Ensino de Literatura Piauiense chega às escolas

O ensino de Literatura Piauiense foi o tema da entrevista do presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, ao programa “Feito em casa”, apresentado pelo professor Cineas Santos na TV Assembleia.

O presidente da APL falou da campanha da Academia para fazer valer a Constituição do Piauí e outros dispositivos legais que determinam a adoção da disciplina de Literatura Piauiense nas escolas públicas e privadas de todo o Estado.

Ele disse que alguns avanços significativos ocorreram ultimamente, como o retorno do Instituto Federal de Educação do Piauí (IFPI) ao vestibular tradicional e a cobrança de conhecimentos regionais nas provas de acesso à instituição.

Também citou o caso da Assembleia Legislativa, que está cobrando conteúdos de literatura, história e geografia do Piauí em seu concurso, como determina lei estadual de 2019, de autoria do deputado Evaldo Gomes.

O presidente da APL afirmou que outros passos ainda precisam ser dados no sentido de tornar o ensino de Literatura Piauiense uma rotina nas escolas de todo o Estado.

O programa “Feito em casa” foi exibido no sábado passado e reprisado no domingo.

Veja a entrevista aqui:

(Imagens: TV Assembleia/Feito em Casa)

Assembleia faz audiência pública histórica sobre ensino de Literatura Piauiense

A Assembleia Legislativa realizou hoje (06/09) uma audiência pública que foi classificada como histórica pelo presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares.

A audiência, proposta pelo deputado Franzé Silva (PT) e aprovada em plenário, tratou do ensino de Literatura Piauiense.

A implantação da disciplina de Literatura Piauiense foi determinada pela Constituição Estadual de 1989 (Artigo 226, parágrafo 1º do Inciso V).

Também está assegurada em leis estaduais e em outras regras legais, como os novos currículos dos Ensinos Fundamental e Médio, mas tem sido letra morta.

A Academia solicitou ao presidente da Assembleia a audiência pública para debater o tema e buscar meios de se fazer cumprir a legislação quanto ao assunto.

Presenças

A audiência foi conduzida pelo vice-presidente da Assembleia, deputado Evaldo Gomes, e pelo presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado Dr. Vinícius Nascimento, e contou com a participação do autor da proposta, e dos deputados Evaldo Gomes, Dr. Hélio e João de Deus.

O deputado Wilson Brandão, que é membro da APL, justificou sua ausência por motivo de saúde.

Além de acadêmicos e outros escritores, participaram da audiência o secretário estadual de Educação, Washington Bandeira; o presidente do Conselho Estadual de Educação, professor Carlos Alberto Pereira da Silva; o vice-reitor da Universidade Federal do Piauí, Viriato Campelo, representando o reitor Gildásio Guedes; o presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, Fonseca Neto; a presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Eliane Rodrigues de Moraes, e representantes de editoras e de entidades que atuam nas áreas de cultura, educação e história.

O presidente da APL afirmou que a audiência terá importantes desdobramentos para o ensino de Literatura Piauiense.

Assembleia faz primeira audiência pública sobre ensino de Literatura Piauiense.

Presidente da APL explica os motivos da audiência.

Secretário de Educação, Washington Bandeira, garante apoio ao ensino de Literatura Piauiense.

Vice-reitor da UFPI, professor Viriato Campelo.

Presidente do Conselho Estadual de Educação, professor Carlos Alberto.

Acadêmica Fides Angélica faz uso da palavra.

Professor Fonseca Neto, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí.

Acadêmico Oton Lustosa manifesta-se em defesa da Literatura Piauiense.

Acadêmico Felipe Mendes leva para a audiência pesquisa sobre leitura no Piauí.

Presidente da UNDIME-PI, Eliana Rodrigues de Moraes.

Professor Cineas Santos, representante do Conselho Estadual de Cultura.

Professor Wellington Soares, escritor e editor.

Professor Cleber de Deus, diretor da Editora da UFPI.

Professor Kassio Gomes, coordenador do Salipi.

