Livro sobre Torquato Neto será lançado sábado na APL

O livro “Torquato Neto – Arte inacabada” será lançado no próximo sábado (19/11) na Academia Piauiense de Letras.
A obra foi publicada pela Editora da UFPI (Edufpi) para lembrar os 50 anos da partida do poeta.
O lançamento do livro na APL está marcado para as 9 horas, no Auditório Acadêmico Wilson Brandão.
Torquato Neto – Arte inacabada” foi organizado pelos professores George Mendes, Paulo José Cunha e Viriato Campelo.
Eles explicam que a obra reúne as visões de pesquisadores, jornalistas, professores, poetas, letristas, curadores e simples admiradores do poeta.
No livro, de 415 páginas, Torquato Neto é revisitado em textos de Augusto de Campos, Paulo Roberto Pires, Paulo José Cunha, Isis Rost, Marcelo da Silva Ribeiro, Edwar Castelo Branco e George Mendes.
Também escrevem sobre o poeta: Cláudio Leal, Dai Belquer, Jaislan Honório Monteiro, Marcus Fernando, Eduardo Ades, Edmar Oliveira, Viriato Campelo, Antônio Quinet e Fábio Leonardo.
O livro traz fragmentos da obra do poeta e um ensaio escrito e assinado por ele, aos 17 anos, intitulado “Arte e Cultura Popular”, no qual interpreta e questiona o cânone literário brasileiro.

Homenagens
Torquato Neto nasceu em Teresina em 9 de janeiro de 1944 e morreu no Rio de Janeiro, em 10 de novembro de 1972, após comemorar seus 28 anos.
Poeta, letrista e cineasta, é um dos fundadores da Tropicália.
Os 50 anos de seu falecimentos estão sendo lembrados no Piauí em programação conjunta da UFPI, APL, Plug Propaganda e UPJ.

Reprodução da capa do livro “Torquato Neto – Arte inacabada”

APL comemora 2 anos do “Chá das 5”

A Academia Piauiense de Letras realizou, no último sábado (12/11), Sessão Especial para celebrar o segundo aniversário do programa “Chá das 5”.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, lembrou que o programa, exibido às quintas-feiras, às 17h, na TV Nestante (YouTube), nasceu no contexto da Pandemia da Covid-19.

Com a decretação do isolamento social, a Academia passou a realizar suas atividades no formato virtual, a partir de junho de 2020.

Quando os acadêmicos já estavam preparados para lidar com as ferramentas digitais, na modalidade on-line, a APL passou a apresentar o “Chá das 5”.

Trata-se de um bate-papo semanal, com meia hora de duração, que tem por objetivo difundir de forma ampla, na utilização dos meios propiciados pela internet, temas literários e culturais que se vinculam à finalidade da academia.

A secretária geral da APL, Fides Angélica, explicou que o título do programa homenageia atividade homônima da Academia Brasileira de Letras.

O idealizador e diretor da TV Nestante, jornalista e professor Jessé Barbosa, disse que o “Chá das 5” já se consolidou como um dos principais programas do canal.

Homenagem

A APL homenageou os envolvidos na produção, apresentação e direção do programa – jornalistas Jessé Barbosa, Josimar Santana, Eulália Teixeira e Vanize Lemos.

Além de acadêmicos, participaram da sessão vários dos quase 100 entrevistados pelo programa ao longo dos últimos dois anos.

Foi lida uma mensagem do sociólogo e ambientalista Rubens Luna, com os cumprimentos dos que não puderam comparecer ao evento:

Caso em Teresina estivesse, faria muito gosto em participar de tão altivo evento. Hoje moro em Lisboa, Portugal. Transmita meus parabéns pelo êxito, longevidade e formato dinâmico do programa”.

Teresina realiza a Balada Literária

A Balada Literária 2022 se realiza durante todo o dia de hoje (11/11), em Teresina, no Memorial Esperança Garcia.

A abertura do evento ocorreu às 8h, com café da manhã seguido de exposição, lançamentos de livros, mesa redonda e recital de poemas.

Na abertura, o presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, levou o aplauso e o incentivo da instituição aos organizadores do evento.

O curador da Balada Piauí, professor e escritor Wellington Soares, informou que o evento estava em sua sexta edição em Teresina.

A delegada Eugênia Vila também prestigiou a cerimônia e incentivou os jovens a praticarem a leitura.

Presencial

Nos últimos dois anos, a Balada Literária foi realizada no formato virtual, em função da pandemia da Covid-19.

A Balada se realiza também em São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Recife.

No Piauí, o evento homenageia este ano a poetisa e produtora cultural Marleide Lins.

A Balada concentrou suas atividades em um dia e, na parte da tarde, foram realizadas mesas-redondas e exibição de documentário sobre Esperança Garcia.

Para o começo da noite, foram programadas atrações artísticas com o Coisa de Nêgo, grupo afrocultural, com participações especiais de Teófilo Lima e Preto Kedé.

O show de encerramento ficou a cargo do Samba no Coreto, grupo piauiense, e da cantora Fernanda Jacob, brasiliense.

Bate-papo com a poetisa Marleide Lins

Delegada Eugênia Vila: incentivo à leitura.
Coordenadora do Memorial Esperança Garcia.
Presidente da APL na abertura da Balada.

Piauí lembra Torquato 50 anos depois

A programação do evento “Torquato Neto 50 anos” foi aberta ontem (9/11) à noite, no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí, situado no Espaço Cultural Rosa dos Ventos.

A abertura do programa foi marcada pelo lançamento do livro “Torquato Neto Arte Inacabada“, publicado pela Editora da UFPI (EDUFPI).

Durante a cerimônia, o reitor da UFPI, Gildásio Guedes, destacou a necessidade de celebrar a obra de Torquato como um grande artista piauiense.

Para o vice-reitor Viriato Campelo, que se dedica há 40 anos à divulgação do poeta, Torquato sempre estará vivo através de sua obra.

O curador da obra de Torquato, George Mendes, destacou que o que foi feito pelo autor passou a existir após a sua morte.

Ele enfatizou como a poesia de Torquato é sensível e musical, ainda hoje sendo base para a criação de novas melodias.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, destacou a grandeza de Torquato Neto lembrando que ele viveu apenas 28 anos e sua obra cresce 50 anos depois de seu falecimento.

Documentário

Após o lançamento, houve a exibição de um vídeo produzido para os 40 anos da “Torquatália”.

Foi realizada também uma roda de conversa para o compartilhamento de vivências acerca da obra do autor. 

O professor de Historia da UFPI, Edwar Castelo Branco, ressaltou que estão sendo realizadas cada vez mais pesquisas sobre o artista.

Já o professor de Comunicação Fenelon Rocha aproveitou a oportunidade para divulgar o podcast “50 anos do voo do Anjo Torto”.

Produzido em parceria com o também professor do curso Silvio Barbosa e alunos, o conteúdo está distribuído em sete episódios e pode ser acessado nas plataformas digitais.

“Precisamos louvar o que bem merece, precisamos louvar Torquato Neto”, acentuou. 

As atividades que lembram os 50 anos da morte do poeta Torquato Neto se estenderão até o próximo dia 25, em diversos espaços.

No próximo dia 19, às 9h, haverá o lançamento do livro Torquato Neto – Arte inacabada na Academia Piauiense de Letras.

(Com informações da UFPI)

Confira a programação completa.

APL celebra o Dia Nacional da Cultura

A passagem do Dia Nacional da Cultura e da Língua Portuguesa foi celebrada em sessão especial da Academia Piauiense de Letras realizada sábado (5/11).

O professor Herasmo Braga proferiu uma palestra sobre O Pensamento Crítico de José Guilherme Merquior.

Antes, foi exibido o documentário Jose Guilherme Merquior – Paixão pela Razão, produzido pela editora É Realizações.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, lembrou que o dia 5 de novembro foi escolhido como o Dia Nacional da Cultura e da Língua Portuguesa em homenagem a Rui Barbosa, jurista, jornalista, político, diplomata, ensaísta e orador.

