Piauí lembra os 200 anos da Batalha do Jenipapo

Os presidentes da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, e do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, Fonseca Neto, participaram hoje (13/03), em Campo Maior, das cerimônias alusivas aos 200 anos da Batalha do Jenipapo.

Eles foram a Campo Maior em companhia do historiador Bernardo Sá, professor de História do Piauí na UFPI.

A solenidade, presidida pelo governador Rafael Fonteles, contou com desfile militar e apresentação da peça teatral “A Batalha do Jenipapo”, que é encenada há 25 anos no Monumento do Jenipapo, construído no local da sangrenta luta campal, na qual morreram entre 200 a 400 piauienses.

Na montagem deste ano, a peça contou com o maior elenco de sua história. Ao todo, 170 atores narraram os fatos acontecidos em Campo Maior, no dia 13 de março de 1823, e que contribuíram para a Independência do Brasil.

Também foi exibido um vídeo com mensagem do presidente Lula exaltando o heroísmo dos piauienses nas lutas pela Independência,

Heróis esquecidos

O presidente da APL destacou que as cerimônias em memória dos heróis do Jenipapo são realizadas no local há quase 50 anos, desde que o governador Alberto Silva inaugurou o Monumento do Jenipapo, em 1974.

Apesar disso, segundo Zózimo Tavares, a batalha, de fundamental importância para a Independência do Brasil, ainda é desconhecida até mesmo dos piauienses.

Nesse aspecto, ele destacou a contribuição do historiador e acadêmico Fonseca Neto para dar maior projeção ao episódio no plano nacional.

O presidente da APL informou que, há alguns anos, o professor Fonseca Neto levou ao local da Batalha o jornalista e escritor Laurentino Gomes.

A partir dessa visita, Laurentino descreveu a Batalha do Jenipapo em um dos capítulos de seu livro “1822”, sobre a Independência do Brasil, lançado em 2010.

O primeiro que luta

Desde então, o episódio passou a ser conhecido nacionalmente, sendo tema, inclusive, de um artigo do jornalista João Pedro Pitombo, publicado domingo passado no jornal Folha de S. Paulo, com uma síntese da história da Batalha. Leia aqui: https://www.academiapiauiensedeletras.org.br/combate-no-piaui-ajudou-a-consolidar-a-independencia/

O governador Rafael Fonteles destacou o esforço do Governo do Estado na valorização da história local.

“Vamos trabalhar para fortalecer ainda mais a nossa cultura e nossa história. Fazer com elas sejam cada vez mais reconhecidas, por meio da representação nos cinemas, teatros, livros e em outros meios. Dessa forma, os piauienses terão mais conhecimento de sua própria história e todo o Brasil saberá que quando a Pátria pediu liberdade, o primeiro quem lutou foi o Piauí”, afirmou.

(Imagens: Francisco Gilásio/CCom e APL)

Cenas da peça “A Batalha do Jenipapo”.
Fonseca Neto, Bernardo Sá e Zózimo Tavares no Museu do Jenipapo.

APL se reúne em São Raimundo Nonato

A Academia Piauiense de Letras faz, neste sábado (21/01), a sua primeira sessão solene fora de sua sede, localizada em Teresina.

Os acadêmicos estarão reunidos a partir das 19h30 no auditório do Senac de São Raimundo Nonato.

Durante a solenidade, será exibido o filme “O Sonho que saiu do papel“, sobre a história da APL, dirigido pelo documentarista Luciano Klaus.

O ponto principal da cerimônia será a palestra “São Raimundo Nonato na história da humanidade”, a ser proferida pelo historiador e acadêmico Fonseca Neto.

No encerramento haverá o lançamento do livro “Piauí – Terra Querida, Filha do Sol do Equador”, do jornalista André Pessoa, e exibição do vídeopoema “Miragens da Serra da Capivara”, de Elmar Carvalho.

Os acadêmicos visitarão os Museus do Homem Americano e da Natureza, além do Parque Nacional Serra da Capivara.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, destacou que o evento assinala o início do programa de interiorização da Academia.

Outros municípios serão visitados oficialmente pelos membros da Academia Piauiense de Letras ao longo deste ano.

Três intelectuais da São Raimundo Nonato integram os quadros da APL: Cid de Castro Dias, Plínio da Silva Macêdo e Niéde Guidon.

APL lança mais dois livros do Bicentenário

Mais dois livros da Coleção Bicentenário da Independência foram lançados hoje (10/12) na Academia Piauiense de Letras.

Os volumes lançados foram Piauí Colonial: População, Economia e Sociedade, do antropólogo Luiz Mott, e Os Índios do Piauí, com textos de João Renôr F. de Carvalho, Monsenhor Chaves, Moyses Castelo Branco Filho, Nelson Nery e Reginaldo Miranda.

O acadêmico Nelson Nery, organizador das publicações, fez a apresentação do primeiro livro e também da Coleção Bicentenário, que está publicando oito obras.

O livro sobre os índios foi apresentado pelo acadêmico Reginaldo Miranda, especialista na questão indígena.

Comemorações  

Os lançamentos estão inseridos nas comemorações dos 200 anos da Independência.

As obras foram publicadas conjuntamente pela APL, o Conselho Estadual de Cultura, o Instituto Histórico e Geográfico do Piauí e o Governo do Estado, através das Secretarias de Educação e da Cultura, com recursos da Lei Aldir Blanc (Prêmio Maria da Inglaterra).

A governadora Regina Sousa foi representada no evento pelo secretário de Governo, Antônio Neto.

A Coleção

Além das duas obras lançadas hoje, já foram lançados pela Coleção Bicentenário os livros Memória Cronológica, Histórica e Corográfica da Província do Piauí, de Pereira de Alencastre (Vol. 1); A Guerra do Fidié, de Abdias Neves (Vol. 2); e Contribuição do Piauí na Guerra do Paraguai (vários autores, com organização do acadêmico Felipe Mendes). Serão lançados em breve mais três volumes: A Independência do Piauí, de Wilson de Andrade Brandão; Grande Enciclopédia Internacional de Piauiês, de Paulo José Cunha, e O Outro lado da Independência do Brasil, de Claudete Dias.

Acadêmico Nelson Nery apresenta Coleção Bicentenário na APL.
Acadêmico Reginaldo Miranda apresenta livro sobre os índios no Piauí.

Teresina implanta projeto piloto da Giroteca

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, visitou na semana passada (23/11) o projeto piloto da Giroteca, no Centro de Formação Odilon Nunes, no bairro Marquês, em Teresina.

Acompanhado do 1º secretário da APL, Fonseca Neto, o presidente da instituição ouviu explicações sobre o funcionamento do projeto.

A Giroteca é uma biblioteca móvel que reúne, em uma só unidade, livros, estação de informática, mapoteca, tablets e outros itens voltados para o apoio didático, pesquisa e incentivo à leitura.

O projeto foi idealizado pela Globaltec, uma empresa de tecnologia educacional.

Inclusão

Pela sua praticidade e riqueza bibliográfica, a Giroteca se constitui como importante equipamento que visa promover a inclusão social, cultural, tecnológica e educacional.

As novas bibliotecas já estão sendo instaladas, inicialmente, em 10 Unidades de Ensino da Secretaria Municipal de Educação de Teresina.

Cada unidade disponibiliza 2 mil títulos, incluindo obras das literaturas universal, brasileira, piauiense e infantil.

O presidente da APL disse que o projeto é inovador, dinâmico e atrativo, e tem a particularidade de valorizar o autor piauiense, uma das bandeiras da Academia.

Técnicos da Semec e diretor da Giroteca explicam o projeto a acadêmicos.

Academia lembra Dia da Consciência Negra

A Academia Piauiense de Letras realizou Sessão Especial ontem (19/11) para lembrar a passagem do Dia da Consciência Negra, que transcorre hoje (20/11).

