Acadêmicos publicam livros durante a pandemia

Vários membros da Academia Piauiense de Letras estão escrevendo e publicando livros durante o período da pandemia da Covid-19.

O economista e acadêmico Homero Castelo Branco, ocupante da Cadeira 31, publicou dois livros.

O primeiro foi “Centenário de Joaquim Rodrigues Martins”, escrito em parceria com Hilma Martins Castelo Branco e Verônica Martins Castelo Branco.

O segundo foi “Não existe uma só verdade. Existem três: a minha, a sua e a verdadeira”.

O professor e acadêmico Fonseca Neto, ocupante da Cadeira 1, também publicou duas obras: “História, vagões” e “Pátina do Tempo”.

Ele já concluiu o terceiro volume da Coleção “Sucessores dos Apóstolos em Teresina”, com as histórias dos bispos do Piauí, em parceria com o professor Paulo de Tarso Libório.

O primeiro volume, com a história de Dom Joaquim, primeiro bispo do Piauí, saiu em 2016. O segundo foi com Dom Octaviano. Agora sai a história de Dom Severino Vieira de Melo.

Mais história

A professora e acadêmica Teresinha Queiroz, da Cadeira 23, organizou com o professor Ronyere Ferreira uma nova edição da obra “História de Teresina”, de Clodoaldo Freitas, escrito entre 1911 e 1912, e publicado inicialmente em formato de folhetim.

Ela publicou ainda “Páginas Impressas – História, Imprensa e Política no Brasil”.  A obra foi organizada em parceria com o professor Pedro Vilarinho Castelo Branco, da Universidade Federal do Piauí.

O engenheiro e acadêmico Heitor Castelo Branco, da Cadeira 37, acaba de publicar “Mário David Andreazza, o benfeitor do Brasil”, um perfil biográfico do ex-ministro dos Transportes e do Interior.

O professor e acadêmico Dilson Lages, da Cadeira 21, lançou “O Pássaro Amarelo de Sol e o Agasalho do vento”, literatura para as crianças.

Já o acadêmico Nildomar da Silveira Soares, ocupante da Cadeira 22, acaba de publicar “Retalhos de Memórias”.

Versão digital

O acadêmico Elmar Carvalho (Cadeira 10) publicou em formato digital suas memórias “Confissões de um juiz” e o romance “Histórias de Évora” na modalidade virtual. As obras estão disponíveis na Amazon.

O acadêmico Plínio Macedo (Cadeira 3) teve um trabalho publicado em versão impressa e digital no livro “Medicina e Direito – Artigos e banners premiados no IX Congresso Brasileiro de Direito Médico”, do Conselho Federal de Medicina.

Escrito em parceria com Marina Barguil Macêdo, o trabalho é intitulado “Medicina, Bioética e Literatura: Um Vínculo Atemporal”.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, informou que vários outros acadêmicos estão com livros prontos para publicação e outros, ainda, estão tocando ou finalizando novas obras literárias que serão lançadas até o final do ano.

Formação de Plateia Cultural abriga o Hoje é Dia de Rock – Ano II.

Após um breve recesso, o Formação de Plateia Cultural vem em ritmo frenético; em alusão ao Dia Mundial do Rock and Roll, o programa promoverá uma live show na próxima quarta-feira, 21 de julho, com artistas renomadas do cenário local, oferecendo uma imersão de cultura e boa música aos nossos espectadores. 
 
O Hoje é Dia de Rock – Ano II também é uma louvação aos talentos femininos do rock, assim, contará com apresentações mais do que especiais das cantoras Cicy Arcangelo, Fabrícia de Paula, Tânia Nery, Luana Campos e Elayne Leoneo, que apresentarão um repertório diverso e rico, levando os piauienses a sentir a vibe do ritmo eternizado por lendas como Janis Joplin, Tina Turner, Nina Simone, Madonna, Cássia Eller, Gal Costa, Rita Lee, entre outras. 
 
A atração será apresentada pela jornalista e coordenadora do Centro M. Paulo Nunes, Poliana Sepúlveda, e também pela jornalista Alexandra Teodoro. 
 