Rui Barbosa foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras e sócio honorário da APL, a convite da primeira geração de acadêmicos.

O palestrante foi apresentado pelo acadêmico Carlos Evandro. Participaram também da sessão os acadêmicos Dilson Lages, Elmar Carvalho, Felipe Mendes, Fides Angélica, Fonseca Neto, Humberto Guimarães, Itamar Costa, Jonathas Nunes, Moisés Reis, Oton Lustosa, Plinio Macêdo e Teresinha Queiroz.

Também participaram do evento o deputado federal Flávio Nogueira e o professor Cleber de Deus, do Curso de Ciência Política da Universidade Federal do Piauí, entre outros convidados.

O palestrante

Herasmo Braga é Doutor em Literatura Comparada, Pós-doutor em Filosofia Contemporânea, Professor Adjunto de Teoria e Crítica Literária da Universidade Estadual do Piauí e da Pós-graduação stricto sensu em Letras da Universidade Federal do Piauí. Ensaísta e Crítico Literário. Autor dos livros: Neorregionalismo Brasileiro: análise de uma nova tendência da Literatura Brasileira, Luiz Gama: entre o Riso e Sátira, Toda Palavra e outros textos críticos e do romance Porque era Eu porque eram Elas. Autor da coluna de crítica literária Toda Palavra no Jornal O Dia e da coluna Doxa e Episteme no portal Entretextos.

Ao agradecer a presença e a atenção de todos, o presidente da APL encerrou a sessão enfatizando que o Brasil produziu uma imensa diversidade de manifestações culturais a partir da contribuição de diversos povos, em variados momentos.

“É um rico patrimônio que precisa ser valorizado, sempre, por todos os brasileiros, pois, como avisa o samba, quem não gosta de cultura, bom sujeito não é!”, concluiu.

“Chá das 5” faz dois anos

O programa “Chá das 5”, apresentado pela Academia Piauiense de Letras na TV Nestante (YouTube), chegou a dois anos no ar. Sua estreia ocorreu em 5 de novembro de 2020.

O Chá, um bate-papo com escritores, artistas, educadores e outros profissionais da área cultural, é apresentado semanalmente às quintas-feiras, às 17h, com 30 minutos de duração.

O programa desta quinta (5/11) foi comemorativo dos dois anos de sua existência. 

Foram entrevistados o presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, seu idealizador, e o diretor da TV Nestante, jornalista e professor Jessé Barbosa.

Os acadêmicos Dilson Lages, Elmar Carvalho, Fonseca Neto e Felipe Mendes deram depoimentos sobre a contribuição do programa para o cenário cultural piauiense.

O presidente da APL explicou que o programa nasceu no contexto da pandemia da Covid-19, sendo um canal de comunicação da Academia com a comunidade.

Desde novembro de 2020, já foram exibidas quase 100 edições.

Durante um ano, o Chá foi apresentado pela jornalista e professora Eulália Teixeira.

A partir daí, vem sendo apresentado pela jornalista Vanize Lemos.

“CAMINHO DOS VENTOS” – UM BELO ROMANCE

Francisco Miguel de Moura*

Acabo de ler “Caminho dos Ventos”, o mais novo romance de José Ribamar Garcia, que sai agora, pela Líteris Editora, Rio de Janeiro-RJ, 2022, do qual gostei muito e fiz muitas anotações que, infelizmente, não cabem neste pequeno artigo. Ribamar Garcia é piauiense de nascimento, mas muito cedo mudou-se para o Rio de Janeiro, onde formou-se em Direito, e hoje está entre os melhores advogados do Brasil. Como escritor, iniciou escrevendo saborosas crônicas onde demonstra sua infância e personagem de sua vivência. Mas, nos livros seguintes, contos ou romances, se universaliza, assim é neste “Caminho dos Ventos” como em “Filhos da Mãe Gentil”. Digo isto pela observação, em leituras seguidas, que ele foi adquirindo um jeito muito pessoal, moderno, atualizado, de escrever mais ou menos à maneira que certamente adquiriu na vivência carioca. Nas suas crônicas já se note isto. No romance, também, faz um estilo sucinto de dizer muito com clareza e em frases bem apuradas. Eu, que venho acompanhando a vida e a obra deste notável escritor misto de piauiense e carioca, li de cabo a rabo, todo seu novo romance, e me vejo numa situação mais equilibrada de contestar os críticos que dizem que o romance está morrendo.