Durante a sessão, houve uma palestra da professora Iraneide Soares da Silva, coordenadora nacional do Consórcio Nacional dos Núcleos de Estudos AfroBrasileiros/CONNEABS (2020-2022).

Ela foi convidada para integrar a Equipe de Transição do Governo Lula e em sua palestra na APL abordou a questão das cotas raciais para ingresso nas universidades públicas.

A apresentação da palestrante foi feita pelo acadêmico Fonseca Neto.

IRANEIDE SOARES DA SILVA

Pesquisadora Negra Ativista dos Movimentos Sociais Negros Organizado Brasileiro desde 1989.

Doutora em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia/UFU; Mestra em Educação pela Universidade Federal do Ceará/UFC; Graduada em História pelo Uniceub/DF.

Professora do Departamento de História da Universidade Estadual do Piauí/UESPI e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Cultura e Sociedade/UESPI.

Coordenadora do SANKOFA – Núcleo de Estudos e Pesquisas em História e Memória da Escravidão e do Pós-Abolição da UESPI;

Presidente da Comissão de Heteroidentificação das políticas de Ações Afirmativas da UESPI (2019-2021).

Presidenta da Associação Brasileira de Pesquisadorxs Negrxs/ABPN (2022-2024);

Coordenadora Nacional do Consórcio Nacional dos Núcleos de Estudos AfroBrasileiros/CONNEABS (2020-2022);

Pesquisadora filiada a Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as)/ABPN;

Sócia Fundadora do Coletivo de Intelectuais Negrxs Brasileirxs/CDINN (2021);

Sócia Fundadora do Ayabás – Instituto da Mulher Negra do Piauí (2009); Sócia Fundadora da Kilombo – Organização Negra do Rio Grande do Norte (1989);

Foi membro da comissão brasileira na III Conferência Mundial Contra o Racismo, Xenofobia e outras formas de Discriminação em Durban, África do Sul (2001).

Consultora da Unesco (2003 a 2004; e 2014-2014), do Unicef (2010-2010).

Servidora Comissionada do Ministério da Educação (2004-2007).

No campo do ensino e da pesquisa, tem atuado especialmente nos seguintes temas: educação para as relações étnico-raciais. Escravidão Negra e Urbana Séc. XIX; História e Imprensa; Cidades do Sec. XIX; São Luís do Maranhão do Séc. XIX – Educação Tecnológica; Raça; Identidades; formação de professores sobre a Lei 10639/03 e a Educação para as Relações Raciais; Políticas de Ações Afirmativas; Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Nos últimos tempos tem pesquisado sobre histórias e trajetórias de mulheres negras afroatlânticas e cidades negras do Séc. XIX e políticas de ações afirmativas.

Reitor Gildásio Guedes (UFPI), Zózimo Tavares (Presidente da APL), professora Iraneide e acadêmica Fides Angélica.
Acadêmicos com a palestrante, após a conferência.

APL comemora 2 anos do “Chá das 5”

A Academia Piauiense de Letras realizou, no último sábado (12/11), Sessão Especial para celebrar o segundo aniversário do programa “Chá das 5”.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, lembrou que o programa, exibido às quintas-feiras, às 17h, na TV Nestante (YouTube), nasceu no contexto da Pandemia da Covid-19.

Com a decretação do isolamento social, a Academia passou a realizar suas atividades no formato virtual, a partir de junho de 2020.

Quando os acadêmicos já estavam preparados para lidar com as ferramentas digitais, na modalidade on-line, a APL passou a apresentar o “Chá das 5”.

Trata-se de um bate-papo semanal, com meia hora de duração, que tem por objetivo difundir de forma ampla, na utilização dos meios propiciados pela internet, temas literários e culturais que se vinculam à finalidade da academia.

A secretária geral da APL, Fides Angélica, explicou que o título do programa homenageia atividade homônima da Academia Brasileira de Letras.

