APL renova convênio com a UESPI para estágios

A Academia Piauiense de Letras e a Universidade Estadual do Piauí celebraram, ontem (2), a renovação, por mais um ano, do convênio para que a universidade encaminhe estagiários no intuito de dar impulso às atividades da APL.

Fides Angélica Ommati, presidente da APL, ressaltou a importância da parceria e enfatizou que é essencial dar vez aos estagiários para que eles mostrem o que podem oferecer à entidade.

“Quando a Uespi acredita que o estagiário tem habilitação para colaborar, é o início de uma grande parceria e de melhorias para todos os envolvidos. A Academia tem um número muito reduzido de servidores e esta força de trabalho dá um impulso importante às nossas atividades. Portanto, eu demonstrei, às autoridades da Uespi, gratidão por essa grande ajuda”, celebrou.

Fides Angélica acrescentou que espera que esta parceria se revigore ainda mais e que se expanda para outros setores, não somente ao curso de letras, mas também à biblioteconomia e à informática, que são áreas carentes na Academia Piauiense de Letras.

Dia do Cordel é celebrado com atrações na APL

A Academia Piauiense de Letras comemorou, sábado (28), às 10h, o Dia do Cordel, com exposição, palestras e apresentação musical de repentistas.

A presidente da APL, Fides Angélica Ommati, abriu a sessão celebrando o momento e a importância de se homenagear essa expressão cultural que ocupa uma posição relevante no cenário cultural do país e que é uma importante ferramenta de preservação da cultura e da memória do povo.

Na solenidade, o advogado da União e cordelista Francisco Almeida explanou sobre a origem do cordel e suas características, fazendo também a leitura da história da APL em cordel. Ele falou, ainda, sobre a importância do evento:

“Este momento memorável é extremamente importante para nós que amamos o cordel. Muitos têm a falsa ideia de que a Academia é elitizada, que aqui não cabe o popular, e hoje comprovamos que não. A presidente Fides Angélica está de parabéns por assegurar espaço para todos e, principalmente, para esta manifestação da cultura popular brasileira tão nordestina e tão apaixonante como o cordel. Nosso muito obrigado!”

O repentista Raimundo Clementino falou sobre o cordel e a música.

O presidente da Cordelaria Chapada do Corisco, Joames, discorreu sobre o cordel no Piauí e seus principais cordelistas.

A vice-presidente da Cordelaria Chapada do Corisco, Marina Campelo, participou com uma alocução sobre a gramática e o cordel.

Joaquim da Mata, servidor público federal, cordelista e declamador, teve sua participação falando sobre “causos” cômicos de repentistas e tocando para o público.

Ao final da solenidade, houve a apresentação musical dos repentistas Agamenon e Nonatinho.

O evento teve a participação especial de estudantes e membros da Academia de Letras Juvenil Nossa Senhora da Paz (ALENJUNSP), coordenados pela professora Socorro Rabelo.

O cordel foi instituído como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 19 de setembro de 2018; já o Repente recebeu igual título em novembro de 2021.

Advogado da União e cordelista Francisco Almeida
Repentista Raimundo Clementino
Apresentação musical dos repentistas Agamenon e Nonatinho.
Presidente da Cordelaria Chapada do Corisco, Joames.
Vice-presidente da Cordelaria Chapada do Corisco, Marina Campelo.
Joaquim da Mata, servidor público federal, cordelista e declamador.

APL celebra o Dia do Cordel neste sábado

Para celebrar o Dia do Cordel, expressão cultural que ocupa uma posição relevante no cenário cultural e literário do país, a Academia Piauiense de Letras vai celebrar a data com uma rica programação, neste sábado (28), às 10h, no auditório Acadêmico Wilson de Andrade Brandão.

O evento terá um roteiro diversificado com exposição, palestras de especialistas, diálogos com os artistas, recitais de cordéis e participação dos cordelistas Francisco Almeida, Raimundo Clementino, bem como a presença do presidente da cordelaria Chapada do Corisco, Joames, Marina Campelo, declamador Joaquim da Mata e os repentistas Agamenon e Nonatinho, proporcionando aos participantes um espaço para apreciar a sabedoria e a imaginação nordestina de tecer o bom combate.

