Celso Barros, 99 anos, comove APL no panegírico do Padre Raimundo José

A memória do padre Raimundo José Airemoraes Soares, último ocupante da Cadeira 20, foi reverenciada pela Academia Piauiense de Letras em sessão solene realizada ontem (5/6).

O panegírico teve como orador o acadêmico Celso Barros Coelho, de 99 anos. Foi ele quem fez também o discurso de recepção ao padre, quando ele tomou posse na APL, em 12 de agosto de 2004.

“Foi um momento de glória e felicidade, porque recebíamos o sacerdote e intelectual. Hoje é o contrário. Já não celebramos o ingresso dele na imortalidade, mas na eternidade”.

Celso Barros acentuou a presença do diálogo e da fé na vida do padre Raimundo José e disse que ainda podemos continuar a ouvi-lo, sempre que abrirmos o seu livro “A cidade medita”.

O discurso de agradecimento da homenagem, em nome da família, foi proferido pelo advogado João Pedro Ayrimoraes Soares, irmão do padre Raimundo José.

Ele destacou que o padre, no plano existencial, foi um gênio e um sábio e, no plano espiritual, um verdadeiro santo.

A sessão

A sessão virtual foi conduzida pelo presidente da APL, Zózimo Tavares, com os trabalhos de cerimonial desenvolvidos pela secretária-geral, acadêmica Fides Angélica.

Compuseram a mesa de honra o reitor da Universidade Federal do Piauí, professor Gildásio Guedes, e o presidente do Conselho Estadual de Cultura, acadêmico Nelson Nery Costa, além de Celso Barros e João Pedro Ayrimoraes Soares.

Participaram da sessão ainda os acadêmicos Dilson Lages, Elmar Carvalho, Felipe Mendes, Jônathas Nunes, Itamar Costa, Moisés Reis, Nelson Nery, Nildomar da Solveira Soares, Oton Lustosa e Plínio Macedo, além de amigos e ex-alunos do homenageado.

O padre Raimundo José faleceu em Teresina em 7 de novembro do ano passado.

João Pedro agradece homenagem ao irmão na APL
Sessão da APL em homenagem ao padre e acadêmico Raimundo José

Dia da Imprensa no Brasil – reflexão

O Brasil lembra nesta terça-feira o transcurso do Dia da Imprensa, que passou a ser comemorado oficialmente em 1º de junho por força da lei 9.831/99 sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Até 1999, o Dia Nacional da Imprensa era comemorado em 10 de setembro, quando começou a circular o primeiro jornal publicado em terras brasileiras, Gazeta do Rio de Janeiro, fundado em 1808.

Publicado duas vezes na semana, o periódico era basicamente voltado para divulgação de comunicados da Coroa e informes sobre a política internacional .

O primeiro editor foi o Frei Tibúrcio José da Rocha, e o primeiro redator foi Manuel Ferreira de Araújo Guimarães.

A partir de 29 de dezembro de 1821, passou a se denominar simplesmente Gazeta do Rio e deixou de circular em dezembro de 1822.

A nova data

A escolha do 1º junho como Dia da Imprensa homenageia a fundação do “Correio Braziliense”, impresso em Londres, em 1808, pelo jornalista brasileiro Hipólito José da Costa, com o objetivo de driblar a censura imposta pela Coroa Portuguesa.

Desde o seu nascimento, a imprensa brasileira revela, divulga e abriga grandes literatos. Muitos deles publicaram obras literárias que se tornaram clássicas através dos jornais de sua época, na forma de folhetins.

(Fonte: Biblioteca Nacional e ABI)

APL homenageia a memória do padre Raimundo José

A Academia Piauiense de Letras realiza Sessão Especial, neste sábado (5/6), em memória do padre e acadêmico Raimundo José Airemoraes Soares, último ocupante da Cadeira 20. O orador será o acadêmico Celso Barros Coelho.

A sessão começa às 10h e será realizada e transmitida através de plataformas digitais.

O padre Raimundo José Airemoraes Soares faleceu em 7 de novembro do ano passado, em Teresina, aos 87 anos.

Ele tomou posse na Academia Piauiense de Letras em 12 de agosto de 2004.

