Livro de Petrônio desmistifica economia

O novo livro do economista Petrônio Portella Filho, lançado ontem (11/02), na Academia Piauiense de Letras, desmistifica temas econômicos que, a partir de sua leitura, podem ser compreendidos por não iniciados no assunto.

Intitulado Mentiras que contam sobre a economia brasileira, a obra foi publicada pela editora Eclética, de São Paulo. Tem 150 páginas e está dividida em quatro partes.

Na primeira parte, o autor trata do Lawfare à cleptocracia, abordando o Caso Petrolão e as acusações ao governo Bolsonaro.

Na segunda, cuida do Ultraliberalismo e desinformação, com foco no déficit público, no endividamento federal, na reforma previdenciária, nas isenções fiscais e nas narrativas sobre estes temas.

Já na terceira parte, Saídas para a crise fiscal, ele mostra quando o Brasil parou de crescer, aponta a saída keynesiana para a crise fiscal e analisa o Projeto Nacional do ex-ministro Ciro Gomes.

Por fim, na quarta parte, A revolução MMT, o autor apresenta a teoria da “moeda moderna” e discute o mito do Banco Central impotente.

Combate à desinformação

Segundo o autor, seu livro reúne, enfim, “textos contra a desinformação e em defesa de políticas novas e velhas pró-crescimento”.

O livro foi lançado na APL com apresentação do advogado, professor e acadêmico Nelson Nery Costa, com a casa cheia.

Petrônio Portella Filho é doutor em Economia. Por mais de 30 anos foi consultor legislativo do Senado, cargo a que ascendeu por concurso público.

Escreveu mais dois livros, A Moratória Soberana (tese de doutorado, 1988) e Os Sapatos do Espantalho (crônicas, 2022).

Presidente da APL, Zózimo Tavares, dá as boas-vindas a Petrônio Portella Filho.
Acadêmico Nelson Nery apresenta livro de Petrônio.
Ex-governadores Freitas Neto e Wilson Martins no lançamento da obra.
Sessão de autógrafos.

Simpósio sobre eleições na APL

Fake News, abstenção e urna eletrônica estiveram entre os temas abordados no Simpósio Política, Democracia e Eleições.

O evento foi realizado sábado (24/09) pela Academia Piauiense de Letras, em parceria com a Universidade Federal do Piauí, através do Centro de Estudos Políticos e Eleitorais.

Três palestras, seguidas de debates, foram apresentadas no simpósio, coordenado pelo economista, professor e acadêmico Felipe Mendes.

Ao declarar aberto o evento, o presidente da APL, Zózimo Tavares, afirmou que a Academia é uma instituição republicana, com 105 anos de fundação, e nesta condição abraça incondicionalmente os seus valores.

Ele disse que um traço diferencial da democracia é que se pode falar mal dela e nada acontece, além da busca de seu aperfeiçoamento.

Já nos regimes autoritários, quem fala mal deles arca com as consequências, muitas vezes imprevisíveis.
O evento será disponibilizado através do Canal da APL no YouTube.

Os temas abordados no Simpósio foram estes:

ELEIÇÕES, FAKE NEWS E DEMOCRACIA NO BRASIL EM 2022
CLEBER DE DEUS – Professor e Consultor Político.

Pós-Doutor em Ciência Política pelo Ibero-Amerikanisches Institut em Berlin – Alemanha – Possui Doutorado em Ciência Política (Ciência Política e Sociologia) pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro e Mestrado pela mesma instituição. É Professor Associado III da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Coordenador do Núcleo de Estudos Políticos e Eleitorais (NEPE), Pesquisador do Programa de Mestrado em Direito (PPGD/UFPI) e Professor da Graduação em Ciência Política/UFPI.

Voto e abstenção eleitoral no Brasil: uma perspectiva para as eleições gerais de 2022.
JOANA GOMES DA SILVA NETA.
Advogada, especializada em Direito Civil e Processo Civil. Graduada em Direito pelo Centro Universitário Uninovafapi (2020). Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Piauí (2014). Graduada em História pela Universidade Federal do Piauí (2011).

A urna eletrônica e a segurança do voto.
NELSON NERY COSTA.
Advogado e professor da UFPI. Doutor em Direito e em Políticas Públicas. Escritor. Presidiu a Academia Piauiense de Letras. Atual presidente do Conselho Estadual de Cultura. Autor, entre outros, do livro “Ciência Política”, publicado pela Editora Forense, com prefácio de Paulo Bonavides.

