APL homenageia economista João Paulo dos Reis Velloso

A Academia Piauiense de Letras (APL) promoveu no último dia 15 de junho o panegírico do acadêmico João Paulo dos Reis Velloso, falecido

em fevereiro deste ano. A homenagem aconteceu na sede da instituição centenária, localizada na Avenida Miguel Rosa, 3300, no Centro de Teresina.

 

Com a presença do Governador do Estado Wellington Dias, de escritores e autoridades, a oração da solenidade foi proferida pela acadêmica Fides Angélica de Castro Ommati.

O filho de Reis Velloso, João Marcos Velloso também participou do evento em homenagem ao pai. “O meu pai tinha muito orgulho de fazer parte da Academia Piauiense de Letras então quando soube que teria essa homenagem eu fiquei muito feliz justamente por lembrar desse carinho e satisfação que ele tinha em participar da Academia. Ele sempre trocava ideias com o presidente Nelson Nery, houve a possibilidade da Academia relançar um livro que ele já tinha escrito há anos, e eu não poderia deixar de participar dessa homenagem”, disse João Marcos.

 

João Marcos Velloso cuida da parte administrativa do Fórum Nacional, evento criado por Reis Velloso em 1988 e que reúne, desde então, anualmente economistas, cientistas sociais e políticos, líderes sindicais e empresariais, para discutir temas sociais e econômicos da atualidade.

 

Histórico

Ocupante da cadeira número 17 da Academia, João Paulo Reis Velloso preparava o livro “A Solidão do Corredor de Longa Distância”, sobre economia mundial e brasileira até 2012.

 

Natural do Piauí e radicado no Rio, o economista serviu a diferentes governos desde o início da ditadura militar, em 1964, passando pelos governos Castelo Branco, Costa e Silva, Médici e Geisel. Como ministro do Planejamento, Reis Velloso era considerado um dos civis mais poderosos do governo Geisel.

 

O ex-ministro entrou para a política em 1951, aos 20 anos, segundo o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da FGV (CPDOC/FGV). Naquele ano, se mudou para o Rio, então capital, vindo de sua Parnaíba natal, para trabalhar como secretário do deputado federal Jorge Lacerda, da União Democrática Nacional (UDN).

 

Em seguida, Reis Velloso iniciaria sua carreira como escriturário do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (Iapi), ainda no Rio. Em 1955, passou em concurso público para o Banco do Brasil, trabalhando inicialmente em São Paulo. Após ser assessor no BB, Reis Velloso trabalhou no gabinete do ministro da Fazenda Walter Moreira Sales, no fim de 1961, no governo João Goulart.

 

O ex-ministro não viveu a derrocada do governo João Goulart nos gabinetes ministeriais, já que, em 1962, foi estudar na Universidade Yale, em New Haven (EUA), onde obteve o mestrado em Economia, em maio de 1964. Quando voltou ao Brasil, em julho daquele ano, o governo militar do marechal Humberto Castelo Branco já estava instalado em Brasília.

 

Reis Velloso foi então trabalhar no Ministério do Planejamento, comandado pelo economista Roberto Campos, ícone do liberalismo econômico no País. Na nova função, Reis Velloso organizou e chefiou o Escritório de Pesquisa Econômica e Social Aplicada (Epea), hoje Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em abril de 1968, passou a ocupar o cargo de secretário-geral do Ministério do Planejamento.

Reis Velloso assumiu como ministro no fim de 1969, em seguida da posse do general Emílio Garrastazu Médici na Presidência. À frente do Planejamento, coordenou as duas edições do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND). O PND 1 foi lançado em 1972, e o PND 2, em 1974.

O ex-ministro deixou o Ministério do Planejamento em 1979. O novo presidente, o general João Batista de Figueiredo, indicaria o ex-ministro da Fazenda Mário Henrique Simonsen para a pasta.

 

A saída do Ministério do Planejamento marcou o fim da carreira política de Reis Velloso. Ainda segundo o CPDOC da FGV, seu nome seria aventado como candidato ao governo do Piauí, mas o ex-ministro optou por assumir a presidência, ainda em 1980, do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), ligado à Bolsa de Valores do Rio.

 

De lá para cá, Reis Velloso integrou conselhos de administração de diversas estatais, mas atuou principalmente no setor privado. Em 1988, organizou o 1.º Fórum Nacional, com o tema “Ideias para a modernização do Brasil”. O evento reuniu economistas, cientistas sociais e políticos, líderes sindicais e empresariais, para discutir temas sociais e econômicos da atualidade. Com a criação do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), o Fórum Nacional se tornaria anual a partir dos anos 90.

Nelson Nery Costa é agraciado com troféu comemorativo da OAB Piauí

O ex-presidente e Membro Honorário Vitalício da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, Nelson Nery Costa, recebeu na última quarta (05) a visita do atual presidente da OAB Piauí, Celso Barros Coelho Neto, e do diretor-tesoureiro, Einstein Sepúlveda, sendo agraciado com o troféu comemorativo dos 87 anos da Seccional.

