Eleição para cadeira 24 será decidida em segundo turno

Os imortais da Academia Piauiense de Letras se reuniram no último sábado (19) para definirem, através de eleição, o ocupante da cadeira 24, que pertencia ao desembargador Paulo Freitas. Concorreram à vaga o ex-vice-governador Felipe Mendes de Oliveira e o médico cardiologista José Itamar Abreu. Ao todo, 33 membros da instituição votaram, sendo que 18 deram anuência ao nome de José Itamar e 15 votaram em Felipe Mendes, nesse sentido, como nenhum dos candidatos obteve o número mínimo necessário para a eleição no turno inicial (20 votos), o processo irá para o segundo turno.

O desembargador Paulo Freitas, ocupante da cadeira 24, faleceu no dia 23 de janeiro do ano passado. O patrono da cadeira era Jonas de Moraes Correia. Esta foi a segunda eleição destinada a ocupação da vaga. No primeiro pleito, o resultado foi empate tanto no primeiro quanto em segundo turno. Segundo o regimento interno da Academia, em caso de empate, os imortais devem se reunir novamente para uma nova eleição.

Com o resultado, o presidente da Academia Piauiense de Letras (APL), o advogado Nelson Nery Costa, indicou que a instituição terá 30 dias para abrir o segundo turno e definir o ocupante da cadeira. “O estatuto prevê que se tenha a maioria absoluta, então temos até 30 dias para abrir o segundo turno, mas eu creio que a academia vai dar uma paradinha para refletir. A vaga vem desde fevereiro do ano passado em aberto, então estamos preocupados com isso e vamos refletir para definir qual o melhor caminho para recompor o número de imortais”, disse.

Veja breve perfil dos candidatos

José Itamar Abreu

Formado em medicina pela Universidade Federal do Pará, tem vasta experiência na área cardíaca, tendo passado por hospitais do Pará e São Paulo. Idealizou e instalou a Academia Longaense de Letras, Cultura, História e Ecologia (IALLCHE), com sede na invicta Alto Longá, quando resgatou à posteridade a importância dos valores culturais que constituem a história vitoriosa da cidade de Nossa Senhora dos Humildes. Os seus colegas de médicos também reconheceram o valor do cardiologista José Itamar Abreu Costa quando consagraram seu nome para a vice-presidência da Academia de Medicina do Piauí, biênio 2013/14. Entre suas obras estão Um Hospital de Excelência no Céu e Coronárias do Tempo.

Felipe Mendes de Oliveira

Formado em Economia pela Universidade Federal do Ceará com pós-graduação em Consultoria Industrial junto à Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste. Sua estreia na vida pública aconteceu no governo Dirceu Arcoverde como secretário de Fazenda e depois secretário de Planejamento, mantendo este último cargo durante o governo Lucídio Portela. Pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal do Piauí e assessor da Sudene a partir de 1983, foi eleito deputado federal e reeleito pelo PPR em 1994, foi candidato a vice-governador. Candidato a deputado estadual em 2002, obteve uma suplência. Foi secretário municipal de Planejamento e depois secretário municipal de Finanças nos dois mandatos do prefeito Sílvio Mendes em Teresina. Durante os três primeiros meses do governo Moraes Souza Filho retornou ao cargo de secretário de Planejamento e esteve à frente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Publicou as obras “A indústria de couros e peles do Nordeste”, “Estado do Piauí: metas físicas do curto prazo” e “A implantação dos sistemas de Conta Única e programação financeira no estado do Piauí – primeiros resultados”.

Sessão no Congresso Nacional homenageia APL e lembra morte de Herculano Moraes

Durante sessão solene ocorrida na manhã desta segunda-feira (21), o Congresso Nacional prestou uma homenagem aos 100 anos da Academia Piauiense de Letras. Em seu discurso, o senador Elmano Férrer, proponente da homenagem, destacou o papel da instituição para a difusão e preservação da cultura literária piauiense e lamentou a morte do acadêmico Herculano Moraes, ocorrida na quinta-feira (17).

