APL se instala oficialmente em Regeneração e Amarante

A Academia Piauiense de Letras (APL) se instalou oficialmente nas cidades de Regeneração e Amarante, nos dias 15 e 16 de junho, em mais uma edição do Projeto APL Itinerante.

O projeto tem o objetivo de promover o intercâmbio da APL com os polos de cultura do interior do Piauí.

REGENERAÇÃO- Em Regeneração, os acadêmicos visitaram, inicialmente, a casa onde nasceu Manoel Paulo Nunes, professor, escritor e acadêmico, ocupante da cadeira nº 38 da APL, da qual foi presidente.

Na Biblioteca Prof. Manoel Paulo Nunes, que fica no Espaço Cultural Socorro Santana, foram entregues livros doados pela família do imortal e que faziam parte de seu acervo pessoal. Uma pequena orquestra sanfônica animou os visitantes com seu repertório de música brasileira.

Na cidade, também foi prestada homenagem à memória do dramaturgo José Gomes Campos, autor de diversas obras, inclusive da premiada Auto do Lampião no Além, descerrando-se placa comemorativa na casa em que ele nasceu.

Em seguida, a comitiva conheceu o Museu dos Acaroás e Guegueses, guiada por seu instituidor, Prof. Dr. Márcio Freitas.

Na ocasião, integrantes do Núcleo Feminino da APL receberam colares coloridos e longos, produzidos por indígenas, enquanto os outros integrantes da comitiva receberam souvenirs de igual procedência.

Às 10h, ocorreu a Sessão de Instalação do APL Itinerante, na Câmara Municipal de Regeneração, cerimônia que contou com a presença das autoridades municipais, incluído o prefeito Eduardo Alves Carvalho (Seu Dua) e o presidente da Câmara Municipal, Ciríaco José de Araújo.

A abertura contou, também, com a apresentação dos alunos de violão da Prefeitura Municipal de Regeneração, orientados pelo professor Carlos Alberto.

AMARANTE – Na cidade de Amarante, o evento de instalação da APL contou com o apoio da Academia de Letras do Médio Parnaíba (ALMP) e da Academia de Letras, Artes e Cultura de Amarante (ALEAMA).

Às 14h30min, os participantes fizeram um tour pelo Centro Histórico (Casario, Beira-rio, Igreja Matriz, Escadaria e Mirante), ao Circuito de Museus (Estações do Projeto Museu Casas Amarante) e ao Memorial de Da Costa e Silva, numa clínica particular.

No domingo, dia 16, às 8h, os acadêmicos visitaram o Museu das Letras do Piauí Casa de Odilon Nunes.

Às 10h, foi realizada a sessão Especial conjunta das Academias (APL, ALMP e ALEAMA), no auditório do referido Museu das Letras.

A abertura do evento contou com a exibição do documentário “Amar Amarante Sempre”, do acadêmico Elmar Carvalho.

A APL concedeu o título de menção honrosa a personalidades das cidades de Regeneração e Amarante, pela participação no Projeto APL Itinerante.

Os agraciados foram: Fides Angélica De Castro Veloso Mendes Ommati – Presidente da APL, Reginaldo Miranda Silva (Tesoureiro da APL), Marcelino Leal Barroso de Carvalho (Presidente da ALEAMA), Raimunda Celestina Mendes da Silva (Presidente da ALMP), Márcio Antônio da Rocha Freitas (Instituidor do Museu dos Acaroás e Guegueses), Ciríaco José de Araújo (Presidente da Câmara Municipal de Regeneração), Diego Lamartine Soares Teixeira (Prefeito de Amarante), Eduardo Alves Carvalho (Prefeito de Regeneração), Flaviano Oliveira Lira (Secretário de Cultura de Amarante), Francinilde Oliveira Claro (Coordenadora do Museu das Letras do Piauí), Francisco Alves de Almeida (Criador do Memorial de Da Costa e Silva), Josemara de Sousa e Silva Vasconcelos e Silva (Secretária de Cultura de Regeneração), Helena Maria Teixeira Nunes Cavalcante (representante da família de Paulo Manuel Nunes).

Projeto APL Itinerante em Regeneração e Amarante-PI

A Academia Piauiense de Letras (APL), com o apoio da Academia de Letras do Médio Parnaíba (ALMP) e da Academia de Letras, Artes e Cultura de Amarante (ALEAMA), promoveu, nos dias 15 e 16 de junho, mais uma edição do Projeto APL Itinerante, com atividades culturais nas cidades de Regeneração e Amarante-PI.

Acompanhe no vídeo abaixo, alguns momentos desta preciosa e enriquecedora viagem.

