Acadêmico faz palestra sobre saneamento básico

“Políticas de saneamento básico no Brasil e experiência do Piauí” foi o tema da palestra proferida hoje (07/07) pelo economista, professor e acadêmico Felipe Mendes, na sede do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí (IAE-PI).
Felipe Mendes repassou para técnicos e dirigentes do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí, o Conselho Estadual de Saneamento Básico (composto de 13 membros) e demais interessados os seus conhecimentos sobre o assunto.
O palestrante é mestre em Saneamento Básico e foi secretário de Planejamento, deputado federal e presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Debate democrático
O diretor-geral do IAE-PI, advogado, escritor e acadêmico Magno Pires, explica que a discussão sobre o projeto do novo Marco do Saneamento foi democrática, envolvendo a sociedade civil e especialistas, por meio de audiências públicas realizadas por todo o mês de junho.
“Nas discussões, foram apresentados os entraves e as soluções sugeridas para alcançar nossa meta”, afirma o diretor.
Cobertura
O Instituto de Águas e Esgotos do Piauí (IAE-PI) está mobilizado para cumprir o novo Marco Regulatório do Saneamento Básico.
Esse marco determina a universalização de água em 99% dos municípios brasileiros e do sistema de agosto em 90% das cidades até 2033.
O presidente do IAE informou que, para isso, o Governo do Estado vai enviar à Assembleia Legislativa um projeto de lei que divide o Piauí em 11 microrregiões, para facilitar o alcance da meta no Estado do Piauí.

APL faz convênio com o Sesc Piauí

A Academia Piauiense de Letras e o Serviço Social do Comércio (SESC), Administração Regional do Piauí, celebraram convênio com impactos positivos nas áreas cultural e social.

Através do convênio, os membros da APL, bem como seus dependentes, terão acesso aos serviços oferecidos pelo SESC/PI com pagamento de taxas de retribuição diferenciadas.

Entre os serviços oferecidos pelo SESC/PI estão: biblioteca, desenvolvimento artístico e cultural, desenvolvimento físico e esportivo, educação complementar e turismo social.

Esses serviços são prestados através de suas unidades em Parnaíba, Luís Correia, Teresina, Floriano, Oeiras, Piracuruca e Picos.

Os beneficiários do convênio precisam portar a Carteira do Sesc para acessarem os serviços assegurados pelo convênio, que foi assinado pela diretora administrativa financeira e de Operações do SESC/PI, Lara Socorro Pereira da Costa, e o presidente da APL, Zózimo Tavares.

O presidente da Academia destacou e agradeceu o empenho do acadêmico Valdeci Cavalcante, presidente da Fecomércio no Piauí, para a celebração do convênio

Jonathas Nunes toma posse dia 20 na Academia Luso-Brasileira de Letras

O professor Jonathas Nunes, ocupante da Cadeira 2 da Academia Piauiense de Letras, toma posse no próximo dia 20 na Academia Luso-Brasileira de Letras (ALBL).

Ele ocupará a Cadeira 24, que tem como patrono Ramalho Ortigão. O discurso de acolhimento será proferido pelo acadêmico Gastão Rúbio de Sá Weyne.

Os convites para a posse do novo membro da ALBL já estão sendo distribuídos pelo seu presidente, Adolpho Pollilo.

Devido à pandemia da Covid-19, a posse foi adiada duas vezes, na previsão de que fosse realizada em sua sede, no Rio de Janeiro, com o brilho da presença de todos os acadêmicos, alguns residentes no exterior.

A incerteza fez a ALBL tomar uma posição: a Posse em Sessão Virtual, às 17 horas do próximo dia 20.

Fundada na década de 1960, a Academia Luso-Brasileira de Letras é uma entidade literária dos países de Língua Portuguesa.

Jonathas Nunes é o primeiro piauiense a ocupar uma cadeira na ALBL. Militar, bacharel em Direito e professor universitário, ele é também PhD em Física pela Universidade de Londres.

Na vida pública, foi deputado federal e reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Presidiu a Academia de Ciências do Piauí.

A menina que já leu 500 livros

Aos 13 anos, Edelainni Araújo Silva, aluna de escola pública de Teresina, está comemorando a leitura de 500 livros.

Ela esteve na sede da Academia Piauiense de Letras, na quinta-feira (1º/07), para celebrar o feito e recebeu de presente uma coleção de livros de autores do Piauí.

Ela foi recebida pelo presidente da APL, Zózimo Tavares, e pela secretária-geral da Academia, Fides Angélica.

Muito comunicativa, Edelainni contou que começou a se interessar pela leitura já aos três anos de idade, e o gosto pelos livros se intensificou quando cursava a 3ª série.

Desde então, todo ano ela passou a se destacar em sua escola como a aluna que mais lia.

Em 2019, ela foi conferir as suas fichas de anotações nas bibliotecas e contou 375 livros já lidos.

De lá para cá, leu mais 175 livros, completando os 500 na semana passada.

São livros de todos os gêneros, mas sua preferência é pelos que contam histórias de magia e fadas.

O livro de número 500 lido por Edilanni foi “Vermelho, branco e sangue azul”, um romance de 385 páginas entre a Casa Branca e o Palácio de Buckingham.

O livro, escrito por Casey McQuiston, foi publicado em 2019.

Escritora mirim

Edelainni é de uma família pobre do bairro Água Mineral, zona Norte de Teresina. O pai, Deusenir Oliveira da Silva, vigilante, dá todo apoio à filha, com muito orgulho.

Ele acompanhava a jovem leitora na visita à Academia Piauiense de Letras, como faz sempre quando ela vai para as livrarias ou o Salão do Livro.

Em 2017, a Secretaria Municipal de Educação publicou um livro seu, intitulado “A Bolinha Mágica”, dentro de um projeto de incentivo à leitura nas escolas.

Por conta disso e pelo seu interesse pelos livros, já é chamada de escritora mirim.

Edilanni estuda na Escola Municipal 15 de Outubro, que funcionava na Avenida Duque de Caxias (dentro do Parque da Cidade).

Ela cursa o oitavo ano e sua escola foi transferida para a Governador Miguel Rosa, perto do Teatro do Boi, no bairro Matadouro.

Estuda das 13 às 17 horas e reserva a noite para as horas de leitura. “Gosto de ler à noite, não tem barulho”.

Ela reclama, entretanto, das aulas on-line, por causa da pandemia da Covid-19: “Não se aprende nada, é só tarefa e mais tarefa”.

Leitura no parque

A menina participa voluntariamente de um projeto cultural no Parque Lagoas do Norte.

A inciativa tem o objetivo de incentivar a leitura entre as crianças e foi interrompida por causa da pandemia.

Ela recebeu a garantia do presidente da APL de que a Academia vai apoiar o projeto quando ele for retomado.

Livro mostra beleza e riqueza da caatinga

“OLHAIS” é o título do novo livro do jornalista e fotógrafo André Pessoa. A obra foi lançada na sexta-feira à noite, em evento virtual, pela Brigada Mandu Ladino.

Durante o lançamento, que contou com a participação de estudiosos, ambientalistas e outros convidados, foram exibidos documentários sobre a preservação da caatinga no Piauí.

Olhais fica no Corredor Ecológico Capivara-Confusões, uma das áreas ainda puras no Nordeste do Brasil. Totens de pedras, animais raros, inscrições rupestres gigantes compõem as imagens do livro.

Entre os convidados, o cineasta Toni Nogueira, o professor José Alves Siqueira, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, e o deputado federal Paes Landim.

Eles defenderam que a região da caatinga seja reconhecida como Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade.

O jornalista André Pessoa disse que a caatinga é uma biblioteca que foi largada no meio do sertão e que seus livros ainda não foram lidos pelos cientistas.

O coordenador da live de lançamento do livro foi o professor e acadêmico Luiz Ayrton Santos Júnior.

O evento foi prestigiado também pelo acadêmico Felipe Mendes e pelo presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares.

Salipi vai retornar no formato virtual

O Salão do Livro do Piauí (Salipi) voltará no segundo semestre deste ano, no formato virtual.

O anúncio foi feito pelo presidente da Fundação Quixote, professor Kássio Gomes, no “Chá das 5”, programa da Academia Piauiense de Letras na TV Nestante (YouTube).

A Fundação Quixote é a coordenadora do evento, que não foi realizado nem em 2020 nem agora por conta das medidas de isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19.

O novo formato do Salipi está sendo desenvolvido com planejamento para ser realizado em novembro, conforme o professor Kássio Gomes.

Ele disse que toda a programação do salão presencial será comtemplada: conferências, o Seminário Língua Viva, concurso de redação, lançamentos de livros, bate-papo literário, shows etc.

O Salipi é realizado sempre na primeira quinzena de junho, no Espaço Cultural Rosa dos Ventos, da Universidade Federal do Piauí. A última edição foi a de número 17.

Acadêmicos publicam livros durante a pandemia

Vários membros da Academia Piauiense de Letras estão escrevendo e publicando livros durante o período da pandemia da Covid-19.

O economista e acadêmico Homero Castelo Branco, ocupante da Cadeira 31, publicou dois livros.

O primeiro foi “Centenário de Joaquim Rodrigues Martins”, escrito em parceria com Hilma Martins Castelo Branco e Verônica Martins Castelo Branco.

O segundo foi “Não existe uma só verdade. Existem três: a minha, a sua e a verdadeira”.

O professor e acadêmico Fonseca Neto, ocupante da Cadeira 1, também publicou duas obras: “História, vagões” e “Pátina do Tempo”.

Ele já concluiu o terceiro volume da Coleção “Sucessores dos Apóstolos em Teresina”, com as histórias dos bispos do Piauí, em parceria com o professor Paulo de Tarso Libório.

O primeiro volume, com a história de Dom Joaquim, primeiro bispo do Piauí, saiu em 2016. O segundo foi com Dom Octaviano. Agora sai a história de Dom Severino Vieira de Melo.

Mais história

A professora e acadêmica Teresinha Queiroz, da Cadeira 23, organizou com o professor Ronyere Ferreira uma nova edição da obra “História de Teresina”, de Clodoaldo Freitas, escrito entre 1911 e 1912, e publicado inicialmente em formato de folhetim.

Ela publicou ainda “Páginas Impressas – História, Imprensa e Política no Brasil”.  A obra foi organizada em parceria com o professor Pedro Vilarinho Castelo Branco, da Universidade Federal do Piauí.

O engenheiro e acadêmico Heitor Castelo Branco, da Cadeira 37, acaba de publicar “Mário David Andreazza, o benfeitor do Brasil”, um perfil biográfico do ex-ministro dos Transportes e do Interior.

O professor e acadêmico Dilson Lages, da Cadeira 21, lançou “O Pássaro Amarelo de Sol e o Agasalho do vento”, literatura para as crianças.

Já o acadêmico Nildomar da Silveira Soares, ocupante da Cadeira 22, acaba de publicar “Retalhos de Memórias”.

Versão digital

O acadêmico Elmar Carvalho (Cadeira 10) publicou em formato digital suas memórias “Confissões de um juiz” e o romance “Histórias de Évora” na modalidade virtual. As obras estão disponíveis na Amazon.

O acadêmico Plínio Macedo (Cadeira 3) teve um trabalho publicado em versão impressa e digital no livro “Medicina e Direito – Artigos e banners premiados no IX Congresso Brasileiro de Direito Médico”, do Conselho Federal de Medicina.

Escrito em parceria com Marina Barguil Macêdo, o trabalho é intitulado “Medicina, Bioética e Literatura: Um Vínculo Atemporal”.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, informou que vários outros acadêmicos estão com livros prontos para publicação e outros, ainda, estão tocando ou finalizando novas obras literárias que serão lançadas até o final do ano.