 

Segundo o senador Elmano Férrer, a instituição centenária é fruto da ousadia de um grupo de intelectuais, seus fundadores, e se tornou, ao longo do tempo, referência. “Desde então, a APL tornou-se a nossa guardiã da cultura, da educação e do saber e congrega os maiores expoentes do meio cultural do nosso Estado. A exemplo da criação da Academia Brasileira de Letras, a fundação da Academia Piauiense de Letras foi um ato de ousadia dos intelectuais da época que assumiam, a partir dali, as rédeas das ações culturais do nosso Estado. Dentre as inovações, a Revista da APL merece destaque. É a mais antiga publicação literária em atividade no Estado, um importante veículo de difusão do gosto pela literatura, a linguística, a história e sua geografia”, disse.

VEJA IMAGENS!
Fotos: Agência Senado

Elmano destacou também a dinamicidade com que a Academia vem trabalhando e desenvolvendo diversos projetos, como a Coleção Centenário, a instalação do Museu da Cultura Literária Piauiense e a reforma do prédio sede da instituição, obra que preservou toda a arquitetura da centenária Casa de Lucídio Freitas. “O rol de personalidades da APL traz nomes que enchem de orgulho o nosso povo. São poetas, escritores e juristas da estatura do atual e dinâmico presidente, Nelson Nery Costa, que exerce magnífica gestão, conduzindo diversas iniciativas de incentivo à produção entre os acadêmicos e a sociedade em geral”, afirmou.

Foi lembrado também que alguns membros da Academia também tiveram passagem pelo Congresso Nacional, a exemplo de Alberto Silva, Hugo Napoleão e Petrônio Portela.

A sessão solene foi presidida pela senadora Regina Sousa e teve proposição conjunta do deputado federal Paes Landim. O presidente da instituição, Nelson Nery Costa, alguns acadêmicos e seus familiares, além de convidados e a vice-governadora Margarete Coelho, estiveram presentes à solenidade.

Memória

O senador Elmano Férrer fez referência também, durante seu discurso, à morte do acadêmico Herculano Moraes, jornalista e escritor falecido na quinta-feira (17). O parlamentar lembrou do seu importante papel como secretário estadual de Comunicação e sua atividade literária. “Proponho que esta sessão seja também em homenagem ao grande jornalista Herculano Moraes”, finalizou.

Congresso presta homenagem ao centenário da Academia Piauiense de Letras

O centenário da Academia Piauiense de Letras será celebrado na segunda-feira (21), às 11 horas, em sessão solene do Congresso Nacional, no Plenário do Senado Federal. A proposta foi do senador Elmano Férrer (Podemos-PI) e do deputado federal Paes Landim (PTB-PI). Na solenidade, será realizada uma homenagem ao acadêmico Herculano Moraes, que faleceu na última quinta-feira, dia 17.

A Academia Piauiense de Letras (APL) foi fundada no dia 30 de dezembro de 1917, em Teresina, por um grupo de intelectuais, tendo à frente Lucídio Freitas. “A sessão solene do Congresso é para lembrarmos que maior patrimônio de uma sociedade é a cultura do seu povo. A APL tem uma grande história, que merece ser celebrada”, afirmou o senador Elmano Férrer.

A instituição é atualmente presidida pelo escritor e advogado Nelson Nery Costa. Hoje conta com 40 cadeiras, ocupadas por nomes importantes da cultura e literatura local.

Herculano Moraes

Durante a sessão solene, será realizada uma homenagem ao acadêmico, escritor, poeta, jornalista, analista literário, romancista e historiógrafo Herculano Moraes, que faleceu nesta quinta-feira, dia 17. Ele era o terceiro ocupante da cadeira n. 18 da Academia Piauiense de Letras e um dos pioneiros no processo de interiorização e democratização da cultura.