Na ocasião, Nelson Nery foi convidado para colaborar com a obra jurídico-histórica em comemoração aos 30 anos da Constituição do Estado do Piauí.

O advogado liderou a entidade representativa no período de 1995 a 2002, tendo uma vasta experiência na área, sendo mestre em direito constitucional pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1985), com a dissertação Desobediência Civil: desenvolvimento, análise e estudo de caso; doutor em direito pela Universidade Lusíada de Lisboa (Portugal) (2008), com a tese A Banca e o Juro no Direito Brasileiro; e doutor em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Maranhão (2014), com a tese Política de Consumo: movimento social de defesa do consumidor no Brasil.
Além disso, Nelson Nery Costa é presidente da Academia Piauiense de Letras (APL), contando com uma série de publicações na área do Direito, inclusive com o lançamento recente de mais uma edição do livro  ‘Direito Municipal Brasileiro’, que detém de uma importante contribuição sobre temas como Direito Municipal; Desenvolvimento e organização do Município no Brasil; Autonomia do Município; Poder Executivo Municipal; Poder Legislativo Municipal; Poder de Polícia Municipal; Intervenção do Município na Propriedade Privada; Bens Públicos do Município; Serviços, Obras, Contratos e Licitações Municipais; Servidores Públicos do Município; Urbanismo e Meio Ambiente; Tributação do Município; Orçamento Municipal e Controle Externo; Responsabilidade no Município; Políticas Públicas e Municipais.

NOTA DE PESAR – Acadêmico Manfredi Mendes Cerqueira

A Academia Piauiense de Letras manifesta seu imenso pesar pelo falecimento do Acadêmico Manfredi Mendes de Cerqueira, que, com o brilho de seu talento e a sua honradez, dignificou e deu realce a todas as funções ocupadas durante a sua longa e bem-sucedida carreira profissional, destacando-se as de professor universitário e magistrado.

 

Ao tempo em que se solidariza com a família enlutada, neste momento de despedida, a Academia se une às preces pela alma de Manfredi Mendes Cerqueira e manifesta a sua crença de que ele será lembrado sempre como um intelectual admirável, um pai de família dedicado e um amigo querido.

 

Teresina, 3 de junho de 2019

Nelson Nery Costa

PRESIDENTE DA APL

Peça ‘Jovita, ou a Heroína de 1865’ será encenada na Academia Piauiense de Letras

No próximo dia 8 de Junho a APL (Academia Piauiense de Letras) será palco para a encenação da peça “Jovita, ou a Heroína de 1865″, drama histórico de autoria do imortal Jônathas Batista. A realização é do Trama Teatro com apoio da Academia, através do patrocínio do Sistema Estadual de Incentivo à Cultura (Siec).

Jônathas Batista fez parte do grupo fundador da Academia Piauiense de Letras e teve como um dos traços de sua obra colocar em questão as relações sociais e depositou na literatura a esperança de intervir na sociedade.  A obra de Jônathas Batista, a respeito da história da mulher que nasceu no interior do Ceará e residiu no interior Piauí, em Jaicós, ficando conhecida por sua destemida vontade de ir a Guerra do Paraguai, foi encenada pela primeira vez em 1912.

A história de Jovita Feitosa, a heroína da Guerra do Paraguai, ainda desperta curiosidade entre historiadores de todo o Brasil, sendo a mesma chamada de Joana D’Arc brasileira. Recentemente o historiador José Murilo de Carvalho lançou o livro Jovita Alves Feitosa: Voluntária da pátria, voluntária da morte”.

APL assina acordo para nova bibliografia sobre o Piauí

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Nelson Nery Costa, assinou na sexta-feira, 24 de maio, um termo de intenção com a Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan), liderada por Antônio Neto, visando a edição de uma nova bibliografia sobre o Piauí. Atualmente, a APL conta com as coleções Século XXI e Centenário, com mais de 100 livros lançados nos últimos anos.

O termo de intenção indica que deverão ser realizados estudos preliminares para o estabelecimento de uma biblioteca econômica, social, cultural, geográfica e de natureza científica, de autores piauienses ou sobre o Piauí, a partir de livros, artigos, revistas e publicações já editadas e também inéditas.

O acordo entre a Academia Piauiense de Letras e a Secretaria de Planejamento ressalta a possibilidade de chamamento público para obras novas resultantes de pós-graduação stricto sensu, como doutorado ou mestrado, para a editoração e copydeskagem dos referidos trabalhos e estudos, por meio físico e para rede social. O documento tem validade de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

APL lança novos livros das Coleções Centenário e Século XXI

 

A Academia Piauiense de Letras (APL) lançou no sábado, 18 de maio, quatro obras que compõem as coleções ‘Centenário’ e ‘Século XXI’. A solenidade, que aconteceu na sede da Academia Piauiense de Letras, contou com a presença de muitos convidados.