Assembleia adia audiência sobre ensino de Literatura Piauiense

A Assembleia Legislativa adiou a audiência Pública sobre o ensino de Literatura Piauiense, marcada para as 9h desta quarta-feira (23/08).

O adiamento decorre da impossibilidade do secretário de Educação, Washington Bandeira, estar presente ao evento.

O secretário se encontra no exterior, integrando a comitiva do governador Rafael Fonteles, está se retorno ao Brasil, mas não chegará a Teresina a tempo de participar da audiência pública.

O presidente da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa, deputado Doutor Vinícius, marcará uma nova data para a audiência, após entendimento com o autor da proposta, deputado Franzé Silva.

A nova data será antecipadamente comunicada aos convidados e interessados no assunto.

A audiência pública sobre a Literatura Piauiense na Escola foi solicitada pela Academia Piauiense de Letras.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, disse que o adiamento é prudente, pois o secretário de Educação é peça-chave do processo e já manifestou reiteradamente o interesse de tornar efetivo o ensino de Literatura Piauiense.   

Assembleia faz dia 23 audiência pública sobre Literatura Piauiense

O presidente da Comissão de Educação, Cultura e Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Dr. Vinícius, marcou para o próximo dia 23 a audiência pública que vai tratar sobre o Ensino de Literatura Piauiense.

A audiência será realizada às 9 horas, na Sala de Reuniões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no Anexo da Assembleia.

Os convites para o evento já estão sendo distribuídos entre as autoridades e instituições envolvidas com a questão.

A audiência foi requerida pelo deputado Franzé Silva (PT), por solicitação da Academia Piauiense de Letras.

Constituição e outras leis determinam ensino de Literatura Piauiense

O ensino de Literatura Piauiense, em seus mais diversos gêneros, está previsto na Constituição Estadual de 1989 e em várias outras normas legais editadas após a promulgação do texto constitucional.

A Academia Piauiense de Letras divulgou a relação das Leis Básicas e outras Normas Legais sobre o ensino de Literatura Piauiense:

 Constituição do Piauí (parágrafo 1º do Inciso V do Art. 226).

Emenda Constitucional nº 9, de 17 de dezembro de 1999, aprovada e promulgada, portanto, dez anos depois da Constituição do Piauí.

Lei Estadual nº 5.464/2005, “que institui a obrigatoriedade o Ensino de Literatura Brasileira de Expressão Piauiense no Ensino Fundamental e Médio, nas escolas das redes pública estadual e privada, no Estado do Piauí”.

Lei 6.563/2014 (Lei Merlong Solano), que dispõe sobre a adoção de livros paradidáticos pelas escolas públicas e privadas do Piauí. Esta lei fixa que pelo menos 30% dessas obras devem ser de autores piauienses.

Lei nº 7.323/2019 (Lei Evaldo Gomes), dispondo sobre a obrigatoriedade de questões de conhecimentos regionais nas provas de concurso público promovido pelo Governo do Estado do Piauí.

Resolução CEE/PI nº 097/2019 de 15/08/2019, com as diretrizes para o Currículo do Piauí que abrange a escolaridade dos estudantes da Educação Infantil e do Fundamental.

Resolução 124/2020 do CEE, com as diretrizes para o currículo do Novo Ensino Médio.

O seu Artigo 7º, que trata especificamente Formação Geral Básica, a Resolução define, no parágrafo 4º: “Os estudos de Língua Portuguesa devem incluir o ensino de literatura brasileira de expressão piauiense, nas escolas das redes pública estadual e privada, no Estado do Piauí, em obediência à Lei Estadual nº 5.464/2005 e Resolução CEE/PI nº 11/2009”.

Assembleia discutirá Literatura Piauiense em audiência pública

A Assembleia Legislativa realizará na segunda quinzena de agosto audiência pública para discutir o ensino de Literatura Piauiense nas escolas públicas e privadas.

A audiência foi proposta pelo presidente da Assembleia, deputado Franzé Silva (PT), por solicitação da Academia Piauiense de Letras.

Todos os segmentos envolvidos na questão serão convidados para a audiência pública.

Desde 2020, a Academia vem cobrando o cumprimento da legislação que tornou obrigatório o ensino de Literatura Piauiense.

