A Academia Piauiense de Letras realizou, neste sábado, às 10h, a Sessão Especial celebrativa do 90º aniversário natalício da acadêmica Maria Nerina Pessoa Castelo Branco e das efemérides especiais dos jubileus acadêmicos.
O evento relembrou importantes fatos históricos relacionados à memória de acadêmicos e patronos.
Os homenageados foram: Cromwell Carvalho – Cadeira 3, pelos 50 anos do seu silêncio. (Orador: acadêmico Plínio Macêdo); Odilo Costa Filho – Cadeira 17, pelos 50 anos do seu silêncio (Orador: acadêmico Valdeci Cavalcante); Celso Pinheiro Filho – Cadeira 8, pelos 50 anos do seu silêncio (Orador: acadêmico Chico Miguel); Jonas Correia e Jônathas Moraes Correia – ambos da Cadeira 24, pelos 150 anos de nascimento, e Darcy Fontenele – Cadeira 36, pelos 50 anos de seu silêncio (Orador: acadêmico Elmar Carvalho).
A APL também homenageou descendentes dos intelectuais, com entrega de diplomas.
Ao final da solenidade, houve a apresentação musical do Madrigal Vox Populi, sob a regência de Pedro Furtado.
A Academia Piauiense de Letras e a Secretaria de Estado do Planejamento lançaram quatro livros e duas revistas, neste sábado (09), às 8h, no auditório da Academia Piauiense de Letras.
O ato foi conduzido pela presidente da Academia, Fides Angélica Ommati.
O acadêmico Felipe Mendes, coordenador do convênio pela APL, explica a importância da parceria:
“São publicações de interesses comuns da Academia e da Seplan, de extrema importância, porque têm como essência o desenvolvimento do Piauí”, afirmou.
A solenidade foi prestigiada por acadêmicos, intelectuais, escritores, professores, autoridades e familiares dos autores.
As publicações integram o Convênio APL/SEPLAN:
Ancoradouro Marítimo do Piauí: contexto econômico e social, de autoria de Antônio de Pádua Franco Ramos; Descrição Geral do Estado do Piauí, de autoria de Antônio José de Sampaio; Geografia Física do Piauí: as terras e as águas, de autoria de João Gabriel Baptista; e Estrutura Espacial do Piauí: um modelo de política regional e urbana, de autoria de Raimundo N. M. de Santana.
As duas revistas lançadas foram:
Revista Carta CEPRO, v. 34, nº 1, jan/jun 2023, e Revista da Academia Piauiense de Letras, nº 84 – Ano CVII – 2023.
A Academia Piauiense de Letras e a Secretaria de Estado do Planejamento lançam quatro livros e duas revistas, neste sábado (14), às 8h, no auditório da APL.
As quatro obras integram o Convênio APL/SEPLAN:
Ancoradouro Marítimo do Piauí: contexto econômico e social, de autoria de Antônio de Pádua Franco Ramos; Descrição Geral do Estado do Piauí, de autoria de Antônio José de Sampaio; Geografia Física do Piauí: as terras e as águas, de autoria de João Gabriel Baptista; Estrutura Espacial do Piauí: um modelo de política regional e urbana, de autoria de Raimundo N. M. de Santana.
Na oportunidade, mais duas revistas também serão lançadas:
Revista Carta CEPRO, v. 34, nº 1, jan/jun 2023 e Revista da Academia Piauiense de Letras, nº 84 – Ano CVII – 2023.
A Academia Piauiense de Letras realiza, neste sábado, às 10h, a Sessão Especial celebrativa do 90º aniversário natalício da acadêmica Maria Nerina Pessoa Castelo Branco e as seguintes efemérides especiais, dos jubileus acadêmicos:
Cromwell Carvalho – Cadeira 3, pelos 50 anos do seu silêncio. (Orador: acadêmico Plínio Macêdo); Odilo Costa Filho – Cadeira 17, pelos 50 anos do seu silêncio (Orador: acadêmico Valdeci Cavalcante); Celso Pinheiro Filho – Cadeira 8, pelos 50 anos do seu silêncio (Orador: acadêmico Chico Miguel); Jonas Correia e Jônathas Moraes Correia – ambos da Cadeira 24, pelos 150 anos de nascimento e o Darcy Fontenele – Cadeira 36 (Orador: acadêmico Elmar Carvalho).
