Nelson Nery lança romance de estreia

“O caderno de Marina”, o novo livro do acadêmico, professor e escritor Nelson Nery Costa, foi lançado hoje (1/12) na Entrelivros, em Teresina.

Trata-se do romance de estreia do autor, que já publicou vários livros na área técnica, como jurista e professor universitário, e algumas de ficção.

O lançamento reuniu colegas, amigos e admiradores do autor, entre eles vários membros da Academia Piauiense de Letras.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, afirmou que o novo livro de Nelson Nery corresponderá plenamente às expectativas dos leitores, pois ele tem desenvoltura, criatividade e estilo.

O romance

Em “Caderno de Marina”, Pietro Clante parte de Santa Andréa in Percussina, no final do século 19, para trabalhar na Fábrica de Laticínios, em Campinas do Piauí.

O autor lança os primeiros mistérios da narrativa: “O trisavô de Marina deixou para ela e os demais descendentes um tesouro?”

A personagem principal é apresentada como enóloga e morava em Florença, a cidade em que Nicolau Maquiavel escreveu O Príncipe.

Nelson Nery com o escritor e acadêmico Oton Lustosa.

Nelson Nery entrevistado pelo jornalista Rivanildo Feitosa.

APL convidada para cerimônia na Biblioteca Nacional

A Academia Piauiense de Letras recebeu convite da Fundação Biblioteca Nacional para a cerimônia de outorga do Prêmio Libertários BN.

A premiação será entregue no próximo dia 8 de dezembro, às 10h30, no auditório Machado de Assis, na sede da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

Os premiados serão comtemplados em dez categorias.

Piauí aumenta em 5 vezes recursos para cultura

Os investimentos do governo do Piauí em cultura aumentaram em 176% de 2021 a 2022, porém precisa ampliar o acesso as salas de espetáculos.

A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no Sistema de Informações e Indicadores Culturais.

De acordo com o IBGE, o Piauí investiu R$ 47,1 milhões em cultura no ano de 2022 e R$ 17,1 milhões em 2021, devido a pandemia, tendo um incremento de cerca de R$ 30,3 milhões.

Na série histórica (de 2012 a 2022), o governo estadual chegou a elevar em 5 vezes sua participação nos gastos em cultura em relação ao total dos estados no país.

UFPI recebe a APL no próximo sábado

A Academia Piauiense de Letras se reúne em sessão especial, no próximo sábado (2/12), na Universidade Federal do Piauí.

O evento começa às 10h, no Salão Nobre da Reitoria, no Campus Ministro Petrônio Portella (Ininga).

A instalação da Academia Piauiense de Letras na UFPI atende convite do reitor Gildásio Guedes Fernandes e do vice-reitor Viriato Campelo.

A sessão da Academia na UFPI faz parte do Projeto “APL Itinerante”, cujo objetivo é levar a instituição a promover eventos fora de sua sede.

A inciativa tem a finalidade de promover uma maior aproximação da academia com os polos de cultura e a comunidade.

O projeto foi aberto em janeiro deste ano, com a instalação da APL em São Raimundo Nonato – berço do homem americano – e em Oeiras – primeira capital do Piauí.

Os acadêmicos visitaram depois o município de Floriano e, recentemente, a cidade de Pedro II.

Em Teresina, a APL se reuniu na OAB-PI e também na Fundação Wall Ferraz, antiga sede da Prefeitura de Teresina e local de instalação da Academia, em 1917.

Também como forma de marcar a presença da Academia no interior, seu presidente, Zózimo Tavares, representou a entidade em eventos culturais e educacionais realizados em vários municípios do Piauí.

Em nota, APL lamenta a morte de Alberto da Costa e Silva

A Academia Piauiense de Letras divulgou nota de pesar pelo falecimento do acadêmico, embaixador e escritor Alberto da Costa e Silva.

Ele faleceu neste domingo (26/11), aos 92 anos, no Rio de Janeiro, onde residia.

A nota, assinada pelo presidente da APL, Zózimo Tavares, destaca a trajetória intelectual do embaixador e suas ligações afetivas com o Piauí, especialmente com a Academia Piauiense de Letras.

Romance de Oton Lustosa sai em nova edição

Já está nas livrarias a nova edição do romance urbano Vozes da Ribanceira, do escritor e acadêmico Oton Lustosa.

A 2ª edição da obra sai 20 anos após o lançamento da primeira, com revisão do autor e em fino acabamento gráfico.