Não, o romance não está morrendo, prova é este que agora apresento, do escritor José Ribamar Garcia. “Caminho dos Ventos” é um romance perfeitamente legível por qualquer letrada e nele encontrará, pela clareza e concisão do texto, vida e paixão, dois sentimentos necessários a qualquer obra romanesca. “Caminho dos Ventos” tem como pano de fundo a Amazônia brasileira do tempo de ouro da borracha., com personagens vibrantes como Alberto Nasser e sua família, amigos como Luca Barros e filhos como o Jurandir e o Sebastião, assim como a mãe de seus filhos, a índia Jaciara, entre muitos outros viventes quais como benzedeiras e padres, mais políticos sem-vergonha como o Bernardo Sobral e outros. Sim, daqueles políticos que enriqueceram desonestamente, sendo causa da queda da riqueza da Amazônia, pois venderam a semente da seringueira por pouco mais ou nada, para o exterior, e empobreceram aos poucos uma região tão rica, trocando por outras plantas para produzir frutos inferiores, venderam o ouro ao exterior, porque não tiveram pulso para desenvolver como deviam o Brasil para os brasileiros. Políticos que proliferam lá ainda na região amazônica tanto quanto cá no Nordeste, daqueles que só pensam em enriquecer-se a si mesmo, suas famílias e seus apadrinhados, pouco importando o povo em nome de quem tanto falam.

Mas esta é a parte menor do romance, falando-se artisticamente, pois que na verdade, o romance que tem como pano de fundo a exploração da borracha na Amazônia, logo toma fôlego com o seu personagem principal Alberto Nasser e o seu valoroso trabalho de homem sério, vencendo as enormes adversidades do meio, e se torna um excelente pai de família e homem de ilibada conduta. Da mesma forma são a maioria dos personagens de “Caminho dos Ventos”, que vivem entre as cidades Marabá, Ouromonte (nome inventado pelo autor) e Letícia, com seu crescimento e seu declínio pelas causas já apontadas.

Os mais abalizados críticos literários dizem que há dois tipos de romances, os que procuram mostrar a realidade com predominância do panorama exterior, ou seja, a paisagem, a terra e a sociedade, e o romance de “personas” (os chamados romances psicológicos). Ribamar Garcia abarca as duas facetas: a linha de fundo da Amazônia e os fortes personagens já apontados, em meio a tantos outros que não se contam para a história romanesca, aqueles que são apenas figurantes, nome que se aplica aos de filmes que não têm papel preponderante na história. Deste ponto de vista, podemos considerar “Caminho dos Ventos”, como um romance completo.

No final, há uma parte romântica, ou seja, o reencontro de Jurandir, num momento decisivo de sua vida, com sua Marinete. Por isto e pela rica variedade da história, eu proponho que, se fosse visto pelas empresas de cinema e televisão, “Caminho dos Ventos” poderia ser veiculado por novelas e filmes. Mas isto é outra história, pois nossos meios de comunicação não têm apetite pelas coisas que edificam e enobrecem, mas dão asas às novelas de invenção triviais e perigosas para o bom caminho da educação social.

José Ribamar Garcia, espero que seu romance tenha a felicidade de encontrar ainda algum leitor de boa índole e apaixonado por boa leitura, visto que este mundão exagerado da internet, através dos chamados meios de comunicação social, as pessoas são encharcadas diariamente pela mídia perversa, onde mais do que quatro linhas ou cinco palavras são exageros para a leitura ou para o ouvido comum.

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*Francisco Miguel de Moura, poeta e crítico literário brasileiro.

Capa do romance “Caminho dos Ventos”

Academia celebra o Dia do Professor

“Educação e Cidadania” foi o tema da palestra proferida, neste sábado (15/09), na Academia Piauiense de Letras, pelo sociólogo Antônio José Medeiros, professor aposentado da Universidade Federal do Piauí.

O palestrante foi apresentado pelo acadêmico Antônio Soares Batista (Padre Tony Batista). A palestra está disponibilizada no Canal da APL no YouTube.

O evento marcou a passagem do Dia do Professor em uma instituição cultural que, conforme o seu presidente, Zózimo Tavares, tem entre seus ocupantes um grande número de professores.

“Foi um momento de celebração, pela contribuição dos profissionais ao magistério, e também de reflexão sobre a evolução do processo educacional, com suas conquistas e imensos desafios”, assinalou o presidente da APL.

Além de convidados, participaram da sessão os acadêmicos Carlos Evandro, Dilson Lages, Fides Angélica, Elmar Carvalho, Felipe Mendes, Fonseca Neto, Itamar Costa, Jonathas Nunes, Humberto Guimarães, Magno Pires, Pedro S. Ribeiro, Plínio da Silva Macêdo, Oton Lustosa e  Socorro Rios Magalhães.

O palestrante

Antônio José Medeiros é sociólogo, professor adjunto aposentado da UFPI. Licenciado em Filosofia pela UFPI e Mestre em Ciências Sociais pela PUC/SP.

Foi professor de História no Colégio Diocesano, em 1968, e de Português e Literatura nos colégios estaduais Helvídio Nunes e Álvaro Ferreira, em 1971, em Teresina.

Professor de Problemas Filosóficos e Teológicos e de Sociologia da Educação em 1973 e 1974, na Universidade Santa Úrsula, e de Filosofia e Sociologia da Educação na Universidade do Estado da Guanabara (atual UUERJ), em 1973 e 1974, no Rio de Janeiro.

Professor concursado da UFPI, onde trabalhou de 1981 a 2007, nos Departamentos de Filosofia e de Ciências Sociais.

Fundador e da Coordenação do Centro Piauiense de Ação Cultural (CEPAC), de 1980 a 1995, em Teresina.

Secretário Estadual de Educação do Piauí, de 2003 a 2010. Diretor de Cooperação Federativa e Planos de Educação da SASE/MEC, em Brasília, em 2011 e 2012.

Fundador e da Coordenação do Instituto Presente, de 2012 a 2022, em Teresina.

Presidente da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí – CEPRO, de 2016 a 2018.

Conselheiro do Conselho Estadual de Educação, de 2019 a 2022.

Na Política e na Literatura

Participou da fundação nacional e estadual do Partido dos Trabalhadores, em 1980.

Vereador de Teresina (1989-1992), Deputado Estadual (2003-2006) e Deputado Federal (2007-2010) pelo Partido dos Trabalhadores (PT/PI).

Autor dos livros: Movimentos Sociais e Participação Política (1996); Ideias e Práticas da Cidadania (2002); Piauí: Avanços na Inclusão Social e Desafios da Integração Econômica (2014); 1968 – Uma Geração contra a Ditadura (2014).

Co-autor dos livros: Piauí: Evolução, Realidade e Desenvolvimento (1979 e 2010), CEPRO; Piauí: Formação, Desenvolvimento, Perspectivas (1995), FUNDAPI; Políticas Públicas de Educação na América Latina: Lições Aprendidas (2011), UNESCO; O Plano Nacional de Educação – Instrumento de Desenvolvimento do Brasil (2014), EDUFPI.

Autor de artigos sobre planejamento na revista Carta CEPRO (2016-2020). Organizador das obras completas de Raimundo N. M, de Santana pelo convênio SEPLAN-PI e Academia Piauiense de Letras (APL).

Simpósio sobre eleições na APL

Fake News, abstenção e urna eletrônica estiveram entre os temas abordados no Simpósio Política, Democracia e Eleições.

O evento foi realizado sábado (24/09) pela Academia Piauiense de Letras, em parceria com a Universidade Federal do Piauí, através do Centro de Estudos Políticos e Eleitorais.

Três palestras, seguidas de debates, foram apresentadas no simpósio, coordenado pelo economista, professor e acadêmico Felipe Mendes.

