APL presta homenagem à memória de Paulo Nunes

A sessão da APL em homenagem a Paulo Nunes

A Academia Piauiense de Letras se reuniu ontem (26/02), em Sessão Solene, para o Panegírico do acadêmico M. Paulo Nunes, falecido em 14 de outubro do ano passado.

A oração da saudade foi proferida pelo acadêmico Wilson Nunes Brandão, que exaltou a figura humana e intelectual do professor Paulo Nunes e destacou sua contribuição à cultura e à educação.

O agradecimento foi feito pelo advogado Paulo Neiva Nunes, filho do homenageado.

Participaram da sessão, realizada no formato virtual e conduzida pelo presidente da APL, Zózimo Tavares, os acadêmicos: Dilson Lages, Elmar Carvalho, Felipe Mendes, Fides Angélica, Fonseca Neto, Francisco Miguel de Moura, Itamar Costa, Jonathas Nunes, Luiz Ayrton Santos Júnior, Moisés Reis, Nelson Nery, Oton Lustosa, Pedro da Silva Ribeiro, Plínio da Silva Macêdo, Reginaldo Miranda e Socorro Rios Magalhães, além do acadêmico eleito Carlos Evandro Martins Eulálio.

A sessão foi transmitida pela TV APL, o canal da Academia  no YouTube. Veja o LINK:

https://www.youtube.com/watch?v=NKKb2sy1asQ

Academia homenageia a memória de Nildomar da Silveira Soares

Panegírico de Nildomar da Silveira Soares na APL.

A Academia Piauiense de Letras realizou sessão solene, ontem (19/02), para reverenciar a memória do acadêmico Nildomar da Silveira Soares, último ocupante da Cadeira 22 e falecido em 22 de agosto do ano passado.

A Oração da Saudade foi proferida pelo acadêmico Oton Lustosa, que discorreu sobre a trajetória profissional e acadêmica do homenageado.

Ele lembrou que Nildomar foi advogado do Banco do Brasil, presidente da OAB-PI, assistente jurídico da Prefeitura de Teresina e do Governo do Estado e desembargador, além de professor universitário.

O orador citou também as obras publicadas pelo homenageado, destacando entre elas o “Livro do Centenário”, sobre os 100 anos da Academia Piauiense de Letras, lançado em 2017, e “Retalhos da Memória”, publicado no ano passado, cinco meses antes do falecimento do autor.

O advogado Sérgio Wilson da Silveira agradeceu a homenagem, em nome da família. Ele destacou a dedicação de seu pai à Academia, onde se sentia bem, pelo acolhimento fraterno que recebia.

A sessão virtual da APL, presidida pelo acadêmico Zózimo Tavares, foi transmitida pelo canal da Academia no YouTube.

Participaram do panegírico de Nildomar da Slveira Soares os acadêmicos Dagoberto Carvalho, Fonseca Neto, Elmar Carvalho, Felipe Mendes, Fides Angélica, Itamar Costa, Jonathas Nunes, Moisés Reis, Nelson Nery, Oton Lustosa, Plínio Macêdo e Socorro Rios Magalhães, além do acadêmico eleito Carlos Evandro Martins Eulálio.

Veja a sessão da APL em homenagem a Nildomar da Silveira Soares: 

https://www.youtube.com/watch?v=xKV8mulkb1s

Fides Angélica é homenageada no Ceará

A professora e acadêmica Fides Angélica Ommati foi homenageada hoje (18/10) na abertura do XXVIII Fórum de Debates Sobre Direito Público.

Ela foi escolhida como presidente de honra do evento, promovido pelo Centro de Estudos e Treinamento da Procuradoria do Estado do Ceará, com o apoio do Instituto Brasileiro de Direitos Humanos.

Na cerimônia de abertura, realizado no formato virtual, houve a entrega da Medalha Paulo Bonavides ao juiz federal Alcides Saldanha Lima.

Em seguida, o procurador geral do Estado do Ceará, Juvêncio Vasconcelos Viana, doutor em Direito, proferiu uma conferência sobre “A Moderna Tutela Executiva”.

O magistrado Emílio Medeiros Viana, doutor em Direito, proferiu a conferência seguinte, sobre “Ordem Judicial para dispensação de Medicamentos”.

Fides Angélica é a secretária geral da Academia Piauiense de Letras e presidente da Academia Piauiense de Letras Jurídicas.

É professora universitária aposentada, foi procuradora geral do Estado e presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil, seção Piauí.

APL suspende a sessão deste sábado

Bandeira da APL hasteada a meio-mastro.