Acadêmico Felipe Mendes coordena o evento.
Professor e cientista político Cleber de Deus (UFPI) fala sobre Fake news.
Advogada Joana Neta aborda caso da abstenção eleitoral.
Acadêmico Nelson Nery fala sobre a urna eletrônica.
Acadêmico Tony Batista durante os debates na APL.
Acadêmicos Fonseca Neto, Plínio Macêdo e Jonathas Nunes.
Acadêmica Fides Angélica na condução do cerimonial da APL.

“Todos pela Educação” faz encontro em Teresina

O projeto Todos Pela Educação está rodando o país com as Caravanas  Educação Já, uma jornada por todas regiões brasileiras para ouvir e mobilizar sociedade civil e lideranças locais de diversos setores em nome da causa da Educação Básica pública.

A primeira parada foi em Vitória, Espírito Santo. O próximo encontro será em Teresina, nesta terça-feira (19/04). O evento, restrito a convidados, será realizado no Centro de Convenções, a partir das 18h. A Academia Piauiense de Letras se fará presente.

Em todas as cidades, a equipe do “Todos pela Educação” faz conversas e troca de reflexões com a comunidade escolar local, diálogo com formadores de opinião, entre jornalistas, empresários e influenciadores.

A pauta da Caravana leva em conta as eleições para presidência da República e governos estaduais que serão realizadas este ano.

“Essa é uma iniciativa inédita de articulação política e mobilização social em torno de um assunto que não pode mais ficar para depois”, afirma Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação, que lidera as caravanas ao lado do diretor-executivo do Todos, Olavo Nogueira Filho.

Ela lembra que “o Educação Já 2022 traz uma agenda sistêmica para contribuir com a Educação das próximas gestões estaduais e federal”.

Olavo Nogueira Filho completa: “Como força propulsora do desenvolvimento do país, a Educação Básica pública ganhará força e qualidade com a fermentação do debate nos estados”.

(Com informações de todospelaeducação.org.br)

Recordar é viver!… Sequestrado pela ditadura!

Por Jonathas Nunes (*)
PARTE I

Na tarde de vinte e sete de março de 1965, no aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro, um certo Oficial da Aeronáutica, fardado e armado, juntamente com um sargento em uniforme de combate, portando uma submetralhadora , esperava com certa impaciência, a chegada de alguém. À espera de minha chegada, em voo comercial, que saiu de Brasília, na parte da tarde, com destino ao Rio de Janeiro.

Trata-se do Quartel General da 3ª Zona Aérea, bem ao lado do Aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro, e o Oficial é o Major da Aeronáutica Nereu de Matos Peixoto, braço direito do temido Brigadeiro JOÃO PAULO MOREIRA BURNIER.
Quanto a mim, servira até há pouco, na Escola de Material Bélico, na Vila Militar, Rio de Janeiro, e reformado compulsoriamente, no apagar das luzes do Ato Institucional nº 1, em 7 de outubro de 1964. Recém casado, estimulado por um irmão, abandono o Rio, e já em dezembro fixo residência em Brasília, com a perspectiva de conseguir emprego de professor para mim e para a esposa.

Na tarde de 25 de março de 1965, estava sentado no sofá da sala do apartamento cedido pelo irmão, na SQN 403/404, Asa Norte de Brasília, preparando-me para um teste de Matemática que seria feito no dia seguinte, com vista a conseguir um emprego de professor em Brasília.