Ao declarar aberto o evento, o presidente da APL, Zózimo Tavares, afirmou que a Academia é uma instituição republicana, com 105 anos de fundação, e nesta condição abraça incondicionalmente os seus valores.

Ele disse que um traço diferencial da democracia é que se pode falar mal dela e nada acontece, além da busca de seu aperfeiçoamento.

Já nos regimes autoritários, quem fala mal deles arca com as consequências, muitas vezes imprevisíveis.
O evento será disponibilizado através do Canal da APL no YouTube.

Os temas abordados no Simpósio foram estes:

ELEIÇÕES, FAKE NEWS E DEMOCRACIA NO BRASIL EM 2022
CLEBER DE DEUS – Professor e Consultor Político.

Pós-Doutor em Ciência Política pelo Ibero-Amerikanisches Institut em Berlin – Alemanha – Possui Doutorado em Ciência Política (Ciência Política e Sociologia) pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro e Mestrado pela mesma instituição. É Professor Associado III da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Coordenador do Núcleo de Estudos Políticos e Eleitorais (NEPE), Pesquisador do Programa de Mestrado em Direito (PPGD/UFPI) e Professor da Graduação em Ciência Política/UFPI.

Voto e abstenção eleitoral no Brasil: uma perspectiva para as eleições gerais de 2022.
JOANA GOMES DA SILVA NETA.
Advogada, especializada em Direito Civil e Processo Civil. Graduada em Direito pelo Centro Universitário Uninovafapi (2020). Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Piauí (2014). Graduada em História pela Universidade Federal do Piauí (2011).

A urna eletrônica e a segurança do voto.
NELSON NERY COSTA.
Advogado e professor da UFPI. Doutor em Direito e em Políticas Públicas. Escritor. Presidiu a Academia Piauiense de Letras. Atual presidente do Conselho Estadual de Cultura. Autor, entre outros, do livro “Ciência Política”, publicado pela Editora Forense, com prefácio de Paulo Bonavides.

Acadêmico Felipe Mendes coordena o evento.
Professor e cientista político Cleber de Deus (UFPI) fala sobre Fake news.
Advogada Joana Neta aborda caso da abstenção eleitoral.
Acadêmico Nelson Nery fala sobre a urna eletrônica.
Acadêmico Tony Batista durante os debates na APL.
Acadêmicos Fonseca Neto, Plínio Macêdo e Jonathas Nunes.
Acadêmica Fides Angélica na condução do cerimonial da APL.

Academia faz evento sobre democracia e eleições

A Academia Piauiense de Letras e o Núcleo de Estudos Políticos e Eleitorais (NEPE) da Universidade Federal do Piauí realizam, no próximo sábado (24), a partir das 10h, o Simpósio Política, Democracia e Eleições.

O evento será realizado no auditório da APL, sob a coordenação do Acadêmico Felipe Mendes.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, informou que o simpósio vai apresentar as visões de especialistas sobre a democracia e o processo eleitoral brasileiro.

O programa de palestras é o seguinte:

10 horas

Palestra: Eleições, Fake News e Democracia no Brasil em 2022.

Palestrante: Cleber de Deus, cientista político e professor da UFPI.

10h20

Palestra: Voto e abstenção eleitoral no Brasil: uma perspectiva para as eleições gerais de 2022.

Palestrante: Joana Gomes da Silva Neta, advogada, historiadora e mestra em Ciência Política.

10h40

Palestra: A urna eletrônica e a segurança do voto.

Palestrante: Nelson Nery Costa, advogado, acadêmico, professor da UFPI e doutor em Direito e em Políticas Públicas.

(Foto: rafapress / Shutterstock.com/Infoescola.com)

APL faz Ciclo de Conferências do Bicentenário

A Academia Piauiense de Letras realizou, sexta-feira (16) e ontem (17), o Ciclo de Conferências da Independência.

Com o título O Piauí e a Independência do Brasil – Conferências do Bicentenário, o evento ofereceu quatro palestras de especialistas sobre o tema.

