A Academia Piauiense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico do Piauí solicitaram o engajamento da Assembleia Legislativa na campanha pela adoção do ensino de Literatura Piauiense.
O pedido foi feito ao presidente da Assembleia, deputado Franzé Silva, na audiência que ele concedeu às duas instituições, no último dia 26.
Os presidentes da APL, Zózimo Tavares, e do IHGPI, Fonseca Neto, entregaram ao deputado Franzé ofício formalizando a solicitação das duas instituições.
O presidente da Academia disse que a obrigatoriedade do ensino de Literatura Piauiense é prevista na Constituição Estadual de 1989 e também nos novos currículos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Além disso, existem mais três leis estaduais sobre a questão.
Por isso, a Academia e o Instituto Histórico consideram que é fundamental a participação do Poder Legislativo na campanha de valorização da Literatura Piauiense.
“Já que as leis tratando do assunto nasceram na Assembleia, é importante que o Poder Legislativo também cobre a aplicação das leis que ele próprio aprovou”, argumenta Zózimo Tavares.
Também participaram da audiência a acadêmica Fides Angélica, secretária geral da APL, e os deputados Evaldo Gomes e Wilson Brandão, este membro da Academia.
O Instituto Federal do Piauí (IFPI) voltará a cobrar conhecimentos de Literatura Piauiense em seu vestibular.
A garantia foi dada pelo reitor Paulo Borges da Cunha, durante visita de cortesia do presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares.
Acompanhado do acadêmico Elmar Carvalho, o presidente da APL foi levar ao reitor o aplauso da instituição pela retomada do vestibular como forma de ingresso nos cursos superiores do IFPI.
A novidade foi anunciada em outubro passado, durante solenidade na Reitoria e que marcou o lançamento do edital do Vestibular 2023.
A visita do presidente da APL ao reitor ocorreu ontem (17/11).
Fim do Sisu
Durante 13 anos, o IFPI adotou o Sisu (Sistema Unificado de Ensino) na seleção de alunos para seus cursos superiores.
O instituto constatou, porém, que isso estava prejudicando os piauienses, especialmente os residentes no interior.
É que, em muitos casos, os candidatos de outros estados aprovados para os cursos ministrados nos campi do interior do Piauí não se matriculavam.
Com isso, o IFPI tinha que lançar nova chamada, repetindo-a sucessivamente.
No ano passado, pelo menos 500 alunos residentes fora do Piauí não efetivaram suas matrículas.
Mudança
O instituto decidiu retomar o seu vestibular tradicional e, a partir do próximo concurso, vai cobrar dos candidatos conhecimentos sobre Literatura Piauiense.
O edital do vestibular que está em andamento, já na nova modalidade, traz a oferta de 2.265 vagas em 58 cursos de 17 campi.
Os cursos do IFPI são gratuitos e de três tipos: bacharelado, licenciatura e tecnologia.
Os candidatos inscritos irão realizar, no dia 15 de janeiro de 2023, uma prova objetiva e uma redação.
A prova objetiva contará com 60 questões de múltipla escolha e considerará as competências e habilidades definidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Já a prova de redação constará de produção de um texto, dissertativo-argumentativo, no gênero prosa. O resultado final será divulgado a partir do dia 13 de fevereiro de 2023.
Reitor do IFPI, professor Paulo Borges da Cunha, recebe membros da APL.
O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, fez a palestra de abertura do Circuito Lítero-Cultural de Pedro II.
O evento começou ontem (31/08) e será encerrado nesta quinta-feira (1º/09), na Ecoescola Thomas A Kempis.
Idealizado pela Academia Pedrossegundense de Letras e Artes (APLA) e pela Fundação Mandacaru, o evento se desenvolve através de palestras, oficinas e apresentações artísticas, com a curadoria dos professores Ernâni Getirana e Jaqueline Oliveira.
O tema central é “Literatura Piauiense – a que será que se destina?”
O presidente da APL falou sobre “Leitura e Cidadania”, a partir das reflexões do escritor Monteiro Lobato e do professor Antônio Cândido sobre o tema.
O programa
CIRCUITO LÍTERO-CULTURAL da ECOESCOLA THOMAS a KEMPIS
TEMA: Literatura Piauiense: a que será que se destina?
