O falecimento do jurista e acadêmico Celso Barros Coelho, no último dia 10, aos 101 anos de idade, foi registrado e lamentado no Tribunal de Justiça do Maranhão e na Academia Maranhense de Letras.
O comunicado foi feito aos acadêmicos Zózimo Tavares, presidente da Academia Piauiense de Letras; Fonseca Neto, 1º secretário, e Felipe Mendes, pelo presidente da AML, Lourival Serejo.
O presidente da Academia Maranhense de Letras é também desembargador e presidiu o Tribunal de Justiça do Maranhão até dezembro do ano passado.
Ele informou que as homenagens à memória de Celso Barros foram prestadas a partir de manifestação do desembargador Vicente Gomes de Castro, ex-vice-presidente da Corte.
A memória de Celso Barros foi reverenciada também pelos acadêmicos presentes à sessão da AML realizada no último dia 13, com a presença dos representantes da APL.
Celso Barros era maranhense de Pastos Bons. Veio morar em Teresina ainda adolescente, para estudar no seminário.
Formou-se em Direito, foi professor e destacou-se no magistério, na advocacia e na política.
Presidiu a OAB-PI, foi deputado estadual (cassado pelo regime militar de 1964) , elegeu-se deputado federal e presidiu a Academia Piauiense de Letras.