Devido a pandemia da Covid-19, as apresentações ocorrerão na modalidade virtual e sem público presencial, respeitando os protocolos exigidos pelas autoridades sanitárias. Para possibilitar que os espectadores do Formação de Plateia Cultural tenham o máximo de sensações possíveis, toda o aparato tecnológico conta com o apoio imprescindível da Piauí Conectado e da ATI. 
 
Ou seja, não terá desculpa para ficar parado. O Formação de Plateia Cultural terá início às 19 horas, com transmissão ao vivo por todas as plataformas digitais da TV Garrincha. Cabe reiterar que esta edição é uma realização da AMBIC, com recursos da Lei Aldir Blanc, edital Prêmio Maria da Inglaterra, e apoio da Secretaria de Cultura.
 
A atração foi idealizada pelo Conselho Estadual de Cultura do Piauí (CEC), terá nesta edição a parceria da Olimpo, e enaltece os valores da nossa terra, do nosso torrão. 
 
Não fique fora dessa e já deixa marcado na agenda. Será imperdível.

Jonathas Nunes toma posse dia 20 na Academia Luso-Brasileira

O professor Jonathas Nunes, ocupante da Cadeira 2 da Academia Piauiense de Letras, toma posse no próximo dia 20 na Academia Luso-Brasileira de Letras (ALBL).

Ele ocupará a Cadeira 24, que tem como patrono Ramalho Ortigão. O discurso de acolhimento será proferido pelo acadêmico Gastão Rúbio de Sá Weyne.

Os convites para a posse do novo membro da ALBL já estão sendo distribuídos pelo seu presidente, Adolpho Pollilo.

Devido à pandemia da Covid-19, a posse foi adiada duas vezes, na previsão de que fosse realizada em sua sede, no Rio de Janeiro, com o brilho da presença de todos os acadêmicos, alguns residentes no exterior.

A incerteza fez a ALBL tomar uma posição: a Posse em Sessão Virtual, às 17 horas do próximo dia 20.

Fundada na década de 1960, a Academia Luso-Brasileira de Letras é uma entidade literária dos países de Língua Portuguesa.

Jonathas Nunes é o primeiro piauiense a ocupar uma cadeira na ALBL. Militar, bacharel em Direito e professor universitário, ele é também PhD em Física pela Universidade de Londres.

Na vida pública, foi deputado federal e reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Presidiu a Academia de Ciências do Piauí.

200 da Independência | A Revolução Brasileira de 1822 e seus momentos simbólicos

Em 2022, completam-se 200 anos da fundação do Império do Brasil, marco cuja significação transcende a história brasileira, elevando-se, por suas características peculiares, em evento da história institucional das Américas e de todo o Ocidente. A Independência, a Aclamação e a Coroação, cujo Bicentenário se aproxima, são datas que marcam a translação para as Américas da antiga dignidade imperial romana, cuja memória, conservada ao longo de séculos no Ocidente, entrara em crise no início do século XIX com o desmantelamento do Sacro Império.

A revolução brasileira

A expressão de uma Revolução Brasileira aparece em História do Brasil, de 1860, escrita por H. G. Handelmann (1827-1891), para marcar o período que vai do fim da censura – 28 de agosto de 1821, que estabeleceu oficialmente a imprensa no Brasil, até o ano de 1841. A obra do professor alemão foi traduzida no Brasil apenas em 1930, por Lúcia Furquim Lahmeyer, em edição do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. O historiador mineiro, João Camilo de Oliveira Torres, usou essa edição para desenvolver o argumento de que o Brasil nasce, já em 1821, com uma “revolução” original. Nesse caráter particular a Revolução Brasileira teria logrado um “tríplice milagre”: a) manter unida a América Portuguesa; b) criar o Estado Liberal com êxito em um país subdesenvolvido; c) fazer a Revolução Legítima, consorciando os antigos e os novos princípios de legitimidade.

Desse modo, a Revolução brasileira é realizada em comum com uma iniciativa de Restauração, da ordem, da soberania real. Longe de uma situação revoltosa, a passagem da monarquia absoluta à constitucional envolvera um processo de construção tido como ordeiro. Esse teria sido o pioneirismo brasileiro.