As escolas das redes pública e privada do Piauí abandonaram os autores piauienses desde a implantação do Enem.

Presidente da Assembleia recebe membros da APL.

Secretário de Educação recebe acadêmicos

O secretário de Educação, Washington Bandeira, garantiu que vai fortalecer as políticas para implantação do ensino de Literatura Piauiense nas escolas da rede estadual de ensino.

O compromisso foi assumido ao receber em audiência a Diretoria da Academia Piauiense de Letras, no final da tarde desta quarta-feira (19/07).

O secretário disse que ele e sua equipe trabalham para o cumprimento das normas legais que tratam da questão, a partir da Constituição do Piauí.

Ele disse que a Seduc, para alcançar esse objetivo, dará atenção também à formação de professores e gestores e adotará estratégias para levar a Literatura Piauiense às escolas.

A APL se colocou à disposição da Secretaria de Educação para apoiar as políticas de implementação do ensino de Literatura Piauiense.

O secretário Washington Bandeira recebeu os acadêmicos acompanhado da superintendente de Ensino da Seduc, Viviane Fernandes Faria, e do superintendente de Gestão, Rodrigo Torres.

A Academia se fez representar na audiência pelo seu presidente, Zózimo Tavares; a secretária geral, Fides Angélica, e o 1º secretário, Fonseca Neto, além dos acadêmicos Carlos Evandro, Elmar Carvalho, Felipe Mendes e Nelson Nery (ex-presidente).

A Literatura Piauiense a Lei

O presidente da APL informou que Literatura Piauiense como disciplina obrigatória está prevista na Constituição do Piauí (parágrafo 1º do Inciso V do Art. 226); Emenda Constitucional nº 9, de 17 de dezembro de 1999, aprovada e promulgada, portanto, dez anos depois da Constituição do Piauí; e Lei Estadual nº 5.464/2005, “que institui a obrigatoriedade o Ensino de Literatura Brasileira de Expressão Piauiense no Ensino Fundamental e Médio, nas escolas das redes pública estadual e privada, no Estado do Piauí”.

Também ratifica essas regras legais a Lei 6.563/2014 (Lei Merlong Solano), que dispõe sobre a adoção de livros paradidáticos pelas escolas públicas e privadas do Piauí. Esta lei fixa que pelo menos 30% dessas obras devem ser de autores piauienses.

De acordo ainda com o presidente da APL, outro instrumento que reforça estas políticas é a Lei nº 7.323/2019 (Lei Evaldo Gomes), dispondo sobre a obrigatoriedade de questões de conhecimentos regionais nas provas de concurso público promovido pelo Governo do Estado do Piauí.

Novo currículo

A Resolução 124/2020 do Conselho Estadual de Educação, com as diretrizes para o currículo do Novo Ensino Médio, também cuida do assunto. O seu Artigo 7º, que trata especificamente Formação Geral Básica, a Resolução define, no parágrafo 4º: “Os estudos de Língua Portuguesa devem incluir o ensino de literatura brasileira de expressão piauiense, nas escolas das redes pública estadual e privada, no Estado do Piauí, em obediência à Lei Estadual nº 5.464/2005 e Resolução CEE/PI nº 11/2009”.

Secretário de Educação com membros da APL.

Presidente da APL faz palestra no Arquivo Público Estadual

O IFPI está dando um banho com o retorno do vestibular tradicional e a cobrança de conhecimentos regionais no concurso de acesso à instituição.

A afirmação foi feita hoje (06/06) pelo presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, durante palestra na 7ª Semana Nacional de Arquivos.

Ele acentuou que a decisão do Instituto Federal do Piauí fortalece a campanha que a APL e outras instituições vêm fazendo pela volta do ensino de Literatura Piauiense nas escolas de todo o Estado.

A partir deste ano, o vestibular do IFPI terá questões de Literatura, História e Geografia do Piauí. O Instituto abandonou o Enem.

Semana dos Arquivos

A 7ª Semana Nacional de Arquivos está sendo comemorada pelo Arquivo Público Estadual do Piauí (APPI) desde ontem (05/06).