Doutor da Igreja – Nascido em São Pedro do Piauí, em 30 de março de 1933, Raimundo José Airemoraes Soares fez o Curso de Filosofia no Seminário Maior de Olinda, Pernambuco.

Era diplomado em Filosofia pela Academia Romana de Santo Tomás. Bacharel e licenciado (mestrado) em Sagrada Escritura, pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália.

Bacharel e licenciado (com mestrado) em Teologia, pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

Era doutor (PhD) em Teologia Pastoral, pela Universidade de Montreal, Canadá).

Publicou, entre outros, o livro “A Cidade Medita”.

 

Acadêmicos publicam livros durante a pandemia

Vários membros da Academia Piauiense de Letras estão escrevendo e publicando livros durante o período da pandemia da Covid-19.

O economista e acadêmico Homero Castelo Branco, ocupante da Cadeira 31, publicou dois livros.

O primeiro foi “Centenário de Joaquim Rodrigues Martins”, escrito em parceria com Hilma Martins Castelo Branco e Verônica Martins Castelo Branco.

O segundo foi “Não existe uma só verdade. Existem três: a minha, a sua e a verdadeira”.

O professor e acadêmico Fonseca Neto, ocupante da Cadeira 1, também publicou duas obras: “História, vagões” e “Pátina do Tempo”.

Ele já concluiu o terceiro volume da Coleção “Sucessores dos Apóstolos em Teresina”, com as histórias dos bispos do Piauí, em parceria com o professor Paulo de Tarso Libório.

O primeiro volume, com a história de Dom Joaquim, primeiro bispo do Piauí, saiu em 2016. O segundo foi com Dom Octaviano. Agora sai a história de Dom Severino Vieira de Melo.

Mais história

A professora e acadêmica Teresinha Queiroz, da Cadeira 23, organizou com o professor Ronyere Ferreira uma nova edição da obra “História de Teresina”, de Clodoaldo Freitas, escrito entre 1911 e 1912, e publicado inicialmente em formato de folhetim.

Ela publicou ainda “Páginas Impressas – História, Imprensa e Política no Brasil”.  A obra foi organizada em parceria com o professor Pedro Vilarinho Castelo Branco, da Universidade Federal do Piauí.

O engenheiro e acadêmico Heitor Castelo Branco, da Cadeira 37, acaba de publicar “Mário David Andreazza, o benfeitor do Brasil”, um perfil biográfico do ex-ministro dos Transportes e do Interior.

O professor e acadêmico Dilson Lages, da Cadeira 21, lançou “O Pássaro Amarelo de Sol e o Agasalho do vento”, literatura para as crianças.

Já o acadêmico Nildomar da Silveira Soares, ocupante da Cadeira 22, acaba de publicar “Retalhos de Memórias”.

Versão digital

O acadêmico Elmar Carvalho (Cadeira 10) publicou em formato digital suas memórias “Confissões de um juiz” e o romance “Histórias de Évora” na modalidade virtual. As obras estão disponíveis na Amazon.

O acadêmico Plínio Macedo (Cadeira 3) teve um trabalho publicado em versão impressa e digital no livro “Medicina e Direito – Artigos e banners premiados no IX Congresso Brasileiro de Direito Médico”, do Conselho Federal de Medicina.

Escrito em parceria com Marina Barguil Macêdo, o trabalho é intitulado “Medicina, Bioética e Literatura: Um Vínculo Atemporal”.

O presidente da APL, Zózimo Tavares, informou que vários outros acadêmicos estão com livros prontos para publicação e outros, ainda, estão tocando ou finalizando novas obras literárias que serão lançadas até o final do ano.

 

 

 

Descendentes de Valério Coelho criam associação e site

A partir de agora, informações sobre um dos troncos mais antigos das famílias do Piauí podem ser acessadas através de um site recém-criado pela Associação dos Descentes de Valério Coelho – ADVC.

A associação foi fundada no início deste ano, com o objetivo de cuidar da preservação da história do português Valério Coelho Rodrigues e de seus descendentes.

O seu primeiro presidente da entidade é Josinaldo Miguel de Sousa. São considerados sócios-fundados todos que se cadastraram até 31 de maio.

O site

A ADVC registrou o domínio coelhorodrigues.ong.br e criou o site http://www.coelhorodrigues.ong.br, que entrou em operação em 1º de junho de 2021, já com mais de 11 mil descendentes de Valério Coelho cadastrados.

