Celso Pinheiro

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POESIA E DOR NO SIMBOLISMO DE CELSO PINHEIRO
Hardi Filho*

Se “o fim da arte não é convencer e sim comover”, segundo diz Vargas Vila, não há como ignorar o artista em Celso Pinheiro. Sua poesia comove. E convence. Alta expressão do Simbolismo, podendo e devendo figurar ao lado dos maiores poetas dessa Escola, o mais inspirado vate do Piauí merece não só ser devidamente conhecido e divulgado, mas constituir-se objeto de estudo e permanente reverência, patrimônio que é da literatura e glória que a poesia piauiense, de bom grado, oferece ao Brasil e ao mundo.

Neste trabalho, que sabemos não ter a excelência nem a dimensão dignas do focalizado, tentaremos considerar alguns aspectos que explicitam a transmissível emotividade, a fecunda inspiração, o espontâneo e imponente imagismo de sua poesia. E insistimos nesse particular. Quem se der a deleitosa tarefa de ler a obra de Celso Pinheiro, verá como são comovedoras, em sua totalidade, as produções que o caracterizam através de uma atmosfera ímpar de humano sofrimento.

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