Secult inicia apresentações do projeto Boca da Noite no interior do estado

Em meio à pandemia da Covid-19, a Secretaria de Estado da Cultura do Piauí – Secult, tem buscado outras alternativas para seguir uma parte do seu calendário cultural, trazendo possibilidades para que a classe artística possa se apresentar por meio da internet.

Com esse novo cenário, vivido desde o ano passado, a Secult se organizou e realizou um cronograma para dar andamento, a partir do mês de março, às apresentações, por meio de live, do Projeto Boca da Noite no interior do estado.

De acordo com o roteiro de apresentações, que inicia dia 1º de março, foram selecionadas cidades sedes, que irão receber bandas e artistas contemplados por região. As cidades escolhidas para sediar as apresentações tiveram um fator determinante para a qualidade de transmissão dos shows, que é dispor de internet de qualidade.

“O Boca da Noite já é tradicional no nosso calendário e, mesmo com esse desafio que temos enfrentado, não podíamos deixar que o projeto parasse. Ano passado conseguimos concluir todas as apresentações de Teresina, enquanto estávamos estudando a melhor forma de realizar essas lives nas outras cidades. Os artistas vão se apresentar através da internet, nas cidades sedes, com toda logística acertada e receberão o cachê normalmente”, afirma o secretário estadual da Cultura, Fábio Novo.

A lista com o cronograma de apresentações, cidades e bandas selecionadas está disponível no endereço: http://www.cultura.pi.gov.br/

O projeto Boca da Noite é uma realização da Associação de Promoção Multicultural – Promulti, com patrocínio da Equatorial Piauí, por meio do Sistema Estadual de Incentivo à Cultura – SIEC, e apoio do Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria de Estado da Cultura – Secult.

Roteiro Boca Da Noite Interior

Sede Teresina

01.03 – Artistas De União

Sede Bom Jesus

04.03 – Artistas De Bom Jesus

05.03 – Artistas De Corrente

06.03 – Artistas De São Raimundo Nonato

Sede Floriano

11.03 – Artistas De Floriano

12.03 – Artistas Oeiras

13.03 – Artistas De Picos

Sede Piripiri

19.03 – Piripiri

20.03 – Pedro Ii

Sede Parnaíba

25.03 – Parnaíba

26.03 – Parnaíba

Secretário de Cultura apresenta projeto do Museu do Sertão e Escola de Audiovisual

Três projetos importantes para cultura do Piauí foram apresentados pelo secretário de Estado da Cultura, Fábio Novo, ao governador Wellington Dias em audiência nesta segunda-feira (1º). Os projetos do Memorial de Campo Maior, o Museu do Sertão e a revitalização do Cine Rex foram mostrados e, após alguns ajustes, poderão ser licitados até o mês de abril.

Segundo o governador, o estado já tem o Parque da Batalha do Jenipapo. “Vamos trabalhar uma configuração para que seja um espaço integrado de cultura, história, turismo e educação, dando viabilidade e sustentabilidade, gerando emprego e renda numa interface com o setor privado”, explica.

Outro projeto mostrado foi o Museu do Sertão, que deve funcionar no prédio da antiga Comepi. A meta é garantir uma estrutura moderna e adequada para retratar os sertões do Piauí e do Brasil. Por fim, o secretário Fábio Novo apresentou proposta de transformar o Cine Rex num centro de audiovisual para que volte a funcionar não somente como cinema, mas como laboratórios e escola, pensando em todo potencial das novas gerações.

O secretário Fábio Novo destacou a importância dos três projetos e ressalta que em Campo Maior, o Monumento da Batalha do Jenipapo, a proposta é aliar história e educação no Parque Histórico do Jenipapo. Ele acrescenta que Teresina precisa assumir a posição de capital do sertão. “Temos a proposta de como portal do sertão, criar um museu escola para contar a história de todos os sertões do Nordeste e também de Minas Gerais”, afirmou. Por fim, Fábio Novo falou da meta de revitalizar o Cine Rex numa escola de audiovisual. “Nossa proposta é trazer a juventude, curso de Instagram, edição, imagem e vídeo”, disse, enfatizando que os três projetos devem custar cerca de R$ 15 milhões.