Segundo a diretora do Arquivo, professora Rosângela Carvalho, as atividades se estenderão até esta quarta-feira (07/06).

O presidente da APL fez uma palestra abordando o tema “Literatura Piauiense – a que será que se destina?”

Participaram do evento professores, servidores do Arquivo e alunos do Ensino Médio matriculados na Unidade Escolar Sigefredo Pacheco, situada no bairro Bela Vista.

O programa foi aberto na segunda-feira com a exposição “Registro Documentais da História do Piauí” e mesa redonda com os acadêmicos acadêmico Fonseca Neto e Reginaldo Miranda.

O encerramento será nesta quarta, às 10h, com visita guiada e a palestra “Relato de Experiência da Gestão do Arquivo do IFPI, a ser ministrada pela bibliotecária Márcia de Macêdo Brito.

Seduc garante mais apoio à Literatura Piauiense

A Secretaria Estadual de Educação vai fortalecer a política de apoio e incentivo à Literatura Piauiense.

A garantia foi dada pelo secretário Washington Bandeira, no encerramento da 2ª Feira Literária do Piauí (Felipi), realizada durante três dias no Riverside.

O secretário Washington Bandeira participou de uma mesa redonda composta ainda pelo secretário municipal de Educação, Nouga Cardoso; o presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, e o presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Piauí, Leonardo Airton.

A mesa teve como tema central a pergunta: “Que falta para nossa literatura ser adotada nas escolas/universidades do Piauí?” , com mediação da jornalista Cinthia Lages.

Cumprimento da lei

Na avaliação do presidente da Academia Piauiense de Letras, o secretário estadual de Educação expôs uma visão muita clara do tema, demonstrando, inclusive, conhecimento das leis que tratam da questão.

O que cabe, agora, conforme o presidente da APL, é a efetivação das normas que exigem o estudo de autores piauienses nas escolas públicas e particulares de todo o Estado.

O secretário municipal de Educação informou que a Prefeitura de Teresina está com uma chamada pública para aquisição de obras de Literatura Piauiense.

Prejuízo

Como os dois secretários de Educação, o presidente do Sindicato das Escolas também reconheceu os impactos negativos do Enem para a cultura regional.

O presidente da APL citou o IFPI (Instituto Federal do Piauí), que abandonou o Enem, adotando o vestibular tradicional, com exigência de conhecimentos de Literatura, História e Geografia do Piauí, como exemplo de política de valorização da cultura regional.

A Felipi foi realizada de 31 de mio a 2 de junho pela Academia de Letras de Teresina, a Lamparina Editora e LBF Empreendimentos, com a coordenação geral do professor Wellington Soares.

Acompanhe o evento aqui: https://www.youtube.com/watch?v=d5dTu_aTwx0

Imagens: Ascom/APL.

APL solicita presença da Assembleia na campanha pelo ensino de Literatura Piauiense

A Academia Piauiense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico do Piauí solicitaram o engajamento da Assembleia Legislativa na campanha pela adoção do ensino de Literatura Piauiense.

O pedido foi feito ao presidente da Assembleia, deputado Franzé Silva, na audiência que ele concedeu às duas instituições, no último dia 26.

Os presidentes da APL, Zózimo Tavares, e do IHGPI, Fonseca Neto, entregaram ao deputado Franzé ofício formalizando a solicitação das duas instituições.

O presidente da Academia disse que a obrigatoriedade do ensino de Literatura Piauiense é prevista na Constituição Estadual de 1989 e também nos novos currículos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Além disso, existem mais três leis estaduais sobre a questão.

Por isso, a Academia e o Instituto Histórico consideram que é fundamental a participação do Poder Legislativo na campanha de valorização da Literatura Piauiense.

“Já que as leis tratando do assunto nasceram na Assembleia, é importante que o Poder Legislativo também cobre a aplicação das leis que ele próprio aprovou”, argumenta Zózimo Tavares.

Também participaram da audiência a acadêmica Fides Angélica, secretária geral da APL, e os deputados Evaldo Gomes e Wilson Brandão, este membro da Academia.