Acadêmicos visitam ONG que trabalha com leitura no semiárido

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Acadêmicos com as crianças e educadores na Biblioteca do Instituto Olho D'Água.
Acadêmicos com as crianças e educadores na Biblioteca do Instituto Olho D'Água.

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, e o acadêmico Felipe Mendes visitaram no último dia 29 de setembro o Instituto Olho d’Água, uma organização cultural sem fins lucrativos fundada em 2013, no município de Coronel José Dias, na entrada do Parque Nacional da Serra da Capivara.

O instituto trabalha na disseminação de práticas e conhecimentos culturais locais, com a finalidade de reaproximar as comunidades das potencialidades da região e estimular a preservação da memória, a educação e a sustentabilidade.

Para tanto, conta com uma equipe multidisciplinar e voluntária composta por professores, psicólogos e outros profissionais.

Museu e biblioteca

No Instituto Olho d’Água funciona o Centro de Memórias dos Povos da Serra da Capivara. É um museu que abriga uma exposição permanente sobre os filhos da serra, a biblioteca comunitária Dona Graça e espaço externo de vivências s patrimoniais e oficinas abertas à comunidade.

Por meio da literatura e do artesanato sertanejo, o Centro atende famílias com crianças de idade entre 6 e 12 anos incompletos. Atualmente, 60 crianças estão matriculadas.

O objetivo é fortalecer as bases culturais (materiais e imateriais) e proporcionar às famílias capacitação profissional na área de produção de peças de artesanato típicas da região da Serra da Capivara.

No espaço desenvolvem-se as seguintes ações: literatura, educação patrimonial, atendimento psicopedagógico, artes plásticas, informática, oficinas de artesanato, cabine de memórias e exposição.

Os acadêmicos conheceram o instituto em companhia do documentarista Luciano Klaus, que já produziu um documentário sobre o instituto.

Equipe do Instituto Olho D’Água, no município de Coronel José Dias.