Acadêmico Antonio Carlos Secchin participa do segundo episódio de “Como e por que ler os clássicos”

Academia Brasileira de Letras prossegue com o ciclo de podcasts “Como e por que ler os clássicos”, gravado por seus acadêmicos e que contribuirá para a discussão sobre a introdução da leitura de obras clássicas nas escolas. O segundo episódio, que foi disponibilizado ao público no dia 10 de março, foi gravado pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin. A apresentação do episódio e a coordenação do ciclo é feita pelo Acadêmico Antônio Torres.

Durante a emissão, o Acadêmico Antonio Carlos Secchin busca definir o que faz de um livro um clássico: “Uma atitude de um autor muito solícito ao que o seu tempo exige acaba fazendo com que esse autor se extinga junto com esse tempo. O clássico fornece camadas de forma e de sentido que podem ser até imperceptíveis para o leitor contemporâneo, como se houvesse um filão à espera de um desbravador futuro. Nesse sentido, penso que o clássico não é um modelo porque, no fundo, ele contém um germe de insubordinação ao modelo, uma recusa oculta frente ao discurso de seus contemporâneos e essa recusa ao contemporâneo implícita, será, paradoxalmente, o passaporte que levará o clássico ao futuro.”

Todos os podcasts gravados ficarão disponíveis no site da Academia, assim como nas plataformas de streaming Spotify, Apple Podcasts, Deezer e Castbox.

APL comemora os 50 anos da UFPI

A Academia Piauiense de Letras realiza neste sábado (06/03), às 10h, sessão especial para celebrar os 50 anos de instalação da Universidade Federal do Piauí.

A oração em homenagem à instituição será proferida pelo acadêmico Fonseca Neto, ocupante da Cadeira 1, historiador e professor da Universidade Federal do Piauí.

A UFPI foi instalada oficialmente em 1º de março de 1971, com agrupamento das Faculdades de Direito, fundada em 1932; de Filosofia (1957); Odontologia (1950) e de Medicina (1966), além da Faculdade de Administração (Parnaíba, 1969).

O presidente da APL, Zózimo Tavares, explicou que a sessão especial vai expressar o júbilo da Academia pelos 50 anos da Universidade Federal do Piauí, marco no desenvolvimento sociocultural do Estado, abrindo novas perspectivas, inclusive, para alavancar iniciativas de progresso econômico em todos os setores e atividades produtivas.

O evento será transmitido pelo Canal da APL no YouTube. Portanto, é aberto ao público, podendo ser acessado no endereço:

https://youtu.be/gvMce9t7umU

APL participa de reunião da Frente Parlamentar em Defesa do Livro

A Academia Piauiense de Letras participou, hoje (3), através de seu presidente, Zózimo Tavares, de reunião virtual da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Escrita.

A pauta da reunião, presidida pela deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), coordenadora da Frente, centrou-se nas alterações no Plano Nacional do Livro Didático, cujo edital sofreu mudanças significativas.

Durante o encontro, foram discutidos também outros assuntos relacionados ao livro didático, como conteúdo, aquisição e distribuição.

O PNLD chega a aproximadamente 35 milhões de alunos da escola pública em todo o país, num total de 140 milhões de exemplares distribuídos gratuitamente.

Participaram da reunião, além de parlamentes, representantes da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Liga Brasileira de Editoras (Libre) e outras instituições.

A APL foi a única Academia de Letras presente ao evento, que reuniu mais de 90 participantes.

O Programa Nacional de Alfabetização, o Programa Nacional de Bibliotecas Escolares, a Pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, os paradidáticos e o projeto de taxação do livro (PEC 186) também foram discutidos na reunião.

APL solicita tombamento do prédio do Meduna

A Academia Piauiense de Letras solicitou ao prefeito de Teresina, José Pessoa Leal (Dr. Pessoa), o tombamento do prédio que abrigou o Hospital Meduna, no bairro Cabral, zona Norte da capital.

A solicitação foi motivada pelo recente noticiário dando conta de que o imóvel seria demolido. O assunto foi discutido em três sessões da Academia. A posição da APL foi aprovada por unanimidade.

No ofício encaminhado ao prefeito, com data de 1º deste mês, o presidente da APL, Zózimo Tavares, destaca que o remanescente da antiga edificação do Meduna, inaugurada em 1954, é dotada de valor histórico, merecendo proteção.

