Higino Cunha

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MESTRE DA GERAÇÃO ACADÊMICA
Francisco Miguel de Moura*

“Também se chama filósofo o homem de caráter, que suporta com fírmeza a dor e a adversidade e sabe conduzir-se moderadamente nos dias felizes bem como o espírito curioso, difícil, investigador, que não se submete ao jugo das autoridades e examina, antes de julgar.” – Higino Cunha 

“O ideal não se define; enxerga-se pelas clareiras que dão para o infinito.” – Rui Barbosa 

Numa abordagem sobre Higino Cunha – figura piauiense das mais fascinantes do fim do século e início deste – não se pode obliterar o lado multifacetado de sua personalidade. Foi poeta, professor, jornalista, historiador, político e orador, sendo esta a faceta mais notada por seus coetâneos, de quem afirmavam ser o mais brilhante tribuno do seu tempo. Mas também desempenhou cargos políticos, interessou-se pela sociologia, pelas entranhas do direito, pela música e escreveu trabalhos que têm a marca do verdadeiro filósofo. Como crítico via o mundo e a arte, a filosofia e a ciência, e deixou um livro de memórias que bem merecia ser reeditado. Foi, portanto, um verdadeiro polígrafo como quase não existe mais. Porém é preciso notar que, naquele tempo, isto acontecia comumente. Clodoaldo Freitas e Abdias Neves, seus contemporâneos, foram polígrafos. E, em termos de Brasil, para citar apenas um, o que foi Machado de Assis senão um polígrafo?

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