Niède Guidon recebe diploma da APL

A arqueóloga e cientista Niéde Guidon recebeu o diploma de membro da Academia Piauiense de Letras durante a visita oficial da instituição ao município de São Raimundo Nonato, dias 21 e 22 passados.

O documento foi entregue no escritório da residência da acadêmica, situada na área do Museu do Homem Americano, tendo em vista que ela, por motivo de saúde, não pôde participar da sessão realizada no auditório do Senac de São Raimundo Nonato.

A cientista tomou posse na Cadeira 24 da Academia Piauiense de Letras em 27 de novembro de 2020.

A sessão para sua posse foi realizada no formato virtual, em função da pandemia da Covid-19, daí porque o diploma não foi entregue na ocasião.

Niéde Guidon recebeu seu diploma das mãos do presidente da APL, Zózimo Tavares, que estava acompanhado dos acadêmicos Fonseca Neto (1º secretário), Oton Lustosa e Plínio da Silva Macêdo.

Além do diploma, ela recebeu também a veste acadêmica, em cerimônia reservada da qual participaram ainda a professora Rosa Trakalo, da Fundação Museu do Homem Americano, e a empresária Socorro Macedo.

APL sobe aos sertões

Fonseca Neto (*)

Um fato sem similar na existência secular da Academia Piauiense de Letras: uma sessão fora da cidade de Teresina, sua sede e capital do Piauí. Aconteceu, em dose dupla. A APL foi a São Raimundo Nonato e Oeiras, sertão de dentro do Estado.

Excursão, mesmo expedição, planejada ainda no começo de 2020, antes do ataque covidiano. Agora, sim. E foi um prodígio.

As academias em geral são forjadas para os compartilhamentos e mesuras amenas da vida urbana, naquele sentido de ajuntamento distinto da ruralidade. São elas associadas a centros de estudo e a universidades, também estas chamadas de Academia.

Mais remotamente, devem ter existido nas antiquíssimas Índia e China, no Egito multimilenar, no arquipélago que os helenos cobriram de exercícios de pensar e disseminaram narrativas a mancheias. Alexandria, ali por perto, e as ágoras gregas, são uma referência mais próxima dessas organizações, tudo antes da refundação cristianista. Todos conhecemos o que viria depois; o que veio.

Pois a APL, reduto virtuoso de escritores destacados, puxa tais linhas longas dessas tradições. Emprega-se em escrevinhar o Brasil a partir do Piauí, sendo a instituição cultural local com maior índice de publicação de livros e revistas. Ressalvo a Editora Nova Aliança, que é comercial mas se orienta por notável vocação em dá vazão a bons títulos lavrados aqui.

Em São Raimundo, a APL foi ver, e viu, a extraordinária experiência que ali acontece, no campo da investigação científica e interdisciplinar sobre a “origem do homem americano”, elaborando um conhecimento apurado e que põe o Piauí num ponto de visibilização muito oportuno em face da inteligência aprimorada. E não somente do “homem”, ali se remexe os acúmulos de milhões de anos de fauna, vegetais e pedras.        

Foram diversos momentos de contato com essas experiências – incluindo um encontro com sua líder – que o grupo expedicionário realizou. Sessão formal com palestras, recitações, jantares… Idas a museus e, melhor, visita ao Parque Nacional da Serra da Capivara, inscrito pela Unesco como patrimônio mundial, cultural e ambiental da Humanidade.

O autor destas linhas integrando a expedição, todos estivemos diante da icônica pedra furada, contemplando-a, de seu terreiro, que lembra um átrio de majestoso templo, esculpido pela natureza em transe, isto é, no tempo e o vento quando ali confluem e transam sob a injunção do Cosmos.

Estivemos sob a imensa concha talhada em que foram gravadas as “pinturas rupestres” mais conhecidas do sítio.

Em Oeiras, cidade-patrimônio nacional, o segundo ponto dessa viagem da APL, para integrar a celebração da lembrança dos acontecimentos de 24 de janeiro de 1823, que levaram à adesão do Piauí ao Império sustentado por D. Pedro I, desde o ano anterior.

Ali, a APL, em solenidade cultural-cívica pujante, juntamente o Instituto Histórico de Oeiras e o Governo do Estado, inaugurou-se o Ano Acadêmico de 2023, com ardentes cantatas de hinos ufanos, solenes falas sobre a cidade-mãe do Piauí e, nos sentidos da localidade, alusões sobre a força do protagonismo da antiga capital na construção do separatismo do Norte em relação a Portugal.