AUTOR HOMENAGEADO: Fontes Ibiapina
DIAS 31 DE AGOSTO e 01 DE SETEMBRO 2021 – Pedro II
QUARTA-FEIRA (31.08)
08h: ABERTURA
-Falas da mesa oficial e apresentação cultural;
– -Palestra Leitura e Cidadania (Zózimo Tavares, jornalista e Presidente da Academia Piauiense de Letras)
-Palestra: Fontes Ibiapina, um folclorsita na academia (Prof. Ms.Ernâni Getirana)
-Palestra: Artes visuais na Terra da Opala- (José de Arimatéa Guimarães Júnior, professor e artista plástico)
– Palestra: A Literatura como Fonte para a História em uma Perspectiva Interdisciplinar (Professor Mestrando Antonio Pereira)
Cordel: João Vítor Andrade- Poeta cordelista)
Fanzine: poeta Gerciane Lima
Ilustração de lendas de Pedro II: Juniel Rodrigues de Sousa- Professor
Leitura de contos: Livro Fins D’água (Genuíno Sales) (Auri Soares- Professora Mestre em Ciências da Educação)
Apresentações teatrais na quadra de esportes
QUINTA-FEIRA (01.09)
– Palestra: Projeto: Mudando a Cara da Rua (Socorro Almeida)
– Palestra: Povos originários, antes da gente (Adeodata dos Anjos)
– Palestra: Tecelagem Manual das Redes de Dormir de Pedro II (Ivanilda Amaral- Cientista Social, mestre em Artes, Patrimônio e Museologia)
– Oficinas:
Cordel: João Vítor Andrade- Poeta cordelista
Fanzine: poeta Gerciane Lima
Leitura de contos da obra Fins D’água: Professora Auri Soares
Roda de poesia (organizada pela APLA/Coletivo P2, Efasa, alunos da Eco)
Roda de conversa: Povos originários da comunidade Nazaré
-Roda de Conversa (Dedo de prosa) com escritores e escritoras locais
Show musical (Grupo de povos Indígenas de Nazaré, Paiva e convidado, Efasa, Rap)
A Ecoescola
A Ecoescola Thomas A Kempis é uma escola rural que atende exclusivamente a filhos de agricultores com ensino gratuito do 6º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, na modalidade tempo integral.
Desde 2001, o Centro de Formação Mandacaru de Pedro II tem apostado seus esforços numa educação formal contextualizada por meio da Ecoescola Thomas A Kempis.
Além dos conteúdos da Base Curricular Nacional, a Ecoescola Thomas A Kempis oferece ainda disciplinas complementares como zootecnia, aulas práticas e oficinas.
A Secretaria Estadual de Educação publicou edital que tem por objeto a convocação de editores para inscrição e entrega de livros paradidáticos para bibliotecas e salas de leitura das escolas da rede estadual de ensino.
A temática das obras deve abordar as áreas de Linguagem e Códigos, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, além de manifestações literárias, folclóricas e culturais piauienses.
Literatura Piauiense
Com a iniciativa, a Seduc-PI pretende estimular os estudantes da rede pública do ensino fundamental ao ensino médio a aprimorar o conhecimento em geral, bem como o respeito à cultura piauiense, auxiliando a prática pedagógica na rede estadual de ensino.
Outro objetivo é promover aos estudantes da rede pública estadual de ensino acesso à cultura, literatura e as demais ciências, estimulando o desenvolvimento do hábito e do prazer pela leitura.
A inclusão de obras de autores piauienses nas compras de livros didáticos e paradidáticos vem sendo cobrada pela Academia Piauiense de Letras.
A Academia Piauiense de Letras doou livros para distribuição entre os participantes das palestras e dos cursos realizados pelo Salão do Livro do Piauí (Salipi), encerrado ontem (19/12).
Os livros doados pela APL são de autores piauienses e foram publicados pelas Coleções Centenário e Século 21, nos mais diversos gêneros: poesia, conto, crônica, romance, história, memória, etc.
O presidente da Academia, Zózimo Tavares, disse que a doação dos livros, além de simbolizar o apoio da APL ao Salipi, também tem o objetivo de divulgar os autores piauienses e incentivar a leitura.