De quatro para cinco horas da tarde, dois agentes da repressão adentram, pela porta da cozinha, o apartamento no segundo andar do Bloco, em Brasília, onde me encontrava. Um dos Agentes indaga se eu era o capitão JONATHAS de Barros Nunes. Respondendo afirmativamente, diz o Agente: “Capitão, temos ordem para que o Senhor nos acompanhe”! Mal refeito da surpresa, digo apenas: “mas, tem que ser agora”? Respondeu que sim! Conhecendo as circunstâncias que o país estava vivendo não indaguei quem era a autoridade coatora, tampouco a identidade dos agentes. A esposa havia saído para trabalhar na Escola Classe do Núcleo Bandeirante, bairro próximo do Plano Piloto de Brasília, e só retornaria às dezoito horas. Entro no quarto, troco de roupa, e retorno à sala somente com a roupa do corpo, isto é, calça comprida e uma blusa. Após breve passagem em um dos prédios da Esplanada dos Ministérios, cuja finalidade nunca soube, a dupla de Agentes desce com o preso pelo elevador e no mesmo carro Preto de antes, se desloca para o Setor Militar Urbano de Brasília. Pelo semblante dos Agentes, fiquei com a impressão de que algo havia mudado de última hora. Ao chegar ao Quartel da Polícia do Exército, ali já se encontrava no Corpo da Guarda, o Major Aluisio, subcomandante. Sou entregue então à custódia da Polícia do Exército. Até então os dois Agentes não haviam revelado o motivo do sequestro; face a isso, ao passar às ordens do Major Aluisio, resolvo protestar contra o que estava acontecendo comigo, agora na presença de um Oficial superior do exército, a cuja guarda estava sendo entregue. “Major, fui sequestrado dentro da minha residência por estes dois Senhores que se quer se identificaram e estranho que não sendo pelo visto militares que autoridade têm para prender um oficial do exército! Tempos difíceis! O Major Aluisio de calado passou a mudo, e o chefe dos Agentes ao deixar o quartel dá sinal de discordância de minhas palavras, como se quisesse mostrar estranheza e surpresa de minha reação em somente “botar as mangas de fora” quando já me encontrava dentro do quartel. Soube depois tratar-se de dois Agentes do Estado do Rio de Janeiro, a disposição do CENIMAR(Serviço secreto da Marinha).

No início da tarde do dia seguinte, finalmemte sou localizado e visitado por um colega de turma da AMAN, capitão Danilo Rubens Marini que servia em Brasília e comunicou o fato à família. Indaga surpreso o que estava havendo comigo. Respondi que não estava sabendo de nada. Dois dias depois, sou conduzido do Quartel da Polícia do Exército em Brasília para o Aeroporto, sob escolta do capitão Amarcy, outro colega de turma na AMAN. Já no Aeroporto de Brasília, me faz entrega do bilhete da passagem comercial para o Rio de Janeiro, e me informa que no Aeroporto do Rio, havia um Oficial a minha espera.

Sou tomado de surpresa, pois até então não tinha ideia alguma para onde estava sendo levado e achava que ele Amarcy iria comigo. Não me informou, nem lhe perguntei qual o Oficial nem para onde eu seria conduzido. No entanto, imaginei que seria algum Oficial do exército que me levaria preso para a Vila Militar em Marechal Hermes, no Rio de Janeiro. Entro na fila de passageiros para o vôo com destino ao Rio, como um passageiro qualquer, sem nenhuma escolta. Era uma tarde de 27 de março. Ao descer no Aeroporto Santos Dumond, no Rio de Janeiro, pego minha bagagem de mão, uma valise, com duas ou três mudas de roupa, material de higiene pessoal e Maria Helena por pura inadvertência, havia colocado também minha farda do exército. Dentro da valise, um livro de Física pois, preocupado em não perder o curso que mal estava começando na UnB, pedira à esposa que pusesse na valise o livro de Física ÓPTICA do Francis Weston Sears.

Imaginava que ainda no pé da escada ou ao adentrar o saguão do Aeroporto Santos Dumond, bem no centro do Rio de Janeiro, seria de imediato abordado por um capitão ou major do exército o qual logo me informaria da ordem superior de prisão.

Nada disso porém, aconteceu. Os passageiros do avião apanham suas bagagens, deixam o Aeroporto, e ninguém aparece para me prender.

Com estranheza, surpresa e um certo temor, fiquei olhando para um lado, olhando para o outro, a ver se aparecia algum Oficial fardado, pois, naquela época era considerado impensável alguém a paisana prender um Oficial do exército.