“Não há dúvidas de que o Sanatório Meduna, pelo seu passado, desperta o interesse público, por se tratar de instituição que prestou serviços relevantes à comunidade local por mais de mais 50 anos, constituindo, de tal modo, parte da história de Teresina”, assinala.

A previsão de tombamento dos bens representativos do patrimônio cultural, artístico e arquitetônico, do Município de Teresina, é matéria disciplinada na Lei de Tombamento (n.º 3.602 de 27.12.2006).

Academia Brasileira de Letras estreia novo ciclo de podcasts intitulado “Como e por que ler os clássicos”

Academia Brasileira de Letras inaugura o novo ciclo de podcasts “Como e por que ler os clássicos”, gravado por seus acadêmicos e que contribuirá para a discussão sobre a introdução da leitura de obras clássicas nas escolas. O primeiro episódio, que foi disponibilizado ao público no dia 3 de março, foi gravado pelos Acadêmicos Antônio Torres e Ana Maria Machado. A coordenação do ciclo é feita pelo Acadêmico Antônio Torres.

Durante a emissão, a Acadêmica Ana Maria Machado discute o papel da escola na relação das novas gerações com a literatura: “A questão de ler clássicos na escola deveria partir da premissa de pra quê que existe escola. Se a gente vê a escola como uma oportunidade, ou uma obrigação, ou um dever que o Estado, a coletividade, a nação dá às novas gerações para se apropriarem de uma herança que é deles de direito, para saberem mais coisas, para se formarem e se informarem, então é claro que as crianças têm de ter conhecimento do que foi escrito antes, do que a humanidade vem construindo em séculos, milênios, em matéria de literatura.”

Todos os podcasts gravados ficarão disponíveis no site da Academia, assim como nas plataformas de streaming Spotify, Apple Podcasts, Deezer e Castbox.

Como e por que ler os clássicos

Acadêmica Nélida Piñon ganha Prêmio o Pen Clube de Literatura

A Acadêmica Nélida Piñon ganhou o Prêmio Pen Clube de Literatura – 2020 por sua mais recente obra, “Um Dia Chegarei a Sagres”, lançada no final de 2020. A entrega do prêmio foi realizada no dia 1º de Março e foi transmitida ao vivo através das redes sociais do Pen Clube.

A Acadêmica

Nélida Piñon é a quinta ocupante da Cadeira 30, tendo sido eleita em 27 de julho de 1989, na sucessão de Aurélio Buarque de Holanda, e foi recebida em 3 de maio de 1990 pelo Acadêmico Lêdo Ivo. Em 1996-1997 tornou-se a primeira mulher, em 100 anos, a presidir a Academia Brasileira de Letras, no ano do seu I Centenário. Formou-se em Jornalismo em 1956 na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Colaborou em vários jornais e revistas literários e foi correspondente no Brasil da revista Mundo Nuevo, de Paris, e editora assistente de Cadernos Brasileiros. Nélida publicou seu primeiro romance em 1961, “Guia mapa de Gabriel Arcanjo”. O início dos anos 70 é marcado pelo lançamento, em 1972, de um de seus melhores e mais conhecidos romances, “A casa da paixão”, que recebeu o Prêmio Mário de Andrade. Autora de mais de 20 livros, entre romances, contos, crônicas e infantojuvenis, sua obra já foi traduzida em inúmeros países, tendo recebido vários prêmios nacionais e internacionais. Entre os prêmios ganhos, destacam-se o Prêmio Internacional Juan Rulfo de Literatura Latino-Americana e do Caribe, em 1995 (pela primeira vez para uma mulher e para um autor de língua portuguesa); o Bienal Nestlé, categoria romance, pelo conjunto da obra, em 1991; e o da APCA e o Prêmio Ficção Pen Clube, ambos em 1985, pelo romance “A república dos sonhos”.

Documentário sobre a APL entra na fase final

A produção do documentário que conta a história da Academia Piauiense de Letras entra em sua fase final.

As últimas entrevistas com os acadêmicos narrando essa história centenária estão sendo feitas nesta semana.

Além desses depoimentos, o documentário vai usar imagens e áudios de arquivo. Um deles será o da inauguração da sede própria da APL, em 1986.

