrescento o depoimento do jornalista Roberto Carvalho da Costa, de Brasília, após o anúncio do panegírico pela na Academia Piauiense de Letras:

“Se eu estivesse em Teresina, com certeza iria à solenidade. Sempre nossas conversas foram momentos de muito proveito. Ele dizia: Roberto, você é bem informado e informativo. Sabia que nós, os experientes, somos de mais conhecimento. Nunca discorde desta verdade…  Ele era profundo conhecedor não só da literatura brasileira, mas também da portuguesa. Tinha predileção por Júlio Diniz, Eça de Queiroz, Gil Vicente, Antero de Quental e outros.  Paulo Nunes será sempre lembrado e querido”.

Confirmamos que era ele um grande leitor das melhores obras da literatura brasileira e da de Portugal. Comentava com facilidade as obras de Machado de Assis, Graciliano Ramos, Jorge Amado e tantos mais, que seria impossível citar, além dos clássicos universais. Apraz-nos citar Gustavo Flaubert, Marcel Proust, Dostoiévski, Tolstói e Gabriel García Marques, os nomes mais frequentes de suas conversas. Assim, em artigos simples, comentava, com maestria, os famosos acima mencionados, entre outros. Também, em alguns momentos, escrevia sobre os nossos piauienses, que não eram muitos, mas com precisão e clareza. Falava sobre Alceu de Amoroso Lima e muitos outros críticos e historiadores da educação e da literatura brasileira, como se estivesse conversando com ele. Sua memória era fabulosa e trazia a beleza da frase e a precisão do conteúdo. E jamais esquecia os momentos importantes das letras do Brasil e do exterior.

Para resumir, Paulo Nunes nos deixa a imagem viva de uma grande figura humana e de escritor.  A comprovação do que digo, certamente será encontrada na leitura de seus livros editados pela Academia Piauiense de Letras, além do que ficou nos jornais e sobretudo na “Revista Presença”, órgão do Conselho Estadual de Cultura.

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*Francisco Miguel de Moura, membro da Academia Piauiense de Letras, poeta e escritor. Matéria escrita em Teresina-PI, em  09/09/02/2022.