Por um instante, aproveitando o fato de que não aparecia ninguém para me prender, penso em pegar um taxi e ir para a casa da prima Adalgisa residente no Leblon, na rua General Venâncio Flores, 389, e no dia seguinte eu mesmo iria me apresentar no Ministério da Guerra. Fiquei porém, intrigado com essa ausência de alguém para me prender no Aeroporto. Um sexto sentido me impelia a ficar desconfiado de que, sendo véspera do primeiro aniversário da Ditadura, os Agentes da Repressão poderiam estar com alguma armação pronta: “… deixar o elemento aparentemente solto, esboçar uma saída de táxi ou…quem sabe a ajuda de algum suposto grupo subversivo, dando cobertura para fuga do Aeroporto…”. Haveria então uma fuzilaria no Santos Dumont , com fotos logo estampadas no dia seguinte, nas manchetes dos jornais”… era tudo o que a Repressão queria. Na realidade não havia “cerco” e sim um “circo” sendo montado pela Ditadura já no seu primeiro ano de vida. Valeu o sexto sentido, como a seguir verificado. Desconfiado, fiquei de pé, encostado no balcão de passageiros, uns quinze a vinte minutos, achando que alguma trama poderia estar havendo em torno da ausência de um militar fardado para me dar voz de prisão no Aeroporto. Fiquei bem encostado no balcão de atendimento do Aeroporto, atento a qualquer anormalidade, ciente de que qualquer ocorrência ou violência que houvesse contra mim, seria logo notada por algum funcionário presente no lado interior do balcão. De repente, ouço gritos de alguém, em voz alta: – Capitão Jonathas! Capitão Jonathas! O senhor está preso, sob minhas ordens! Surpreso, me volto para o lado e vejo caminhando a passos largos, na minha direção, um Oficial da Aeronáutica, fardado. Parecia estar escondido por trás de alguma das muitas pilastras do saguão do Aeroporto Santos Dumont! Ao seu lado, acompanhando, um Sargento também da Aeronáutica em uniforme de combate, portando uma submetralhadora engatilhada e apontada na minha direção. Ao contrário do Sargento, o Oficial da Aeronáutica estava em uniforme militar de passeio. Lembro-me bem do quepe do uniforme. Pelas insígnias notei tratar-se de um Major, e logo verifico seu nome de guerra: NEREU. Sou conduzido preso, a pé, ao Quartel da 3ª Zona Aérea, que fica logo ao lado, pegado no Aeroporto. Na entrada do Quartel, o Major, como de praxe, revista a valise. Ao se deparar com minha farda do exército, colocada por MHelena achando que talvez eu precisasse usar, foi um verdadeiro alvoroço, com o Major Nereu mostrando em altos brados que “esta farda prova que os subversivos estão pensando em desenvolver atividades contra-revolucionárias usando fardamento militar”.

(*) Jontahas Nunes é membro da Academia Piauiense de Letras

Brasil perde leitores para redes sociais

O Brasil perdeu cerca de 4,6 milhões de leitores entre 2015 e 2019, segundo dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.

Conforme os dados mais recentes sobre os hábitos de leitura no país, divulgados no final do ano passado, a redução foi sentida, sobretudo, entre leitores com ensino superior e na classe A.

A internet e as redes sociais são apontadas na pesquisa entre as causas da queda no índice de leitura no país.

Em 2015, 47% dos entrevistados informaram que usavam a internet no tempo livre. Esse percentual aumentou para 66% em 2019.

Já o uso de WhatsApp passou de 43% para 62%.

De acordo com o estudo, 82% dos leitores gostariam de ter lido mais, 34% alegaram falta de tempo e 28% disseram que não leram porque não gostam.

Nas redes sociais

Segundo a coordenadora da pesquisa, Zoara Failla, as pessoas estão usando o seu tempo livro não para a leitura de literatura, mas nas redes sociais.

“A gente nota que a principal dificuldade apontada é tempo para leitura e o tempo que sobra está sendo usado nas redes sociais”, afirma Failla.

Segundo a pesquisa, as maiores quedas no percentual de leitores foram observadas entre as pessoas com ensino superior, que passou de 82% em 2015 para 68% em 2019, e na classe A, que passou de 76% para 67%.

Esta é a 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró Livro em parceria com o Itaú Cultural.

Média de leitura

O brasileiro lê, em média, menos de cinco livros por ano. Destes, a Bíblia é citada como o tipo de livro mais lido pelos entrevistados.

Segundo ainda a pesquisa, 5% dos leitores disseram que não leram mais porque acham os livros caros.

Um dos fatores que influenciam a leitura, diz o estudo, é o incentivo de outras pessoas. Um a cada três entrevistados, o equivalente a 34%, disse que alguém o estimulou a gostar de ler.

(Fonte: Agência Brasil e diáriodonordeste.verdesmares.com.br )

Brasil lembra o Dia da Imprensa

O Brasil lembra nesta terça-feira o transcurso do Dia da Imprensa, que passou a ser comemorado oficialmente em 1º de junho por força da lei 9.831/99 sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Até 1999, o Dia Nacional da Imprensa era comemorado em 10 de setembro, quando começou a circular o primeiro jornal publicado em terras brasileiras, Gazeta do Rio de Janeiro, fundado em 1808.

Publicado duas vezes na semana, o periódico era basicamente voltado para divulgação de comunicados da Coroa e informes sobre a política internacional .

O primeiro editor foi o Frei Tibúrcio José da Rocha, e o primeiro redator foi Manuel Ferreira de Araújo Guimarães.

A partir de 29 de dezembro de 1821, passou a se denominar simplesmente Gazeta do Rio e deixou de circular em dezembro de 1822.

A nova data

A escolha do 1º junho como Dia da Imprensa homenageia a fundação do “Correio Braziliense”, impresso em Londres, em 1808, pelo jornalista brasileiro Hipólito José da Costa, com o objetivo de driblar a censura imposta pela Coroa Portuguesa.

Desde o seu nascimento, a imprensa brasileira revela, divulga e abriga grandes literatos. Muitos deles publicaram obras literárias que se tornaram clássicas através dos jornais de sua época, na forma de folhetins.

(Fonte: Biblioteca Nacional e ABI)

Ex-ministro apresenta seu novo livro no ‘Chá das 5’

O ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, apresentou no “Chá das 5” desta quinta-feira (27/05) o seu novo livro, intitulado “O Quinto Movimento – Propostas para uma construção inacabada”.

Ele disse que a obra traz as suas visões do Brasil e discute o processo civilizatório do país.

Para tanto, a obra faz uma periodização da história brasileira, dividida em cinco movimentos, entre 1500 até agora.

Os 5 movimentos

O primeiro compreende a base da formação nacional, que ele situa entre 1500, ano zero do Brasil, até 1750, quando foi assinado o Tratado de Madri, estabelecendo as fronteiras da área territorial.

O segundo movimento abarca as jornadas da Independência e o terceiro a consolidação da Independência, em 1822, até a Abolição da Escravatura, em 1888.

o quarto está situado na República, com destaque para a Era Vargas, até os dias atuais.

O quinto movimento, conforme o autor, é o que está para ser iniciado. Nesta parte, ele apresenta as suas propostas para a construção inacabada do país.

Os desafios do país

Vários temas são elencados para esta última etapa, como economia; agricultura, agropecuária e agroindústria; Amazônia; Forças Armadas; Ciência, Tecnologia e Inovação; educação; democracia; a questão indígena e a presença das mulheres.

O autor discute ainda sobre os desafios do Brasil quanto à violência e a segurança; o meio ambiente e a desigualdade.

O livro já está disponível na Amazon e também no site da Editora Já, do Rio Grande do Sul.

O ‘Chá das 5’, programa da Academia Piauiense de Letras, é apresentado toda quinta-feira, às 17h, na TV Nestante (YouTube),

“Chá das 5” recebe Aldo Rebelo nesta quinta, 27

O ‘Chá das 5’, programa da Academia Piauiense de Letras apresentado semanalmente na TV Nestante (YouTube), contará nesta quinta-feira (27/05) com a presença do ex-ministro Aldo Rebelo.

Ele vai falar sobre o seu novo livro, “O Quinto Movimento – Propostas para uma construção inacabada”, que está sendo lançado em todos os Estados brasileiros.

O programa começa às 17h, com 30 minutos de duração, e tem apresentação dos jornalistas Zózimo Tavares e Vanize Lemos.

Na edição desta quinta-feira terá a participação especial do jornalista e humorista João Cláudio Moreno.

Vida pública

Jornalista e político, Aldo Rebelo foi deputado federal por seis mandatos, representando o Estado de São Paulo.

Foi ministro da Secretaria de Coordenação Política e Relações Institucionais, vinculada à Presidência da República, no primeiro Governo Lula.

Presidiu a Câmara dos Deputados entre 28 de setembro de 2005 e 31 de janeiro de 2007.

Ele exerceu também o cargo de ministro dos Esportes; da Ciência, Tecnologia e Informação e da Defesa.