Acadêmicos também visitaram museus, monumentos, além da catedral concluída em 1733, erguida com e sobre os imensos lajedos que forram em pedra a cidade fundada pelos padres Miguel e Tomé de Carvalho, em 1697, cumprindo uma missão pastoral de 1696 em nome do bispo.

Inesquecível para os visitantes de longe, a audição e visão do referido hino de Oeiras, cujo estribilho aclama a antiga póvoa do Mocha como cidade Invicta! Que luta, reluta. Cidade cujos pagos sustentam a existência de um povo crente, laborioso, reverente a seu passado.

A APL contemplou nesses dias diferentes de sua própria história, uma Oeiras-relicário das tranqueiras longamente dadas. Também de uma Oeiras já expandida fisicamente e cada vez mais envolvida num esforço de se deixar caminhar sob os impulsos virtuosos das engrenagens da indústria do turismo, atividade contemporânea mais que vital na economia das trocas reais, tangíveis e simbólicas.

Conhecer mais e melhor o Piauí para além de Teresina é uma urgência. Há cidades vibrantes, bonitas, com cantos e recantos e com iniciativas que lhes permitem organizar um rumo de futuro mais auspicioso.  A APL voltou mais piauiense que nunca.

(*) Professor, historiador e membro da APL.

APL se instala em Oeiras

A Academia Piauiense de Letras se instalou oficialmente em Oeiras, onde abriu o Ano Acadêmico de 2023.

A sessão solene com este objetivo foi realizada ontem (23/01) à noite com o Cine Teatro Oeiras lotado.

A cerimônia se realizou nas comemorações do bicentenário da Independência do Brasil no Piauí e dos 50 anos de fundação do Instituto Histórico de Oeiras.

A sessão se compôs de duas partes. Na primeira, foi exibido documentário O sonho que saiu do papel, filme sobre a história da APL, com direção do documentarista Luciano Klaus.

A seguir, houve a exibição do videopoema Noturno de Oeiras, do poeta e acadêmico Elmar Carvalho.

Oeiras na Independência

Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da APL, Zózimo Tavares, e contaram com a presença do governador Rafael Fonteles; do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Franzé Silva; e do bispo diocesano de Oeiras, Dom Edilson Soares Nobre.

A aclamação das efemérides foi feita pelo 1° secretário da Academia, Fonseca Neto, também presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí.

A presidente do Instituto Histórico de Oeiras, professora Inácia Rodrigues Ferreira, se pronunciou destacando a importância do evento.

O acadêmico Moisés Reis, sócio do Instituto Histórico de Oeiras, fez o discurso de recepção à Academia.

O acadêmico e historiador Reginaldo Miranda fez palestra sobre Oeiras na Independência do Brasil, com ênfase na participação do Visconde da Parnaíba no movimento.

O governador Rafael Fonteles destacou a importância da iniciativa da Academia em buscar a sua interiorização, começando pela Primeira Capital.

Ele frisou que a Academia faz história ao realizar sessão fora de sua sede, prestigiando os polos de cultura do interior do Piauí.

Outras presenças

Participaram da sessão os acadêmicos Elmar Carvalho, Francisco Miguel de Moura, Fonseca Neto, Magno Pires (vice-presidente da APL), Moisés Reis, Oton Lustosa, Plínio da Silva Macêdo, Reginaldo Miranda e Tony Batista.

Também se fizeram presentes à cerimônia o prefeito de Oeiras, José Raimundo Sá Lopes; o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Francisco Expedito Nunes Martins; e o ex-governador Wilson Martins, além de secretários de Estado, deputados, intelectuais, professores, estudantes e outros convidados.

Sessão conjunta da APL/IHO na Primeira Capital.
Acadêmico Fonseca Neto na aclamação das efemérides.
Acadêmico Moisés Reis faz saudação à APL e convidados.
Acadêmico Moisés Reis saúda a APL e convidados.
Acadêmico Reginaldo Miranda fala sobre a Independência do Brasil no Piauí.
Governador Rafael Fonteles destaca iniciativa histórica da Academia.

APL faz sessão no berço do homem americano

Três momentos marcaram a sessão solene especial da Academia Piauiense de Letras realizada ontem (21/01) à noite em São Raimundo Nonato.

