A presidente da Academia Piauiense de Letras, Fides Angélica Ommati, e o acadêmico Dilson Lages participaram hoje (13), às 10h, no espaço Alegria, de uma experiência inesquecível e emocionante, no Hospital São Marcos.
Trata-se do projeto Ler Faz Bem, realizado pela Associação Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Almeida, que transforma a experiência hospitalar através da magia das histórias para crianças em tratamento de câncer.
Durante o evento, Fides Angélica destacou a importância da iniciativa para essas crianças tão especiais, visto que a leitura e a arte de contar histórias têm sido reconhecidas mundialmente como ferramentas poderosas para levar conforto e estímulo cognitivo a crianças em tratamento médico.
O acadêmico Dilson Lages, escritor e professor, que tem se dedicado à literatura infantil, com 20 livros publicados, interagiu com as crianças, lendo capítulos do seu livro “As Estrelas do Céu de Dezembro”.
Ao final, a APL doou brinquedos às crianças, que também receberam livros autografados, reforçando o impacto duradouro da literatura em suas vidas.
Reunindo crianças e pais, a ação tem a missão compartilhada por uma equipe multiprofissional de voluntários e diferentes talentos nacionais. Educadores, assistentes sociais, médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e técnicos se unem a artistas, jornalistas, escritores e personalidades, todos contribuindo para criar uma atmosfera acolhedora no ambiente hospitalar.
Além de oferecer momentos de escapismo e entretenimento por meio de contos envolventes, o projeto Ler Faz Bem busca promover resiliência, estimular o desenvolvimento cognitivo e fortalecer os laços entre pacientes, familiares e a comunidade hospitalar.
Ler Faz Bem – O projeto oferece uma programação regular de contação de histórias adaptadas às necessidades e preferências dos pacientes. Por meio de sessões interativas, os participantes são convidados a embarcar em jornadas extraordinárias, guiadas por narradores habilidosos e envolventes.
Pesquisas destacam os impactos positivos da leitura na vida de crianças hospitalizadas. Desde a melhoria do bem-estar emocional até o estímulo ao desenvolvimento cognitivo, a leitura compartilhada promove resiliência, empatia e fortalecimento dos laços familiares.
Desde a criação de um espaço dedicado à leitura até a seleção cuidadosa de materiais e a integração com o tratamento médico, a ação promete não apenas aliviar o desconforto da hospitalização, mas também plantar sementes de alegria, esperança e resiliência.