Há momentos simbólicos que identificam essa transformação particular. O Brasil torna-se uma entidade soberana pela união da forma monárquica com o conteúdo democrático – como ficou expresso na Ata de aclamação de D. Pedro como imperador constitucional do Brasil, de 12 de outubro de 1822. Anteriormente, na “Carta de D. Pedro I a D. João VI”, de 22 de setembro de 1822, quando dá conta da separação entre os dois reinos, além do tom amável entre pai e filho, justificou a decisão afirmando que, “se o povo de Portugal teve direito de se constituir revolucionariamente, está claro que o povo do Brasil o tem dobrado, porque se vai constituindo, respeitando-me a mim e às autoridades estabelecidas”. Quer dizer, a postura de não se curvar àquele tipo de revolução que contaminava a Europa era uma atitude dos brasileiros, a qual o príncipe estava fazendo jus, atuando como um Restaurador.

Marcos simbólicos

Para Marcus Boeira há uma ordem de permanência única na formação do Brasil Independente, que se refere à presença do tomismo através da obra do padre jesuíta Francisco Suárez, especialmente, na formação constitucional brasileira. São três as fontes do poder trabalhadas pelo mestre jesuíta: 1ª) Deus; 2ª) Comunidade civil ou “democracia natural”, que é aquela que existe no momento prévio à formação do corpo político; e, 3ª) Pacto de Sujeição. No Brasil, cada uma dessas fontes foi recepcionada em três atos simbólicos de legitimação do Imperador e da Constituição de 1824: 1) a Aclamação, ocorrida em 12 de outubro de 1822, no Campo de Santana; 2) A Sagração, em 1o de dezembro de 1822, na Igreja do Carmo; e, 3) a Coroação de d. Pedro I, no mesmo dia e local da Sagração.

Embora não seja possível encontrar citações de Suárez nas posições do Patriarca da Independência, havia nele uma adequação entre “a doutrina política tradicional, simbolizada no instituto da translação, e a onda liberal doutrinária que informou primeiro o Conselho de 1822, e mais tarde a Assembleia no ano subsequente”, assegura Boeira. Mesmo o arremate político de José Joaquim Carneiro de Campos, que afirmou o equilíbrio constitucional com o liberalismo da época, demonstra que o Brasil se inclinou a um governo constitucional representativo, não por uma configuração de direito divino, “senão pela origem nacional do poder, ainda que temperada pela sagração e pela forte influência do catolicismo nas bases políticas do novo Império em ebulição”.

 

A Fundação Biblioteca Nacional convida para um episódio da série “200 da Independência”.

Quinta-feira, 5 de agosto de 2021, 17h.

A Revolução Brasileira de 1822 e seus momentos simbólicos

Por Flavio Daltro Lemos (Univ. Leiden) e Marcus Boeira (UFRGS)

Comentários de Daniel Fernandes (Gabinete, FBN) e Luiz Ramiro (CPE, FBN)

 

Flavio Daltro Lemos de Alencar é bacharel e mestre em história pela Universidade Federal Fluminense, bacharel em direito pela mesma universidade e doutorando pela Universidade de Leiden. É advogado e servidor público. Foi pesquisador visitante no Russell Kirk Center, em Michigan, e integra o Beemote – Grupo de Estudos e Pesquisa em Teoria Política e Pensamento Político Brasileiro do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ. Foi coordenador do Centro de Referência de História Fluminense do Museu do Ingá e atualmente é diretor do Instituto Arariboia.

Marcus Boeira é doutor e mestre pela USP (Universidade de São Paulo). Líder do Grupo de Pesquisa-CNPq: Lógica Deôntica, Linguagem e Direito. Foi professor visitante em estágio de Pós-doutorado na Pontificia Università Gregoriana, Roma. Atualmente é professor-adjunto e pesquisador vinculado ao Departamento de Direito Público e Filosofia do Direito da Faculdade de Direito da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

 

Acesse o canal da FBN no Youtube para acompanhar esse e outros eventos:

www.youtube.com/c/FundacaoBibliotecaNacional

 

Fundação Biblioteca Nacional

Secretaria Especial da Cultura

Ministério do Turismo

Governo Federal

Biblioteca Nacional divulga edital para o Prêmio Literário BN 2021

Há mais de 20 anos, a Fundação Biblioteca Nacional realiza o Prêmio Literário Biblioteca Nacional.