Na primeira parte, foi exibido o documentário O sonho que saiu do papel, filme sobre a história da APL, com duração de 22 minutos e direção do documentarista Luciano Klaus.

Em seguida, houve a exibição do videopoema Miragens da Serra da Capivara, do poeta e acadêmico Elmar Carvalho, com declamação do autor.

Na segunda, foi proferida palestra do historiador e acadêmico Fonseca Neto sobre a contribuição de São Raimundo Nonato à história da humanidade.

Por fim, houve o lançamento do livro Piauí – Terra Querida, Filha do Sol do Equador, do jornalista André Pessoa.

Interiorização da APL

A sessão da APL foi realizada no auditório Herculano Moraes, no SENAC de São Raimundo Nonato, sob a presidência do acadêmico Zózimo Tavares.

Participaram da sessão, ainda, os acadêmicos Elmar Carvalho, Francisco Miguel de Moura, Magno Pires (vice-presidente da APL), Oton Lustosa, Plínio da Silva Macêdo e Reginaldo Miranda.

O evento contou com a participação da prefeita de São Raimundo Nonato, Carmelita Castro; da vereadora Katiúscia, representando a Câmara Municipal; da diretora local do SENAC, Aloana de Araújo Gomes Negreiro; e do representante da OAB-PI, Alexandre Cerqueira da Silva, além de outros convidados.

O presidente da APL informou que se tratava de uma sessão histórica, a primeira que a Academia realizava fora de sua sede, em Teresina, dando início ao programa de interiorização de suas atividades.

Acadêmicos Plínio Macêdo, Magno Pir4es, Zózimo Tavares, Reginaldo Miranda, Oton Lustosa, Fonseca Neto e Elmar Carvalho com André Pessoa.

APL se reúne em São Raimundo Nonato

A Academia Piauiense de Letras faz, neste sábado (21/01), a sua primeira sessão solene fora de sua sede, localizada em Teresina.

Os acadêmicos estarão reunidos a partir das 19h30 no auditório do Senac de São Raimundo Nonato.

Durante a solenidade, será exibido o filme “O Sonho que saiu do papel“, sobre a história da APL, dirigido pelo documentarista Luciano Klaus.

O ponto principal da cerimônia será a palestra “São Raimundo Nonato na história da humanidade”, a ser proferida pelo historiador e acadêmico Fonseca Neto.

No encerramento haverá o lançamento do livro “Piauí – Terra Querida, Filha do Sol do Equador”, do jornalista André Pessoa, e exibição do vídeopoema “Miragens da Serra da Capivara”, de Elmar Carvalho.

Os acadêmicos visitarão os Museus do Homem Americano e da Natureza, além do Parque Nacional Serra da Capivara.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, destacou que o evento assinala o início do programa de interiorização da Academia.

Outros municípios serão visitados oficialmente pelos membros da Academia Piauiense de Letras ao longo deste ano.

Três intelectuais da São Raimundo Nonato integram os quadros da APL: Cid de Castro Dias, Plínio da Silva Macêdo e Niéde Guidon.

José WELLINGTON Barroso de Araújo DIAS

Perfil do Acadêmico

Sexto ocupante da Cadeira 12, que tem como patrono Antônio Coelho Rodrigues. Eleito em 12 de fevereiro de 2022, na sucessão de Wilson Carvalho Gonçalves, e recebido em 19 de março do mesmo ano pelo acadêmico Zózimo Tavares Mendes. Autor do livro Macambira, premiado em 1980 no Concurso de Contos João Pinheiro, da Secretaria Estadual de Cultura.

Cadeira:  12
Posição: Atual
Antecedido por: Wilson Carvalho Gonçalves
Data de nascimento: 5 de março de 1962
Naturalidade: Oeiras – PI
Data de eleição:  12 de fevereiro de 2022
Data de posse: 19 de março de 2022
Acadêmico que o recebeu: Zózimo Tavares Mendes

Biografia:

José Wellington Barroso de Araújo Dias nasceu em Oeiras, Piauí, em 5 de março de 1962, e foi criado no município de Paes Landim, no Vale do Fidalgo. Bancário, radialista e escritor. Estudou Letras na Universidade Federal do Piauí (1982). Cursou Políticas Públicas e Governo, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998) e tem especializações no exterior.

