APL valoriza cultura nos municípios

“Chá das 5” recebe Ernâni Getirana, de Pedro II.

A Academia Piauiense de Letras tem procurado uma maior aproximação com os polos culturais do interior do Piauí, através do programa “Chá das 5”, apresentado toda quinta-feira, às 17h, na TV Nestante (YouTube).

Intelectuais e produtores culturais de várias regiões do Piauí já foram entrevistados no programa. Com isso, a APL busca promover uma conexão com os polos regionais e locais de cultura.

Já foram entrevistados, entre outros, os professores e escritores Claucio Ciarlini; da Academia Parnaibana de Letras; Ernâni Getirana, da Academia de Letras e Artes de Pedro II; e Ozildo Batista de Barros, que influenciou uma geração de autores na região de Picos.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, disse que é fundamental esse contato da Academia com os escritores e produtores culturais que vivem praticamente isolados no interior e afastados da cena cultural de Teresina.

Ele adiantou que a Academia promoverá outros eventos para estreitar e intensificar essa relação, de modo a dar voz e visibilidade também aos que fazem cultura nos municípios.

O acadêmico observou que a APL trouxe também para o seu programa nomes nacionais das letras, como os escritores Aldo Rebelo e Carlos Castelo, de São Paulo; e Edmilson Caminha Júnior e Paulo Castelo Branco, de Brasília.

“Chá das 5” recebe Ozildo Batista de Barros, de Picos.

TCE homenageia acadêmico Luiz Ayrton

O médico e acadêmico Luiz Ayrton Santos Júnior é uma das 29 personalidades agraciadas com o “Colar do Mérito do TCE-PI Conselheiro Jesualdo Cavalcanti”.

A sessão de entrega da honraria foi realizada na sexta-feira (27/08), homenageando membros do Judiciário e do Legislativo, além de servidores públicos, jornalistas, médicos, advogados e representantes da sociedade civil.

Luiz Ayrton Santos Júnior ocupa a Cadeira 16 da APL. Ele é médico pela Universidade de Pernambuco (1984), mestre em Medicina pela Universidade de São Paulo (1997) e doutor em Cirurgia pela Universidade Federal de Pernambuco (2006). Mastologista pela Sociedade Brasileira de Mastologia.

Professor fundador da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Piauí, onde ministra Bioética e História da Medicina, e professor Adjunto 4 de Bioética da Universidade Federal do Piauí.

É também empreendedor social desde 1991. Organizou em 1998 a Fundação Maria Carvalho Santos, que cuida da problemática do câncer de mama. Presidiu a Academia de Medicina do Piauí e pertence à Academia Brasileira de Mastologia.

A sessão

O colar foi entregue em sessão solene especial de reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à sociedade e à Corte de Contas.

A solenidade, presidida pela conselheira Lilian Martins, encerrou a semana de comemoração dos 122 anos do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI).

A solenidade teve formato híbrido, com a participação presencial somente de autoridades, homenageados e convidados, seguindo os protocolos de segurança e saúde. O evento teve transmissão ao vivo pelo YouTube e TV Assembleia.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Kássio Nunes Marques, foi um dos homenageados e discursou em nome dos agraciados.

(Com informações e imagens da Ascom/TCE-PI)

FBN lança a 2ª edição do Guia do Patrimônio Bibliográfico Nacional de Acervo Raro

A publicação surgiu da necessidade de sistematizar de maneira atualizada os dados referenciais de instituições brasileiras detentoras de acervos raros, identificadas ao longo dos anos por meio de pesquisas realizadas pela equipe do Planor.

Sua primeira edição foi lançada em 2012 em formato Impresso e a exemplo do que se passa com a maioria das obras de referência que relacionam informações cadastrais, seus dados tornaram-se defasados.

A segunda edição, agora exclusivamente em meio digital, amplia os objetivos traçados desde a ideia precursora da publicação, possibilitando acesso rápido e universalizado, transformando a publicação em um  instrumento de consulta ágil e precioso para o desenvolvimento de pesquisas sobre o tema.

Acesse aqui: https://www.bn.gov.br/producao/publicacoes/guia-patrimonio-bibliografico-nacional-acervo-raro-2a

Missa por Nildomar será hoje na Catedral de Teresina

A missa de sétimo dia do desembargador, escritor e acadêmico Nildomar da Silveira Soares será celebrada neste sábado (28/08), às 9h, na Catedral de Nossa Senhora das Dores, na Praça Saraiva.

Em função da pandemia da Covid-19, a celebração será no formato híbrido, com transmissão pelo YouTube.

Nildomar da Silveira Soares faleceu no domingo passado (22/08), no início da tarde, por complicações decorrentes da Covid-19.