O encontro será uma oportunidade para cordelistas, escritores e admiradores dessa arte trocarem experiências e discutirem a produção e divulgação dos folhetos de cordel.

CORDEL: Instituída como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 19 de setembro de 2018, já o Repente recebeu o título em novembro de 2021.

De origem popular, o cordel é um tipo de poesia narrativa que aborda temas do cotidiano, passando mensagens e ensinamentos de forma simples e direta.

Com o passar dos anos, esse estilo ganhou reconhecimento e se espalhou por todo o país, contando também com influências de outros gêneros literários.

Com versos rimados e ritmo marcante, o cordel é uma importante ferramenta de preservação da cultura e da memória do povo brasileiro, abordando temas como amores, desafios, lendas e até mesmo acontecimentos históricos.

História da APL em cordel, pelo cordelista Francisco Almeida.

José Ribamar Garcia: “A literatura é a minha cura”

De passagem em Teresina, o escritor e acadêmico José Ribamar Garcia, quinto e atual ocupante da Cadeira 11, da Academia Piauiense de Letras, que reside no Rio de Janeiro, há mais de 50 anos, refletiu sobre o que a literatura significa em sua vida e como escrever tem sido terapia, catarse e cura – do que jorra de nós e nos salva.

“A queda pela literatura foi desde os 12 /13 anos. Escrever é onde eu recupero as energias. É tão importante que é o que não me deixa ficar doido, não me deixa ficar bi ou tripolar, porque quando eu tenho qualquer problema, descarrego a dor, escrevo, vomito o que estou sentindo. E me ajuda muito. A literatura é uma coisa engraçada, porque enquanto você não puser para fora o que está lhe perturbando, aquela angústia vai crescendo. E quando o escritor coloca no papel, tudo se tranquiliza”, declarou.

Romancista, cronista, contista e jornalista, bacharel em Direito pela Faculdade Nacional de Niterói. Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB-RJ, em quatro mandatos. Participou do Concurso de Contos João Pinheiro, promovido pela Fundação Cultural do Piauí. Colaborou com as revistas Presença e Cadernos de Teresina. Tem alguns trabalhos jurídicos publicados em revistas especializadas.

Bibliografia:

Imagens da Cidade Verde, 1981, crônicas. “É um extraordinário conjunto de crônicas, de estilo leve, direto e objetivo que se constitui num verdadeiro documentário de Teresina”.

Os Cavaleiros da Noite, 1984, contos. Livro em que o contista reuniu episódios engraçados, dramáticos, um tipo de gente que há muito não se vê, pequenos relatos passados com o autor, alguns dos quais teve conhecimento efetivo, outros dos quais ouviu falar. É livro carregado de piauiensidade.

Pra onde vão os Ciganos? “Este livro não fala só de ciganos, fala do nosso povo e o que se passa com ele. Fala das inquietações que povoam o autor, que que não são tão diferentes das que nos incomodam, apenas Garcia sabe como administrar este grito, sabe como provocar-nos a pensar, sabe o momento exato do nos dizer para onde deveremos ir, independente dos ciganos.”

Em Preto e Branco, a personalidade principal é um piauiense que saiu de Teresina e se tornou jornalista no Rio de Janeiro. É uma crônica que mostra o retrato, a história de quem não esmoreceu ante as adversidades, deparou-se com nada na sua nova vida.

Além da obra Das Paredes, crônicas, publicação que fala de um país que não aparece na mídia. Autor de quase uma centena de crônicas publicadas em periódicos da cidade do Rio de Janeiro.

APL lança obras de Oton Lustosa e duas edições de sua Revista

A Academia Piauiense de Letras lançou, sábado (21), a Revista APL nº 83-2022 e Revista APL – Edição Especial 50 Anos da UFPI, nº 80, como também os romances Vozes da Ribanceira- 2ª edição e Meia-vida- 3ª edição, de Oton Lustosa, com apresentação do Acadêmico Carlos Evandro Martins Eulálio.