O idealizador e diretor da TV Nestante, jornalista e professor Jessé Barbosa, disse que o “Chá das 5” já se consolidou como um dos principais programas do canal.

Homenagem

A APL homenageou os envolvidos na produção, apresentação e direção do programa – jornalistas Jessé Barbosa, Josimar Santana, Eulália Teixeira e Vanize Lemos.

Além de acadêmicos, participaram da sessão vários dos quase 100 entrevistados pelo programa ao longo dos últimos dois anos.

Foi lida uma mensagem do sociólogo e ambientalista Rubens Luna, com os cumprimentos dos que não puderam comparecer ao evento:

Caso em Teresina estivesse, faria muito gosto em participar de tão altivo evento. Hoje moro em Lisboa, Portugal. Transmita meus parabéns pelo êxito, longevidade e formato dinâmico do programa”.

APL celebra o Dia Nacional da Cultura

A passagem do Dia Nacional da Cultura e da Língua Portuguesa foi celebrada em sessão especial da Academia Piauiense de Letras realizada sábado (5/11).

O professor Herasmo Braga proferiu uma palestra sobre O Pensamento Crítico de José Guilherme Merquior.

Antes, foi exibido o documentário Jose Guilherme Merquior – Paixão pela Razão, produzido pela editora É Realizações.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, lembrou que o dia 5 de novembro foi escolhido como o Dia Nacional da Cultura e da Língua Portuguesa em homenagem a Rui Barbosa, jurista, jornalista, político, diplomata, ensaísta e orador.

Rui Barbosa foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras e sócio honorário da APL, a convite da primeira geração de acadêmicos.

O palestrante foi apresentado pelo acadêmico Carlos Evandro. Participaram também da sessão os acadêmicos Dilson Lages, Elmar Carvalho, Felipe Mendes, Fides Angélica, Fonseca Neto, Humberto Guimarães, Itamar Costa, Jonathas Nunes, Moisés Reis, Oton Lustosa, Plinio Macêdo e Teresinha Queiroz.

Também participaram do evento o deputado federal Flávio Nogueira e o professor Cleber de Deus, do Curso de Ciência Política da Universidade Federal do Piauí, entre outros convidados.

O palestrante

Herasmo Braga é Doutor em Literatura Comparada, Pós-doutor em Filosofia Contemporânea, Professor Adjunto de Teoria e Crítica Literária da Universidade Estadual do Piauí e da Pós-graduação stricto sensu em Letras da Universidade Federal do Piauí. Ensaísta e Crítico Literário. Autor dos livros: Neorregionalismo Brasileiro: análise de uma nova tendência da Literatura Brasileira, Luiz Gama: entre o Riso e Sátira, Toda Palavra e outros textos críticos e do romance Porque era Eu porque eram Elas. Autor da coluna de crítica literária Toda Palavra no Jornal O Dia e da coluna Doxa e Episteme no portal Entretextos.

Ao agradecer a presença e a atenção de todos, o presidente da APL encerrou a sessão enfatizando que o Brasil produziu uma imensa diversidade de manifestações culturais a partir da contribuição de diversos povos, em variados momentos.

“É um rico patrimônio que precisa ser valorizado, sempre, por todos os brasileiros, pois, como avisa o samba, quem não gosta de cultura, bom sujeito não é!”, concluiu.

“Chá das 5” faz dois anos

O programa “Chá das 5”, apresentado pela Academia Piauiense de Letras na TV Nestante (YouTube), chegou a dois anos no ar. Sua estreia ocorreu em 5 de novembro de 2020.

O Chá, um bate-papo com escritores, artistas, educadores e outros profissionais da área cultural, é apresentado semanalmente às quintas-feiras, às 17h, com 30 minutos de duração.

O programa desta quinta (5/11) foi comemorativo dos dois anos de sua existência. 

Foram entrevistados o presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, seu idealizador, e o diretor da TV Nestante, jornalista e professor Jessé Barbosa.