Trabalhou no Banco do Nordeste do Brasil, Banco do Estado do Piauí e Caixa Econômica Federal, da qual é funcionário aposentado de carreira. Trabalhou ainda na Rádio Difusora de Teresina.

Outras atividades:

Em 1985, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores e iniciou suas atividades sindicais como integrante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e presidente da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef), entre 1986 e 1989. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do Estado do Piauí, de 1989 a 1992.

Iniciou sua carreira na política em 1992, como vereador de Teresina. Em 1994, elegeu-se deputado estadual. Em 1998, foi o primeiro deputado federal eleito pelo PT no Piauí. Em 2002, foi eleito, em primeiro turno, para o cargo de governador do Piauí, sendo reeleito em 2006. Elegeu-se senador em 2010. Em 2014, foi eleito mais uma vez, em primeiro turno, governador do Estado, sendo reeleito em 2018, também em primeiro turno. Foi um dos articuladores do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), vindo a presidi-lo a partir de setembro de 2020.

Em 2022, Wellington Dias foi coordenador nacional do Fórum dos Governadores do Brasil. No mesmo ano foi eleito para o Senado, mais uma vez, licenciando-se do mandato para assumir em 2023 o cargo de ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome no Governo do Presidente Lula.

Bibliografia:

Tem atuação também na literatura. É contista e cronista, autor do livro Macambira, premiado em 1980 no Concurso de Contos João Pinheiro, da Secretaria Estadual de Cultura. O livro foi publicado em 1995. Teve vários outros contos premiados: Maria Valei-me (1984) – que recebeu menção honrosa pelo “Concurso de Contos João Pinheiro”. Escreveu as peças Reisados da Minha Terra e Estamos Todos Inocentes. Foi incluído nas coletâneas O Conto na Literatura Piauiense (1981) e Novos Contos Piauienses (1984). Lançou pela editora Quimera os livros As Tiradas de Tio Sinhô (2007) e A Melancia do Presidente (2018), ambos de crônicas de humor político.

(Atualizado em janeiro de 2024).

Discurso de Posse: em breve

Discurso de Recepção: em breve

LUIZ AYRTON Santos Júnior

Perfil do Acadêmico

Oitavo ocupante da Cadeira 16, que tem como patrono Taumaturgo Sotero Vaz. Eleito em 13 de fevereiro de 2021, na sucessão de Eustachio Portella Nunes Filho, e recebido em 13 de abril do mesmo ano pelo acadêmico Nelson Nery Costa. Autor do livro Mxxxx.

Cadeira: 16
Posição: Atual
Antecedido por: Eustachio Portella Nunes Filho
Data de nascimento: 10 de julho de 1961
Naturalidade: Teresina – PI
Data de eleição: 13 de fevereiro de 2021
Data de posse: 13 de abril de 2021
Acadêmico que o recebeu: Nelson Nery Costa

Biografia:

Luiz Ayrton Santos Júnior nasceu em Teresina, Piauí, a 10 de julho de 1961. É médico, professor universitário e escritor. Formado pela Universidade de Pernambuco. Mestre em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e Doutor em Cirurgia pela UFPE.

Mastologista pela Sociedade Brasileira de Mastologia. Bioeticista. Professor de Bioética do Departamento de Medicina Especializada da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Fundador e professor da Faculdade de Medicina (FACIME) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

Outras atividades:

Presidiu a Academia de Medicina do Piauí. Membro da Academia de Ciências do Piauí e da Academia Brasileira de Médicos Escritores. Membro fundador da Academia Brasileira de Mastologia. Presidente da Sociedade Brasileira de Bioética (PI). Presidente da Sociedade Piauiense de História da Medicina. Vice-Presidente da Sociedade Piauiense de Médicos Escritores. Presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Cirurgia (PI).

Empreendedor social. Fundou 8 instituições médicas e 6 culturais. Organizou em 1998 a Fundação Maria Carvalho Santos, que cuida da problemática do câncer de mama. Coordena dezenas de projetos sociais em educação, saúde, promoção do diagnóstico precoce do câncer de mama, adaptação social da pessoa com câncer e práticas de advocacy. Coordenador da Brigada Mandu Ladino e membro da Associação dos Amigos das Serra da Capivara.

Bibliografia:

É autor da Editora Atheneu (Rio de Janeiro), tendo 62 capítulos de livros de medicina escritos, editado três revistas médicas e 15 livros, sendo dois de poesia (O branco da maçã e outros lapsos e Objeto Presença) e um de literatura infantil. Também participou de várias antologias.

(Atualizado em janeiro de 2024).

Discurso de Posse: em breve

Discurso de Recepção: em breve

CLIMÉRIO de Sousa FERREIRA

Perfil do Acadêmico

Quinto ocupante da Cadeira 36, que tem como patrono Vicente de Paulo Fontenele Araújo. Eleito em 9 de abril de 2022, na sucessão de Francisco de Assis Almeida Brasil, e recebido em 11 de junho do mesmo ano pelo acadêmico Dilson Lages Monteiro. Autor de 15 livros de poesia. Compositor. Gravou discos com os irmãos Clodo e Clésio. Um deles, “São Piauí”, é considerado pela crítica como um álbum antológico da MPB.

Cadeira: 36
Posição: Atual
Antecedido por: Assis Brasil
Data de nascimento: 27 de março de 1943
Naturalidade: Angical do Piauí – PI
Data de eleição: 9 de abril de 2022
Data de posse: 11 de junho de 2022
Acadêmico que o recebeu: Dilson Lages Monteiro

Biografia:

Climério de Sousa Ferreira nasceu em Angical do Piauí, a 27 de março de 1943. É jornalista, professor e poeta. Formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília, na qual tornou-se depois professor.

Durante cinco anos, foi pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos, São Paulo, onde cursou mestrado em Tecnologia da Educação. Fez estudos de pós-graduação também no Canadá. Aposentou-se em 1992 como professor da Faculdade de Comunicação da UnB.

Outras atividades:

Compositor, desde a juventude, tem forte presença no cenário cultural de Brasília, para onde se transferiu no início da década de 1960, e da Música Popular Brasileira. Tem mais de 100 composições gravadas por diferentes intérpretes como Ednardo, Fagner, Belchior, Dominguinhos, Elba Ramalho, Amelinha, Milton Nascimento e Fernanda Takai.

Produção musical: LP São Piauí (Clodo, Climério e Clésio, RCA Victor, 1977); LP Chapada do Corisco (Clodo, Climério e Clésio, CBS, 1979); LP Ferreira (Clodo, Climério e Clésio, RCA Victor, 1981); LP A Profissão do Sonho (Clodo, Climério e Clésio, Disco Independente); LP Clodo, Climério e Clésio (Disco Independente, 1991); LP Afinidades (Som da Terra, 1993); CD Tiro Certeiro (Clodo, Climério e Clésio, Trombone Cultural); CD Canção do Amor Tranquilo (1995) e Climério Ferreira (Discoteca, 2001).

A Sessão Solene de posse do acadêmico foi realizada no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí, no Espaço Cultural Rosa dos Ventos, como parte da programação oficial do 20º SaLiPi – Salão do Livro do Piauí. Climério fora homenageado no ano anterior com o nome do Salão, realizado de forma virtual, em função da Pandemia da Covid-19. Após a sua posse, houve show com repertório de suas canções e de seus irmãos, interpretadas pelas bandas Os Lucas e as Fulô do Sertão.

Bibliografia:

Memórias do Bar do Pedro e outras canções (1975); Canto do Retiro (1977); A Gente e a Pantasma da Gente (1978); Alguns Pensames (1979); Essa Gente (1980); Artesanato Existencial (1998); Pretéritas Canções (2006); Memorial de Mim (2007); Da Poética Candanga (2010); Poesia Mínima & Frases Amenas (2011); Poesia de Quinta (2017); O Destino Azul das Estrelas (2018); Poesia Sem Anestesia (2019) Canções de Amor & Desespero (2021) e A Música Imóvel do Tempo (2022).

(Atualizado em janeiro de 2024).

Discurso de Posse:

Discurso de Recepção:

CARLOS EVANDRO Martins Eulálio

Perfil do Acadêmico

Segundo ocupante da Cadeira 38, que tem como patrono João Francisco Ferry. Eleito em 18 de dezembro de 2021, na sucessão de Manoel Paulo Nunes, e recebido em 11 de março do ano seguinte pelo acadêmico José Ribamar Garcia. Autor do livro Mário Faustino Revisitado, publicado em 2019 pela Academia Piauiense de Letras.

Cadeira: 38
Posição: Atual
Antecedida por: Manoel Paulo Nunes
Data de nascimento: 11 de fevereiro de 1946
Naturalidade: Teresina – PI
Data de eleição: 18 de dezembro de 2021
Data de posse: 11 de março de 2022
Acadêmico que o recebeu: José Ribamar Garcia

Biografia:

Carlos Evandro Martins Eulálio nasceu em Teresina, Piauí, a 11de fevereiro de 1946. É professor universitário e crítico literário. Formou-se em Letras pela Universidade Federal do Piauí, sendo diplomado em 1973.

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) – 1999. Título da Dissertação: “A Educação pela poesia: O projeto pedagógico de Mário Faustino para poetas e críticos brasileiros”. Tem Especialização em Comunicação Contemporânea e Informação Visual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) – PREPES – Programa de Especialização de Professores de Ensino Superior, 2004; Aperfeiçoamento em Letras, na área de Comunicação e Semiótica – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) – 1982; e Especialização em Linguística Descritiva pela Universidade Federal do Piauí – 1978.

Foi Professor do Curso de Linguagem Forense, na Escola Superior da Magistratura do Estado do Piauí – ESMEPI; e Professor Pesquisador Formador do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), na Universidade Federal do Piauí;

Professor de Latim Forense e Português no Direito I e II, na Sociedade Piauiense de Ensino Superior – Instituto Camillo Filho, (2000 – 2018).  

Professor de Comunicação Empresarial e Fonética, da Sociedade de Ensino Superior e Tecnológico do Piauí Ltda. UNINOVAFAPI (2012 –  2013).

Professor de Latim I e II, Língua Portuguesa I e Introdução à Teoria Geral da Literatura da Universidade Federal do Piauí – UFPI, no período de 26/05/1977 a 1º /06/1991.

Professor das disciplinas Latim, Língua Portuguesa, Redação e Literatura Brasileira do Instituto Dom Barreto – Teresina – PI. 1995 – 2022.

É Professor de Latim na Faculdade de Filosofia do Instituto Católico de Estudos Superiores do Piauí (ICESPI).

Outras atividades:

Funcionário do Banco do Estado de São Paulo S.A., aposentado na função de Supervisor. (1969/1995).

Coordenador da disciplina Latim, no Departamento de Letras da Universidade Federal do Piauí, no período de 27/07/1983 a 31/12/1983.

Membro do Conselho Editorial Petrônio Portella – Secretaria de Cultura do Piauí, na gestão do Dr. Jesualdo Cavalcanti Barros, 1984.

Membro do Conselho Editorial da Revista Presença, órgão da Secretaria de Cultura do Piauí, ali colaborando como redator da página Poetas de ontem e de hoje (1983-1985)

Tesoureiro da Ação Social Arquidiocesana-ASA, no período de março a novembro/1985, nomeado por Dom Miguel Fenelon Câmara Filho, através da Portaria 02/85, na gestão do Monsenhor Raimundo Nonato de Carvalho Melo.

Coordenador da disciplina Literatura, no Instituto Dom Barreto, período 2006 a 2021.

Membro do Conselho Editorial da Revista Scientia et Spes, do Instituto Camillo Filho, período 2005 – 2018.

Membro do Conselho Editorial da Revista Gostar de Aprender, órgão do Instituto Dom Barreto, 1995-2022.  

Membro do Conselho Editorial da Revista da Academia Piauiense de Letras.

Bibliografia:

MÁRIO FAUSTINO E OS ARIGÓS DO PIAUÍ E OUTROS ESCRITOS. Nova Aliança Editora: Teresina, 2023; DISCURSO DE POSSE NA APL. Teresina, Nova Aliança Editora, 2022; REALISMO-NATURALISMO EM UM MANICACA. Prefácio da 5.ed. da obra Um Manicaca, de Abdias Neves, Teresina, Nova Aliança Editora, 2022; MÁRIO FAUSTINO REVISITADO: Textos Críticos e Antologia Comentada. Teresina: Academia Piauiense de Letras. Coleção Centenário nº 115; ELEMENTOS DE LÍNGUA LATINA. Teresina: Nova Aliança, 2013; CADERNO DE LÍNGUA LATINA – Teresina: Editora Universidade Federal do Piauí – PARFOR – 2011; LATIM FORENSE PARA ESTUDANTESTeresina: Edição do autor, 2009; A LITERATURA PIAUIENSE EM CURSO: Mário Faustino; Seleta Comentada. Teresina – PI – Academia Piauiense de Letras / Editora Corisco, 2.ed.  2000; LITERATURA PIAUIENSE (Para o Vestibular), em parceria com Cineas Santos e Herculano Moraes. Teresina: Corisco, 1978; Escreve atualmente na coluna Ensaio & Crítica, no Portal ENTRE-TEXTOS. Endereço: http://www.dilsonlages.com.br

(Atualizado em janeiro de 2024).

Discurso de Posse:

Discurso de Recepção:

TONY BATISTA (Antônio Soares Batista)

Perfil do Acadêmico

Sexto ocupante da Cadeira 22, que tem como patrono Miguel de Sousa B. Leal Castelo Branco. Eleito em 27 de novembro de 2021, na sucessão de Nildomar da Silveira Soares, e recebido em 1º de abril do ano seguinte pelo acadêmico Antônio Fonseca Neto. Autor do livro Memórias de um Peregrino (Nova Aliança, 2019), sobre mais de 30 viagens à Terra Santa.

Cadeira: 22
Posição: Atual
Antecedido por: Nildomar da Silveira Soares
Data de nascimento: 28 de junho de 1946
Naturalidade: São Pedro do Piauí – PI
Data de eleição: 27 de novembro de 2021
Data de posse: 1º de abril de 2022
Acadêmico que o recebeu: Antônio Fonseca Neto

Biografia:

Antônio Soares Batista (Padre Tony Batista) nasceu em São Pedro do Piauí, Piauí, a 28 de junho de 1946. É sacerdote, professor e jornalista. Iniciou seus estudos superiores na Faculdade de Filosofia do Piauí (FAFI) e formou-se na Universidade Católica de Salvador, Bahia, em 1973.

Mestre pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (1977 – 1979). Fez também Cursos de Relações Humanas; Comunicação em Rádio e TV; Especialização em Comunicação pela Universidade Católica de Santiago do Chile e Língua Francesa pela Sorbone de Paris, França.

Exerceu as funções de Vigário Cooperador da Arquidiocese de Teresina; Pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima (1975 a 2020); Professor do ICESPI (Instituto Católico de Ensino Superior do Piauí); Vigário Episcopal para as Comunicações e Ação Social da Arquidiocese de Teresina; Professor de Teologia da Universidade Federal do Piauí; Locutor e Diretor Geral da Rádio Pioneira de Teresina, bem como Responsável pelo Setor de Comunicações da Arquidiocese.  

Outras atividades:

Vigário Geral da Arquidiocese de Teresina; Diretor da Ação Social Arquidiocesana (ASA); Presidente da Fundação Dom Avelar Brandão Vilela – mantenedora da Rádio Pioneira de Teresina; Membros das Comissões de Direitos Humanos e de Fé e Política da Arquidiocese de Teresina; Membro do Colégio de Consultores e do Conselho Presbiteral da Arquidiocese.

Bibliografia:

Memórias de um Peregrino (Nova Aliança, 2019); artigos periódicos na imprensa de Teresina.

Mantém programas de rádio na Pioneira (Sinal de Deus e Meio-dia com Maria); programas semanais na TV Meio Norte (Palavra do Pastor) e na TV Cidade Verde (Sinal de Deus); Podcast (às quintas-feiras) e vídeo (às segundas e sextas).

 (Atualizado em janeiro de 2024).

Discurso de Posse:

Discurso de Recepção:

JESUS Elias TAJRA

Perfil do Acadêmico

Segundo ocupante da Cadeira 39, que tem como patrono José Newton de Freitas. Eleito em 7 de outubro de 2023, na sucessão de Celso Barros Coelho, e recebido em 6 de dezembro do mesmo ano pelo acadêmico Felipe Mendes de Oliveira. Autor do livro Até parece que foi ontem – Memórias da Constituinte, sobre os 20 anos da Constituição Brasileira de 1988.