Padre Joaquim Sampaio Castelo Branco (1860-1892), patrono da cadeira nº3, da Academia Piauiense de Letras, que completaria hoje 164 anos, foi uma figura de grande importância para a história do Piauí e do Brasil. Conhecido como o “Apóstolo da Liberdade”, suas palavras e ensinamentos exerceram grande influência nas decisões da princesa Isabel.
Nascido na fazenda Ininga, no município de José de Freitas, em 13 de dezembro de 1860, era filho de uma matriarca da família Castelo Branco, Dona Rosa Merolina de Jesus Castello Branco. Joaquim foi bacharel em teologia, pela Universidade Católica de Paris, e se tornou Doutor em Direito Canônico em Roma.
Padre Sampaio dedicou sua vida à defesa dos direitos dos escravos, lutando incansavelmente pela abolição da escravidão no país. Seus artigos e discursos eram sempre pautados pela defesa dos valores cristãos e pela necessidade de se acabar com a escravidão.
Foi através das palavras de Padre Sampaio que a princesa Isabel se convenceu da importância de assinar a Lei Áurea, que libertou todos os escravos do Brasil, em 1888. Ele teve um papel fundamental nesse importante momento histórico, contribuindo para a conquista da liberdade de tantas pessoas.
Além disso, Padre Sampaio foi um grande defensor da educação e da cultura, fundando escolas em diversas cidades do Piauí e incentivando a formação de jovens intelectuais.
Grande orador sacro, chegou a pregar uma Homilia à Princesa Isabel na Igreja da Glória, Rio de Janeiro. Morreu repentinamente, em 17 de agosto de 1892, aos 32 anos de idade.
A Academia Piauiense de Letras comemorou hoje (9), às 10h, os 90 anos da decana Maria Nerina Pessoa Castelo Branco, em sua residência.
A acadêmica ocupa a Cadeira nº 35, uma das dez criadas na presidência de A. Tito Filho, escolhendo ela própria como patrono Antônio Alves de Noronha.
Atualmente, Nerina não pode comparecer aos eventos da Casa, devido a problemas de saúde e por conta de sua mobilidade reduzida, impossibilitando sua participação presencial.
O Núcleo Feminino da APL possui a sua coordenação de honra e tem como coordenadora executiva a acadêmica Socorro Rios Magalhães.
Nerina é a decana da Academia, não por ser a mais velha, mas por ser a primeira a tomar posse dentre os atuais membros, ainda em 19 de dezembro de 1966.
A presidente da APL, Fides Angélica Ommati, enalteceu a acadêmica e falou sobre sua importância para a cultura piauiense:
“Nerina é uma verdadeira referência para todos nós, não só como escritora, mas também como ser humano. Seu talento e comprometimento com a cultura piauiense são admiráveis e merecem ser ressaltados neste dia tão especial. Que possamos seguir seus passos, sempre buscando a excelência em tudo o que fazemos e valorizando a importância da literatura e da arte em nossas vidas. Parabéns, decana Nerina Castelo Branco, por seus 90 anos de vida e de contribuição para a nossa academia e para a sociedade como um todo!”
Sobre Nerina: A acadêmica estudou no Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Teresina, e no Colégio Gentil Bittencourt, em Belém do Pará. Concluiu o ginásio em Teresina. Ingressou na Faculdade de Direito do Piauí em 1955 e, em 1956-57, estudou na Faculdade de Direito do Ceará, em Fortaleza, formando-se, porém, na Faculdade de Direito do Piauí, em 1958. Em Fortaleza, aderiu ao movimento concretista de poesia, que revolucionava a cultura no Ceará. Ingressou, depois, no curso de filosofia da Faculdade Católica de Filosofia do Piauí, formando-se em 1964; mais tarde, viria a integrar o corpo docente da instituição. Aposentou-se como professora titular da Universidade Federal do Piauí. Foi jornalista militante, com contribuições em jornais de Teresina, como O Dia, Jornal do Piauí e Jornal do Comércio. Conferencista, folclorista e poeta. Foi condecorada com a Medalha do Mérito Conselheiro Saraiva, da prefeitura de Teresina, e a Comenda do Mérito Da Costa e Silva, da União Brasileira dos Escritores/Piauí. Membro do Conselho Estadual de Cultura do Piauí e diretora da Biblioteca Estadual Cromwell de Carvalho. Professora emérita da Universidade Federal do Piauí. Membro da Academia Piauiense de Letras eleita em 1966, aos 32 anos, sendo a segunda mulher a entrar para essa academia. Entre outras obras, publicou: Poesias modernas I, Poesias modernas II, Outras poesias, Cruviana [contos], Além do silêncio e Solteira. Tem como filha adotiva Maria de Fátima Martins Dias, historiadora formada na Universidade Estadual do Piauí e doutora pela Universidade de Lisboa (2017).