APL visita Regeneração e Amarante no próximo final de semana

A Academia Piauiense de Letras (APL), com o apoio da Academia de Letras do Médio Parnaíba (ALMP) e da Academia de Letras, Artes e Cultura de Amarante (ALEAMA), promoverá, nos dias 15 e 16 de junho, próximo final de semana, mais uma edição do Projeto APL Itinerante, com atividades culturais nas cidades de Regeneração e Amarante-PI.

Às 9h, os acadêmicos chegarão em Regeneração e logo em seguida farão visita à Biblioteca Prof. Manoel Paulo Nunes e ao Museu dos Acoroás e Guegueses, guiada pelo Prof. Dr. Márcio Freitas.

Na Biblioteca Prof. Manoel Paulo Nunes serão entregues livros doados pela família do imortal que faziam parte de seu acervo pessoal.

A partir das 10h, acontecerá a Sessão de Instalação do APL Itinerante, na Câmara Municipal de Regeneração, onde contará com a presença das autoridades municipais, incluído o prefeito Eduardo Alves Carvalho (Dua), representantes da câmara municipal e entidades culturais do município.

Durante a solenidade, será exibido o filme “O Sonho que saiu do papel“, sobre a história da APL, dirigido pelo documentarista Luciano Klaus.

Às 14h30min, chegada a Amarante, onde os participantes farão um tour pelo Centro Histórico (Casario, Beira-rio, Igreja Matriz, Escadaria e Mirante), ao Circuito de Museus, Estações do Projeto Museu Casas Amarante e Memorial de Da Costa e Silva.

No domingo, dia 16, às 8h, os acadêmicos visitarão o Museu das Letras do Piauí Casa de Odilon Nunes.

Às 10h, será realizado a sessão Especial conjunta das Academias (APL, ALMP e ALEAMA) – Museu das Letras.

No encerramento haverá a exibição dos documentários “O sonho que saiu do papel” e “Amar Amarante Sempre”, do acadêmico Elmar Carvalho.

Academia participa dos bate-papos literários do Salipi

A Academia Piauiense de Letras participará, nesta quarta-feira (12), dos bate-papos literários do 22º Salão do Livro do Piauí (Salipi).

A conversa terá início às 19h e acontece no espaço Estações Letras e Expressões, que apresenta um formato mais intimista e em constante interação com o público.

O acadêmico Elmar Carvalho fará o lançamento dos seus livros: Histórias de Évora (romance), O Poeta e seu Labirinto – antologia poética e a História da Faculdade de Administração, da qual é coautor.

O acadêmico Oton Lustosa conversará sobre a segunda edição de seu romance urbano, Vozes da Ribanceira.

O secretário-geral da APL, acadêmico Magno Pires, falará sobre seu livro Piauí: Oportunidades de Investimentos.

O acadêmico Reginaldo Miranda vai lançar o livro Piauienses Notáveis, tomo II.

O acadêmico e vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, Fonseca Neto, falou sobre a importância e o compromisso da instituição em participar, ativamente, das programações e das organizações do Salão de Livros do Piauí.

“A participação da APL é importantíssima. O Salipi é o maior agito de letrados e letras do Estado. É um evento que dialoga com as obras da língua viva, a língua que nós vivemos. É onde acontece a circularidade mais intensa do mundo do livro do Piauí. Os lançamentos e relançamentos têm um diálogo precioso com os autores e os leitores”, enfatizou.

Além das palestras e pautas literárias, o evento traz exposições artísticas, exibições de produções audiovisuais, shows musicais e outras manifestações culturais.

Valdeci Cavalcante recebe Medalha do Mérito do Ministério Público

O acadêmico Valdeci Cavalcante, ocupante da cadeira 17, foi homenageado com a Medalha do Mérito do Ministério Público “Procurador de Justiça Antônio Gonçalves Vieira”, nesta quinta-feira, dia 6 de junho.

A solenidade aconteceu no auditório do Ministério Público e reuniu diversas autoridades políticas e sociais. Valdeci Cavalcante também é presidente da Fecomércio Sesc Senac no Piauí.

A Medalha do Mérito do Ministério Público é concedida a personalidades que contribuíram com as ações do MP no Piauí.

Na cerimônia, Valdeci Cavalcante destacou a honra e a responsabilidade de ser reconhecido pelo Ministério Público, instituição essencial para a manutenção da ordem e da justiça.

“Tenho 47 anos de advocacia, mais de 50 anos de atividade empresarial e pública, portanto, receber uma comenda do Ministério Público do Piauí, na oportunidade em que esta instituição completa seus 133 anos, é motivo de muita alegria e muita felicidade. É uma honra para mim ser reconhecido por este órgão altamente responsável, que tem o papel de fiscalizar a lei e fortalecer a democracia em nosso país”, enfatizou.