Na obra, conforme o crítico Cunha e Silva Filho, o romancista enfoca “a vida dura, sofrida e mesmo heroica dos oleiros e dos pescadores, contribuindo, então, com uma nova galeria de personagens incrivelmente humanos”.

Cunha e Silva acrescenta que o romance de Oton Lustosa “é uma ficção que reúne uma gama de problemas polêmicos, alguns ainda bem atuais, enfrentados pela sociedade brasileira, tanto urbana quanto rural: a exploração da mão de obra barata, o conservadorismo dos latifundiários, a droga, o autoritarismo não só rural (dos donos da terra) mas institucional (o do governo), a prostituição, o clientelismo, o mandonismo, a questão da reforma agrária e as relações tensas da natureza reificadora entre propriedade e trabalho no campo”.

A nova edição do romance é dedicada à memória do escritor e acadêmico M. Paulo Nunes.

O autor

Oton Lustosa é piauiense de Parnaguá, no Extremo-Sul do Estado. Publicou, entre outras, as seguintes obras: Meia-vida (romance, 1999, 2ª ed. 2016); O pescador de personagens (contos, 2000); Em busca de uma rede na varada (contos, 2022). Desembargador aposentado e membro da Academia Piauiense de Letras.

Vozes da Ribanceira em nova edição.

Fonseca Neto ministra aula inaugural de pós-graduação no Maranhão

“Maranhensidades: do Sertão ao Mar”. Este é o tema da aula inaugural da pós-graduação em Gestão da Cultura Maranhense, que acontecerá nesta sexta-feira (24/11), a partir das 14h, na Escola de Governo do Maranhão, situada na Rua da Estrela, 540, Centro Histórico de São Luís.

O palestrante será o Professor Doutor em Políticas Públicas pela UFMA, Antônio Fonseca dos Santos Neto, do Departamento de História e Geografia da Universidade Federal do Piauí e da Academia Piauiense de Letras.

A pós é inédita e resulta de parceria entre a Escola de Governo do Maranhão (EGMA) e a Fundação da Memória Republicana (FMRB) possibilitou 50 vagas gratuitas na especialização para servidores públicos, do poder executivo, estaduais e municipais do Maranhão.

A solenidade de abertura contará também com apresentações culturais, exposições literárias e de artes plásticas na área de vivência da EGMA.

Sobre a especialização

A pós-graduação em Gestão da Cultura Maranhense será gratuita e realizada na modalidade presencial, com duração de 13 meses e carga horária total de 360 horas/aula, divididas em aulas mensais nas sextas-feiras, aos sábados e/ou aos domingos.

A previsão de término das aulas presenciais é início de 2025 e, em seguida, os alunos deverão desenvolver projetos de intervenção.

As disciplinas ofertadas serão Fundamentos Geo-Históricos Culturais do Brasil e do Maranhão, Teorias da Cultura e Arte Brasileira Contemporânea, Introdução a Cultura Maranhense e seus Mestres da Cultura, Metodologia da Pesquisa Científica Aplicada à Cultura, Antropologia e Sociologia do Maranhão, Governo, Política e Economia do Maranhão, Política Públicas e Gestão de Bens e Projetos Culturais no Maranhão, Planejamento Estratégico e Avaliação de Projetos e Programas Culturais, Música, Arte e Literatura Maranhense, Turismo, Folclore e Gastronomia Maranhense, Religião e Manifestações Culturais no Maranhão, Serviços públicos, Tecnologias Digitais, Comunicação e Marketing Cultural e Economia Cultural e Criativa.

O objetivo da pós-graduação é ser uma imersão na cultura e formar servidores públicos para aprimorarem competências e habilidades essenciais para pensar, articular, proteger e gerir a cultura de forma estratégica.

(Com informações de https://www.egma.ma.gov.br/)

A Literatura Piauiense na escola

Cunha e Silva Filho (*)