Os acadêmicos Dilson Lages, Elmar Carvalho, Fonseca Neto e Felipe Mendes deram depoimentos sobre a contribuição do programa para o cenário cultural piauiense.

O presidente da APL explicou que o programa nasceu no contexto da pandemia da Covid-19, sendo um canal de comunicação da Academia com a comunidade.

Desde novembro de 2020, já foram exibidas quase 100 edições.

Durante um ano, o Chá foi apresentado pela jornalista e professora Eulália Teixeira.

A partir daí, vem sendo apresentado pela jornalista Vanize Lemos.

Antonio Cicero fala sobre filosofia e poesia na APL

O filósofo e acadêmico Antonio Cicero fez ontem (15/08), na Academia Piauiense de Letras, uma palestra em torno do tema “O percurso filosófico do verso”.

Membro da Academia Brasileira de Letras, Antonio Cicero começou esclarecendo que há quem não veja relação entre os campos da filosofia e da poesia.

Mas enfatizou que existem filósofos loucos por poesia e poetas apaixonados por filosofia, como é o seu caso.

O acadêmico declamou poemas seus e de outros autores.

Raízes piauienses

Antonio Cicero nasceu no Rio de Janeiro e tem raízes familiares no Piauí. Seu pai, economista Ewaldo Correia Lima, um dos fundadores do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), era de Campo Maior.

O poeta é bisneto do escritor Higino Cícero da Cunha, um dos fundadores da Academia Piauiense de Letras (1917), da qual foi presidente por 20 anos.

Sua apresentação na sessão de ontem da APL foi feita pelo acadêmico Luiz Ayrton Santos Júnior.

O poeta Diego Mendes de Sousa, organizador da primeira antologia de Antonio Cicero, também se fez presente à palestra.

Homenagem

Antonio Cicero voltou ao Piauí para participar, como homenageado, da I Caminhada Literária de Teresina, que se realiza nesta terça-feira (16/08), no final da tarde.

O evento é promovido pela Academia Teresinense de Letras, em homenagem ao aniversário da cidade.

O poeta esteve em Teresina pela última vez em 2010, como conferencista do Salão do Livro do Piauí (Salipi).

O vice-reitor da Universidade Federal do Piauí, professor Viriato Campelo, lembrou outras visitas que Antonio Cicero fez a Teresina.

Em 1982, ele participou da Torquatália, em companhia do poeta Wally Salomão e de Ana Duarte, viúva do poeta Torquato Neto.

Antonio Cicero participou também, em 1986, da Semana Mário Faustino, juntamente com o poeta Haroldo de Campos.

Ao final da palestra de ontem, o poeta recebeu do presidente da Academia Piauiense, Zózimo Tavares, um diploma com o agradecimento e a homenagem da APL.

Climério Ferreira toma posse na APL neste sábado, 11

O poeta e compositor Climério Ferreira toma posse neste sábado, às 10 horas, na Cadeira 36 da Academia Piauiense de Letras, que teve como último ocupante o escritor Assis Brasil.

A Sessão Solene de posse do novo acadêmico será realizada no Cine-Teatro da Universidade Federal do Piauí, no Espaço Cultural Rosa dos Ventos, como parte da programação oficial do 20º SaLiPi – Salão do Livro do Piauí.

Climério Ferreira é também professor aposentado da Universidade de Brasília.

Trabalhou no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos, e fez mestrado no Canadá.

Ele nasceu em Angical do Piauí, residiu em Teresina e mudou-se para Brasília na década de 1960.

Desde a juventude, tem forte presença no cenário cultural de Brasília e da Música Popular Brasileira.

Na década de 1970, gravou discos com os irmãos Clodo e Clésio. Um deles, “São Piauí”, é considerado pela crítica como um disco antológico da MPB.

Suas canções já foram gravadas por intérpretes como Ednardo, Fagner, Belchior, Dominguinhos, Elba Ramalho, Amelinha, Milton Nascimento e Fernanda Takai.

Publicou 15 livros de poemas.