A edição especial de sua revista, nº 80 – Ano CV, trata dos 50 anos de fundação da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

O acadêmico Oton Lustosa falou sobre importância do momento.

“Para mim, foi motivo de grande alegria o lançamento das reedições dos meus romances, ocorrido no último sábado, no auditório da Academia Piauiense de Letras. Era meu propósito fazer as reedições de Meia-Vida, meu romance de estreia, publicado em 1999, e do meu segundo romance, Vozes da Ribanceira, publicado em 2003. Ambos têm como ambiência a cidade de Teresina, que não é minha terra natal, mas é a capital do meu estado, cidade onde resido e pela qual sinto muito amor”, declarou.

O evento foi prestigiado por intelectuais, escritores, juristas, professores, estudantes e autoridades. Participaram ainda da cerimônia os acadêmicos e familiares do escritor.

Oton Lustosa é membro da Academia Piauiense de Letras, cadeira nº 5, cujo patrono é Areolino de Abreu. Ocupa a cadeira nº 13 da Academia Piauiense de Letras Jurídicas, cujo patrono é Elias de Oliveira e Silva. Nasceu em Parnaguá, é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Piauí. Autor de três livros jurídicos. O acadêmico estreou na literatura com o romance Meia-Vida (1ª edição), em 1999. Em 2000, publicou O pescador de personagens (contos). Depois, publicou o romance Vozes da ribanceira, em 2003.

Em 2022, publicou Em busca de uma rede na varanda (contos). O romance Meia-Vida teve uma 2ª edição publicada em 2016, como obra integrante da Coleção Centenário, da Academia Piauiense de Letras. Em 2023, foi publicada a 2ª edição (revisada) do romance Vozes da Ribanceira, pela editora Mondrongo (Itabuna, BA). Em 2024, é publicada a 3ª edição (revisada) do romance Meia-Vida, pela Bienal Editora (Teresina, PI).

SOBRE AS OBRAS: Meia-Vida, romance de estreia de Oton Lustosa, tem como cenário a região central de Teresina, a partir da feira do Troca-Troca, na primeira metade dos anos 1980. No texto de orelha do livro, diz o autor:

“Para além do ambiente da feira, com seu emaranhado de relações negociais e interpessoais, o enredo evolui e vai às ruas e praças da urbe; e aí flagra a vida como ela é – feita de opostos: riquezas e pobrezas, alegrias e tristezas, sonhos e pesadelos, esperanças e desilusões… O tempo da narrativa, porém, coincide com o limiar da redemocratização do Brasil. Logo, no contexto do enredo há mais esperanças que desilusões. De toda forma, qualquer que seja a sua face, será ela, a vida, motivo para a criação literária; e não vem ao caso questionar se a literatura importa ou não.”

Já o romance Vozes da ribanceira ambienta-se no bairro Poti Velho, no final dos anos 1970. Diz o autor, na orelha do livro: “Com sua mochila às costas, chega o hippie Tenório ao Poti Velho, o bairro mais antigo de Teresina, localizado na confluência dos rios Parnaíba e Poti, muito afastado do centro da cidade. São fins dos anos 1970. Com a acolhida do líder dos moradores, ele se instala num pequeno espaço comunitário. Sua chegada causa impacto: seja pela beleza do homem, seja por sua maneira libertária de ser. […] A partir do seu relacionamento amoroso com uma radialista – ativista política, desafiadora do regime militar –, muito querida de toda a gente do Poti Velho, passa o forasteiro a ter a estima de repentistas, oleiros, pescadores, vazanteiros e de vários outros tipos característicos da povoação. Por outro lado, desperta a desconfiança de várias pessoas. […] Tais pessoas o acusam de maconheiro, de comunista, e o perseguem, utilizando-se do aparato policial, subserviente e autoritário a um só tempo. De posse desse quadro sociológico, com leveza na linguagem e alguma ironia nas sentenças, o autor fabula intrincadas situações, imprimindo-lhes verossimilhança intensa, com o propósito de causar reflexões, mas, sobretudo, de presentear o leitor com informações curiosas e uma prazerosa leitura.”

