APL elege sua nova diretoria para o biênio 2020/2021

O jornalista e escritor Zózimo Tavares foi eleito neste sábado (14) o novo presidente da Academia Piauiense de Letras (APL) para o biênio 2020/2021. A nova diretoria será composta ainda pelos imortais Magno Pires como vice-presidente, Dra. Fides Angélica como secretária geral, Dr. Fonseca Neto como 1º secretário, o professor Dilson Lages Monteiro como 2º secretário e o imortal Humberto Guimarães como tesoureiro.

Quarto e atual ocupante da Cadeira nº 34 da APL Zózimo Tavares explica que pretende fazer uma gestão que dê continuidade ao trabalho que vem sendo realizado na instituição centenária.

“Nós construímos uma chapa de consenso para a sucessão da diretoria presidida pelo Dr. Nelson Nery, e é um orgulho poder suceder ao Nelson, que fez uma grande gestão. Agora a nova diretoria vai se reunir e traçar as novas metas da Academia Piauiense de Letras”, explicou Zózimo Tavares.

“Mas, algumas ideias já podemos antecipar, que é manter essa gestão dinâmica e acrescentar algumas ideias. E talvez a nossa principal bandeira é o cumprimento do Artigo 226 da Constituição Estadual que leva às escolas públicas o ensino da literatura piauiense. Essa é a meta síntese da nova gestão”, completou o novo presidente.

Foram 31 votos no pleito e a nova diretoria foi eleita por unanimidade. Após o anúncio dos eleitos, os votos foram incinerados, como manda a tradição da Casa.

O jurista Nelson Nery Costa encerra o seu terceiro mandato como presidente da APL. A nova diretoria deve cumprir o mandato no biênio 2020/2021

Diretoria da APL para 2020:

ZÓZIMO TAVARES Mendes (1962) – Quarto e Atual Ocupante da Cadeira nº 34 da APL – Nasceu em Novo Oriente-PI, em 04-04-1962). Jornalista, radialista e escritor. Ex-editor-chefe do jornal O Dia. Foi apresentador do programa “Bom Dia, Piauí” da TV Clube. Ex-secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Teresina. Presidiu o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Piauí.

MAGNO PIRES Alves Filho (1942) – Quarto e Atual Ocupante da Cadeira nº 26 da APL – Advogado, jornalista e escritor, nascido no município de Batalha (PI), no dia 27-12-1942. Filho de Magno Pires Alves e Maria do Rego Lajes Alves. Bacharel em Direito pela tradicional Faculdade da Universidade de Pernambuco e em Administração de Empresas pela Faculdade de Olinda. Foi membro do Serviço Jurídico da União.

FIDES ANGÉLICA de Castro Veloso Mendes Ommati (1945) – Terceira e Atual Ocupante da Cadeira nº 40 da APL – Professora, advogada, jurista, conferencista e escritora. Nasceu em Floriano, Estado do Piauí (1945). Formada em Direito pela Universidade Federal do Piauí (1969). Licenciatura em Letras (1963). Curso de Especialização e Metodologia do Ensino Superior (1975). Mestrado em Direito Público pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978).

Antônio FONSECA dos Santos NETO (1953) – Sexto e Atual Ocupante da Cadeira nº 1 da APL –Professor. Advogado. Nasceu no dia 16 de fevereiro de 1953, na cidade de Passagem Franca, Estado do Maranhão. É docente universitário, em cuja condição dedica-se à pesquisa e estudos na área de Humanidades, ou como se queira chamar as Ciências do Homem.

DILSON LAGES Monteiro (1973) – Quarto e Atual Ocupante da Cadeira nº 21 da APL – Dílson Lages Monteiro. Professor. Poeta. Romancista. Ensaísta. Nasceu em Barras do Marataoã em 1973. Filho de Gonçalo Soares Monteiro e Rosa Maria Pires Lages. Viveu a infância e a pré- adolescência na cidade natal, cuja paisagem física e humana deixou fortes marcas em sua literatura.

HUMBERTO Soares GUIMARÃES (1945) – Terceiro e Atual Ocupante da Cadeira nº 7 da APL – Médico psiquiatra, professor, historiador, romancista e ensaísta. Nasceu em Ribeiro Gonçalves, em 29 de maio de 1945. Foi coordenador geral do Programa de Saúde Mental da Secretaria Estadual de Saúde e dirigiu o Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu. Membro do Conselho Diretor da Universidade Federal do Piauí, representando a Presidência da República.

Eleição para a nova diretoria da APL

No próximo sábado, dia 14 de dezembro, a Academia Piauiense de Letras (APL) realiza eleição para escolher a sua a nova diretoria. O processo eleitoral acontece a partir das 8h. Até o momento apenas uma chapa, encabeçada pelo acadêmico e jornalista Zózimo Tavares concorre. A chapa é composta ainda pelos imortais Magno Pires como vice-presidente, Dra. Fides Angélica como secretária geral, Dr. Fonseca Neto como 1º secretário e o professor Dilson Lages Monteiro como 2º secretário.

O jurista Nelson Nery Costa encerra o seu terceiro mandato como presidente da APL. A nova diretoria deve cumprir o mandato no biênio 2020/2021.

APL inaugura um painel em homenagens aos fundadores e imortais da academia

A Academia Piauiense de Letras inaugurou um painel em homenagens aos fundadores e aos imortais da academia. A obra foi idealizada pelo atual presidente da APL, o advogado Nelson Nery Costa e executada pelo artista e cartunista Jota A.

 

“Precisámos de um destaque aqui da Academia e a partir de uma foto que temos de 1917 com os dez acadêmicos fundadores imaginamos o desenvolvimento dessa obra, que também homenageia alguns ex-presidente e acadêmicos marcantes. Nesta obra eu pude resgatar meu lado de quadrinista, mas essa brilhante execução é do nosso amigo Jota A”, destacou Nelson Nery Costa.

 

No registro, os imortais Nelson Nery Costa e Dilson Lages ao lado de Jota A.

APL lançou de oito novas obras no último sábado (7)

A Academia Piauiense de Letras (APL) promoveu no último sábado, 07 de dezembro, o lançamento de 8 novas obras literárias, que valorizam a cultura e a história do Piauí. O evento foi realizado na sede da instituição, localizada na Avenida Miguel Rosa, em Teresina.

Parte das produções integra a Coleção Século XXI: Livros à Macheia, de Reginaldo Miranda; O Tecido das Águas, de Nathan Sousa; Albertão, Um Sonho Realizado – 46 anos, do Professor Celso Carvalho; e Um Canto para uma imaginada índia, de Rita de Cássia Amorim Andrade. Já pela Coleção Centenário foram lançados os livros: Obra Reunida, do Padre Cláudio Melo; Modernismo e Vanguarda – 1ª edição, de M. Paulo Nunes; Lesão e Contrato no Direito Brasileiro, de Wilson de Andrade Brandão; além de A. Tito Filho do Grau ao Graal, de Humberto Guimarães.
A coleção traz aos piauienses obras que reúnem informações, histórias, fatos, relatos e imagens que retratem a história da Academia. “Estamos realizando uma série de eventos em homenagem aos 100 anos da APL; a Coleção Centenário é um desafio editorial e não tem nada similar no Brasil”, indicou o presidente da APL, Nelson Nery Costa.
A instituição está desenvolvendo uma programação desde dezembro de 2017 em que comemora os seus 100 anos. Entre os eventos, já ocorreu a entrega da Medalha do Centenário a mais de 50 personalidades que contribuíram ou tem contribuído para a literatura piauiense. Também já ocorreu a inauguração do Museu da Cultura Literária Piauiense, instalado na Casa de Lucídio Freitas, sede da Academia.
Além disso, a Coleção Centenário vem, desde 2016, fazendo um resgate de obras antigas, importantes, escritas por intelectuais renomados, que tratam sobre o Piauí e sobre tudo que se relaciona com o Estado.

Piauí deve igualar média nacional do PIB per capita apenas em 2100

A Academia Piauiense de Letras promoveu no último dia  29 de novembro, o Seminário Piauí 2100, que discutiu as perspectivas estaduais para o futuro, em suas mais distintas nuances, tanto cultural, como socioeconômica. A abertura foi feita pelo presidente da instituição centenária, Nelson Nery Costa e pela coordenadora do Seminário, a jurista Fides Angélica.

Na primeira parte do evento foram realizados os painéis sobre o Panorama Atual Piauiense, com o Conselheiro de Educação Antônio José Medeiros; o Secretário Municipal de Educação de Teresina, Prof. Kléber Montezuma; e o Professor e imortal Dilson Lages discutirá sobre as “Perspectivas Culturais do Piauí em 2100”.

Na sequência ocorrerem os painéis sobre “O Piauí rumo a 2100”, com a presença do deputado federal Júlio César Lima, que tratou sobre “As potencialidades naturais do Piauí no sec. XXI”; do advogado Ezequias Gonçalves Costa, que discutiu sobre “Desenvolvimento Socioeconômico Piauiense”; e o acadêmico, economista e ex-deputado federal Felipe Mendes de Oliveira, que comentou sobre “Economia Piauiense – atualidades e perspectivas”.

Durante a sua explanação, Antônio José Medeiros fez uma síntese da economia piauiense, indicando que ainda há uma disparidade entre o PIB (Produto Interno Bruto) per capita do Piauí e o PIB per capita nacional. Com o atual ritmo de crescimento, o pesquisador indicou que o Estado só deve se equiparar à média em meados de 2100. “Se crescermos duas vezes o que cresce o PIB do Brasil, só igualaremos o PIB do Brasil em 2013, porque são 60% que temos que recuperar. Se crescer três vezes mais, atingiremos em 2058, e se crescer quatro vezes mais atingiremos em 2043, se crescêssemos quatro vezes mais seria mais seguro”, frisou.

Piauí tem crescimento de 4,2%

Durante o painel na Academia Piauiense de Letras, Antônio José Medeiros ainda frisou para o crescimento assinalado no PIB piauiense nos últimos anos. “Nos últimos 16 anos, 2002 a 2016, série histórica que o IBGE vem calculando o PIB para todos os Estados, todos os municípios com a mesma metodologia, nós atingimos em média 4,2% e o Brasil cresceu 2,4%, não chegamos a crescer o dobro do Brasil, nesse ritmo só vamos igualar o PIB Per capita provavelmente em torno de 2100 mesmo, será que conseguiremos acelerar esse ritmo? É um desafio, porque tudo indica que o Brasil vai recuperar um ritmo de crescimento”, afirmou.

O palestrante também colaborou com uma visão sobre o uso tecnológico no futuro e a força que ele deve ganhar em todos os processos da vida. “A segunda perspectiva metodológica é analisarmos os processos, o processo de maior impacto histórico que estamos vivendo e provavelmente nos próximos 20 anos pelo menos é a chamada revolução da telemática, mistura da informática e da comunicação à distância, é o computador casado com o satélite, em geral desde que nossa civilização se tornou de base científica-tecnológica, são as revoluções tecnológicas que promovem o impacto. É uma revolução que tem como característica não só a rapidez, liquidez, mas a inovação, e é muito difícil fazer uma previsão quando você usa a perspectiva da inovação, de modo que é bem difícil prever como vai se chegar daqui a 80 anos”, complementou.