A Academia Piauiense de Letras suspendeu a sessão deste sábado, na qual faria homenagem à Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Piauí, na celebração dos 50 anos da UFPI.

A APL está de luto pelo falecimento dos acadêmicos M. Paulo Nunes (96 anos) e Wilson Carvalho Gonçalves (98 anos), falecidos, respectivamente, na quinta-feira passada (dia 14) e ontem (15).

A Bandeira da Academia está hasteada a meio-mastro, em sinal de luto pela partida dos dois acadêmicos.

A Sessão Especial da APL dedicada à Faculdade de Medina do Piauí será realizada no próximo sábado, dia 23.

O conferencista será o professor e acadêmico Anfrísio Lobão, médico e ex-reitor da Universidade Federal do Piauí.

A palavra de agradecimento da homenagem será proferida pelo professor Viriato Campelo, médico e vice-reitor da UFPI.

Faculdade de Odontologia da UFPI formou mais de 2.000 profissionais

A Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Piauí já formou mais de 2.000 cirurgiões-dentistas, em 109 turmas que colaram grau desde a sua implantação.

Esta foi uma das informações dadas pelo acadêmico Plinio Macêdo na palestra “Faculdade de Odontologia-UFPI: 60 anos”.

A palestra foi proferida no sábado passado (18/09), em sessão especial da Academia Piauiense de Letras dedicada à Faculdade de Odontologia, como parte das celebrações do cinquentenário da UFPI.

O acadêmico Plínio Macêdo, que é professor do curso de Odontologia, fez a oração em nome da APL.

Ele apresentou um panorama da saúde bucal no mundo e falou sobre a chegada do Curso de Odontologia no Brasil.

Na segunda parte de seu discurso, ele se deteve na história da Faculdade de Odontologia, a terceira escola de ensino superior do Piauí.

Foi uma das cinco faculdades que deram origem à UFPI.

Presenças

A sessão especial da APL, realizada no formato virtual, foi presidida pelo acadêmico Zózimo Tavares e contou com a presença do reitor Gildásio Guedes e do presidente do Conselho Estadual de Cultura, acadêmico e professor Nelson Nery.

O professor Wagner Moura, titular da Faculdade de Odontologia, agradeceu a homenagem em nome da UFPI, por indicação do reitor.

Participaram da sessão os acadêmicos Anfrísio Lobão, Elmar Carvalho, Fonseca Neto, Fides Angélica, Jonathas Nunes e Moisés Reis.

UFPI presente

Também participaram da sessão os professores Luís Carlos Sales, pró-reitor de Planejamento; Arquimedes Cardoso, diretor do Centro de Ciências da Saúde e representante do vice-reitor Viriato Campelo; Carla Leite, vice-diretora do CCS e professora de Odontologia; Guilherme Pompeu; Regina Ferraz Mendes; Carmén Milena, Karka Cováris, coordenadora do Curso de Odontologia, e Otacílio Batista Neto, além do jornalista e professor Fenelon Rocha, superintendente de Comunicação da UFPI.

A sessão foi transmitida pela TV APL, o canal da Academia no YouTube:

APL homenageia o Teatro 4 de Setembro

A Academia Piauiense de Letras realiza neste sábado, às 10h30, Sessão Especial em homenagem ao Theatro 4 de Setembro, que aniversaria hoje.

Durante a sessão, o dramaturgo e escritor Ací Campelo vai proferir a palestra “Theatro 4 de Setembro: 127 anos de história”.

Aci Campelo é escritor, dramaturgo, diretor de Teatro e produtor cultural. Tem formação superior em Educação Artística- Artes Cênicas e pós- graduação em História Sociocultural, pela UFPI.

Tem curso de gestão cultural pela Fundação Getúlio Vargas/Ministério da Cultura-Rio de Janeiro, e pela Escola Nacional de Aprendizagem Pública, Brasília.

Também tem curso de encenação teatral pela Fundação Nacional de Arte, Rio de Janeiro.

Dirigiu o Theatro 4 de Setembro e a Escola de Teatro Gomes Campos.

Foi diretor da Fundação Monsenhor Chaves.

Pertenceu ao Conselho Estadual de Cultura e foi presidente do Conselho Municipal de Política Cultural de Teresina.

Ganhou duas vezes o prêmio de dramaturgia Jonatas Batista da Secul-Pi.

Autor dos textos teatrais “A Batalha do Jenipapo”, Os Salvados”, “A Menina e o Boizinho”, entre outros.

Com o livro História do Teatro Piauiense, ganhou o prêmio Clio de História, da Academia Paulistana de História.