Lançamento traz duas obras de Oton Lustosa e Revistas da APL

A Academia Piauiense de Letras vai lançar, sábado (21), a Revista APL, nº 83-2022, e a Revista APL – Edição Especial 50 Anos da UFPI, nº 80, bem como os livros Vozes da Ribanceira – Romance, 2ª edição, e Meia-vida – Romance, 3ª edição, de Oton Lustosa, estes com apresentação do Acadêmico Carlos Evandro Martins Eulálio.

A edição especial da revista, Nº 80 – Ano CV, trata dos 50 anos de fundação da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Reunindo sete artigos, o volume traz reflexões sobre a relevância da Universidade para o Estado e para a cultura local, consolidando-se como um marco histórico e um centro vital de pesquisa e ensino no Piauí.

Os romances que serão lançados no mesmo sábado são do escritor Oton Lustosa, que é membro da APL, onde ocupa a cadeira nº 5, cujo patrono é Areolino de Abreu. Nascido em Parnaguá, é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Piauí. Autor de três livros jurídicos.

O acadêmico estreou na literatura com o romance Meia-Vida (1ª edição), em 1999. Em 2000, publicou O pescador de personagens (contos). Depois publicou o romance Vozes da ribanceira, em 2003. Em 2022, publicou Em busca de uma rede na varanda (contos). O romance Meia-Vida teve uma 2ª edição publicada em 2016, como obra integrante da Coleção Centenário, da Academia Piauiense de Letras. Em 2023, foi publicada a 2ª edição (revisada) do romance Vozes da Ribanceira, pela editora Mondrongo (Itabuna, BA). Em 2024, é publicada a 3ª edição (revisada) do romance Meia-Vida, pela Bienal Editora (Teresina, PI).

SOBRE AS OBRAS: Meia-Vida, romance de estreia de Oton Lustosa, tem como cenário a região central de Teresina, a partir da feira do Troca-Troca, na primeira metade dos anos 1980. No texto de orelha do livro, diz o autor:

“Para além do ambiente da feira, com seu emaranhado de relações negociais e interpessoais, o enredo evolui e vai às ruas e praças da urbe; e aí flagra a vida como ela é – feita de opostos: riquezas e pobrezas, alegrias e tristezas, sonhos e pesadelos, esperanças e desilusões… O tempo da narrativa, porém, coincide com o limiar da redemocratização do Brasil. Logo, no contexto do enredo há mais esperanças que desilusões. De toda forma, qualquer que seja a sua face, será ela, a vida, motivo para a criação literária; e não vem ao caso questionar se a literatura importa ou não.”

Já o romance Vozes da ribanceira se ambienta no bairro Poti Velho, no final dos anos 1970. Diz o autor, na orelha do livro: “Com sua mochila às costas, chega o hippie Tenório ao Poti Velho, o bairro mais antigo de Teresina, localizado na confluência dos rios Parnaíba e Poti, muito afastado do centro da cidade. São fins dos anos 1970. Com a acolhida do líder dos moradores, ele se instala num pequeno espaço comunitário. Sua chegada causa impacto: seja pela beleza do homem, seja por sua maneira libertária de ser. […] A partir do seu relacionamento amoroso com uma radialista – ativista política, desafiadora do regime militar –, muito querida de toda a gente do Poti Velho, passa o forasteiro a ter a estima de repentistas, oleiros, pescadores, vazanteiros e de vários outros tipos característicos da povoação. Por outro lado, desperta a desconfiança de várias pessoas. […] Tais pessoas o acusam de maconheiro, de comunista, e o perseguem, utilizando-se do aparato policial subserviente e autoritário a um só tempo. De posse desse quadro sociológico, com leveza na linguagem e alguma ironia nas sentenças, o autor fabula intrincadas situações, imprimindo-lhes verossimilhança intensa, com o propósito de causar reflexões, mas, sobretudo, de presentear o leitor com informações curiosas e uma prazerosa leitura.”