A Academia Piauiense de Letras realizou, hoje (7), às 10h, em sua sede, uma Assembleia Geral Extraordinária.
O encontro, que reuniu os acadêmicos, tinha como pauta a apreciação e votação dos anteprojetos de reforma do Estatuto e do Regimento Interno, elaborados por Comissão Especial designada pela Diretoria, sob a presidência do acadêmico Felipe Mendes, que também foi o relator da matéria em plenário.
A atualização do Estatuto e do Regimento foi aprovada pela unanimidade dos 23 acadêmicos presentes.
Para a presidente da APL, Fides Angélica Ommati, a Assembleia Geral foi um momento importante dos trabalhos de aprimoramento institucional, pois reforçou a essência da Academia, além de democratizar as informações, a transparência e a autogestão da entidade.
A Academia Piauiense de Letras lançou, sábado (30), às 10h, a obra Piauí X Saneamento – Água, Esgoto, Drenagem e Lixo, de autoria do acadêmico Magno Pires Alves Filho, com apresentação do acadêmico Carlos Evandro Eulálio.
O ato foi conduzido pelo vice-presidente da APL, Fonseca Neto.
A solenidade foi prestigiada por acadêmicos, intelectuais, estudantes, escritores, professores, familiares do autor e autoridades, entre elas o presidente da Academia de Letras do Vale do Longá, professor Viriato Campelo, o ex-senador Elmano Férrer e o deputado estadual Henrique Pires.
Sobre o autor: Advogado, jornalista e escritor, nascido no município de Batalha (PI), no dia 27-12-1942. Bacharel em Direito pela tradicional Faculdade de Direito, da Universidade Federal de Pernambuco, e em Administração de Empresas, pela Faculdade de Olinda. Foi membro do Serviço Jurídico da União, servindo na Consultoria Jurídica do Ministério das Comunicações. Em 2017, foi Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Assistência Social e do Trabalho – SEMDES, de Timon-MA. Foi secretário de Administração do Governo do Estado do Piauí (1998). Jornalista e articulista nos principais jornais de Recife. Pertence à Academia Piauiense de Letras e à Academia de Letras do Vale do Longá. Atualmente, é Diretor Geral do Instituto de Águas do Piauí – IAEPI.
A presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati, foi homenageada, hoje (28), às 9h, no Salão Nobre da Prefeitura de Teresina, na solenidade de premiação das empresas agraciadas pela 3ª Edição do Prêmio Teresa Cristina.
O evento foi promovido pela Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres – SMPM e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo – SEMDEC.
Fides Angélica ressaltou a importância de se premiar práticas inovadoras que promovam a inserção, a permanência e a valorização da mulher no mercado de trabalho.
“Estou muito honrada em estar neste evento tão importante. Temos que ter as ideias e trabalhar para concretizá-las. Temos que acreditar! Então, é necessário, não só para as mulheres, mas para todos, que lutem, estudem, capacitem-se, acreditem, tenham ideias e lutem por elas. Eu fico muito feliz em estar aqui, com estas mulheres, destaques em todas as suas atividades; são todas vitoriosas e, acima de tudo, pessoas idealistas e pessoas que trabalham pelos seus ideais. Muito obrigada!”
Na oportunidade, a presidente Fides Angélica foi cumprimentada pelo prefeito, Dr. Pessoa, e pela secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Karla Berger, por conta da passagem do seu aniversário.