O evento será transmitido pela TV APL, Canal da Academia no YouTube, no LINK:

  Crônica para Nildomar

                                                                                                                                                                                                Humberto Guimarães (*)

Foi por volta de um pouco mais de duas décadas, o que significa no século passado, que eu o conheci – sem saber da sua identidade, do seu perfil físico, do seu semblante, da sua sombra; sabia apenas isto: que era um ente humano no sentido maior da raridade do que deveria ser frequente nos indivíduos do reino animália que falam, que pensam e que odeiam ser chamados de primatas, embora sendo; era o benfeitor invisível de alguém que necessitava de tratamento especializado para o estado combalido da saúde. A consulta era paga, a medicação era cara, tinha que ser mesmo a melhor, e o que é melhor é caro. Foi um tratamento demorado e custoso.

Um certo dia, anos à frente, começo de século novo, o já ex-cliente procurou-me, disse que queria fazer-me um pedido: queria meu voto. Eu ri, perguntei-lhe se ele iria candidatar-se a vereador, respondeu que não era para ele, era para o Dr. Nildomar da Silveira Soares, que se inscrevera na vaga do Dr. Gerardo Vasconcelos. Era o ano dois mil. Eu fui à APL conferir, tomei conhecimento, não tive dúvida, votei.

Eleito, Nildomar tomou posse da titularidade da cadeira 22 no dia 27 de setembro do ano 2000, tornamo-nos amigos, conversamos bastante quando das reuniões aos sábados, falamos um pouco das nossas biografias, eu lhe disse ter estudado no Ginásio Leão XIII, turma de 1960 a 1964, ele disse ah, então foste colega do meu cunhado Pedro. Sim, fui, ele era um cara engraçado, contador de piadas e gostava muito de rir; uma companhia agradabilíssima, ninguém ficava de cara fechada em sua presença. O que é feito dele? Ele já morreu, coitado, ainda muito novo – e disse da enfermidade e onde foi que o Pedro morreu.

E foi assim que conheci o desembargador Nildomar da Silveira Soares, um homem de estatura brevilínea, cabeça braquicéfala, semblante aberto pela satisfação de viver; simples, jamais simplório; humilde na aparência, econômico nas palavras, emitindo mensagens com boa síntese do pensamento; não recuava de tarefas que requeriam minuciosas pesquisas em alfarrábios. Jamais o vi antepor uma dificuldade, mesmo tendo seus quefazeres no tribunal – e surpreendia pela perfeição do trabalho, fosse um parecer jurídico, fosse uma realização enciclopédica, o que fosse; fazia-o com a mesma singela grandeza. Nunca lhe vislumbrei ares de vaidade ou lordóticas poses – nem no discurso, nem no gesto; e o seu silêncio à mesa das reuniões, entretanto, surpreendia pela tenacidade da atenção de começo a fim, sem o pestanejo do famoso cochilo acadêmico, sendo ele um verdadeiro acadêmico. Conviveu conosco desde o dia da posse até… 22 de agosto de 2021, e deixou a lembrança e os sinais de sua passagem na história desta casa.

Do que mais gostei no seu discurso de posse, foi da defesa da língua portuguesa, que está a cada dia sendo estuprada por uma enxurrada de palavras-clichês, locuções, lugares-comuns, estereótipos, maneirismos, corruptelas ou gírias estrangeiras. Não se trata de xenofobia; o problema é que chegam, assumem o lugar da nossa e permanecem absolutas com a maior cara-de-pau: aí estão as lives que escorraçaram as palestras, aulas ou conferências; as deliverys ou deliveres (que lembram a délivrace francesa dirigida à expulsão da placenta e anexos após o parto propriamente dito, e a livrança portuguesa do livrar-se ou ver-se livre) que expulsaram as entregas em domicílio; os drive thrus americanos (corruptela ou malformação da palavra throug)ou drive-ins aplicada na Europa estendendo o sentido para outros serviços além das comidas recebidas através do carro e por aí vai, enquanto as nossas se atrofiam e desaparecem por falta de uso. Estas coisas lembram-me as abelhas italianas e as africanas que invadiram a nossa flora, mataram as nossas abelhas nativas e se impuseram com rainha, zangão e tudo.

Nildomar, naquele discurso, reavivou a batalha inacabada do professor A.Tito Filho, e foi depois dele que eu mandei fazer um quadro grande com o soneto de Olavo Bilac, Língua Portuguesa, que doei à nossa Academia.

Mas, voltando ao ex-paciente que me apareceu para pedir voto para Nildomar, na eleição acadêmica, citado no começo destas linhas: “Você é amigo dele?” – perguntei. “Sou, doutor, ele é que pagou meu tratamento”.