Ele tinha 84 anos e ocupava a Cadeira 22 da Academia Piauiense de Letras, na qual tomou posse em 27 de setembro de 2000.

A Academia Piauiense de Letras suspendeu a sessão de hoje para que os acadêmicos e as acadêmicas possam participar da missa:

Crônica para Nildomar

Guimarães (*)

Foi por volta de um pouco mais de duas décadas, o que significa no século passado, que eu o conheci – sem saber da sua identidade, do seu perfil físico, do seu semblante, da sua sombra; sabia apenas isto: que era um ente humano no sentido maior da raridade do que deveria ser frequente nos indivíduos do reino animália que falam, que pensam e que odeiam ser chamados de primatas, embora sendo; era o benfeitor invisível de alguém que necessitava de tratamento especializado para o estado combalido da saúde. A consulta era paga, a medicação era cara, tinha que ser mesmo a melhor, e o que é melhor é caro. Foi um tratamento demorado e custoso.

Um certo dia, anos à frente, começo de século novo, o já ex-cliente procurou-me, disse que queria fazer-me um pedido: queria meu voto. Eu ri, perguntei-lhe se ele iria candidatar-se a vereador, respondeu que não era para ele, era para o Dr. Nildomar da Silveira Soares, que se inscrevera na vaga do Dr. Gerardo Vasconcelos. Era o ano dois mil. Eu fui à APL conferir, tomei conhecimento, não tive dúvida, votei.

Eleito, Nildomar tomou posse da titularidade da cadeira 22 no dia 27 de setembro do ano 2000, tornamo-nos amigos, conversamos bastante quando das reuniões aos sábados, falamos um pouco das nossas biografias, eu lhe disse ter estudado no Ginásio Leão XIII, turma de 1960 a 1964, ele disse ah, então foste colega do meu cunhado Pedro. Sim, fui, ele era um cara engraçado, contador de piadas e gostava muito de rir; uma companhia agradabilíssima, ninguém ficava de cara fechada em sua presença. O que é feito dele? Ele já morreu, coitado, ainda muito novo – e disse da enfermidade e onde foi que o Pedro morreu.

E foi assim que conheci o desembargador Nildomar da Silveira Soares, um homem de estatura brevilínea, cabeça braquicéfala, semblante aberto pela satisfação de viver; simples, jamais simplório; humilde na aparência, econômico nas palavras, emitindo mensagens com boa síntese do pensamento; não recuava de tarefas que requeriam minuciosas pesquisas em alfarrábios. Jamais o vi antepor uma dificuldade, mesmo tendo seus quefazeres no tribunal – e surpreendia pela perfeição do trabalho, fosse um parecer jurídico, fosse uma realização enciclopédica, o que fosse; fazia-o com a mesma singela grandeza. Nunca lhe vislumbrei ares de vaidade ou lordóticas poses – nem no discurso, nem no gesto; e o seu silêncio à mesa das reuniões, entretanto, surpreendia pela tenacidade da atenção de começo a fim, sem o pestanejo do famoso cochilo acadêmico, sendo ele um verdadeiro acadêmico. Conviveu conosco desde o dia da posse até… 22 de agosto de 2021, e deixou a lembrança e os sinais de sua passagem na história desta casa.

Do que mais gostei no seu discurso de posse, foi da defesa da língua portuguesa, que está a cada dia sendo estuprada por uma enxurrada de palavras-clichês, locuções, lugares-comuns, estereótipos, maneirismos, corruptelas ou gírias estrangeiras. Não se trata de xenofobia; o problema é que chegam, assumem o lugar da nossa e permanecem absolutas com a maior cara-de-pau: aí estão as lives que escorraçaram as palestras, aulas ou conferências; as deliverys ou deliveres (que lembram a délivrace francesa dirigida à expulsão da placenta e anexos após o parto propriamente dito, e a livrança portuguesa do livrar-se ou ver-se livre) que expulsaram as entregas em domicílio; os drive thrus americanos (corruptela ou malformação da palavra throug)ou drive-ins aplicada na Europa estendendo o sentido para outros serviços além das comidas recebidas através do carro e por aí vai, enquanto as nossas se atrofiam e desaparecem por falta de uso. Estas coisas lembram-me as abelhas italianas e as africanas que invadiram a nossa flora, mataram as nossas abelhas nativas e se impuseram com rainha, zangão e tudo.

Nildomar, naquele discurso, reavivou a batalha inacabada do professor A.Tito Filho, e foi depois dele que eu mandei fazer um quadro grande com o soneto de Olavo Bilac, Língua Portuguesa, que doei à nossa Academia.