 

Pela coleção Centenário o público foi lançado o livro ‘Cancioneiro Geral (1920-1976), do imortal Martins Napoleão, a qual a apresentação foi feita pelo neto, o ex-governador do Estado do Piauí e ex-ministro Hugo Napoleão.

 

Já pela coleção ‘Século XXI’ os livros lançados foram ‘O Ensino de Enfermagem no Piauí – história e memória’, de Anneth Cardoso Basílio da Silva; ‘Neorregionalismo Brasileiro’, de Herasmo Braga de Oliveira; e ‘Viver, Amar e Escrever’, de Maria das Graças Targino.

 

As obras diversas expõem a riqueza literária piauiense, com caráter histórico, informativo e cultural, demandando grandes contribuições aos leitores.  Em Cancioneiro Geral, por exemplo, Martins Napoleão que ocupou relevantes cargos, como Interventor depois da deposição de Getúlio Vargas, como Consultor Geral do Banco do Brasil e como Presidente da APL, reúne uma refinada técnica literária, em uma publicação poética ao longo de mais de cinquenta anos.

 

Já em ‘Viver, Amar e Escrever’, a professora Maria das Graças Targino faz uma tentativa de externar nosso enfrentamento diante do cotidiano inerente ao século XXI, em cada texto expõe temas diversificados, onde homens e mulheres lutam para sobreviver, num mundo desigual em diferentes facetas.

Academia lança obras de Nelson Nery, Rostônio Uchôa e Palha Dias

 

A Academia Piauiense de Letras promoveu no dia 11 de maio, o lançamento de três obras: Direito Municipal Brasileiro 8ª edição, de Nelson Nery Costa; Curso de Direito Processual Constitucional – Controle de Constitucionalidade da 4ª edição, de Rostônio Uchôa; e Traços “Tortos” de um Trajeto – Crônicas, de Palha Dias.

 

O livro ‘Direito Municipal Brasileiro’, de Nelson Nery Costa detém de uma importante contribuição sobre temas como Direito Municipal; Desenvolvimento e organização do Município no Brasil; Autonomia do Município; Poder Executivo Municipal; Poder Legislativo Municipal; Poder de Polícia Municipal; Intervenção do Município na Propriedade Privada; Bens Públicos do Município; Serviços, Obras, Contratos e Licitações Municipais; Servidores Públicos do Município; Urbanismo e Meio Ambiente; Tributação do Município; Orçamento Municipal e Controle Externo; Responsabilidade no Município; Políticas Públicas e Municipais.

 

A obra Curso de Direito Processual Constitucional – Controle de Constitucionalidade da 4ª edição, Rostônio Uchôa expõe uma síntese direta sobre os institutos do Direito Processual Constitucional, os seus princípios, a Jurisdição Constitucional, as principais normas e procedimentos sobre o controle de constitucionalidade, além das ações constitucionais e demais instrumentos processuais por meio dos quais se exerce o controle de validade constitucional das normas jurídicas no sistema brasileiro.

 

Já a obra Traços “Tortos” de um Trajeto, de Palha Dias, traz 69 crônicas divertidas e um pouco apimentadas, como descreveu o autor. “Elas retratam uma fase da minha vida e traços de um trajeto que foi meu, onde tudo se passa num bar. São crônicas soltas que podem ser lidas na ordem que o leitor preferir”, explicou Palha Dias.

Médico José Itamar Abreu Costa é o novo imortal da APL

Em solenidade realizada na noite de ontem, 5 de abril, o médico e escritor José Itamar Abreu foi empossado como imortal da APL (Academia Piauiense de Letras), ocupando a cadeira de nº18. Ele foi ele eleito em pleito realizado no mês de dezembro passado. Na solenidade, o acadêmico imortal Humberto Soares Guimarães fez o discurso de recepção.

 

“Esse é um momento de muita alegria para mim. Sempre fui incentivado a participar da Academia Piauiense de Letras e hoje consegui estar aqui. Como médico, a leitura e os estudos tem me acompanhado sempre e é essa mensagem que eu quero passar a todos os futuros médicos”, disse José Itamar Abreu Costa.

 

Entre as obras de José Itamar Abreu que o credenciaram a ocupar a cadeira estão: Um Hospital de Excelência no Céu e Coronárias do Tempo.

 

A cadeira nº 18 da Academia Piauiense de Letras já foi ocupada pelos ilustres escritores Herculano Moraes, José Burlamaqui e José Félix Alves. O médico José Itamar Abreu Costa é natural do município de Alto Longá, graduado em medicina pela Universidade Federal do Pará, consolidando-se como um dos mais respeitados cardiologistas do Estado e atualmente ocupando o cargo de presidente da Academia de Medicina do Piauí. Além disso, o novo acadêmico também foi responsável por idealizar e instalar a Academia Longaense de Letras, Cultura, História e Ecologia (IALLCHE).