Na sexta-feira (16), abrindo o programa, o escritor Reginaldo Miranda, ex-presidente da APL, ministrou a conferência A Guerra da Independência e a Unidade Nacional.

A seguir, a historiadora Teresina Queiroz, professora da UFPI e integrante da APL, proferiu a conferência 24 de janeiro de 1823: nomes, eventos e significados na História da Independência do Brasil.

No sábado (17/09), o evento teve prosseguimento com a conferência “Morra, é corcunda!”: a onda de saques em Campo Maior na Independência do Piauí., ministrada pelo professor João Paulo Peixoto Costa.

A última conferência do evento, intitulada 19 de Outubro – Projetos de Independência, foi proferida pelo historiador Fonseca Neto, professor da UFPI e membro da Academia Piauiense de Letras.

O evento foi coordenador pelo escritor e acadêmico Elmar Carvalho. Segundo o presidente da APL, Zózimo Tavares, foi mais uma ação da Academia para celebrar os 200 anos da Independência.

As palestras podem ser vistas no Canal da APL no YouTube.

Ele lembrou que em 5 de setembro a APL participou de um evento realizado conjuntamente pelo Governo do Estado e o Conselho Estadual de Cultura.

Nesse evento, foi aberta a exposição Pioneiras, homenageando mulheres piauienses, e lançados três livros da Coleção Bicentenário, todos eles tratando das lutas pela Independência no Piauí.

Acadêmica Teresinha Queiroz
Acadêmico Reginaldo Miranda
Professor João Paulo
Acadêmico Fonseca Neto
Acadêmico Elmar Carvalho fala sobre o evento.

Piauí celebra os 200 anos da Independência

Três atos realizados no Palácio de Karnak marcaram a cerimônia de abertura das celebrações dos 200 anos da Independência no Piauí, nesta segunda-feira (5/9).

O primeiro foi o lançamento de três livros da Coleção Bicentenário, organizada pelo Governo do Estado, através das Secretarias de Cultura e da Educação, pelo Conselho Estadual de Cultura e pela Academia Piauiense de Letras.

Os livros que inauguram a coleção são: “Memória Cronológica, Histórica e Corográfica da Província do Piauí”, de Pereira da Costa; “A Guerra do Fidié”, de Abdias Neves, e “A Contribuição do Piauí na Guerra do Paraguai”, com textos de Anísio Brito, Monsenhor Chaves, Nelson Nery, Odilon Nunes e Reginaldo Miranda organizados pelo acadêmico Felipe Mendes.

Outros cinco volumes da coleção serão publicados até o final do ano.

A governadora Regina Sousa lembrou que no Piauí as comemorações da Independência seguirão até março de 2023.

Exposição

A seguir, foi aberta a exposição ‘Pioneiras’, homenageando a força e representatividade da mulher piauiense.

A Academia Piauiense de Letras está representada por três das 29 homenageadas: Luiza Amélia de Queiroz, Fides Angélica e Niéde Guidon.

Com a curadoria da coordenadora do Centro Cultural M. Paulo Nunes, Poliana Sepúlveda, a exposição é uma viagem abrangente pela experiência feminina nos séculos XIX a XXI, enaltecendo ícones das mais distintas áreas no Estado. 

Cidade cenográfica

Por fim, foi instalada nos jardins do Palácio de Karnak uma cidade cenográfica, com a representação das vilas e cidades que constituíam o Piauí na época das lutas pela Independência.

As exposições estão abertas à visitação pública até outubro, quando deverão ser deslocadas para outros espaços.

Governadora Regina Sousa preside cerimônia pelo bicentenário da Independência
Judoca Sarah Menezes fala em nome das homenageadas
Governadora Regina Sousa, uma das homenageadas na exposição Pioneiras.
Presidente do Conselho Estadual de Cultura, Nelson Nery, fala sobre exposição.
Acadêmico Felipe Mendes, organizador de livro sobre os 200 anos da Independência.
Presidente da APL, Zózimo Tavares, fala sobre a Coleção Bicentenário.
Cidade cenográfica montada nos jardins do Palácio de Karnak.