Mas, voltando ao ex-paciente que me apareceu para pedir voto para Nildomar, na eleição acadêmica, citado no começo destas linhas: “Você é amigo dele?” – perguntei. “Sou, doutor, ele é que pagou meu tratamento”.

Era este o Nildomar da Silveira Soares que admirávamos e que acabamos de perder!

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(*) Psiquiatra e membro da Academia Piauiense de Letras, onde ocupa a Cadeira 7.

 

APL publica mais uma coleção do “Notícias Acadêmicas”

Mais uma coleção do boletim “Notícias Acadêmicas”, relativa a 1987, está sendo publicada no site da Academia Piauiense de Letras.

Um dos destaques da coleção é para as festividades dos 70 anos de fundação da APL.

Outro é para a celebração do convênio com o Governo do Estado que destinou 50% dos recursos do Projeto Petrônio Portella para a APL publicar livros.

Esta é a segunda coleção do informativo oficial da Academia a ser publicada no formato digital.

A primeira saiu na semana passada e corresponde ao ano de 1986, quando o boletim começou a circular.

Digitalização

O “Notícias Acadêmicas” circulou regularmente de 1986 a 1992. Daí para a frente, saiu em edições esporádicas e voltou a circular novamente a partir de 2020.

No atual biênio foram publicadas quatro edições do informativo, todas elas nos formatos impresso e digital.

A digitalização e publicação de toda a coleção do “Notícias Acadêmicas”, no formato digital, está sendo feita agora pela APL através do SIEC (Sistema de Incentivo Estadual à Cultura), com patrocínio do Grupo Claudino, através da Socimol – Indústria de Colchões e Móveis.

As coleções digitalizadas serão publicadas semanalmente.

Exposição sobre Reis Velloso vai até setembro

A exposição “Memória e desenvolvimento: 90 anos de João Paulo dos Reis Velloso”, aberta na última sexta-feira (30/07), segue até 30 de setembro no Centro Cultural do Sesc, em Parnaíba.

A homenagem foi idealizada pelo primeiro vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Valdeci Cavalcante, e conta a trajetória profissional e pública do ex-ministro.

“João Paulo foi, sem dúvidas, um dos homens mais importantes do Brasil e, principalmente, do nosso Estado. É uma alegria poder contar um pouco mais da sua história e da sua contribuição para o nosso país”, afirmou Valdeci Cavalcante.

O economista Raul Velloso, irmão do homenageado, fez a palestra de abertura do evento e agradeceu a homenagem:

“Me sinto honrado em participar desse momento de celebração em que posso relembrar a figura do meu irmão, sempre estudioso e comprometido com os rumos do país.  A exposição está muito bem montada e certamente será um sucesso”, disse.

Reis Velloso nasceu em Parnaíba em 1931 e faleceu no Rio de Janeiro em 2019. Era membro da Academia Piauiense de Letras, onde ocupava a Cadeira 17, na qual foi sucedido pelo advogado, empresário e professor Valdeci Cavalcante.

(Fonte: Ascom/Sesc Piauí)

  Crônica para Nildomar

                                                                                                                                                                                                Humberto Guimarães (*)

Foi por volta de um pouco mais de duas décadas, o que significa no século passado, que eu o conheci – sem saber da sua identidade, do seu perfil físico, do seu semblante, da sua sombra; sabia apenas isto: que era um ente humano no sentido maior da raridade do que deveria ser frequente nos indivíduos do reino animália que falam, que pensam e que odeiam ser chamados de primatas, embora sendo; era o benfeitor invisível de alguém que necessitava de tratamento especializado para o estado combalido da saúde. A consulta era paga, a medicação era cara, tinha que ser mesmo a melhor, e o que é melhor é caro. Foi um tratamento demorado e custoso.

Um certo dia, anos à frente, começo de século novo, o já ex-cliente procurou-me, disse que queria fazer-me um pedido: queria meu voto. Eu ri, perguntei-lhe se ele iria candidatar-se a vereador, respondeu que não era para ele, era para o Dr. Nildomar da Silveira Soares, que se inscrevera na vaga do Dr. Gerardo Vasconcelos. Era o ano dois mil. Eu fui à APL conferir, tomei conhecimento, não tive dúvida, votei.

Eleito, Nildomar tomou posse da titularidade da cadeira 22 no dia 27 de setembro do ano 2000, tornamo-nos amigos, conversamos bastante quando das reuniões aos sábados, falamos um pouco das nossas biografias, eu lhe disse ter estudado no Ginásio Leão XIII, turma de 1960 a 1964, ele disse ah, então foste colega do meu cunhado Pedro. Sim, fui, ele era um cara engraçado, contador de piadas e gostava muito de rir; uma companhia agradabilíssima, ninguém ficava de cara fechada em sua presença. O que é feito dele? Ele já morreu, coitado, ainda muito novo – e disse da enfermidade e onde foi que o Pedro morreu.