Neste ano, o Edital prevê oito categorias de premiação:

  • Poesia – Prêmio Alphonsus de Guimaraens
  • Romance – Prêmio Machado de Assis
  • Conto – Prêmio Clarice Lispector
  • Tradução – Prêmio Paulo Rónai
  • Ensaio Social – Prêmio Sérgio Buarque de Holanda
  • Ensaio Literário – Prêmio Mario de Andrade
  • Literatura Infantil – Prêmio Sylvia Orthof
  • Literatura Juvenil – Prêmio Glória Pondé.

Excepcionalmente este ano, assim como em 2020, o Edital não incluirá a categoria Projeto Gráfico – Prêmio Aloísio Magalhães, pois a logística de recebimento e encaminhamento dos exemplares à comissão julgadora mostrou-se inviável diante do fechamento da Biblioteca e do regime de trabalho remoto instituído como medida de contenção do Coronavírus.

Para participar, as obras devem preencher as seguintes condições:

  • estar em primeira edição;
  • terem sido publicadas no período de 1º de maio de 2020 a 30 de abril de 2021;
  • terem sido escritas em língua portuguesa;
  • terem sido publicadas por editoras brasileiras;
  • estar em conformidade com a Lei do Depósito Legal (Lei nº 10.994, de 14 de dezembro de 2004);
  • possuir número de registro ISBN (International Standard Book Number) válido no Brasil;

As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio da plataforma Prêmio Literário Biblioteca Nacional, de 07 de julho a 20 de agosto.

Leia o Edital do Prêmio Literário 2021 em: https://www.bn.gov.br/edital/2021/edital-publico-premio-literario-biblio…

 

Fonte: –

Biblioteca Nacional

Novo Currículo é homologado com Ensino de Literatura Piauiense

O currículo do Novo Ensino Médio, aprovado pelo Conselho Estadual de Educação, foi homologado ontem (13/07), durante evento híbrido na sede da Secretaria de Estado da Educação que reuniu membros do Conselho, a cúpula da Seduc e educadores.

O novo currículo está estruturado em um período de três anos, com a carga horária de 1.800 horas, destinadas à Formação Geral Básica, e 1.200 horas, referentes aos Itinerários Formativos.

A formação básica contempla as quatro Áreas do Conhecimento, expressas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), contextualizadas com a realidade do ensino local.

Os Itinerários Formativos ampliam as aprendizagens relacionadas às competências gerais da BNCC, às Áreas de Conhecimento e/ou à Formação Técnica e Profissional

Além das aprendizagens comuns e obrigatórias, definidas pela BNCC, que completam a Formação Geral Básica, os estudantes poderão, por meio dos Itinerários Formativos, escolher se aprofundar nos conhecimentos que mais se relacionam com seus interesses e talentos, conforme condições das escolas e das redes de ensino.

Literatura Piauiense nas Escolas

O ensino de Literatura Piauiense é uma das novidades do currículo do Novo Ensino Médio.

A inclusão da disciplina foi reivindicada pela Academia Piauiense de Letras, com boa receptividade do Conselho Estadual de Educação e da Equipe Pro BNCC (Base Nacional Comum Curricular) no Piauí.

O processo para elaboração do Novo Currículo do Ensino Médio foi iniciado em 2019, coletivamente, pela Secretaria da Educação.

(Com informações da Seduc e APL)

Segundo semestre: Salipi vai retornar no formato virtual

O Salão do Livro do Piauí (Salipi) voltará no segundo semestre deste ano, no formato virtual.

O anúncio foi feito pelo presidente da Fundação Quixote, professor Kássio Gomes, no “Chá das 5”, programa da Academia Piauiense de Letras na TV Nestante (YouTube).

A Fundação Quixote é a coordenadora do evento, que não foi realizado nem em 2020 nem agora por conta das medidas de isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19.

O novo formato do Salipi está sendo desenvolvido com planejamento para ser realizado em novembro, conforme o professor Kássio Gomes.

Ele disse que toda a programação do salão presencial será comtemplada: conferências, o Seminário Língua Viva, concurso de redação, lançamentos de livros, bate-papo literário, shows etc.

O Salipi é realizado sempre na primeira quinzena de junho, no Espaço Cultural Rosa dos Ventos, da Universidade Federal do Piauí. A última edição foi a de número 17.

APL digitaliza acervo do boletim “Notícias Acadêmicas”

Toda a coleção do boletim “Notícias Acadêmicas” está sendo digitalizada. Trata-se do informativo oficial da Academia Piauiense de Letras, cuja primeira edição circulou em 1986, por iniciativa do então presidente da APL, professor A. Tito Filho.

O boletim circulou regularmente de 1986 até 1992. Daí para a frente, saiu em edições esporádicas e voltou a circular novamente a partir de 2020.

No atual biênio já foram publicadas quatro edições do informativo, todas elas nos formatos impresso e digital.

Acesso público

O presidente da APL, Zózimo Tavares, afirma que a digitalização de todo o acervo do “Notícias Acadêmicas”, com mais de 100 exemplares, deve ser entendida como mais um esforço da Academia no sentido de preservar a sua memória.

Depois da digitalização, já iniciada, todo o acervo do “Notícias Acadêmicas” será colocado à disposição do público interessado, no site da APL.

A digitalização do boletim é uma das ações constantes do projeto da APL aprovado para este ano pelo SIEC (Sistema de Incentivo Estadual à Cultura – Secult), com patrocínio do Grupo Claudino, através da Socimol.

O presidente da Academia Piauiense de Letras informou que está buscando financiamento para digitalizar também toda a coleção da Revista da APL, com mais de 80 números.

 

Governo Federal orienta sobre saldos da Lei Aldir Blanc

A Secretaria Especial da Cultura publicou o Comunicado 5/2021 solicitando que os municípios mantenham os saldos remanescentes nas contas bancárias da Lei Aldir Blanc, que destinou recursos de forma emergencial para o setor cultural enfrentar a pandemia da Covid-19.

Assim, os municípios não devem realizar movimentações financeiras desses recursos até que sejam publicadas as alterações necessárias no Decreto 10.464/2020.

O comunicado, publicado no Diário Oficial da União (edição de 15/06) também explica que a orientação do governo federal é para evitar que a execução dos recursos pelos municípios ocorra em desacordo com a futura regulamentação federal.

Planejamento

A Confederação Nacional dos Municípios alertou para a importância de as prefeituras planejarem suas ações antecipadamente, já que terão até 31 de dezembro para executar os recursos.

Desta forma, a Confederação recomenda que os gestores locais aguardem a regulamentação federal para efetivarem suas respectivas ações de execução dos recursos, mas que já comecem a organizar a sua atuação, elaborando, por exemplo, o texto de editais.

Na medida em que o regramento seja de fato consolidado por meio da publicação da regulamentação federal, a CNM elaborará os materiais técnicos para orientar os municípios na execução dos recursos em 2021.

(Fonte: D.O.U e CNM)

Curiosidade: A menina que já leu 500 livros

Aos 13 anos, Edelainni Araújo Silva, aluna de escola pública de Teresina, está comemorando a leitura de 500 livros.

Ela esteve na sede da Academia Piauiense de Letras, na quinta-feira (1º/07), para celebrar o feito e recebeu de presente uma coleção de livros de autores do Piauí.

Ela foi recebida pelo presidente da APL, Zózimo Tavares, e pela secretária-geral da Academia, Fides Angélica.

Muito comunicativa, Edelainni contou que começou a se interessar pela leitura já aos três anos de idade, e o gosto pelos livros se intensificou quando cursava a 3ª série.

Desde então, todo ano ela passou a se destacar em sua escola como a aluna que mais lia.

Em 2019, ela foi conferir as suas fichas de anotações nas bibliotecas e contou 375 livros já lidos.

De lá para cá, leu mais 175 livros, completando os 500 na semana passada.

São livros de todos os gêneros, mas sua preferência é pelos que contam histórias de magia e fadas.

O livro de número 500 lido por Edilanni foi “Vermelho, branco e sangue azul”, um romance de 385 páginas entre a Casa Branca e o Palácio de Buckingham.

