O acadêmico, professor e presidente do Conselho Estadual de Cultura, Nelson Nery Costa, está prestes a encantar o público com seu novo trabalho. O escritor vai lançar o seu segundo romance “A Serpente Emplumada em Sete Cidades”, no dia 4 de dezembro, às 19h, no Sesc Cajuína.
Com uma literatura de compreensão com bastante fluidez, o autor faz questionamentos que muitos de nós já fizemos silenciosamente: Como foram feitas Sete Cidades? Quando? Quem habitou as Sete Cidades? Quem deixou sua escrita rupestre? Foram os fenícios quem primeiro as ocuparam? Os vikings? Os tupis ou os ETs? Quem?
“As Sete Cidades são uma lenda desde a antiguidade, que foi legada aos portugueses e aos espanhóis como um lugar mítico, quase um paraíso. A formação rochosa de arenito no agreste piauiense, que se ergueu a cerca de trezentos e sessenta milhões de anos, compõe-se de sete agrupamentos que lembram cidades”, fala o autor em seu prefácio.
Com uma escrita envolvente, o livro traz um professor que descobre em Yucatán, um novo códice maia, algo bem raro. Códice quer dizer coleção, compilação de manuscritos, documentos históricos ou leis.
Mas, é claro que a história vai ser incrementada por um romance entre o professor (Ramon) e uma arqueóloga portuguesa, Antónia de Castro. Vamos passar por lugares como Bogotá, na Colômbia, e Brasil, chegando a Sete Cidades.
O mistério ronda a narrativa. Quetzalcoatl foi o deus da sabedoria e da cultura, na Mesoamérica, por vários povos, da cidade de Teotinuacán aos astecas. Sob o sol escaldante do Piauí, nossos personagens vivem na expectativa de encontrar as provas da presença de Quetzalcoatl, quando deixou a península de Yucatán, e navegou pelo Caribe na direção e de Sete Cidades.