Estou nessa luta pela adoção efetiva de autores piauienses nas escolas públicas e mesmo nas universidades locais, sejam oficias, sejam particulares. A Lei estadual neste sentido tem que ser cumprida e feita a sua fiscalização nas grades curriculares do ensino público ou privado do Piauí.
É uma tremenda contradição adotarem-se livros de autores considerados “nacionais” e relegarem os escritores da terra a segundo plano. É inconcebível e injusto.
A literatura piauiense tem muitos autores de valor, dignos de serem pesquisados pelos estudantes e professores piauienses. Os piauienses desconhecem seus próprios artistas e criadores no domínio literário, o que é deplorável. Não podemos ficar só nos exemplos de Assis Brasil, Torquato Neto, Mário Faustino, Esdras do Nascimento e poucos outros que têm mais visibilidade.
Eu fiz a minha parte quando escolhi para tema de dissertação do meu Mestrado a figura do poeta Da Costa e Silva. Consegui fazer muita gente fora do Piauí, professores, colegas de Mestrado e outras pessoas a convergirem seu olhar para o grande bardo da minha terra. Cumpri um dever para com uma parte significativa do valioso espólio da literatura piauiense, que tem tantos poetas, ficcionistas, contistas, ensaístas, cronistas, críticos e historiadores.

É preciso despertar a atenção do piauiense, através de seminários, simpósios e outros meios de encontros culturais para debaterem-se os valores da terra mafrense. Só assim a literatura piauiense se vai fundir, em condições de igualdade, com a chamada literatura “nacional”.

(Publicado originalmente em: https://poetaelmar.blogspot.com, em 28/03/2013)


(*) Piauiense nascido em Amarante e radicado no Rio de Janeiro desde a década de 1960. Professor, escritor e crítico literário. Doutor em Literatura Brasileira e pós-doutor em Literatura Comparada.

Assembleia comemora os 50 anos do CCHL da UFPI

A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) realizou, na manhã desta quarta-feira (22/11), sessão solene especial em homenagem aos 50 anos de fundação do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

A iniciativa partiu do deputado estadual Fábio Novo (PT), que reconheceu a importância histórica, social e cultural do CCHL para a sociedade piauiense e brasileira.

O parlamentar expressou seu apreço pela trajetória do CCHL: “Os 50 anos do CCHL significam a celebração da vida, da história e dos sonhos por um mundo melhor, mais humano, fraterno e com o fortalecimento da ciência. É uma honra reconhecer o papel vital desempenhado por este centro na formação de profissionais e no desenvolvimento do Piauí”.

O reitor da UFPI, Gildásio Guedes enfatizou o legado de gerações na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Em suas palavras, “Testemunhar essa homenagem nessa casa é uma honra. O CCHL é um espaço de notáveis autoridades e profissionais que contribuem para a formação de diversas áreas e categorias”, conclui.

A diretora do CCHL, Edna Goulart, ressaltou a complexidade de ser uma área de humanidades em um país marcado por desigualdades.

A contribuição do CCHL

O presidente da Academia Piauiense de Letras (APL), Zózimo Tavares, destacou a contribuição que o CCHL tem dado ao Piauí e ao Brasil nos campos político, econômico, social e cultural.

Ele disse que o mundo vive um momento de revolução nas áreas digital, tecnológica, ambiental e comportamental. “Nesta caminhada, o CCHL haverá de dar sua contribuição, representando um pilar fundamental na formação de profissionais e na produção de conhecimento”, confia.

O presidente da APL reverenciou a memória dos que colaboraram na construção do CCHL citando os nomes dos professores Noé Mendes de Oliveira, José Reis Pereira e Wall Ferraz.

A sessão solene também contou com a participação do secretário de Administração, Samuel Nascimento, representando o Governo do Estado, e do professor-doutor e cientista político Vitor Sandes, presidente da Comissão dos 50 Anos do CCHL.

Participaram ainda da homenagem o vice-reitor Viriato Campelo, o ex-reitor Arimatéia Dantas, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piaui (Fapepi), João Xavier, o secretário de Planejamento, Washington Bonfim, professores, alunos e servidores do Centro, além de outros convidados.

Deputado Fábio Novo, proponente da homenagem.

Reitor Gildásio Guedes

Presidente da APL, Zózimo Tavares

Professores, alunos e servidores do CCHL presentes à sessão da Assembleia.

APL na abertura do SiUFPI 2023

A 5ª edição do SiUFPI (Seminários Integrados da Universidade Federal do Piauí) foi aberta ontem (20/11), com o tema “Sustentabilidade e Inovação: O futuro já começou”.

A cerimônia foi presidida pelo reitor Gildásio Guedes e dispositivo de honra teve ainda a presença do vice-reitor Viriato Campelo; da Pró-Reitora de Extensão e Cultura, Deborah Dettmam, coordenadora geral do evento, e de outros convidados, entre eles o presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares.

O evento foi realizado no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí com a transmissão pelo YouTube por meio do canal UFPI TV.

A solenidade de abertura do SiUFPI teve como destaque uma performance artística musical da Orquestra e do Coral da Universidade Federal do Piauí.

O reitor Gildásio Guedes definiu o SiUFPI como um evento de grande importância realizado pela UFPI através de parcerias e com a participação de discentes, docentes, técnicos e pesquisadores.

Segundo a coordenadora geral, a comissão executiva do evento é composta por 26 técnicos e docentes.

Dez eventos

Este ano o SiUFPI conta com dez eventos de grande porte: XXXII Seminário de Iniciação Científica; XV Seminário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; VII Ciclo de palestras da PRPG; XII Seminário de Extensão e Cultura (SEMEX); IX Mostra de Comunidades; VII Encontro de Iniciação à Docência; IV Seminário de Residência Pedagógica; X Seminário de Assistência Estudantil; e IV Seminário de Ensino de Graduação.

Na solenidade do evento, foram homenageados a professora Lívia Fernanda Nery, diretora do Centro de Educação Aberta e a Distância (CEAD); o professor João Xavier da Cruz Neto, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Piauí (FAPEPI), e o professor Roberto Gonçalves de Freitas Filho, do Curso de Direito. 

Veja a programação completa: https://siufpi2023.ufpi.edu.br/

(Imagens: UFPI)

Pedro II adotará ensino de Literatura, História e Geografia do Município

O município de Pedro II vai adotar o ensino de Literatura, História e Geografia do Município na grade curricular de suas escolas.

O anúncio foi feito pelo acadêmico Wilson Brandão, durante visita da Academia Piauiense de Letras à sede da Prefeitura Municipal, para conhecer uma tela de Dom Pedro II pintada e doada à cidade em 1925.

O acadêmico foi o porta-voz da decisão da prefeita Elisabete Brandão nesse sentido. Ela cumpria agenda em outro local no mesmo horário.

A visita dos acadêmicos e convidados à sede da Prefeitura de Pedro II ocorreu na manhã de 11 de novembro, durante a instalação oficial da APL no município.

O acadêmico Wilson Brandão comunicou que a prefeita Betinha encaminhará mensagem à Câmara Municipal propondo a implantação do ensino de Literatura, História e Geografia de Pedro II.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, disse que a Academia vem estimulando esse tipo de iniciativa, como forma de valorizar as expressões culturais dos municípios piauienses.

Durante a visita à Prefeitura, além da tela centenária, os acadêmicos conheceram a Galeria dos Prefeitos de Pedro II.

A pedido do presidente da APL, o professor Ernani Getirana fez no local uma explanação sobre o Espaço Cultural Cruviana, por ele idealizado e dirigido.

(Imagens: Jairo Moura)

Fotógrafo piauiense expõe no Sesc Cajuína

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, e sua esposa Regina Franco Tavares visitaram na tarde deste sábado (18/11) a Exposição “Antônio Quaresma – 45 anos de fotografia”.

A vernissage foi aberta na noite da última quinta-feira (16), na Galeria Dora Parentes, no térreo do Centro Cultural Sesc Cajuína, com encerramento previsto para 20 de dezembro.

A visitação pode ser feita no horário de 8 às 20 horas, com entrada franca. A exposição reúne 21 fotografias de Quaresma feitas em diferentes partes do mundo.

Galeria dos Imortais

O presidente da APL disse que Antônio Quaresma é um dos principais nomes da fotografia na atualidade, já tendo participado de exposições coletivas no Brasil e no exterior.

Ele foi o responsável pela instalação da Galeria dos Imortais na Academia Piauiense de Letras, projeto desenvolvido na gestão do acadêmico Nelson Nery Costa como presidente da instituição.

Fotógrafo internacional

Antônio Quaresma Filho nasceu em Campo Maior, em 1953. Graduado em Educação Artística pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre em Fotografia Artística pela New York University. Tem créditos de Doutorado em Teoria da Imagem pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

Professor de Fotografia, História das Artes Visuais e Fundamentos de Arte Educação na UFPI. Tem fotografias no acervo permanente da New York University (Prêmio Aquisição 1997).

Suas fotografias compõem acervos particulares de colecionadores do Brasil, França, Itália, Portugal, Estados Unidos e Japão.

Seus quadros e painéis ambientam espaços de empresas e instituições públicas e privadas do Piauí, tais como Houston Bike, Senac/Sesc, Senai, Palácio de Karnak, TCE-PI, Prefeitura de Teresina, Assembleia Legislativa, Banco do Nordeste e Metropolitan Hotel.