Jonathas Nunes lança livro neste sábado

O ex-reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e membro da Academia Piauiense de Letras, Jonathas de Barros Nunes, lança, neste sábado (11), a obra “A moça da igreja e o homem da rosa vermelha”, um resgate da história de vida de seus pais Maria Baldoíno de Barros (dona Cota Nunes) e Aurino da Rocha Nunes, que se confunde com o resgate histórico sobre a macro-região de Picos. A relação de amor familiar é contada por Jonathas Nunes movido pela saudade e pelas lembranças, porém de forma contextualizada, permeando a história da cidade.

“Meus pais nasceram na última década da década de 1800. Famílias inteiras, fugindo das intempéries do sertão, encontraram ali a topografia do vale estuante de vida, cercado e protegido pelos picos picoenses. Duas famílias estão nesse meio. Dois de seus integrantes, nascidos na última década do século dezenove merecem aqui destaque. Um deles exibe na linhagem a presença dos Nunes, Rocha, Pereira e Araújo. O outro abre os olhos para a vida e chega aos Picos em plena noite de Natal de 1899; traz na fisionomia a eugenia dos Baldoínos, Barros, Leal e Borges. São movidos pelo fervor religioso, herdado do laço ibérico”, descreve o autor.

A obra é apresentada pela professora Maria Oneide Fialho Rocha, também ex-reitora da Uespi e integrante dessa linhagem familiar. Segundo Oneide, Jonathas, “no seu afã de pesquisador, adentrou nos caminhos da saga familiar, bebendo nas fontes da história oral e escrita. Nessa dinâmica, consultou arquivos, jornais, livros e sites em busca de pedras preciosas da história de sua família”.

Cid de Castro Dias toma posse na Academia Piauiense de Letras

Tomou posse na cadeira número 15 da Academia Piauiense de Letras o engenheiro Cid de Castro Dias na manhã deste sábado (30) na sede da APL. Cid de Castro, ao discursar, falou de sua satisfação em ocupar a cadeira de imortal da Academia por se tratar de um cargo ocupado por pessoas renomadas e importantes para o Piauí.

Cid de Castro já tem quatro obras publicadas, dentre elas uma sobre a historiografia do Piauí. Com a posse, agora ele ocupa a cadeira deixada por Deoclécio Dantas. Em sua profissão como engenheiro, ele participou da construção de obras importantes como as  do estádio Albertão, da Universidade Federal do Piauí e do Porto de Luís Correia.

O novo imortal agradeceu à oportunidade e à família. “Para mim não tem satisfação maior do que poder ocupar um lugar que os melhores nomes da intelectualidade do Estado ocupam. Agradeço à Academia Piauiense de Letras pela oportunidade e a minha família pelo apoio”.

Ele destacou que fica contente pelos acadêmicos acharem que ele já pode fazer parte da Academia como imortal. “O sonho de todo escritor é vir para a Academia, que na verdade não é o fim, mas o início de um outro trabalho e eu quero intensificar mais ainda a minha luta pela preservação ambiental”.

O presidente da APL, Nelson Nery Costa, disse que Cid é um poeta sensível e  gabaritado para ocupar a vaga “Não foi fácil escolher alguém para ocupar a vaga de Delclécio, mas escolhemos um que no momento achamos que fosse mais adequado que foi o Cid. Então, é uma pessoa que tem uma literatura diferente, voltada para a engenharia, mas que representa um resgate da própria história do Piauí”.