A seguir, começa o trabalho de edição. O diretor do documentário, que vem sendo produzido desde o início do segundo semestre do ano passado, é o jornalista Luciano Klaus.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, informou que o documentário foi aprovado pelo Siec 2020, com patrocínio da Equatorial Energia.

Médico é eleito para a Cadeira 16

O médico, professor e escritor Luiz Ayrton Santos Júnior foi eleito para a Cadeira 16 da Academia Piauiense de Letras, que teve como último ocupante o psiquiatra Eustachio Portella.

A eleição foi realizada no sábado passado (13), em segundo turno. Dos 38 acadêmicos, 34 votaram. Um voto foi anulado.

Os dois candidatos que disputaram o pleito foram o professor de literatura Carlos Evandro Eulálio, que obteve 12 votos, e o mastologista Luiz Ayrton, que conseguiu 21 votos.

A posse do novo acadêmico será marcada em comum acordo com a diretoria.

O novo acadêmico            

Luiz Ayrton Santos é médico pela Universidade de Pernambuco (1984), mestre em Medicina pela Universidade de São Paulo (1997) e doutor em Cirurgia pela Universidade Federal de Pernambuco (2006). Mastologista pela Sociedade Brasileira de Mastologia.

Professor fundador da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Piauí, onde ministra Bioética e História da Medicina, e professor Adjunto 4 de Bioética da Universidade Federal do Piauí.

É também empreendedor social desde 1991. Organizou em 1998 a Fundação Maria Carvalho Santos, que cuida da problemática do câncer de mama. Presidiu a Academia de Medicina do Piauí. Tem 5 livros publicados em Medicina, dois de poesia e um de literatura infanto-juvenil.

Academia faz eleição sem aglomeração

A Academia Piauiense de Letras realiza, neste sábado (13), a eleição, em segundo turno, para o preenchimento da Cadeira 16, vaga com o falecimento do acadêmico Eustáchio Portella.

A Academia antecipou a votação e os acadêmicos puderam entregar pessoalmente ou encaminhar seus votos impressos. A medida, segundo o presidente da APL, jornalista Zózimo Tavares, tem o objetivo de evitar aglomeração no dia do pleito.

Até agora, 16 acadêmicos já votaram. A Comissão Eleitoral está a postos para receber o voto do acadêmico residente em Teresina que solicitar pessoalmente por telefone essa providência.

Dois candidatos concorrem à cadeira 16, o médico e professor Luiz Ayrton Santos Júnior, e o professor de literatura e latinista Carlos Evandro Eulálio.  Para ser eleito, o candidato precisa obter pelo menos 20 votos.

A Comissão Eleitoral, presidida pelo advogado e acadêmico Reginaldo Miranda, é composta ainda dos acadêmicos Dilson Lages, Elmar Carvalho e Fonseca Neto e Magno Pires.

Duas das 40 cadeiras da APL estão vagas. A inscrição para a Cadeira 20, vaga com a morte do padre Raimundo José Airemoraes, se encerram nesta sexta-feira.

APL faz sessão transmitida de Parnaíba

A primeira sessão de 2021 da Academia Piauiense de Letras foi realizada a partir do Centro Cultural Reis Velloso, em Parnaíba.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, estava na cidade a trabalho e comandou a sessão de lá, transmitida através de plataforma digital.

Ele informou que, na história centenária da Academia, era a primeira reunião da instituição realizada a partir de Parnaíba.

O presidente da Academia dedicou a sessão aos acadêmicos parnaibanos Alcenor Candeira Filho, Assis Brasil e Valdeci Cavalcante.

Também manifestou o seu plano de retornar à cidade, com toda a Academia, para uma nova sessão, de forma presencial, quando houver autorização das autoridades sanitárias.

O presidente da APL foi recebido no Centro Cultural Reis Velloso pelo presidente do Sistema Fecomércio no Piauí, Valdeci Cavalcante.

O Centro Cultural está abrigado em um prédio histórico de Parnaíba. Nele funcionou a União Caixeiral, onde estudaram, entre outros, o ex-ministro Reis Velloso.

O prédio foi restaurado pelo SESC Piauí e reaberto como espaço cultural.

Veja a sessão da APL: