Emoção marca homenagem a Herculano Moraes no Academia Piauiense de Letras

O tom foi de emoção em homenagem realizada na Academia Piauiense de Letras (APL) ao escritor e jornalista Herculano Moraes no último sábado (23). Os imortais da instituição centenária se uniram a amigos, familiares e admiradores da obra e vida do confrade falecido para um panegírico. “É um momento de muita saudade, nós ainda vamos homenagear muito o Herculano”, disse o presidente da APL, Nelson Nery Costa.

Viúva de Herculano, Nilza Moraes leu o texto ‘Se o Amanhã não Vier’, detalhando o quão especial era o seu marido e a saudade que ficou com sua partida. Emocionada, ela fez uma singela reflexão sobre a vida e a necessidade de reafirmarmos dia após dia o amor. “A gente sempre acredita que haverá um amanhã, mas o dia de amanhã não está prometido para alguém, o hoje pode ser a única coisa que nós temos, então não perca a chance de dizer a quem você tem por perto o quanto que você os ama”, afirmou.

A solenidade foi conduzida pelo colega de profissão e de Academia Zózimo Tavares. Na ocasião, também ocorreu o descerramento de uma placa em homenagem ao escritor; membros do Sindicato dos Jornalistas do Piauí também estiveram presentes no panegírico.

Academia Piauiense de Letras presta homenagem ao escritor Herculano Moraes

Os imortais da Academia Piauiense de Letras se unem a amigos, familiares e admiradores da obra e vida do jornalista e escritor Herculano Moraes, para um panegírico. A solenidade, tradicional momento em que os acadêmicos homenageiam o confrade falecido, acontecerá no próximo sábado (23), às 10h, na sede da APL.

A solenidade será conduzida pelo colega de profissão e de Academia Zózimo Tavares. “Vou discorrer sobre a sua trajetória jornalística e literária e destacar a contribuição que ele deu à imprensa e às letras, durante mais de 50 anos de intensa atuação como um dos mais destacados intelectuais de sua geração. O marco inicial dessa trajetória é a fundação do Círculo Literário Piauiense (Clip), em 1968, culminando com sua ascensão, mais tarde, à Academia Piauiense de Letras, de onde irradiou a sua marcante ação com vistas ao incentivo à leitura, à produção cultural e à difusão dos autores do Piauí”, explica Zózimo.

 

Falecido no dia 17 de maio, Herculano Moraes foi homenageado no dia 02 do mesmo mês pela passagem do seu aniversário de 73 anos. Ele ocupava a cadeira de número 18 e estava no exercício do cargo de secretário geral da Academia. Porém, sua vida foi construída sob uma constante e ativa vontade de participação em movimentos literários e produção contínua, desbravando e fundando academias de letras em várias cidades do Piauí.

 

Abraçou cedo a profissão de jornalista, exercendo as funções de repórter, redator e editor dos principais jornais do Piauí. Começou como repórter de polícia no Jornal A Voz do Piauí. Atuou no Jornal do Piauí e no O Liberal. Foi secretário de redação e editorialista dos jornais O Estado, Diário do Povo e Correio do Piauí. Foi ainda repórter, redator, editorialista e editor do Jornal O Dia. Atuou no rádio como produtor do Grande Jornal Falado A Voz da Notícia, noticioso da Rádio Clube de Teresina.

 

Com jornalistas e intelectuais fundou a UBE-PI e o Círculo Literário Piauiense – CLIP, que revelaria para a literatura nomes como Hardi Filho, Francisco Miguel de Moura, José Magalhães da Costa, Osvaldo Lemos e Geraldo Borges.

 

Na política, foi vereador de Teresina, secretário de Estado de Comunicação Social no Governo Lucídio Portella e Assessor Especial no Governo Mão Santa. Foi diretor do Theatro 4 de Setembro, da Casa Anísio Brito e do Museu Histórico do Piauí. E em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados, recebeu título de cidadania nos municípios de Barras, Campo Maior e Teresina.

 

Como escritor, foi poeta citado em inúmeras antologias nacionais. Historiador da literatura, cronista, articulista, autor de várias obras em que se destacam Murmúrios ao Vento, Território Bendito, Meus Poemas Teus, Legendas (Poesias), Ethos (crônicas e artigos), Fronteiras da Liberdade (romance) e ainda Visão Histórica da Literatura Piauiense, livro referencial da historiografia literária, em sua 8ª edição.

 

Como intelectual, pertenceu à Academia Piauiense de Letras, à Academia de Letras do Vale do Longá, Academia de Letras do Médio Parnaíba, Academia de Ciências do Piauí, de que foi presidente, Academia de Letras, História e Ecologia da Região Integrada de Pastos Bons (Maranhão), Academia do Leste Maranhense, entre outras instituições no Estado e no país. Foi presidente honorário da Academia Piauiense de Jornalismo e presidente de honra da Academia Piauiense de História, padrinho da Academia Juvenil de Letras do Pro Campus, da Academia de Letras da Unidade Escolar Nossa Senhora da Paz e da Academia Campomaiorense de Letras.

No primeiro romance de Fides Angélica, o tempo é o fio condutor

A Academia Piauiense de Letras (APL) lança, neste sábado (16), o primeiro romance da jurista Fides Angélica: ‘Presença do Tempo’. Com experiência na área do Direito e da Política, a escritora se aventura em uma história marcada por personagens simples e ricos de princípios morais, utilizando o tempo como arcabouço para as mudanças e superação de entreveros. “É o meu primeiro romance, sempre escrevi muito, mas só na área de direito e política, tenho livros didáticos, não-didáticos, então o Nelson (Nery) me cobrou um romance e eu fiz um romance de pessoas simples, que não são ricas, mas que têm muitos princípios morais, éticos, pessoas trabalhadoras, que foram vencendo pelo seu próprio trabalho, é um livro que fica em aberto”, indica a escritora.

No livro ‘Presença do Tempo’ os finais possíveis são “vários”, estimulando o leitor a imaginar sobre os desdobramentos do romance. “Eu deixei em aberto, porque minha intenção é dar continuidade com os personagens do primeiro livro, incluindo outros também”, revela a autora.

O primeiro romance de Fides Angélica é mais uma obra que constitui a coleção centenário, que desde 2016 traz obras que reúnem informações, histórias, fatos, relatos e imagens que retratem a história da Academia, como também do povo piauiense e de sua cultura. “Foi um desafio muito grande, porque eu nunca tinha me envolvido com romance, eu leio muito desde jovem, livros clássicos, livros nacionais e também estrangeiros, mas essa minha avidez de ler não significa que me tornei apta para escrever uma ficção, eu nunca tinha pensado em ficção, quando o Nelson (Nery) me cobrou, comecei a escrever e é um romance muito simples, com pessoas de boa formação, bons princípios e que procuram ter uma vida honesta. Não é um romance inovador, só que eu dividi em tempos os capítulos, não é dividido em capítulos e sim em tempos, é a presença do tempo, o tempo determinando a maneira deles agirem, tudo em um tempo e eu pretendo escrever um outro continuando o tempo”, frisou Fides Angélica.

Nota de pesar

É com profundo pesar que a Academia Piauiense de Letras, consternada com o falecimento do acadêmico Raimundo Nonato Monteiro de Santana, solidariza-se com os familiares e diversos amigos que nosso confrade deixa nesse plano.

Informa ainda que o velório está acontecendo na Capela Jardim da Ressurreição e o sepultamento ocorrerá às 17h. Raimundo Nonato Monteiro de Santana ocupava a cadeira 32 da APL.

Academia Piauiense de Letras lança novos livros da coleção Centenário

A Academia Piauiense de Letras lançou no último sábado, 09 de junho, novas publicações da Coleção Centenário. Os livros lançados, foram: A Criação Universal, Leonardo das Dores Castelo Branco; Dicionário de Brasileirismos no Piauí, de Fontes Ibiapina; É preciso filosofar, de Manfredi Mendes de Cerqueira; e Lendas e Superstições do Norte do Brasil, de João Alfredo de Freitas.

Em evento liderado pelo presidente da APL, Nelson Nery Costa, as obras foram apresentadas para o público, consolidando a importância histórica da coleção para a literatura piauiense. Na segunda edição do ‘Dicionário de Brasileirismo no Piauí’, por exemplo, Fontes Ibipiana traz um valioso registro de vocábulos que vão muito além da obra, enaltecendo nossa cultura. “Fontes Ibiapina foi um grande observador do mundo. Permitam-me dizer, um grande avó. Contador de histórias, colecionador de coisas e cacarecos, distribuidor de causos e de palavras de um menino de fazenda”, indicou a neta de Fontes Ibiapina, Laila Ibiapina Caddah.

Reeditado pela APL, em ‘Lendas e Superstições do Norte do Brasil’, João Alfredo de Freitas analisa a psicologia do povo, principalmente os mais incultos, com suas crendices, lendas, fantasias e superstições. A obra foi publicada pela primeira vez em 1884.

COLEÇÃO CENTENÁRIO – A coleção traz para os piauienses obras que reúnem informações, histórias, fatos, relatos e imagens que retratem a história da Academia. “Estamos realizando uma série de eventos em homenagem aos 100 anos da APL; a Coleção Centenário é um desafio editorial e não tem nada similar no Brasil”, indicou o presidente da APL, Nelson Nery Costa.

A instituição está desenvolvendo uma programação desde dezembro do ano passado em que comemora os seus 100 anos. Entre os eventos, já ocorreu a entrega da Medalha do Centenário a mais de 50 personalidades que contribuíram ou tem contribuído para a literatura piauiense. Também já ocorreu a inauguração do Museu da Cultura Literária Piauiense, instalado na Casa de Lucídio Freitas, sede da Academia.

Além disso, a Coleção Centenário vem, desde 2016, fazendo um resgate de obras antigas, importantes, escritas por intelectuais renomados, que tratam sobre o Piauí e sobre tudo que se relaciona com o Estado.

Academia Piauiense de Letras lança novos livros da coleção Centenário

A Academia Piauiense de Letras lançou no último sábado (09/06) novas publicações da Coleção Centenário. Os livros lançados, foram: A Criação Universal, Leonardo das Dores Castelo Branco; Dicionário de Brasileirismos no Piauí, de Fontes Ibiapina; É preciso filosofar, de Manfredi Mendes de Cerqueira; e Lendas e Superstições do Norte do Brasil, de João Alfredo de Freitas.

Em evento liderado pelo presidente da APL, Nelson Nery Costa, as obras foram apresentadas para o público, consolidando a importância histórica da coleção para a literatura piauiense. Na segunda edição do ‘Dicionário de Brasileirismo no Piauí’, por exemplo, Fontes Ibipiana traz um valioso registro de vocábulos que vão muito além da obra, enaltecendo nossa cultura. “Fontes Ibiapina foi um grande observador do mundo. Permitam-me dizer, um grande avó. Contador de histórias, colecionador de coisas e cacarecos, distribuidor de causos e de palavras de um menino de fazenda”, indicou a neta de Fontes Ibiapina, Laila Ibiapina Caddah.

Reeditado pela APL, em ‘Lendas e Superstições do Norte do Brasil’, João Alfredo de Freitas analisa a psicologia do povo, principalmente os mais incultos, com suas crendices, lendas, fantasias e superstições. A obra foi publicada pela primeira vez em 1884.

COLEÇÃO CENTENÁRIO – A coleção traz para os piauienses obras que reúnem informações, histórias, fatos, relatos e imagens que retratem a história da Academia. “Estamos realizando uma série de eventos em homenagem aos 100 anos da APL; a Coleção Centenário é um desafio editorial e não tem nada similar no Brasil”, indicou o presidente da APL, Nelson Nery Costa.

A instituição está desenvolvendo uma programação desde dezembro do ano passado em que comemora os seus 100 anos. Entre os eventos, já ocorreu a entrega da Medalha do Centenário a mais de 50 personalidades que contribuíram ou tem contribuído para a literatura piauiense. Também já ocorreu a inauguração do Museu da Cultura Literária Piauiense, instalado na Casa de Lucídio Freitas, sede da Academia.

Além disso, a Coleção Centenário vem, desde 2016, fazendo um resgate de obras antigas, importantes, escritas por intelectuais renomados, que tratam sobre o Piauí e sobre tudo que se relaciona com o Estado.