APL e Seduc se reúnem para discutir projeto Literatura Piauiense nas Escolas

A Comissão de Literatura da Academia Piauiense de Letras participou, hoje (10), de uma reunião com a Gerência de Formação da SEDUC (GEFOR). O encontro tinha o intuito de avaliar o percurso formativo em literatura piauiense.

A reunião contou com a participação da presidente da APL, Fides Angélica Ommati, do acadêmico e coordenador da Comissão, Carlos Evandro Eulálio, da primeira secretária da APL, Socorro Rios Magalhães, do acadêmico Zózimo Tavares e das professoras Rosimar Soares Costa e Pollyana Ayremoraes, da gerência de formação da Secretaria de Educação do Piauí (SEDUC).

Edição especial da revista da APL aborda os 50 anos da UFPI

A Academia Piauiense de Letras (APL) lançou, em 2024, edição especial de sua revista, Nº 80 – Ano CV, que trata dos 50 anos de fundação da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Reunindo sete artigos, o volume traz reflexões sobre a relevância da Universidade para o Estado e para a cultura local, consolidando-se como um marco histórico e um centro vital de pesquisa e ensino no Piauí. Para os interessados, a revista está disponível na livraria da APL.

A coletânea oferece uma retrospectiva abrangente das cinco décadas de história da UFPI, com artigos que narram momentos e eventos marcantes. Um dos destaques é a citação de Darcy Ribeiro, feita em 28 de março de 1979, no campus da Ininga, em que ele enfatiza a UFPI como um espaço de avanço e transformação do mundo.

Para o reitor da UFPI, Gildásio Guedes, a publicação é fundamental para quem deseja conhecer a trajetória da Universidade. “É um trabalho que merece uma leitura atenta, pois narra os 50 anos de história da nossa UFPI. Recomendo a leitura tanto para alunos, professores, servidores técnico-administrativos, quanto para a comunidade em geral, pois a revista retrata a criação da UFPI, uma das maiores conquistas do nosso Estado”, ressaltou.

O vice-reitor da UFPI e acadêmico da APL, Viriato Campelo, comentou o processo de criação da edição especial. “Em 2021, realizamos uma série de reuniões com a equipe do professor Zózimo Tavares e com professores e personalidades que foram responsáveis pelos primeiros cinco cursos da Instituição: Filosofia, Direito, Medicina, Odontologia e Administração, no antigo campus de Parnaíba. Assim, a publicação lançada em 2024 resulta desse registro histórico e do diálogo que promovemos para celebrar os 50 anos de fundação da UFPI”, explicou.

Entre os artigos, destaca-se a contribuição do professor da UFPI e membro da APL, Fonseca Neto, com o texto “UFPI: A educação universitária com feição piauiense”. Nele, Fonseca Neto afirma: “A UFPI tornou-se uma referência significativa em pesquisa e ensino no Estado. Cumpriu sua missão, e esperamos que vá além. Formou milhares de graduados e pós-graduados, e o impacto disso na vida social local é evidente.”

Na apresentação da revista, o jornalista e acadêmico da APL, Zózimo Tavares, expressou sua emoção ao revisitar a trajetória da UFPI, recordando seus desafios e conquistas. Ele pontuou: “A expressão cunhada pelo acadêmico Felipe Mendes já se tornou um lugar-comum, mas ainda é a melhor maneira de traduzir a importância da UFPI no nosso contexto sociocultural: ela é um divisor de águas na história do Piauí.”

Fonte: site da UFPI

169 anos de Clodoaldo Freitas

Clodoaldo Freitas (07.09.1855, Oeiras – 29.06.1924, Teresina), cujo nome completo era Clodoaldo Severo Conrado Freitas, bacharelou-se na Faculdade de Direito de Recife, em 1880.

Foi magistrado, jornalista, político, poeta, ensaísta, historiador, romancista e cronista.

Sua atuação sociocultural não se restringiu apenas ao Piauí e Pernambuco: estendeu-se por outros estados (Amazonas, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro), tendo residido em alguns desses estados e ajudado a fundar a Academia Maranhense de Letras, da qual era membro.

Começou com “Os Fatores do Coelhado”, 1892, obra política, e entrou pela história com “História do Piauí” (sinopse), 1902; “Vultos Piauienses” (apontamentos crítico-biográficos), 1903; “Memórias de um Velho”, romance publicado em rodapés do jornal “Pátria”, em 1905; “O Bequimão”, 1908; “Em Roda dos Fatos”, 1911; e “Contos a Teresa”, 1915.

Na sua História da Faculdade de Direito do Recife, Clóvis Beviláqua (1859-1944) assim se expressa a respeito de Clodoaldo:

“Inteligência superior, possuindo largo preparo literário e filosófico, tendo-se ensaiado em várias direções, (…) foi principalmente jornalista vivaz, solerte, elegante e maleável, para quem não havia assunto árido, e cuja pena mais se enriquecia em vibrações e mais se aligeirava no produzir, quanto mais dela exigiam a circunstâncias.”

7 de setembro

Hoje é uma data importante para o nosso país, comemoramos a independência do Brasil. Na Academia Piauiense de Letras, escritores e acadêmicos compreendem que a independência também é uma conquista cultural e intelectual. Desde a fundação desta casa, em 1917, lutamos por um país com mais educação, mais acesso à cultura e reconhecimento da nossa literatura. É por isso que hoje é um motivo de orgulho e inspiração.

Enquanto piauienses e brasileiros, temos o compromisso de continuar escrevendo a nossa história e construindo um país cada vez mais justo e desenvolvido. Neste dia, prestamos homenagem aos nossos heróis da independência, mas também celebramos o papel da nossa literatura e da nossa cultura na construção da nossa identidade.

Que neste dia, possamos renovar nossas energias e seguir em frente com a certeza de que cada letra e cada palavra escrita por nós faz a diferença na construção do nosso país.

Academia participa de bate-papo literário da Felipi

O acadêmico e vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, Antônio Fonseca dos Santos Neto, participou, ontem (4), às 16h30min, no Centro Cultural SESC Cajuína, da terceira edição da Feira da Literatura Piauiense (FELIPI), na mesa-redonda com o tema “Como andam e atuam as academias de letras no Piauí”.

O acadêmico falou sobre a importância de se discutir a relação da APL, a entidade máter, com as academias que têm surgido no Piauí nos últimos 40 anos.

“É muito importante fixar as condições de consolidação do maior número possível de instituições, de forma que se construa uma rede de entidades acadêmicas enredando o desenvolvimento cultural do Piauí”, enfatizou.

O evento aconteceu nos dias 2, 3 e 4 de setembro e reuniu escritores, leitores, artistas e amantes da cultura piauiense, para celebrar a literatura e as artes do Piauí.

Este ano, a feira homenageou o dramaturgo Aci Campelo e a poetisa Maria Ilza Bezerra, conhecida por seu trabalho na preservação da cultura de cordel.

IFPI lança edital do Vestibular 2025 com Literatura Piauiense

O Instituto Federal do Piauí (IFPI) lançou, hoje (04/09), o edital do Vestibular 2025. Literatura do Piauí é exigida no Vestibular da instituição e também nas disciplinas dos cursos.

Estão sendo ofertadas 2.740 vagas em cursos superiores em 19 campi da instituição.

O ato foi presidido pelo reitor Paulo Borges da Cunha.

A inclusão da literatura piauiense é celebrada pela presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati.

“Para nós, da Academia, é uma alegria muito grande esta colaboração do IFPI, quando desde o ano passado, já adotou em seu vestibular a literatura piauiense. É muito importante que o piauiense conheça os valores da terra, conheça a sua literatura e, portanto, a valorize. Isso vai garantir, através da juventude, a sensação de piauiensidade que todos nós queremos”, comemorou.

Na gestão anterior, presidida pelo acadêmico Zózimo Mendes Tavares, a APL se empenhou pela implantação do ensino de literatura piauiense nas escolas do Estado; e pela inclusão do tema nos concursos públicos – providência já adotada pelo IFPI e pela Assembleia Legislativa, e que agora, se estende para as escolas estaduais do Piauí.

Na edição 2024, concorreram 12 mil candidatos para mais de duas mil vagas em 16 cidades do Estado do Piauí.