O coordenador geral do Salão do Livro do Piauí, professor Kássio Gomes, agradeceu o incentivo da Academia e relatou que os contemplados com os livros, através de sorteio, ficaram muito felizes.
Este ano, o Salipi foi realizado em duas versões, no formato híbrido (presencial e virtual), correspondendo aos anos de 2020 e 2021.
O evento durou uma semana, no Espaço Cultural Rosa dos Ventos, da Universidade Federal do Piauí.
Salipi foi realizado no Espaço Cultural Rosa dos Ventos (UFPI).
Seminário sobre a implantação do currículo do Novo Ensino Médio/Imagem: CCom
A Secretaria Estadual de Educação abriu, na semana passada, o programa de seminários nas diversas Gerências Regionais de Educação com vistas à implementação do Novo Ensino Médio.
O objetivo principal desses seminários é reunir gestores e professores para tratar de pontos importantes do novo currículo e tirar as dúvidas dos profissionais.
Entender a lógica curricular é um dos pontos importantes que estão sendo apresentados nos seminários.
A nova proposta que está sendo implementada não se trata apenas de um currículo (matriz curricular), mas de uma fundamentação para que cada escola possa fazer e refazer seu Plano Político Pedagógico, missão e parcerias que darão as condições de ofertas dos Itinerários Formativos.
Uma das inovações é que o currículo do Novo Ensino Médio contempla o ensino de Literatura Piauiense como disciplina obrigatória.
Professores participam de Seminários Regionais da Seduc/Imagem: CCom
A Academia Piauiense de Letras doou kit com dezenas de livros da “Coleção Centenário” à Unidade Técnica da Chão da Escola, da Superintendência de Educação Básica da Secretaria Estadual de Educação.
Os livros de autores piauienses foram solicitados à APL para os Seminários Regionais que acontecerão no período de 19 a 29 de outubro, nas 21 Gerências Regionais da Secretaria de Educação.
A diretora da Unidade Técnica do Chão da Escola, professora Elenice Nery, informou que, a partir do próximo ano, a rede estadual assegura a obrigatoriedade do ensino de Literatura Piauiense dentro da área de Linguagens.
Segundo ela, os livros doados pela APL serão distribuídos já com a finalidade de preparar as escolas para esse novo momento.
Ela destacou a dificuldade de acesso a esse acervo bibliográfico, principalmente no interior do Estado, e também a necessidade de conhecimento mais aprofundado da Literatura Piauiense pelas escolas.
Literatura nas escolas
A inclusão do ensino de Literatura Piauiense foi reivindicada pela Academia Piauiense ainda no ano passado, nas discussões para a implantação da lei 13.415/2017 (Lei do Novo Ensino Médio).
A Coleção Centenário nasceu em 2011. Foi idealizada na gestão do acadêmico Reginaldo Miranda (2010 a 2013) para as celebrações do Centenário da Academia Piauiense de Letras, em 2017.
Impulsionada na gestão do acadêmico Nelson Nery Costa (2014-2019) e concluída na atual, tornou-se o maior projeto editorial da história do Estado e um dos maiores do País. Em dez anos, publicou 150 títulos.
A Literatura Piauiense encontra-se presente na Coleção em todas as suas formas – crônicas, contos, poesias e romances –, além de ensaios sobre História, Geografia, Economia, Cultura e Folclore.
O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, participou, hoje (30/06), de aula on-line da disciplina “Literatura Nacional VI – Autores Piauienses” do Curso de Letras da Universidade Federal do Piauí.
A convite da professora Jasmine Malta, ele apresentou aos estudantes uma síntese da história e das atividades da APL, com destaque para o plano editorial.
Também discorreu sobre o movimento da Academia para implantar o ensino de Literatura Piauiense nas escolas das redes pública e particular do Piauí.
A professora Jasmine Malta informou que a disciplina que estuda os autores piauienses é obrigatória na UFPI desde 2010, com 60 horas-aula por semestre. Essa disciplina era optativa até 2009.
O Conselho Estadual de Educação baixou Resolução, no final do ano passado, a pedido da APL, cobrando o ensino de Literatura Piauiense a partir do ano que vem.