Era este o Nildomar da Silveira Soares que admirávamos e que acabamos de perder!

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(*) Psiquiatra e membro da Academia Piauiense de Letras, onde ocupa a Cadeira 7.

Academia relembra a história da FAFI

A FAFI funcionou neste prédio, na Praça Saraiva.

A história da Faculdade Católica de Filosofia do Piauí será lembrada neste sábado (21/08) em sessão especial da Academia Piauiense de Letras.

Durante o evento, o professor e acadêmico Pedro S. Ribeiro vai proferir a palestra “FAFI: Vivências e Memórias”.

O acadêmico foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia, criada pelo arcebispo metropolitano de Teresina, dom Avelar Brandão Vilela, e instalada oficialmente em 1958.

50 anos da UFPI

O presidente da APL, Zózimo Tavares, informou que a Academia vem realizando sessões especiais para homenagear as faculdades que contribuíram para a criação da Universidade Federal do Piauí.

“A FAFI foi um desses pilares, juntamente com a Faculdade de Direito, já homenageada pela APL. Vamos homenagear ainda as Faculdades de Odontologia, Medicina e Administração, que são as fundadoras da UFPI”, adiantou.

Com esses eventos, a Academia Piauiense de Letras está celebrando os 50 anos de criação da UFPI.

A sessão deste sábado está marcada para as 10h e será realizada no formato virtual, com transmissão pelo Canal da APL no YouTube.

Exposição sobre Reis Velloso vai até setembro

A exposição “Memória e desenvolvimento: 90 anos de João Paulo dos Reis Velloso”, aberta na última sexta-feira (30/07), segue até 30 de setembro no Centro Cultural do Sesc, em Parnaíba.

A homenagem foi idealizada pelo primeiro vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Valdeci Cavalcante, e conta a trajetória profissional e pública do ex-ministro.

“João Paulo foi, sem dúvidas, um dos homens mais importantes do Brasil e, principalmente, do nosso Estado. É uma alegria poder contar um pouco mais da sua história e da sua contribuição para o nosso país”, afirmou Valdeci Cavalcante.

O economista Raul Velloso, irmão do homenageado, fez a palestra de abertura do evento e agradeceu a homenagem:

“Me sinto honrado em participar desse momento de celebração em que posso relembrar a figura do meu irmão, sempre estudioso e comprometido com os rumos do país.  A exposição está muito bem montada e certamente será um sucesso”, disse.

Reis Velloso nasceu em Parnaíba em 1931 e faleceu no Rio de Janeiro em 2019. Era membro da Academia Piauiense de Letras, onde ocupava a Cadeira 17, na qual foi sucedido pelo advogado, empresário e professor Valdeci Cavalcante.

(Fonte: Ascom/Sesc Piauí)

Exposição sobre Reis Velloso no Sesc Caixeiral, em Parnaíba

Reis Velloso recebe homenagem em Parnaíba

A passagem dos 90 anos do nascimento do ex-ministro Reis Velloso será celebrada com uma exposição em sua terra natal, Parnaíba.

A “Exposição Memória e Desenvolvimento: 90 anos de João Paulo dos Reis Velloso”, será aberta nesta sexta-feira (30/07), às 19h, na sede da União Caixeiral, no Centro da cidade.

A homenagem é da Confederação Nacional do Comércio e Sesc Piauí, através do vice-presidente nacional da CNC, Valdeci Cavalcante, e do presidente regional do Serviço do Comércio no Piauí, Dênis Cavalcante.

Na abertura do evento, o economista Raul Velloso, irmão do homenageado, vai proferir a palestra “O legado de João Paulo à economia brasileira”.

Seguindo orientações dos órgãos de saúde, será obrigatório o uso de máscara. Haverá transmissão ao vivo pelo Canal do Sesc Piauí no YouTube.

Perfil

João Paulo dos Reis Velloso nasceu em 12 de julho de 1931. Economista e professor. Formado pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Rio de Janeiro; pós-graduado pelo Conselho Nacional de Economia (1961); Master em Economia pela Universidade de Yale (EUA), recebendo o diploma PhD e granjeando o primeiro lugar.

Na assessoria do ministro Roberto Campos, elaborou com o economista Mário Henrique Simonsen o projeto de criação do IPEA – Instituto de Planejamento Econômico, em 1969. Foi ministro do Planejamento por dez anos.

Faleceu em 19 de fevereiro de 2019. Era membro da Academia Piauiense de Letras, onde ocupava a Cadeira 17, que tem hoje como titular o advogado, professor, empresário e escritor Valdeci Cavalcante.