E foi assim que conheci o desembargador Nildomar da Silveira Soares, um homem de estatura brevilínea, cabeça braquicéfala, semblante aberto pela satisfação de viver; simples, jamais simplório; humilde na aparência, econômico nas palavras, emitindo mensagens com boa síntese do pensamento; não recuava de tarefas que requeriam minuciosas pesquisas em alfarrábios. Jamais o vi antepor uma dificuldade, mesmo tendo seus quefazeres no tribunal – e surpreendia pela perfeição do trabalho, fosse um parecer jurídico, fosse uma realização enciclopédica, o que fosse; fazia-o com a mesma singela grandeza. Nunca lhe vislumbrei ares de vaidade ou lordóticas poses – nem no discurso, nem no gesto; e o seu silêncio à mesa das reuniões, entretanto, surpreendia pela tenacidade da atenção de começo a fim, sem o pestanejo do famoso cochilo acadêmico, sendo ele um verdadeiro acadêmico. Conviveu conosco desde o dia da posse até… 22 de agosto de 2021, e deixou a lembrança e os sinais de sua passagem na história desta casa.

Do que mais gostei no seu discurso de posse, foi da defesa da língua portuguesa, que está a cada dia sendo estuprada por uma enxurrada de palavras-clichês, locuções, lugares-comuns, estereótipos, maneirismos, corruptelas ou gírias estrangeiras. Não se trata de xenofobia; o problema é que chegam, assumem o lugar da nossa e permanecem absolutas com a maior cara-de-pau: aí estão as lives que escorraçaram as palestras, aulas ou conferências; as deliverys ou deliveres (que lembram a délivrace francesa dirigida à expulsão da placenta e anexos após o parto propriamente dito, e a livrança portuguesa do livrar-se ou ver-se livre) que expulsaram as entregas em domicílio; os drive thrus americanos (corruptela ou malformação da palavra throug)ou drive-ins aplicada na Europa estendendo o sentido para outros serviços além das comidas recebidas através do carro e por aí vai, enquanto as nossas se atrofiam e desaparecem por falta de uso. Estas coisas lembram-me as abelhas italianas e as africanas que invadiram a nossa flora, mataram as nossas abelhas nativas e se impuseram com rainha, zangão e tudo.

Nildomar, naquele discurso, reavivou a batalha inacabada do professor A.Tito Filho, e foi depois dele que eu mandei fazer um quadro grande com o soneto de Olavo Bilac, Língua Portuguesa, que doei à nossa Academia.

Mas, voltando ao ex-paciente que me apareceu para pedir voto para Nildomar, na eleição acadêmica, citado no começo destas linhas: “Você é amigo dele?” – perguntei. “Sou, doutor, ele é que pagou meu tratamento”.

Era este o Nildomar da Silveira Soares que admirávamos e que acabamos de perder!

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(*) Psiquiatra e membro da Academia Piauiense de Letras, onde ocupa a Cadeira 7.

APL guarda luto pelo falecimento de Nildomar

A Bandeira da Academia Piauiense de Letras foi hasteada hoje (23/08) a meio-mastro, na sede da instituição, em sinal de luto pelo falecimento do acadêmico Nildomar da Silveira Soares.

O acadêmico faleceu ontem (22/08), em Teresina, aos 84 anos, em decorrência de complicações da Covid-19.

Ele ocupava a Cadeira 22 da APL. Sua posse ocorreu em 27 de setembro de 2000, com discurso de recepção pronunciado pelo acadêmico Camillo Filho.

O presidente da Academia, Zózimo Tavares, afirmou que Nildomar da Silveira Soares era um dos acadêmicos mais queridos e mais atuantes, sempre colaborando com as atividades da Casa de Lucídio Freitas.

NOTAS DE PESAR PELO FALECIMENTO DE NILDOMAR

Governo do Estado

O Governo do Estado do Piauí lamenta o falecimento do professor, escritor e desembargador Nildomar da Silveira Soares, que faleceu neste domingo (22).

Ao tempo que, neste momento de dor, o Governo do Piauí expressa as mais sinceras condolências à família e amigos, enaltece seu compromisso com o trabalho que assumiu e suas contribuições ao Direito e à Justiça, portanto uma grande perda para o Piauí.

Tribunal de Justiça

É com o mais profundo pesar, que o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí lamenta o falecimento do desembargador aposentado Nildomar da Silveira Soares, 86 anos, ocorrido neste domingo (22) em Teresina, devido a complicações da covid-19.

Além da carreira como magistrado do Tribunal de Justiça, Nildomar também foi presidente da OAB Piauí, e assessor jurídico do Banco do Brasil e da Prefeitura de Teresina.

Atualmente, Nildomar da Silveira também era membro da Academia Piauiense de Letras, e recentemente, lançou a obra ‘Retalhos da Memória’.

O presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, Desembargador Oliveira se solidariza com a família e amigos ao tempo em que manifesta condolências a todos.

Prefeitura de Teresina

A Prefeitura de Teresina lamenta o falecimento do desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Piauí, Nildomar da Silveira Soares.

O magistrado, que teve carreira de relevância no judiciário piauiense, é pai do chefe da assistência jurídica da prefeitura de Teresina, Sérgio Wilson Soares.

O prefeito Dr. Pessoa se solidariza com a família enlutada ao tempo em que manifesta condolências a todos.

TRT do Piauí

O TRT 22, por meio de sua Presidência, lamenta o falecimento do desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado, Nildomar da Silveira Soares. Sua Excelência, quando exerceu o cargo de presidente da seccional Piauí da OAB, foi um dos que subscreveram o projeto de criação do TRT 22. 

Além de magistrado, foi professor e integrou a Academia Piauiense de Letras. Esta Corte se solidariza com os familiares e amigos.

OAB-PI

A OAB Piauí hoje perdeu um dos maiores personagens de sua história. Nossa homenagem ao ex-presidente da OAB Piauí Nildomar Silveira que hoje nos deixou para a morada do Pai. Pessoa admirável e companheiro de jornadas na OAB com quem sempre pude confiar e isso muito me orgulhava. Contemporâneo de meu pai no Banco da Lavoura, tínhamos uma amizade fraterna desde sempre.

Dr. Nildomar dignificou todos os dias que serviu à Instituição nas funções de Secretário, Vice-presidente e de Presidente (1991/1993) e para júbilo da OAB Piaui foi escolhido por nós para nos representar no Tribunal de Justiça na vaga do quinto constitucional. Ele dignificou a Toga, honrou a OAB e deixa um exemplo de cidadão probo, profissional extremamente organizado e culto e que realizou com certeza os seus sonhos ao lado de sua querida esposa Salete e dos seus filhos Sérgio, Marcelo e Nildomar Filho e netos.

Nossa solidariedade à querida família e a nossa gratidão ao Mestre Nildomar.

Celso Barros Coelho Neto, Presidente da OAB-PI.

Ministério Público

O Ministério Público do Estado do Piauí expressa profundo pesar pelo falecimento do Desembargador aposentado Nildomar da Silveira Soares, grande magistrado, imortal da Academia Piauiense de Letras, ex-presidente da OAB Piauí e notório jurista.

Solidarizamo-nos com a família e os amigos enlutados e com o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, manifestando condolências.

Justiça Federal

A Justiça Federal no Piauí manifesta profundo pesar pelo falecimento, hoje (22), do desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Piauí, Nildomar da Silveira Soares, tio materno do juiz federal Sandro Helano Soares Santiago, titular da 6ª Vara da Seção Judiciária do Piauí.
Ocupante da Cadeira nº 22 da Associação Piauiense de Letras (APL), Nildomar da Silveira Soares é autor de várias livros na área do Direito. Em 2017, publicou o “Livro do Centenário”, nas celebrações dos 100 anos da APL.
Neste ano, publicou a obra memorialista “Retalhos da Memória”, escrita ao longo da pandemia da Covid-19, e que compreende o período de 1937, ano do seu nascimento, a 2021.
Neste momento de dor, a Seção Judiciária do Piauí se solidariza com seus familiares e amigos e expressa as mais sinceras condolências pela perda de quem tanto contribuiu com a Justiça e as Letras do nosso Piauí.

Juiz Federal Nazareno César Moreira Rêis
Diretor do Foro da Seção Judiciária do Piauí

AMAPI

É com o mais profundo pesar que a Associação dos Magistrados Piauienses recebe a notícia do falecimento do Desembargador aposentado Nildomar da Silveira Soares, ocorrido na tarde deste domingo (22), em Teresina.

A partida do Desembargador Nildomar, que exerceu valorosamente a Magistratura, deixa o Judiciário piauiense enlutado. Com uma trajetória de dedicação à Justiça, foi Patrono do Fórum da Comarca de Marcolândia. Patrono da Sala dos Desembargadores Aposentados do Tribunal de Justiça do Piauí, instalada no Prédio Anexo. Patrono do Anexo do Juizado Especial Cível e Criminal da Vila da Paz. Relator de 284 Acórdãos publicados, até 09 de agosto de 2010, no Site do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí.

Além da carreira como magistrado do Tribunal de Justiça, Nildomar também foi presidente da OAB Piauí e assessor jurídico do Banco do Brasil e da Prefeitura de Teresina.

Nildomar da Silveira também era membro da Academia Piauiense de Letras, ocupante da cadeira de número 22. Recentemente, ele lançou a obra Retalhos de Memórias.

Neste momento de consternação, a Amapi se solidariza com familiares e amigos, prestando-lhes condolências, rogando a Deus para que consolem a todos os enlutados neste difícil momento.

Juiz Leonardo Brasileiro, 
Presidente da AMAPI

Piauí perde Nildomar da Silveira Soares

O desembargador, escritor e acadêmico Nildomar da Silveira Soares faleceu hoje (22/08), no início da tarde, por complicações decorrentes da Covid-19.

Ele tinha 84 anos e ocupava a Cadeira 22 da Academia Piauiense de Letras, na qual tomou posse em 27 de setembro de 2000.

Nildomar da Silveira Soares foi internado há dez dias, depois de ser diagnosticado com a Covid-19, chegando a ser entubado no último dia 17.

Ele não resistiu às complicações da doença e faleceu no começo da tarde. O sepultamento será no final da tarde, no cemitério Jardim da Ressurreição, em cerimônia reservada apenas à família.

A APL divulgou Nota de Pesar pelo falecimento do acadêmico.

Desembargador tomou as duas doses da vacina

O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, afirmou que instituição recebeu com muita tristeza a notícia do falecimento do acadêmico Nildomar da Silveira Soares.

Segundo ele, os acadêmicos vinham acompanhando as notícias da internação do desembargador Nildomar desde o início.

O próprio desembargador postou no grupo de WhatsApp da APL que tinha contraído a Covid-19 e que estava a caminho da internação.

Os acadêmicos tinham a mesma confiança da família na sua recuperação, pois Nildomar havia tomado as duas doses da vacina contra a Covid-19 e também a da H1N1.

Nildomar com os pais, quando criança, em Teresina

Da OAB ao TJ

Nildomar da Silveira Soares nasceu em Teresina, em 27 de novembro de 1937. Filho de Domingos Cordeiro Soares e Nilza da Silveira Soares.

Concluiu, em 1955, o Curso Científico no Internato do secular Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Formado pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro (1961).

Membro, representante da OAB-PI, na Comissão Examinadora do Concurso para o cargo de Juiz de Direito Adjunto do TJ/PI (1977). Secretário, Vice-presidente e Presidente da OAB – Piauí (1986/1991). Professor, desde 1988, da Escola Superior de Magistratura do Estado do Piauí. Chefe da Assessoria Jurídica do Banco do Brasil.

Juiz Eleitoral Substituto do TRE-PI. Juiz Conciliador do Juizado Especial Cível de Teresina (1991/1992). Assistente Jurídico do Prefeito de Teresina (1993/2002).

Membro efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros e da Academia Piauiense de Letras.

Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, empossado em 22 de abril de 2003.  Aposentou-se em 27 de novembro de 2007. Patrono do Fórum da Comarca de Marcolândia. Patrono da Sala dos Desembargadores Aposentados do Tribunal de Justiça do Piauí, instalada no Prédio Anexo. Patrono do Anexo do Juizado Especial Cível e Criminal da Vila da Paz.

Era casado com a professora Salete, com quem teve três filhos: Nildomar Filho, Marcelo e Sérgio.

Nildomar e Salete, na celebração do Jubileu de Ouro

Capas dos últimos livros lançados por Nildomar

Livros sobre Direito, Literatura e Memória

Nildomar da Silveira Soares escreveu e publicou vários livros na área jurídica, todos eles com grande aceitação: “Juizado Especial Civil – A Justiça da Era Moderna”, em 3ª edição, Editora Letras – São Paulo, 1996; “Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Piauí”, 1996; “Princípios Elementares da Organização Judiciária do Estado do Piauí”, 1997; “Eleições 98 – Lei nº. 9.504/97”, 1998; “Leis Básicas do Estado do Piauí”, 2000; “Leis Básicas do Município de Teresina”, em 3ª edição, 2001; “Leis Básicas do Judiciário Piauiense”, 2001; “Constituição do Estado do Piauí”, atualizada até 2003.

Na celebração dos 100 anos da Academia Piauiense de Letras, em 2017, ele publicou o “Livro do Centenário”. Trata-se de um livro-álbum que conta a história da Academia, ilustrada com a reprodução de documentos e de imagens de época.

