Acadêmicos lamentam morte de arquiteto

A morte do arquiteto e urbanista Olavo Pereira da Silva Filho, autor do livro Carnaúba, Pedra e Barro na Capitania de São José do Piauhy, foi lamentada por vários membros da Academia Piauiense de Letras.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, disse que o falecimento do arquiteto representa uma grande perda para a arquitetura e a história. O acadêmico destacou a contribuição dele na área do patrimônio histórico.

O acadêmico Luiz Ayrton disse que Olavo Pereira escreveu um belíssimo livro sobre as fazendas antigas do Piauí.

O acadêmico Fonseca Neto, também presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, observou que Olavo elaborou o mais belo livro (3 volumes) sobre o Piauí até hoje. “Estética e História sobre a arte-arquitetura do Piauí tranqueiro. Lindo”, destacou.

Fonseca recordou ainda que o arquiteto escreveu também o livro/dossiê que levou São Luís ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

O arquiteto pesquisador

Olavo Pereira da Silva Filho faleceu na tarde desta segunda-feira, 24 de julho, aos 76 anos de idade. Ele enfrentava problemas de saúde há alguns anos.

Nascido em Campo Maior, formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais, em 1975, destacando-se como especialista em Restauração e Conservação de Conjuntos e Monumentos Históricos e pesquisador sobre patrimônio arquitetônico.
Premiações

Ao longo da carreira, Olavo Pereira recebeu premiações e homenagens, entre elas, em 2008, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade na categoria Pesquisa e Inventário de Acervo, organizado pelo IPHAN.

Olavo Pereira também foi assessor e consultor na área de Patrimônio Histórico, Planejamento e Cultura de diversas prefeituras brasileiras e produziu obras que tratam sobre a Arquitetura e a História do Piauí e do Maranhão, como “Arquitetura Luso Brasileira no Maranhão”, “Carnaúba, Pedra e Barro na Capitania de São José do Piauhy” e “Manuais técnicos de conservação e restauração do IPHAN UNESCO”.
Obra histórica

O livro Carnaúba, Pedra e Barro na Capitania de São José do Piauhy está dividido em três volumes.

Vol. I. ESTABELECIMENTOS RURAIS O Plano Rural; Primeiros Currais; Casas de Vaqueiros e Roceiros; Casas de Fazendas; Instalações de Produção; Campos Santos. 230 pg.

Vol. II. ARQUITETURA URBANA Casas de Residência e Comércio; Prédios de Função Pública; Instalações Industriais; Fábricas, Cerâmicas e Olarias; Igrejas e Capelas. 368 pg.

Vol. III. VILAS DA COLÔNIA E CIDADES DO IMPÉRIO Vilas da Colônia e Cidades do Império (Oeiras, Parnaguá, Jerumenha, Parnaíba, Piracuruca, Campo Maior, Jaicós, Teresina, Amarante, Pedro II, União, Floriano, São Raimundo Nonato); Ruptura, Preservação e Perda; Glossário. 190 pg.

(Com informações de caupiaui / Fotos: Maurício Pokemon/Revestrés)

Livros de Olavo Pereira

Acadêmicos lamentam a partida de Assis Brasil

Escritor Assis Brasil: mais de 100 livros publicados.

O falecimento do jornalista e escritor Assis Brasil foi lamentado por membros da Academia Piauiense de Letras, onde ele ocupava a Cadeira 36 e desfrutava da amizade e da admiração dos confrades.

Em mensagens no Grupo de WhatsApp da APL, os colegas manifestaram seu pesar pela perda do escritor.

Para o acadêmico e desembargador Oton Lustosa, “perdemos um ficcionista de grande valor no cenário da literatura brasileira, com vários livros publicados”.

O acadêmico, historiador e deputado Wilson Brandão destacou que Assis Brasil como “um grande brasileiro!”

A acadêmica Socorro Rios Magalhães, professora de Literatura, afirmou que o falecimento do escritor significa “Uma grande perda para a literatura brasileira”.

O médico e acadêmico Luiz Ayrton Santos Júnior esteve na casa do escritor ajudando o editor Leonardo Dias a providenciar o velório. E disse que Assis Brasil “estava com um semblante de paz”.

Para o acadêmico Magno Pires, “o falecimento de Assis Brasil emudece, em parte, a literatura brasileira e a piauiense, porquanto autor de mais de 100 obras; entretanto, essas obras representam o seu grandioso legado à sociedade nacional. Falece o escritor, porém, as obras permanecerão divulgando o escritor brasieleiro Assis Brasil”.

O acadêmico Nelso Nery, também presidente do Conselho Estadual de Cultura, escreveu que “o Brasil perdeu um grande escritor”.

O velório será na Pax União e o sepultamento está marcado para as 16h, no Jardim da Ressureição.

A APL divulgou Nota de Pesar ontem à noite:

Piauí perde o Mestre Paulo Nunes

Professor M. Paulo Nunes, ex-presidente da APL

O professor, escritor e acadêmico Paulo Nunes, falecido hoje (14/10), em Teresina, aos 96 anos, foi o primeiro ocupante da Cadeira nº 38 da Academia Piauiense de Letras, na qual tomou posse em 28 de agosto de 1967.

Bacharel em Direito, Paulo Nunes era professor, conferencista, escritor, crítico literário e jornalista.

Foi um dos fundadores da Universidade Federal do Piauí.

Presidiu a APL de 1992 a 1995. Presidiu também o Conselho Estadual de Educação por vários mandatos.

Manoel Paulo Nunes nasceu em Regeneração, em 11 de outubro de 1925. Veja aqui mais informações:

https://www.academiapiauiensedeletras.org.br/manoel-paulo-nunes/

A APL divulgou Nota de Pesar pelo falecimento de seu ex-presidente.