Morre aos 73 anos acadêmico e jornalista Herculano Moraes

Morreu nesta quinta-feira (17), aos 73 anos, o escritor Herculano Moraes. A morte foi confirmada pela Academia Piauiense de Letras (APL) no começo da noite. A APL informou ainda que a família não divulgou o local do velório e do sepultamento do escritor.

Herculano Moraes foi vereador de Teresina, secretário estadual de comunicação, diretor do Theatro 4 de Setembro, Casa Anísio Brito e do Museu Histórico do Piauí. O escritor também teve citações em inúmeras coletâneas nacionais.

OBRAS PUBLICADAS:
“Murmúrios ao Vento” (1965); “Vozes Sem Eco” (1967); “Meus Poemas Teus” (1969); “Território Bendito” (1973); “Cantigas do Amor Fundamental” ( 1974); “Seca, Enchente, Solidão” (1977); “Pregão” (1978); “Amor” (1987 e 1989); “Chão de Poetas” (1974); “A Nova Literatura Piauiense” (1976); “Visão Histórica da Literatura Piauiense”, 3 edições (1976, 1982 e 1991); “Fronteiras da Liberdade” (1981), romance; “Legendas” e outros. Foi incluído no livro “A Poesia Piauiense no Século XX” (1995), organizada por Assis Brasil e na coletânea “Piauí: Terra, História e Literatura” (1980), organizada por Francisco Miguel de Moura.
Herculano Moraes presidiu a Academia de Letras do Vale do Longá. É diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí; do Sindicato dos Escritores do Piauí, da Associação Piauiense de Imprensa, do Clube do Repórter do Piauí e sócio efetivo e perpétuo-fundador da Academia de Letras da Região de Sete Cidades (ALRESC), com sede em Piracuruca/PI,  onde é diretor e exerce o cargo de 1º Secretario. É verbete do “Dicionário Biobibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos” (1988), do escritor, historiógrafo, poeta, romancista, cronista e dicionarista Adrião José Neto, nascido no município de Luiz Correia, no litoral piauiense.

Leia a nota da APL

É com profundo pesar que a Academia Piauiense de Letras, consternada com o falecimento do acadêmico Herculano Moraes, solidariza-se com os familiares e diversos amigos que nosso confrade deixa nesse plano.

Informa ainda que a família está decidindo onde ocorrerão o velório e o sepultamento.

Fonte: G1 Piauí

Felipe Mendes e Itamar Abreu disputam vaga de imortal da Academia Piauiense de Letras

A Academia Piauiense de Letras se reunirá no próximo dia 19 para eleger o novo imortal ocupante da cadeira número 24. Os dois inscritos que concorrerão à vaga deixada pelo desembargador Paulo Freitas são o ex-vice-governador Felipe Mendes de Oliveira e o médico cardiologista José Itamar Abreu.

Os candidatos serão votados pelos 39 imortais. Os acadêmicos que moram em Teresina deverão ir até a sede da APL preencher a cédula de votação. Aqueles que moram fora solicitampreviamente o envio da cédula e mandam o voto pelos Correios. Logo após o fim do horário limite, a urna é aberta e a comissão eleitoral procede a contagem dos votos. Em seguida o eleito é anunciado. O primeiro colocado deverá obter 21 votos, maioria absoluta. Caso contrário, a disputa segue para segundo turno.

O estatuto da Academia estabelece que podem se candidatar à vaga de imortal os escritores nascidos no Piauí ou comprovadamente residentes no Estado há mais de 10 anos e quem tenham ao menos uma obra literária publicada.

O desembargador Paulo Freitas, ocupante da cadeira 24, faleceu no dia 23 de janeiro do ano passado. O patrono da cadeira era Jonas de Moraes Correia. Esta é a segunda eleição destinada a ocupação da vaga. No primeiro pleito, o resultado foi empate tanto no primeiro quanto em segundo turno. Segundo o regimento interno da Academia, em caso de empate, os imortais devem se reunir novamente para uma nova eleição.

Os dois candidatos inscritos, José Itamar Abreu e Felipe Mendes de Oliveira, estão agora no processo de campanha, sensibilizando os imortais em busca do voto de cada um. O pleito é conduzido pela comissão eleitoral, que é presidida pelo imortal desembargador Nildomar da Silveira Soares. A votação acontecerá no dia 19, das 09h até as 11h30, na sede da APL.

Veja breve perfil dos candidatos

José Itamar Abreu

Formado em medicina pela Universidade Federal do Pará, tem vasta experiência na área cardíaca, tendo passado por hospitais do Pará e São Paulo. Idealizou e instalou a Academia Longaense de Letras, Cultura, História e Ecologia (IALLCHE), com sede na invicta Alto Longá, quando resgatou à posteridade a importância dos valores culturais que constituem a história vitoriosa da cidade de Nossa Senhora dos Humildes. Os seus colegas de médicos também reconheceram o valor do cardiologista José Itamar Abreu Costa quando consagraram seu nome para a vice-presidência da Academia de Medicina do Piauí, biênio 2013/14. Entre suas obras estão Um Hospital de Excelência no Céu e Coronárias do Tempo.

Felipe Mendes de Oliveira

Formado em Economia pela Universidade Federal do Ceará com pós-graduação em Consultoria Industrial junto à Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste. Sua estreia na vida pública aconteceu no governo Dirceu Arcoverde como secretário de Fazenda e depois secretário de Planejamento, mantendo este último cargo durante o governo Lucídio Portela. Pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal do Piauí e assessor da Sudene a partir de 1983, foi eleito deputado federal e reeleito pelo PPR em 1994, foi candidato a vice-governador. Candidato a deputado estadual em 2002, obteve uma suplência. Foi secretário municipal de Planejamento e depois secretário municipal de Finanças nos dois mandatos do prefeito Sílvio Mendes em Teresina. Durante os três primeiros meses do governo Moraes Souza Filho retornou ao cargo de secretário de Planejamento e esteve à frente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Publicou as obras “A indústria de couros e peles do Nordeste”, “Estado do Piauí: metas físicas do curto prazo” e “A implantação dos sistemas de Conta Única e programação financeira no estado do Piauí – primeiros resultados”.

Não vivemos um prenúncio de 64 (I)

Não vivemos um prenúncio de 64; como querem a direita e até a suposta esquerda. Mas, especialmente setores empresariais que detestam política partidária, com democracia, em sua maioria. Muitos preferem um teto ditatorial. O cenário atual do país não tem conotações e/ou características com a situação político-institucional preexistente e instável como naquele infausto ano de 1964.

As Forças Armadas de então não aceitavam o Vice-presidente João Goulart (PTB) tido como notário político de esquerda e “Comunista”, bem como alinhado com as políticas doutrinárias em ação no leste Europeu, na Rússia e na Itália, além de Cuba. Também identificado com os sindicatos, supostamente de esquerda, e com cabos, soldados, marujos e sargentos do Exército, Marinha e Aeronáutica, aos quais dera apoio proeminente. Não tinha diálogo com o Congresso Nacional – Senado e Câmara.

E o líder gaucho Brizola, cunhado do Vice presidente, concitava as massas alimentando convulsão social com o seu poder popular e oratória eméritas, convincentes.

O quadro atual é completamente diverso. As instituições funcionam regularmente. Os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo trabalham, embora as divergências naturais e normais entre todos, resultado da democracia liberal consolidada no País. Embora ainda os problemas estruturais existentes na Educação e na Saúde; os milhares de famintos e analfabetos, além de forte desemprego. E problemas gravíssimos nas contas Públicas. Entretanto, reafirmamos, as instituições funcionam. E essas distorções sociais, políticas, econômicas, institucionais sempre existiram. Justamente porque não há políticas públicas permanentes e duradouras na área do planejamento estratégico de longo prazo. Os milhões, cerca de 5 milhões, sem habitação, por exemplo.