No início deste ano, ele publicou o livro “Retalhos de Memórias”, escrito durante o isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19.

Nildomar participava ativamente dos eventos virtuais da APL e tomava todas as precauções para evitar o contato com o vírus da Covid-19.

A despedida dos acadêmicos

Vários acadêmicos se manifestaram sobre a falecimento de Nildomar da Silveira Soares através do Grupo de WhatsApp da APL.

O médico e acadêmico Dagoberto Carvalho Júnior escreveu de Recife: “Admirador do confrade Nildomar Silveira, sobre quem escrevi recente memória, associo-me à saudade do bom amigo. Marcou um tempo em nossa ilustre Casa de Lucidio Freitas”.

O vice-presidente da Academia, Magno Pires, postou: “A tragédia mundial  da pandemia acaba de sacrificar mais um ser humano – O nosso querido e estimado Nildomar. Morte lamentável sob todos os aspectos. Nildomar era um ser humano querido e amado na APL. Deus o conserve no melhor lugar da corte celestial. ADEUS, AMIGO!”

Do primeiro secretário da APL, professor e acadêmico Fonseca Neto: “A Covid não é gripezinha e nosso confrade tinha cuidados de si”.

O ex-presidente da APL, Nelson Nery Costa, escreveu: “Muito triste. Era meu parente. Grande ser humano. Tristeza para todos nós”.

O juiz aposentado e poeta Elmar Carvalho postou: “Lamento demais. Gostava do confrade e amigo Nildomar. Sempre o considerei um homem honrado, digno e bom. Que Deus o receba em sua Glória e dê conforto a seus familiares”.

O médico e acadêmico Luiz Ayrton Santos Júnior escreveu: “Lastimável notícia. Deus guarde a todos. Sinto-me muito triste”.

O odontólogo, professor e acadêmico Plínio Macedo postou no grupo: “Lamentamos a triste partida do Confrade Des. Nildomar Silveira!”

O deputado e acadêmico Wilson Brandão escreveu: “Notícia muito triste! Doença tão traiçoeira que o confrade Des. Nildomar chegou a nos avisar pelo grupo que estava sendo internado. Fica para todos nós o caráter, a sua humildade, a intelectualidade, o compromisso e a amizade tenra do nosso querido desembargador. Que Deus possa estar ao seu lado e de sua família neste momento de tamanha tristeza”.

O economista, professor e acadêmico Felipe Mendes postou esta mensagem: “Triste notícia! Que ele esteja na Paz do Senhor, e que seu exemplo de vida nos inspire a todos”.

A professora e acadêmica Socorro Rios Magalhães escreveu: “Muito triste com esta notícia! Ele estava em pleno vigor, trabalhando nos seus escritos, como o livro de memórias que acabou de lançar”.

O médico, professor e acadêmico Anfrísio Lobão postou: “Notícia muito triste. Que Deus o tenha, traga conforto aos seus familiares e que seu exemplo frutifique entre nós”.

O professor e acadêmico Dilson Lages escreveu: “Associo-me ao pensamento de tristeza comum à APL, nesta tarde de domingo, diante da triste notícia do desaparecimento físico do acadêmico e des. Nildomar, cuja bela história é digna de grandes aplausos!”

“Lamentamos a morte do nobre Confrade Nildonar Silveira. Ficarão as boas lembranças de sua obra e de sua vida”, escreveu o advogado e acadêmico Valdeci Cavalcante.

O desembargador e acadêmico Oton Lustosa postou: “Uma triste notícia… Lamentamos profundamente. Nildomar Silveira deixa obras de referência, para a Casa de Lucídio Freitas e para a Capital de Saraiva”.

O advogado, escritor e acadêmico Moisés Reis também externou seu pesar: “O passamento do confrade Nildomar resulta em perda irreparável. Perde o Piauí, a APL e toda a sociedade teresinense. Foi-se um homem de relevante trajetória de vida, marcada pela decência, simplicidade e profundo respeito humano. Deixou, por onde passou, rastros luminosos. Grande cidadão!”

O poeta e acadêmico Francisco Miguel de Moura postou: “Nildomar foi meu colega duas vezes. Primeiro, no Banco do Brasil: Funcionário inteligente, cordato, aposentando-se por tempo de serviço, servindo no cargo de advogado, que desempenhou brilhantemente; depois, como confrade na APL, modesto, eficiente, generoso como amigo, aceitando contribuir sempre em todos momentos com sua paciência e devotamento.
Desembador exerceu seu cargo com proeminência de sábio, humilde, mas rigoroso no cumprimento da Lei.
Sua morte deixa um vazio impreenchivel no nosso coração, tão agradável e saudável que era o seu convívio.
Quem quiser saber do ser humano que foi Nildomar da Silveira
Soares, leia seu primoroso depoimento que é seu livro “Retalhos de memórias” (1937-2021).
Que Deus o receba lá no Altíssimo, sua limpa e virtuosa alma, com um coro de anjos em sua companhia.

