O diretor-geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí (IAE), advogado, escritor e acadêmico Magno Pires, afirmou que saneamento básico também é cultura.
“Os países que cresceram e se desenvolveram econômico, social e culturalmente, com estabilidade duradoura de suas atividades econômicas e financeiras, tiveram no saneamento de águas e esgotos uma de suas bases fundamentais do desenvolvimento”, observa.
Para Magno Pires, atual vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, as sociedades sem águas e esgotos tratados são pobres e não crescem; e a população é constantemente doente e as mortes se multiplicam.
Marco Regulatório
O Instituto de Águas e Esgotos do Piauí está empenhado, no momento, para fazer cumprir o novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, que determina a universalização de água a 99% dos municípios brasileiros e do sistema de agosto a 90% das cidades até 2033.
Para tanto, o Governo do Estado vai encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto de lei que divide o Piauí em 11 microrregiões, com o objetivo de facilitar o alcance da meta no Piauí.
“Nenhum outro projeto no Piauí terá a extensão, dimensão e profundidade, bem como capilaridade e repercussões na sociedade como o Marco Regulatório do Saneamento Básico. Será o maior investimento a ser realizado no Estado. E suas consequências benéficas serão de longo prazo, e permanente, com proveito constante e insubstituível à sociedade”, entusiasma-se o diretor geral do IAE.