O país vive um momento difícil. Principalmente porque a ex-presidente Dilma Rousseff, despreparada por o exercício do cargo, e da suposta esquerda petista, foi desapiada da presidência pela ação de “impeachment” do Congresso Nacional. E o presidente Lula, então presidente, o líder popular mais relevante do Brasil, está preso por decisão democrática de Judiciário. Isto é, ação efetiva da Justiça; um dos pilares do regime democrático. Ação na qual o ex-presidente exerceu o amplo direito de defesa, o contraditório. E Lula foi um dos grandes construtores da democracia brasileira. Fez um Governo baseado em princípios republicanos. Desenvolvimentista. O País cresceu à taxa de 7,5% ao ano. Inédito! A liberdade de imprensa, termômetro da democracia, era e é exercida naturalmente.

Entretanto, compreendemos que Lula olvidara até do que conseguira construir para os brasileiros e o Brasil. A reforma do Poder Judiciário que havia  10 anos dependia de aprovação no Congresso Nacional.  Foi, talvez, uma das maiores ações do seu governo e gestão vanguardantes.

O pré-1964: as greves constantes; forte convulsão social existente; as instituições sem credibilidade e funcionamento muito baixo; moeda desvalidada; o Congresso Nacional sem credibilidade… O presidente da República não tinha diálogo com os políticos e o Congresso porque se identificava preponderantemente com a classe sindical e os militares de baixo escalão, como dissemos, cabos, soldados e sargentos, sempre amotinados, revoltosos e contrários ao Estado Maior. Havia uma grande indisciplina intra-militar, o que indignara o Estado Maior das Forças Armadas. Os militares entendem que eram estimulados à insubordinação pelo Presidente João Goulart e os seus líderes. Portanto, diante do quadro político, sem solução, o presidente renunciou a presidência e a Junta Militar assumiu. E, como resultado, 21 anos de ditadura militar.

O país não vive esse cenário relatado acima com o presidente Michel Temer. E Temer não cassou Dilma Rousseff. Foi uma ação político-institucional do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal – STF. Consequentemente, sem golpe, embora as falácias. Ademais, todas as instituições funcionam regularmente; ainda que com os problemas estruturais abundantemente existentes, que o presidente tenta corrigi-los e/ou contorná-los ou resolvê-los. Entretanto, não os lança para debaixo do tapete, cujo procedimento era o habitual. Ele os enfrenta determinadamente. Conversa, incansavelmente, com o Congresso Nacional. E consegue aprovar projetos do interesse do Brasil que estabilizam o seu Governo e o país. A economia cresce, embora lentamente. Há um rumo para estabilização da economia, sem recessão. A produtividade da indústria aumenta. O desemprego, ainda que muito alto, começa a refluir de sua grande quantidade. (Continua no próximo)

Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário da Administração do Piauí, ex-consultor jurídico empresarial da Companhia Antactica Paulista (Hoje AMBEV) 32 anos. Portal www.magnopires.com.br com 101.650.000 acessos em 8 anos e cinco meses, e-mail: [email protected].

 

Acadêmico Herculano Moraes completa 73 anos e é homenageado pela academia

O jornalista, escritor e Acadêmico Herculano Moraes completou nesta quarta, 2 de maio, setenta e três anos de vida. Muitos destes anos, dedicados à literatura e à comunicação.

Homenagem da APL

Herculano Moraes recebeu homenagem ontem da Academia Piauiense de Letras, pela passagem de seu aniversário. O discurso de felicitações foi feito pelo professor e acadêmico Jônathas Nunes. O aniversariante fez o corte do bolo ao lado da esposa Nilza e das filhas. Herculano é secretário-geral da APL.