Meus sentidos pêsames à distinta família enlutada.”

Conselho também lança nota de pesar

“O Conselho Estadual de Cultura do Piauí vem lamentar o falecimento do des Nildomar da Silveira Soares no dia de hoje, depois de muito lutar pela vida quando estava internado em hospital da cidade.

Além de advogado por muito anos do Banco do Brasil, foi Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Piauí, e Desembargador do Tribunal d Justiça do Estado Piauí. Publicou várias obras sobre Direito, especialmente sobre Juizado Especial.

Integrou a Academia Piauiense de Letras e lançou a obra Livro do Centenário da APL 1917 –  2017.

Intelectual, homem de bem e cidadão exemplar, vai deixar uma lacuna na vida cultural e institucional do Estado. Nelson Nery Costa. Presidente do CEC”.

Nota da Academia de Letras da Magistratura

“O Desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, presidente da Academia de Letras da Magistratura Piauiense, cumpre o doloroso dever de comunicar o falecimento do Des. Nildomar da Silveira Soares e externa, em nome da ALMAP, sinceros votos de pesar à viúva Maria Salete e aos filhos Nildomar Filho, Marcelo e Sérgio Wilson”.

TCE homenageia acadêmico Luiz Ayrton

O médico e acadêmico Luiz Ayrton Santos Júnior é uma das 29 personalidades agraciadas com o “Colar do Mérito do TCE-PI Conselheiro Jesualdo Cavalcanti”.

A sessão de entrega da honraria foi realizada homenageando membros do Judiciário e do Legislativo, além de servidores públicos, jornalistas, médicos, advogados e representantes da sociedade civil.

Luiz Ayrton Santos Júnior ocupa a Cadeira 16 da APL. Ele é médico pela Universidade de Pernambuco (1984), mestre em Medicina pela Universidade de São Paulo (1997) e doutor em Cirurgia pela Universidade Federal de Pernambuco (2006). Mastologista pela Sociedade Brasileira de Mastologia.

Professor fundador da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Piauí, onde ministra Bioética e História da Medicina, e professor Adjunto 4 de Bioética da Universidade Federal do Piauí.

É também empreendedor social desde 1991. Organizou em 1998 a Fundação Maria Carvalho Santos, que cuida da problemática do câncer de mama. Presidiu a Academia de Medicina do Piauí e pertence à Academia Brasileira de Mastologia.

A sessão

O colar foi entregue em sessão solene especial de reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à sociedade e à Corte de Contas.

A solenidade, presidida pela conselheira Lilian Martins, encerrou a semana de comemoração dos 122 anos do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI).

A solenidade teve formato híbrido, com a participação presencial somente de autoridades, homenageados e convidados, seguindo os protocolos de segurança e saúde. O evento teve transmissão ao vivo pelo YouTube e TV Assembleia.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Kássio Nunes Marques, foi um dos homenageados e discursou em nome dos agraciados.

(Com informações e imagens da Ascom/TCE-PI)

Academia relembra a história da FAFI

A FAFI funcionou neste prédio, na Praça Saraiva.

A história da Faculdade Católica de Filosofia do Piauí será lembrada neste sábado (21/08) em sessão especial da Academia Piauiense de Letras.

Durante o evento, o professor e acadêmico Pedro S. Ribeiro vai proferir a palestra “FAFI: Vivências e Memórias”.

O acadêmico foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia, criada pelo arcebispo metropolitano de Teresina, dom Avelar Brandão Vilela, e instalada oficialmente em 1958.

50 anos da UFPI

O presidente da APL, Zózimo Tavares, informou que a Academia vem realizando sessões especiais para homenagear as faculdades que contribuíram para a criação da Universidade Federal do Piauí.

“A FAFI foi um desses pilares, juntamente com a Faculdade de Direito, já homenageada pela APL. Vamos homenagear ainda as Faculdades de Odontologia, Medicina e Administração, que são as fundadoras da UFPI”, adiantou.

Com esses eventos, a Academia Piauiense de Letras está celebrando os 50 anos de criação da UFPI.

A sessão deste sábado está marcada para as 10h e será realizada no formato virtual, com transmissão pelo Canal da APL no YouTube.