Cadeira: 39
Posição: Atual
Antecedido por: Celso Barros Coelho
Data de nascimento: 22 de fevereiro de 1932
Naturalidade: Teresina – PI
Data de eleição: 7 de outubro de 2023
Data de posse: 6 de dezembro de 2023
Acadêmico que o recebeu: Felipe Mendes de Oliveira

Biografia:

Jesus Elias Tajra nasceu em Teresina, Piauí, a 22 de fevereiro de 1932. É advogado, jornalista e empresário. Formado pela Faculdade de Direito do Piauí, da qual tornou-se depois professor de Direito Tributário.

Auditor fiscal da Receita Federal, cargo do qual pediu desligamento para dedicar-se às atividades empresariais e políticas. Foi deputado estadual (1966 a 1970) e deputado federal em três legislaturas, a primeira delas como constituinte. Também prefeito de Teresina, secretário de Estado do Trabalho e Ação Social, presidente da Telepisa e suplente de senador da República em três ocasiões.

Outras atividades:

Diretor geral da Rádio Pioneira de Teresina por 20 anos. Fundador do Grupo Jelta (concessionárias de automóveis) e do Grupo Cidade Verde (TV, rádios, revista e portal de notícias).

Presidiu o Esporte Clube Flamengo, levando o time a conhecer seus áureos tempos no futebol piauiense, e presidiu a Comissão de Licitação do Estádio Albertão, a convite do Governo do Estado.

Membro do Clube de Líderes da Gazeta Mercantil.

Bibliografia:

Coragem e Equilíbrio I (Brasília, Câmara dos Deputados, 1988); Coragem e Equilíbrio II (Brasília, Câmara dos Deputados, 1989); Ação Parlamentar (Brasília, Câmara dos Deputados, 1992); Até parece que foi ontem – Memórias da Constituinte (Teresina, 2008) e Linha de Coerência (artigos e discursos políticos, Teresina, 2018). Inédito: As voltas que a vida dá (Memórias)

(Atualizado em janeiro de 2024).

Discurso de Posse:

Discurso de Recepção:

ANFRÍSIO Neto LOBÃO Castelo Branco

Perfil do Acadêmico

Quinto ocupante da Cadeira 20, que tem como patrono Álvaro de Assis Osório Mendes. Eleito em 17 de abril de 2021, na sucessão de Raimundo José Airemoraes Soares e recebido em 23 de junho do mesmo ano pelo acadêmico Humberto Guimarães. Autor de romance consagrado pelo público e pela crítica, Mandu Ladino, cuja primeira edição foi publicada em 2006.

Cadeira: 20
Posição: Atual
Antecedido por: Raimundo José Airemoraes Soares
Data de nascimento: 13 de outubro de 1944
Naturalidade: Teresina – PI
Data de eleição: 17 de abril de 2021
Data de posse: 23 de junho de 2021
Acadêmico que o recebeu: Humberto Soares Guimarães 

Biografia
Anfrísio Neto Lobão Castelo Branco nasceu em Teresina, Piauí, a 13 de outubro de 1944. É médico e professor universitário aposentado. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, sendo diplomado em 1969.

Especializou-se em Psiquiatria, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973/1974). Fez estágio de Aperfeiçoamento em Psiquiatria Clínica na Universidade Complutense de Madrid (1978). Obteve título de Especialista em Psiquiatria pela Associação Médica Brasileira e Associação Brasileira de Psiquiatria.

Professor adjunto (aposentado) das disciplinas Psiquiatria e Psicologia Médica do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Piauí e professor assistente voluntário de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973).

Foi diretor geral do Hospital Areolino de Abreu, superintendente médico do Sanatório Meduna e chefe do Departamento de Medicina Especializada do CCS da UFPI. Presidiu a Associação Psiquiátrica do Piauí (1975 a 1983).

Secretário estadual de Saúde (1983 a 1987), assessor especial do Ministro da Educação em Assuntos de Saúde (dezembro de 1987 a outubro de 1988), reitor da Universidade Federal do Piauí (novembro de 1988 a março de 1991). Secretário de Governo do Estado do Piauí (março de 1991 a novembro de 1994). Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (novembro de 1994 a outubro de 2014), presidindo o TCE-PI no biênio 2007 a 2008. Membro titular da Academia de Medicina do Piauí desde 1973.

Bibliografia: Abelheiras – 300 anos de história (2008), Mandu Ladino (romance, 2006, na 3ª edição) e Manual da Psicologia Médica (1983).

(Atualizado em janeiro de 2024).

Discurso de Posse:
Em breve

Discurso de Recepção:
Em breve