O acadêmico, professor e presidente do Conselho Estadual de Cultura, Nelson Nery Costa, está prestes a encantar o público com seu novo trabalho. O escritor vai lançar o seu segundo romance “A Serpente Emplumada em Sete Cidades”, no dia 4 de dezembro, às 19h, no Sesc Cajuína.
Com uma literatura de compreensão com bastante fluidez, o autor faz questionamentos que muitos de nós já fizemos silenciosamente: Como foram feitas Sete Cidades? Quando? Quem habitou as Sete Cidades? Quem deixou sua escrita rupestre? Foram os fenícios quem primeiro as ocuparam? Os vikings? Os tupis ou os ETs? Quem?
“As Sete Cidades são uma lenda desde a antiguidade, que foi legada aos portugueses e aos espanhóis como um lugar mítico, quase um paraíso. A formação rochosa de arenito no agreste piauiense, que se ergueu a cerca de trezentos e sessenta milhões de anos, compõe-se de sete agrupamentos que lembram cidades”, fala o autor em seu prefácio.
Com uma escrita envolvente, o livro traz um professor que descobre em Yucatán, um novo códice maia, algo bem raro. Códice quer dizer coleção, compilação de manuscritos, documentos históricos ou leis.
Mas, é claro que a história vai ser incrementada por um romance entre o professor (Ramon) e uma arqueóloga portuguesa, Antónia de Castro. Vamos passar por lugares como Bogotá, na Colômbia, e Brasil, chegando a Sete Cidades.
O mistério ronda a narrativa. Quetzalcoatl foi o deus da sabedoria e da cultura, na Mesoamérica, por vários povos, da cidade de Teotinuacán aos astecas. Sob o sol escaldante do Piauí, nossos personagens vivem na expectativa de encontrar as provas da presença de Quetzalcoatl, quando deixou a península de Yucatán, e navegou pelo Caribe na direção e de Sete Cidades.
Abdias da Costa Neves (1876-1928), nasceu há exatos 148 anos, em Teresina. Jurista, político, jornalista, poeta, professor, romancista e historiador, um triunfador em todas as searas em que pontificou. Como disse Cristino Castelo Branco, valia por uma geração. Foi juiz de direito estadual e juiz substituto da Justiça Federal.
Lecionou pedagogia, inglês, alemão e lógica nos colégios de Teresina. Foi uma das mais altas expressões do jornalismo piauiense. Fundou os jornais: A Crisálida, A Ideia, A Notícia, O Dia.
Foi senador da República pelo Piauí, em três Legislaturas. Era o senador mais jovem do seu tempo.
O acadêmico Nelson Nery Costa, ocupante da cadeira 33, cujo patrono é Abdias Neves, ressaltou a importância do imortal no cenário piauiense:
“Não chegando a ser fundador, mas sendo um dos primeiros ocupantes das Cadeiras da Academia Piauiense de Letras, Abdias da Costa Neves nasceu, em Teresina, em 19 de novembro de 1876. Era filho de gente humilde, com o pai deixando-o órfão aos quinze anos. Não esmoreceu e continuou seus estudos preparatórios para a realização do seu sonho, a Faculdade de Direito de Recife. Foi pessoa de relevo na vida piauiense, em todos os seus aspectos, como na Justiça, na imprensa, na política, na literatura e na cultura acadêmica. Não obstante, faleceu pobre, em sua cidade natal, em 28 de agosto de 1928. “Aspectos do Piauí” de Abdias Neves, patrono da cadeira nº 33, da Academia Piauiense de Letras, a minha cadeira, é um retrato do Piauí cem anos atrás, uma reflexão sobre a história e a economia local. Mais uma obra publicada do renomado autor de romance, como Um Manicaca, de história, como A Guerra de Fidié, de poesia, como Velário e de religião, como Psicologia do Cristianismo”.
O professor e acadêmico Jonathas Nunes obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional De Literatura/2024, gênero poesia/cordel, promovido pela Academia Luso-Brasileira De Letras – ALBL, em comemoração do seu jubileu de diamante (60 anos).
O tema do Concurso era sobre o amor na sociedade do consumo.
A presidente da APL, Fides Angélica Ommati, parabenizou o acadêmico pela conquista literária.
A premiação acorrerá no dia 26 de novembro deste ano, em ato solene, no Rio de Janeiro.