Quem é Herculano Moraes

Nasceu na cidade de São Raimundo Nonato em 1945, filho do Delegado de Polícia do Município,o sargento da PM, Herculano Moraes, e da dona de casa Olindina Carlos da Silva, ambos falecidos. Com a morte do pai quando tinha apenas seis meses de nascido, coube à família de Manoel Soares Gondim a educação do menino.

Abraçou cedo a profissão de jornalista, exercendo durante sua carreira, a função de repórter, redator e editor dos principais jornais do Piauí. Começou como repórter de polícia no Jornal A Voz do Piauí, dirigido por Turenne Ribeiro. Atuou no Jornal do Piauí, de José Vieira Chaves, e no O Liberal, de D’Anunciação Carvalho. Foi Secretário de Redação e Editorialista dos jornais O Estado, Diário do Povo e Correio do Piauí. Foi ainda Repórter, redator, editorialista e editor do Jornal O Dia. Atuou no Rádio, como produtor do Grande Jornal Falado A Voz da Notícia, noticioso da Rádio Clube de Teresina.

Desportista, foi Presidente do Metropol, time de futebol da juventude, e da Liga Esportiva da região sul; foi vice-Presidente do Auto Esporte e Presidente do River Atlético Clube.

Na juventude, foi Presidente do Grêmio Nilo Peçanha, da Escola Industrial de Teresina (hoje IFPI) e do Diretório Estudantil Maurício Silveira, do Colégio Paulo Ferraz. Exerceu ainda o cargo de Secretário- Geral da UPES. Autor do projeto da unificação das entidades estudantis UPES e CEP, de que resultou o Centro Colegial dos Estudantes Piauienses – CCEP, cujo nome foi de sua inspiração.

Com jornalistas e intelectuais, fundou a UBE-PI e o Círculo Literário Piauiense – CLIP, que revelaria para a literatura nomes como Hardi Filho, Francisco Miguel de Moura, José Magalhães da Costa, Osvaldo Lemos e Geraldo Borges.

Na política, foi vereador de Teresina, Secretário de Estado de Comunicação Social no Governo Lucídio Portella e Assessor Especial no Governo Mão Santa. Foi Diretor do Teatro 4 de Setembro, da Casa Anísio Brito e do Museu Histórico do Piauí. E em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados, recebeu título de cidadania nos municípios de Barras, Campo Maior e Teresina.

Escritor, é poeta citado em inúmeras antologias nacionais. Historiador da literatura, cronista, articulista, autor de várias obras, em que se destacam Murmúrios ao Vento, Território Bendito, Meus Poemas Teus, Legendas (Poesias) Ethos (crônicas e artigos), Fronteiras da Liberdade (romance) e ainda Visão Histórica da Literatura Piauiense, livro referencial da historiografia literária, em sua 8ª edição.

Intelectual, pertence á Academia Piauiense de Letras, de que é o atual Secretário Geral, à Academia de Letras do Vale do Longá, Academia de Letras do Médio Parnaíba, Academia de Ciências do Piauí, de que foi Presidente, Academia de Letras, História e Ecologia da Região Integrada de Pastos Bons (Maranhão), Academia do Leste Maranhense, entre outras instituições no Estado e no país.

É Presidente Honorário da Academia Piauiense de Jornalismo e Presidente de Honra da Academia Piauiense de História. Padrinho da Academia Juvenil de Letras do Pro Campus, da Academia de Letras da Unidade Escolar Nossa Senhora da Paz e da Academia Campomaiorense de Letras.

Patrono da Biblioteca da Unidade Premem, de Parnaíba; e da Biblioteca do SENAC de São Raimundo Nonato. Exerce atualmente o cargo de Secretário Geral da Academia Piauiense de Letras e da Academia de Letras, História e Ecologia da Região Integrada de Pastos Bons, Maranhão.