O site será atualizado diariamente, através de informações enviadas por descendentes de Valério Coelho Rodrigues, diretamente para o e-mail [email protected], na hipótese de tratar-se de pedir correção de dados, ou para o e-mail [email protected], para o envio de nomes para serem adicionados ao site.

Pesquisas

A ideia da aproximação dos membros da família nasceu em 2013, quando foi realizado em Paulistana o “Encontro Nacional dos Descendentes de Valério Coelho”, alusivo ao seu tricentenário de nascimento.

No evento, o então governador Wilson Martins instituiu a Medalha Valério Coelho. Ele é um dos descendentes de Valério.

Muitas pessoas passaram a colaborar com importantes informações sobre a família Coelho Rodrigues.

O auditor fiscal Francisco Antônio de Alencar, natural de Pio IX-PI, por exemplo, conseguiu junto ao professor Mairton Celestino, da Universidade Federal do Piauí, os registros digitalizados dos Livros de Registros Religiosos de Oeiras, a partir de 1766, e Jaicós-PI, a partir de 1850.

Com a disponibilização desses registros, muitos documentos foram localizados, especialmente por parte dos pesquisadores José Ernandes de Carvalho e Ivonete Paixão. Ivonete, uma engenheira paulista que mora em Milão-Itália, também foi a criadora da logomarca da ADVC.

Quem é Valério

“Valério Coelho Rodrigues foi personagem importante no processo de colonização do Piauí e no assentamento de sua base econômica”, destaca o historiador e acadêmico Reginaldo Miranda, que tem se dedicado ao estudo da genealogia das principais famílias piauienses.

Em 2017, ele publicou o livro “Memória dos Ancestrais”, pela Coleção Genealogia Piauiense, da Academia Piauiense de Letras.

Valério Coelho nasceu em 3 de setembro de 1713, na freguesia de São Salvador do Paço de Sousa, Bispado do Porto, em Portugal.

Morou em São Paulo e veio para o Piauí, onde fez fortuna e gerou uma família que se projetou na cena política nacional até os dias de hoje.

A descendência

Entre seus descendentes, assinala Reginaldo Miranda, muitos foram abastados fazendeiros, coronéis no Império e na República Velha, líderes na política regional do Piauí, Pernambuco, Bahia e outras unidades federativas.

Outros foram juristas, advogados, magistrados, escritores, jornalistas, médicos, profissionais liberais em geral, clérigos, servidores públicos e, também, parlamentares, presidentes de províncias, governadores de estados e até um presidente da República (José Sarney).

Outro acadêmico que vem se dedicando à pesquisa sobre as famílias piauienses é Homero Castelo Branco, que em 2018 publicou o livro “História do Piauí – Passageiros do Passado”, com vários registros relevantes sobre Valério Coelho e sua descendência.

 

Brasil lembra o Dia da Imprensa

O Brasil lembra nesta terça-feira o transcurso do Dia da Imprensa, que passou a ser comemorado oficialmente em 1º de junho por força da lei 9.831/99 sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Até 1999, o Dia Nacional da Imprensa era comemorado em 10 de setembro, quando começou a circular o primeiro jornal publicado em terras brasileiras, Gazeta do Rio de Janeiro, fundado em 1808.

Publicado duas vezes na semana, o periódico era basicamente voltado para divulgação de comunicados da Coroa e informes sobre a política internacional .

O primeiro editor foi o Frei Tibúrcio José da Rocha, e o primeiro redator foi Manuel Ferreira de Araújo Guimarães.

A partir de 29 de dezembro de 1821, passou a se denominar simplesmente Gazeta do Rio e deixou de circular em dezembro de 1822.

A nova data

A escolha do 1º junho como Dia da Imprensa homenageia a fundação do “Correio Braziliense”, impresso em Londres, em 1808, pelo jornalista brasileiro Hipólito José da Costa, com o objetivo de driblar a censura imposta pela Coroa Portuguesa.

Desde o seu nascimento, a imprensa brasileira revela, divulga e abriga grandes literatos. Muitos deles publicaram obras literárias que se tornaram clássicas através dos jornais de sua época, na forma de folhetins.

(Fonte: Biblioteca Nacional e ABI)