APL participa de reunião na SEDUC

A Comissão de Literatura da Academia Piauiense de Letras, participou, dia 27/05, de uma reunião na Gerência de Formação da SEDUC (GEFOR), com o intuito de agendar as datas dos seis encontros do Curso de Formação de professores da SEDUC.

As reuniões fazem parte do processo de implantação da disciplina Literatura Piauiense nas escolas públicas e privadas do Estado e que são de iniciativa das instituições APL e SEDUC.

O encontro contou com a participação do acadêmico e coordenador da comissão, Carlos Evandro Eulálio e da primeira secretária da APL, Socorro Rios Magalhães.

A professora Walderice de Carvalho Rodrigues, gerente de formação e a professora formadora institucional, Rosimar, representavam a SEDUC.

Segundo Carlos Evandro, o comitê busca fazer o treinamento dos professores que irão ministrar a disciplina de Literatura Piauiense nas salas de aula.

Fides Angélica é homenageada no SALAP

A presidente da Academia Piauiense de Letras Fides Angélica Ommati foi homenageada, dia 24 de maio, no III Salão do Livro da Advocacia Piauiense (SALAP), na sede da Seccional da OAB-PI, em Teresina, entidade da qual é ex-presidente.

O diretor-geral da Escola Superior de Advocacia – OAB-PI (novaESA- PI), Thiago Carcará, falou sobre a homenagem.

“Foi muito justa a sua escolha, em homenagear essa grande mulher de envergadura nacional, que tem toda a respeitabilidade pelo Brasil, é uma grande jurista que presta hoje o seu trabalho na Academia Piauiense de Letras, mas jamais esquece da Ordem dos Advogados do Brasil, e em especial, da ESA”.

Fonseca Neto recebe título de cidadão oeirense

O acadêmico e vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, professor de História da Universidade Federal do Piauí, Antônio Fonseca dos Santos Neto, foi agraciado ontem, segunda-feira (27), em sessão solene especial, com o título de cidadão oeirense, na Câmara Municipal de Oeiras.

A sessão foi conduzida pelo presidente da Câmara de Vereadores de Oeiras, Expedito Martins.

A honraria foi entregue ao homenageado em relevância aos bons serviços prestados ao município.

Além de acadêmico, ocupante da cadeira 1 da APL e das Academias de Letras de Pastos Bons e de Passagem Franca, é presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí.

O acadêmico Zózimo Tavares participou da mesa dirigente, representando a Academia Piauiense de Letras.

A acadêmico Dilson Lages parabenizou o acadêmico:

“Parabéns pela nova cidadania do sempre oeirense, que vive a história da invicta Oeiras como a de sua Pátria, no sentido verdadeiro do termo”, enfatizou.

Marcelino Barroso, assessor especial da presidência da APL, também comentou sobre a homenagem:

“O Prof. Dr. Fonseca Neto é merecedor de todas as homenagens que se possam tributar a um cientista que desvelou as mais preciosas riquezas históricas do Piauí e do Maranhão”, afirmou.

Dois livros de história do Piauí são lançados na APL

Sábado (25), às 10h, a Academia Piauiense de Letras lançou duas obras sobre história do Piauí: “Memórias dos Confins – a saga de vaqueiros, heróis e jagunços nos ermos sertões onde começou o Piauí”, do acadêmico Jesualdo Cavalcanti Barros (1940-2019), com apresentação da juíza federal Marina Rocha Cavalcante Mendes; e “Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, de Maria Betânia Guerra Negreiros Furtado, apresentação de Viriato Campelo.

Para Fides Angélica Ommati, presidente da APL, os livros de história regional constituem uma ferramenta metodológica importante para a compreensão do Piauí.

“É compromisso da Academia Piauiense de Letras apoiar ações que evidenciem a história regional e local, favorecendo, com isso, o fortalecimento de nossa historicidade e identidade”, enfatizou a presidente.

A solenidade foi prestigiada por intelectuais, escritores, professores e autoridades.

Sobre as obras:

“Memórias dos Confins”, conta do começo do Piauí, do povoamento das terras do Gurgueia e de sua gente. O livro apresenta, segundo Jesualdo Cavalcanti Barros, uma verdade inconteste: de lá veio a colonização do Piagohy (como inicialmente se chamou essas terras), pois ali foram assentadas as primeiras sesmarias (1676), enquanto, somente em 1684 foi concedida a primeira sesmaria do Vale do Piauí /Canindé. A cultura de criação do gado, que mais tarde representou a economia da região, portanto, veio da Bahia, se assentou inicialmente nas terras de Parnaguá, onde se encontram traços de uma época de opulência e riqueza, que marcou a história do Império.

Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, Maria Betânia Guerra Negreiros Furtado faz o recorte temporal que se inicia em 1711 – começo do século XVIII e ano da chegada dos inacianos à região sudeste do Piauí – e finda em 1760, com a expulsão dos padres da Companhia da região. É sobre este período, os 50 anos em que residiram no Piauí, mais criando gado do que exercendo a missão evangelizadora, que discorre o trabalho.

APL lança duas obras neste sábado

Neste sábado (25), a partir das 10h, a Academia Piauiense de Letras vai lançar duas obras sobre história do Piauí: “Memórias dos Confins – a saga de vaqueiros, heróis e jagunços nos ermos sertões onde começou o Piauí”, do acadêmico Jesualdo Cavalcanti Barros (1940-2019), com apresentação da juíza federal Marina Rocha Cavalcante Mendes; e “Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, de Maria Betânia Guerra Negreiros Furtado, com apresentação do professor Dr. Viriato Campelo.

A obra “Memórias dos Confins” trata do começo do Piauí, do povoamento das terras do Gurgueia e de sua gente. O livro apresenta, segundo o autor, uma verdade inconteste: de lá veio a colonização do Piagohy (como inicialmente se chamou essas terras), pois ali foram assentadas as primeiras sesmarias (1676), enquanto, somente em 1684 foi concedida a primeira sesmaria do Vale do Piauí /Canindé. A cultura de criação do gado, que mais tarde representou a economia da região, portanto, veio da Bahia, se assentou inicialmente nas terras de Parnaguá, onde se encontram traços de uma época de opulência e riqueza, que marcou a história do Império.

No livro “Os Jesuítas no sertão do Piauí – 50 anos entre fazendas e rebanhos (1711-1760)”, a autora faz o recorte temporal que se inicia em 1711 – começo do século XVIII e ano da chegada dos inacianos à região sudeste do Piauí – e finda em 1760, com a expulsão dos padres da Companhia da região. É sobre este período, os 50 anos em que residiram no Piauí, mais criando gado do que exercendo a missão evangelizadora, que discorre o trabalho.

Aniversário de Fenelon Castelo Branco, cofundador da APL

Nasceu em Barras-PI, em 22 de maio de 1874, e faleceu em União, também no Piauí, no dia 27 de fevereiro de 1925.

É um dos fundadores da Academia Piauiense de Letras, ocupando a cadeira n° 3 cujo patrono é o padre Joaquim Sampaio Castelo
Branco. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Piauiense.

Homem probo, culto e operoso. Jornalista muito atuante na imprensa piauiense. Foi juiz de direito.

Cultivou nos seus escritos os gêneros poéticos: lírico, elegíaco e satírico.

Sua temática foi sempre voltada para a família, a amizade, a vida acadêmica, a terra natal, a saudade e a crítica satírica.

16 anos do silêncio de H. Dobal

O poeta H. Dobal (pseudônimo de Hindemburgo Dobal Teixeira), nasceu em Teresina, em 17 de outubro de 1927, e faleceu em sua terra natal, em 22 de maio de 2008. Nos últimos anos de sua vida enfrentou o Mal de Parkinson.

Além de poeta, foi cronista e professor. Formou-se na turma de 1952 da Faculdade de Direito do Piauí. Era auditor fiscal do Ministério da Fazenda. Exerceu suas atividades funcionais no Rio de Janeiro e em Brasília. Morou em Londres e Berlim.

Dobal ingressou na atividade cultural como membro do Movimento Meridiano, que se reunia em torno de uma revista literária com o mesmo nome. O grupo era liderado pelo professor M. Paulo Nunes e dele faziam parte ainda O. G. Rego de Carvalho, Eustachio Portella e Vitor Gonçalves Neto, entre outros.

Publicou seu primeiro livro, “O Tempo Consequente”, em 1966 e com a segunda obra, “O Dia Sem Presságios” (1970), conquistou o Prêmio Jorge de Lima, do Instituto Nacional do Livro.

Sobre “O Tempo Consequente”, escreveu Manuel Bandeira: “Poeta ecumênico, chamou Odylo a Dobal no seu tão belo e compreensivo estudo apresentando o novo poeta. Mas eu prefiro dizer o poeta total, o poeta por excelência … Só mesmo um poeta “ecumênico” como Dobal podia fixar a sua província com expressão tão exata, a um tempo tão fresca e tão seca, despojada de quaisquer sentimentalidades, mas rica do sentimento profundo, visceral da terra.”