Salão do Livro do Piauí volta com duas edições

Fotos: Carlos Rubem

Abertura do Salipi 21, no Espaço Cultural Rosa dos Ventos/UFPI.

 

A solenidade de abertura do Salão do Livro do Piauí 2021 foi realizada ontem (13/12) à noite, no Espaço Cultural Rosa dos Ventos, da Universidade Federal do Piauí.

A Academia Piauiense de Letras se fez presente à cerimônia através de seu presidente, Zózimo Tavares.

Após a abertura oficial, houve lançamento do livro “Os gatos quando os dias passam”, do poeta Thiago E.

A outra atividade da noite de abertura foi o show da banda Validuaté, no Palco Marcos Peixoto (montado no estacionamento do Espaço Rosa dos Ventos).

A edição deste ano do Salipi é dupla e homenageia os poetas piauienses Graça Vilhena e Climério Ferreira.

O evento prossegue até domingo, com vasta programação.

Formato híbrido reduzido

Esse ano o Salipi adotou o formato híbrido por conta da pandemia da Covid-19.

Por isso, no momento da inscrição para palestras e seminários no site oficial do evento (www.salipi.com.br), o público poderá optar em participar dos espaços presencialmente ou de forma virtual.
Outra mudança é com relação aos livreiros. “Estamos em formato reduzido, com poucos livreiros participando esse ano”, explica Edilva Barbosa, uma das coordenadoras do Salipi.

 

Público presente à abertura do Salipi 21.

Academia recebe livros da Fundapi

 

Diretor da Fundapi entrega obras literárias do Projeto Oficina das Artes na APL

 

A Academia Piauiense de Letras recebeu uma doação de livros do Projeto Oficina das Artes, aprovado pela Lei Aldir Blanc, no Edital Maria da Inglaterra, da Secretaria Estadual de Cultura.

O Projeto Oficina das Artes é da Fundação de Apoio Cultural do Piauí (Fundapi), com o objetivo de incentivar e compartilhar a produção da arte e do conhecimento.

Suas ações abrangem doação de obras de autores piauienses; minicursos (literatura, música, artesanato, pintura, desenho); shows musicais com artistas locais; reedição de obras de escritores piauienses; edição de livros e apresentações teatrais.

O presidente da Fundapi, professor Cineas Santos, informou que, assim, o projeto editou textos de autores piauienses que estão sendo distribuídos gratuitamente às bibliotecas públicas do Piauí.

Os livros foram entregues à APL pelo diretor-técnico da Fundapi, professor Gilson Caland.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, disse que as obras se incorporam ao acervo da APL e, quando em mais de um volume, serão distribuídas entre instituições comunitárias ligadas à cultura.

A Fundapi foi fundada pelo professor e acadêmico R.N. Monteiro de Santana.

APL doa livros para seminários da Seduc 

Professora Elenice Nery recebe livros na APL

A Academia Piauiense de Letras doou kit com dezenas de livros da “Coleção Centenário” à Unidade Técnica da Chão da Escola, da Superintendência de Educação Básica da Secretaria Estadual de Educação.

Os livros de autores piauienses foram solicitados à APL para os Seminários Regionais que acontecerão no período de 19 a 29 de outubro, nas 21 Gerências Regionais da Secretaria de Educação.

A diretora da Unidade Técnica do Chão da Escola, professora Elenice Nery, informou que, a partir do próximo ano, a rede estadual assegura a obrigatoriedade do ensino de Literatura Piauiense dentro da área de Linguagens.

Segundo ela, os livros doados pela APL serão distribuídos já com a finalidade de preparar as escolas para esse novo momento.

Ela destacou a dificuldade de acesso a esse acervo bibliográfico, principalmente no interior do Estado, e também a necessidade de conhecimento mais aprofundado da Literatura Piauiense pelas escolas.

Literatura nas escolas

A inclusão do ensino de Literatura Piauiense foi reivindicada pela Academia Piauiense ainda no ano passado, nas discussões para a implantação da lei 13.415/2017 (Lei do Novo Ensino Médio).

A Coleção Centenário nasceu em 2011. Foi idealizada na gestão do acadêmico Reginaldo Miranda (2010 a 2013) para as celebrações do Centenário da Academia Piauiense de Letras, em 2017.

Impulsionada na gestão do acadêmico Nelson Nery Costa (2014-2019) e concluída na atual, tornou-se o maior projeto editorial da história do Estado e um dos maiores do País. Em dez anos, publicou 150 títulos.

A Literatura Piauiense encontra-se presente na Coleção em todas as suas formas – crônicas, contos, poesias e romances –, além de ensaios sobre História, Geografia, Economia, Cultura e Folclore.

Livros da Coleção Centenário doados à Seduc

UFPI trabalha retorno gradual às suas bibliotecas

O Sistema de Bibliotecas da UFPI (SIBi/UFPI) informou que os serviços de empréstimo e o acesso aos espaços de estudo individuais e em grupos estão suspensos em todas as bibliotecas do Sistema.

Conforme o comunicado encaminhado aos usuários, a Universidade está trabalhando para o retorno gradual de empréstimos por agendamentos.

Todos os empréstimos, realizados antes do fechamento das bibliotecas, estão sendo prorrogados e as multas suspensasaté o retorno total das atividades presenciais da Universidade Federal do Piauí.

Quem desejar devolver material emprestado deve procurar a biblioteca em que realizou o empréstimo.

O Sistema de Bibliotecas da UFPI divulgou os horários para devoluções de materiais e contatos de cada uma das bibliotecas que compõem o SIBi/UFPI:

Biblioteca Setorial do CCA

Seg. a sex. – 7h às 11h.

[email protected]

Biblioteca Setorial do CCE

Seg. a sex. – 8h às 12h

[email protected]

Biblioteca Setorial do CCHL

Ter. e Qui. – 8h às 12h

[email protected]

Biblioteca Setorial do CCN

Ter. e Qua. – 8h às 12h

[email protected]

Biblioteca Setorial do CCS

Seg. e qua. – 8h às 12h

[email protected]

Atendimento é realizado no prédio da Biblioteca Comunitária

Biblioteca do Campus de Bom Jesus

Seg. a sex.  – 8h às 11:30h

[email protected]

Biblioteca do Campus de Floriano

Seg. a sex. – 8h às 12h

[email protected]

whatsapp: (89) 35224601

Biblioteca do Campus de Picos

Terças – 8h às 10h

[email protected]

Biblioteca da UFDPar

[email protected]

whatsapp: (86) 95209939

Biblioteca Comunitária Jorn. Carlos Castello Branco

Seg. a sex. – 8h às 11:30h

whatsapp: (86) 32371771

e-mails: [email protected]

[email protected]

instagram: @bccbufpi

Salipi vai retornar no formato virtual

O Salão do Livro do Piauí (Salipi) voltará no segundo semestre deste ano, no formato virtual.

O anúncio foi feito pelo presidente da Fundação Quixote, professor Kássio Gomes, no “Chá das 5”, programa da Academia Piauiense de Letras na TV Nestante (YouTube).

A Fundação Quixote é a coordenadora do evento, que não foi realizado nem em 2020 nem agora por conta das medidas de isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19.

O novo formato do Salipi está sendo desenvolvido com planejamento para ser realizado em novembro, conforme o professor Kássio Gomes.

Ele disse que toda a programação do salão presencial será comtemplada: conferências, o Seminário Língua Viva, concurso de redação, lançamentos de livros, bate-papo literário, shows etc.

O Salipi é realizado sempre na primeira quinzena de junho, no Espaço Cultural Rosa dos Ventos, da Universidade Federal do Piauí. A última edição foi a de número 17.

Projeto “Te Aquieta e Lê” volta com 10 mil livros

O Projeto “Te Aquieta e Lê”, lançado em 2020, será retomado ainda este mês.

A Secretaria de Cultura está ultimando as providências para a execução da segunda etapa do programa.

O projeto foi implantado em abril do ano passado, com o apoio da Academia Piauiense de Letras, para incentivar a leitura durante o período de isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19.

Até o início deste ano, mais de 8 mil livros foram distribuídos gratuitamente para leitores de mais de 130 municípios do Piauí.

Projeto permanente

A APL propôs, através de seu presidente, Zózimo Tavares, que o projeto seja permanente, como forma de fazer circular por todo o Estado os livros dos autores piauienses, cuja distribuição fica restrita praticamente a Teresina.

A Academia apoia o projeto também com a doação de livros de autores piauienses publicados pelas Coleções Centenário e Século 21, abrangendo todos os gêneros – romance, conto crônicas, poesia, história, etc.

Nesta nova etapa, o programa vai distribuir 10 mil livros, dos quais 3 mil já estão em estoque.

Cada leitor poderá escolher até dois livros no site da Secult, com o preenchimento de um cadastro com seu nome e endereço de entrega.

Brasil perde leitores para redes sociais

O Brasil perdeu cerca de 4,6 milhões de leitores entre 2015 e 2019, segundo dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.

Conforme os dados mais recentes sobre os hábitos de leitura no país, divulgados no final do ano passado, a redução foi sentida, sobretudo, entre leitores com ensino superior e na classe A.

A internet e as redes sociais são apontadas na pesquisa entre as causas da queda no índice de leitura no país.

Em 2015, 47% dos entrevistados informaram que usavam a internet no tempo livre. Esse percentual aumentou para 66% em 2019.

Já o uso de WhatsApp passou de 43% para 62%.

De acordo com o estudo, 82% dos leitores gostariam de ter lido mais, 34% alegaram falta de tempo e 28% disseram que não leram porque não gostam.

Nas redes sociais

Segundo a coordenadora da pesquisa, Zoara Failla, as pessoas estão usando o seu tempo livro não para a leitura de literatura, mas nas redes sociais.

“A gente nota que a principal dificuldade apontada é tempo para leitura e o tempo que sobra está sendo usado nas redes sociais”, afirma Failla.

Segundo a pesquisa, as maiores quedas no percentual de leitores foram observadas entre as pessoas com ensino superior, que passou de 82% em 2015 para 68% em 2019, e na classe A, que passou de 76% para 67%.

Esta é a 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró Livro em parceria com o Itaú Cultural.

Média de leitura

O brasileiro lê, em média, menos de cinco livros por ano. Destes, a Bíblia é citada como o tipo de livro mais lido pelos entrevistados.

Segundo ainda a pesquisa, 5% dos leitores disseram que não leram mais porque acham os livros caros.

Um dos fatores que influenciam a leitura, diz o estudo, é o incentivo de outras pessoas. Um a cada três entrevistados, o equivalente a 34%, disse que alguém o estimulou a gostar de ler.

(Fonte: Agência Brasil e diáriodonordeste.verdesmares.com.br )