O livro, escrito por Casey McQuiston, foi publicado em 2019.

Escritora mirim

Edelainni é de uma família pobre do bairro Água Mineral, zona Norte de Teresina. O pai, Deusenir Oliveira da Silva, vigilante, dá todo apoio à filha, com muito orgulho.

Ele acompanhava a jovem leitora na visita à Academia Piauiense de Letras, como faz sempre quando ela vai para as livrarias ou o Salão do Livro.

Em 2017, a Secretaria Municipal de Educação publicou um livro seu, intitulado “A Bolinha Mágica”, dentro de um projeto de incentivo à leitura nas escolas.

Por conta disso e pelo seu interesse pelos livros, já é chamada de escritora mirim.

Edilanni estuda na Escola Municipal 15 de Outubro, que funcionava na Avenida Duque de Caxias (dentro do Parque da Cidade).

Ela cursa o oitavo ano e sua escola foi transferida para a Governador Miguel Rosa, perto do Teatro do Boi, no bairro Matadouro.

Estuda das 13 às 17 horas e reserva a noite para as horas de leitura. “Gosto de ler à noite, não tem barulho”.

Ela reclama, entretanto, das aulas on-line, por causa da pandemia da Covid-19: “Não se aprende nada, é só tarefa e mais tarefa”.

Leitura no parque

A menina participa voluntariamente de um projeto cultural no Parque Lagoas do Norte.

A inciativa tem o objetivo de incentivar a leitura entre as crianças e foi interrompida por causa da pandemia.

Ela recebeu a garantia do presidente da APL de que a Academia vai apoiar o projeto quando ele for retomado.

Saneamento também é cultura, afirma diretor do IAE

O diretor-geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí (IAE), advogado, escritor e acadêmico Magno Pires, afirmou que saneamento básico também é cultura.

“Os países que cresceram e se desenvolveram econômico, social e culturalmente, com estabilidade duradoura de suas atividades econômicas e financeiras, tiveram no saneamento de águas e esgotos uma de suas bases fundamentais do desenvolvimento”, observa.

Para Magno Pires, atual vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, as sociedades sem águas e esgotos tratados são pobres e não crescem; e a população é constantemente doente e as mortes se multiplicam.

Marco Regulatório

O Instituto de Águas e Esgotos do Piauí está empenhado, no momento, para fazer cumprir o novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, que determina a universalização de água a 99% dos municípios brasileiros e do sistema de agosto a 90% das cidades até 2033.

Para tanto, o Governo do Estado vai encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto de lei que divide o Piauí em 11 microrregiões, com o objetivo de facilitar o alcance da meta no Piauí.

“Nenhum outro projeto no Piauí terá a extensão, dimensão e profundidade, bem como capilaridade e repercussões na sociedade como o Marco Regulatório do Saneamento Básico. Será o maior investimento a ser realizado no Estado. E suas consequências benéficas serão de longo prazo, e permanente, com proveito constante e insubstituível à sociedade”, entusiasma-se o diretor geral do IAE.

OLHAIS: Livro mostra beleza e riqueza da caatinga

“OLHAIS” é o título do novo livro do jornalista e fotógrafo André Pessoa. A obra foi lançada na sexta-feira à noite, em evento virtual, pela Brigada Mandu Ladino.

Durante o lançamento, que contou com a participação de estudiosos, ambientalistas e outros convidados, foram exibidos documentários sobre a preservação da caatinga no Piauí.

Olhais fica no Corredor Ecológico Capivara-Confusões, uma das áreas ainda puras no Nordeste do Brasil. Totens de pedras, animais raros, inscrições rupestres gigantes compõem as imagens do livro.

Entre os convidados, o cineasta Toni Nogueira, o professor José Alves Siqueira, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, e o deputado federal Paes Landim.

Eles defenderam que a região da caatinga seja reconhecida como Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade.

O jornalista André Pessoa disse que a caatinga é uma biblioteca que foi largada no meio do sertão e que seus livros ainda não foram lidos pelos cientistas.

O coordenador da live de lançamento do livro foi o professor e acadêmico Luiz Ayrton Santos Júnior.

O evento foi prestigiado também pelo acadêmico Felipe Mendes e pelo presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares.