A Academia Piauiense de Letras vai entrar em uma nova fase da campanha pelo ensino de Literatura Piauiense nas escolas.
A entidade vai acionar os mecanismos legais para que sejam cumpridas as leis e resoluções que tornaram obrigatório o estudo de obras de autores piauienses nas escolas públicas e privadas do Estado.
O presidente da APL, Zózimo Tavares, informou que a obrigatoriedade da disciplina é assegurada pela Constituição do Piauí de 1989, através de seu Artigo 226, e pelas Leis Estaduais 5.464/2005 e 6.563/2014.
Com base nesses dispositivos, a Academia solicitou ao Conselho Estadual de Educação, no começo de 2020, que a obrigatoriedade da disciplina fosse incluída nos novos curros do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
A exigência está nos dois currículos, sendo que no Ensino Médio a medida é obrigatória a partir de deste ano.
“Infelizmente, mais uma vez, as escolas estão fazendo vistas grossas, e isso não vai ficar assim”, afirmou Zózimo Tavares.
“A cobrança da Academia será tão vigorosa que, para a escola que não cumprir a lei e as Resoluções do Conselho Estadual de Educação, o impacto será igual ou maior que o da pandemia da Copvid-19”, alertou o presidente da APL.
Veja alguns pontos da entrevista que Zózimo Tavares deu sobre o assunto: